Medo e delírio em Las Vegas

Medo e delírio em Las Vegas Hunter S. Thompson




Resenhas - Medo e Delírio em Las Vegas


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Leonardo.Fernandes 08/04/2021

Meter o loco
Dois marmanjos já bem crescidinhos resolvem encher o rabo de drogas e ir aloprar em las vegas. Basicamente isso

O livro é curto e despretensioso, não liga pra moralismo barato e nem caga regra. Se propõe apenas em relatar aquele rolê maluco da forma mais sincera possível pra uma cabeça totalmente chapada

Difícil não ter um pouco de inveja de quem viveu aquela época
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Brenda 23/03/2021

Alucinante
Não é à toa que é um clássico da contracultura, com ideais libertários herdados dos anos 60. Um ótimo livro, muito bem ambientado, com loucuras e drogas de todos os tipos para que você fique alucinado junto com eles. Gostei muito, mas pra quem é mulher, se torna um pouco desconfortável ler determinados pensamentos ali concebidos... De qualquer forma, o texto é envolvente, bem extravagante, maluco e ao mesmo tempo crível ? levando em consideração a época. O tema também é sensacional.
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Haddad 09/03/2021

Intenso e frenético
Clássico da literatura americana escrita pelo pai do jornalismo Gonzo. Livro frenético e intenso acompanhando o curto período de estadia de Raoul Duke e seu advogado em Las Vegas usando todo tipo de droga conhecida pela humanidade em busca do "Sonho Americano". A descrição dos efeitos é espetacular e sentimos o que os personagens estão sentindo e embarcamos nas viagens e alucinações.
Vale assistir a versão cinematográfica estrelada por Johnny Depp e Benicio del Toro. Mas leia o livro primeiro.
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Line 06/02/2021

Sinta o efeito das drogas por meio das palavras
O poder que a narrativa do considerado "pai do jornalismo gonzo" emana de suas páginas é justamente esta: levar o leitor a vivenciar, de alguma maneira, o que se passou nos dias em que usaram os mais diversos entorpecentes disponíveis numa viagem a Las Vegas.
Alguns trechos ficam confusos, tal como a mente do escritor, o que me remete um pouco à leitura de Clube da Luta, guardadas as devidas proporções, claro!
Há diversas questões morais e éticas levantadas, com cenas um tanto perturbadoras para leitores desacostumados com esse tipo de narrativa.
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Karin.Oniesko 20/07/2020

Muito loko!
Esse livro é muito interessante!
O filme é muito fiel, mas como sempre, o livro traz alguns detalhes que o cinema não traz.
É fácil mergulhar na história, imaginando as cenas, em alguns trechos até me perdi haha.
Não à toa este livro inspirou cinema, música e outros escritores. Ri muito, pirei muito. Recomendo.
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E. Soares 08/06/2020

O sonho americano particular de Hunter S. Thompson
Thompson lamenta o fato dos estimulantes saírem de moda, a cultura de 1970 já não é mais alucinógenos, transcendência e estimulantes, como se o país estivesse cansado as pessoas querem se entorpecer com tranquilizantes. Não é a toa que se matou no próximo século, quando o mercado tá tão de difícil acesso, as novas febres são outras (tecnologia) e existe tanta burocracia pra se conseguir uma receita. Os anos 60 já passaram, Thompson, os anos loucos já passaram... E o sonho americano não é o mesmo através dos tempos, ele sempre muda.
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Steve 23/05/2020

Mais delírio que medo..
Todos os elementos para uma grande aventura presentes em poucas páginas... Eu como seu advogado lhe recomendo que tome um ácido e aproveite...... Clássico fantástico..... Dostoiévski moderno e feliz.... Vale a pena...
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Marker 26/04/2020

Me perguntando se ler no original teria ajudado a não achar chatíssimo.
vagnerassilva 25/03/2021minha estante
Achei bem chatinho tbm, situações extremamente forçadas.




AleixoItalo 11/01/2020

Uma viagem louca de ácido no coração do deserto norte americano, em uma cidade onde o maior crime que você pode cometer é ser pego!
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Contratado para escrever uma matéria em Las Vegas, o jornalista Hunter S. Thompson junto com seu advogado Oscar Zeta Acosta (Dr. Gonzo) , decide comprar o máximo de drogas que lhes é possível e se esforcarem ao máximo para não permanecer sóbrios!!!
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O livro é uma narrativa frenética de consumo cavalar de substâncias entorpecentes e sequências desvairadas de alucinação e bizarrices que faz com que Trainspotting pareça uma história pra crianças. Tudo isso se passa em Las Vegas, uma cidade que se esforça tanto para capitalizar as bizarrices da clientela, que viver num mundo imaginário, sustentado por desculpas insanas geradas pela mente dopada, faz com que invadir a pista de pouso de um aeroporto e estacionar ao lado do avião, seja uma coisa normal. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Era óbvio que a matéria seria deixada de lado, dando lugar a uma narrativa completamente focada nas aventuras pela cidade, ironicamente criando um "estilo jornalístico" novo, o jornalismo gonzo (em tese, uma narrativa sem objetivo e focada na ação) , que ainda é contestado como jornalismo de fato.
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Existe um limiar para a genialidade e creio que esse seja o caso de Hunter S. Thompson, Medo e Delírio em Las Vegas, é algo tão ecologicamente surtado e ousado que marca como algo genial, e prega na sua mente como se o livro por si só estivesse carregado com uma dose extra dos milhares de entorpecentes que traz em sua escrita.
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Antonio Talavera 04/08/2019

Medo e Delírio em Las Vegas
Confesso que nunca tinha lido nada parecido, a leitura é simplesmente alucinante! Essa viagem regrada à drogas inebria o leitor, que se sente um expectador absolutamente assustado e sem a menor ideia onde a narrativa desembocará, como o menino a quem eles dão carona no início do livro.
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Cowboy from Hell 04/12/2018

Mediano
São muitos exageros do começo ao fim. Poderia ter ficado pelo menos um pouco na realidade. Merdas foram feitas sem ter nenhuma consequência com nenhum dos personagens, mostrando que a vida você pode cometer erros sem pagar por eles.
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darosalari 09/11/2017

Leitura obrigatória para os que querem entender o que é o jornalismo gonzo. Hunter Thompson tem um estilo de escrita - e de vida - bastante peculiar e próprio, o que torna este livro uma leitura bem interessante. Em certos momentos é impossível distinguir o que é alucinação de sua cabeça e o que é mais próximo de uma verossimilhança, mas, mais uma vez, isso é característica de sua escrita proveniente do jornalismo gonzo. É uma leitura fácil, flui bem, rende algumas risadas e alguns questionamentos acerca do jornalismo literário, mas creio que nada mais além disso.
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Adriana Scarpin 19/07/2017

Em honra dos oitenta anos (que estaria fazendo) de Hunter Thompson
É mais obra prima e engraçado do que qualquer pessoa possa supor.
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r.morel 05/04/2017

Vivendo o sonho
Acompanhamos o pai do gonzo jornalismo em sua jornada selvagem ao coração do Sonho Americano. Hunter S. Thompson, uma magnum.357, o advogado gordo samoano e o porta-malas do conversível vermelho transbordando sacos de maconha, 75 bolinhas de mescalina, cinco folhas de ácido de alta concentração, um saleiro cheio até a metade com cocaína e pílulas coloridas, estimulantes, tranquilizantes, tequila, rum, uma caixa de Budweiser, meio litro de éter puro e duas dúzias de amilas.

Cobrir uma matéria como os outros jornalistas não dá. A objetividade e imparcialidade não existem. O repórter faz parte da matéria. Ele é o assunto da matéria. Ele é a matéria. Buck, o protagonista da história e alter-ego do autor Hunter Thompson, afirmar ser Doutor em Jornalismo Gonzo. Podemos imaginar a destruição que está por vir…

“Medo e Delírio em Las Vegas” é um livro do jornalismo que gasta toda a sola do sapato e a gasta bem. É um relato cru dos States dos anos 70, quando o tal bendito e famoso e perseguido Sonho Americano desaparecia entre tiros e cartuchos vazios dos colts.45 que estranhamente cismavam em atingir os próprios ianques; explodiam os irmãos Kennedy e tantos jovens no Vietnã e líderes populares, M.L King e Malcom X.

Vemos a juventude destruída pelas drogas, que antes eram a liberação paz e amor dos anos 60. Sonhos, ideais e ideologias transformados em uma bad trip louca e aterrorizante que predomina hoje em dia e espalha-se por todos os cantos, por todos os mundos.

O humor e as situações absurdas do livro podem criar a sensação errada de apologia aos entorpecentes. Esse é um erro sério. “Medo e Delírio…”, com seu herói doidão e drogado, mister Duke, PhD em jornalismo gonzo, é uma crítica ríspida. Duke é um personagem exagerado porque apenas um louco muito louco e maluco varrido pode ter consciência em um mundo bizarro e sem sentido. O absurdo! O absurdo!

Em certas cenas, nas quais Duke lê o jornal, as manchetes são reproduzidas e geralmente discorrem sobre crimes relacionados aos variados tipos de drogas. Um jovem arranca os glóbulos oculares e nem sente dor por estar entupido de tranquilizantes para animais. Esse e outros crimes chocam até o doidão Duke, que tudo já viu e ainda vê.

E Duke falou: “Mas nada disso faz a mínima diferença para alguém com a cabeça cheia de mescalina. Você fica andando por aí, fazendo tudo o que lhe parece correto. E geralmente tem razão. Vegas é tão cheia de pessoas naturalmente esquisitas - criaturas realmente transtornadas - que as drogas não chegam a ser um problema, exceto para os policiais e a máfia da heroína. Drogas psicodélicas são quase irrelevantes numa cidade onde você pode entrar num cassino a qualquer hora do dia ou da noite e assistir a um gorila sendo crucificado numa cruz de néon flamejante que de repente vira um cata-vento, girando o animal em círculos ensandecidos sobre a cabeça dos jogadores”.

O livro foi publicado, originalmente, em artigos na revista Rolling Stones durante o ano de 1971, e mantém a divisão em capítulos curtos e as ilustrações originais de Ralph Steadman. É um clássico da contracultura, sarcástico e único, um berro que expõe o lado podre de vômito e pus dos States e do American Way of Life. A tinta aqui é pesada.
No estilo gonzo, muitas passagens são reflexões e viagens psicotrópicas de Duke/Hunter. As impressões de Las Vegas, dos moradores, dos turistas. Não sobra um. Em outras cenas, as situações são tão absurdas que ficam engraçadas como o gordo advogado samoano, sujo de vômito e nu, tentando esganar a coitada da camareira que só queria limpar o quarto destruído por cinco dias de drogas pesadas. Os diálogos também são ótimos.

Garçonete: Cinco tacos, um tacobúrguer. Sabe onde fica o Sonho Americano?
Lou: Como assim? O que é isso?
Advogado: Bem, a gente não sabe. Fomos mandados de San Francisco até aqui pra encontrar o Sonho Americano. Foi uma revista, eles querem uma matéria.
Lou: Ah, um lugar.
Advogado: Um lugar chamado Sonho Americano.
Lou: Não é o antigo clube dos Psiquiatras?
Garçonete: Acho que é.

Certo… Fora do contexto o diálogo ficou incompreensível, mas a conversa surreal continua entre Duke e o advogado samoano e a garçonete e a cozinheira Lou. E a cena termina com os quatro… Bem, vocês sabem…

Fora algumas repetições, a força do livro se mantém 40 anos depois. Somente isso bastava para uma crítica favorável. É fácil ficar datado, sobretudo ao narrar um momento específico de um lugar em particular. É um livro universal e, como não ser, sua história é atual, ainda está em pauta. Drogas e falta de perspectivas. É o nosso mundo. Continua sendo o nosso mundo. É também o nosso Brasil tão United States of America. A cultura deles não se infiltrou?! As drogas vieram, ora pois. Entende-se o sucesso de “Medo e Delírio em Las Vegas”. Tem uma estrutura interessante e a escrita é livre e criativa, sem receios em relação às recorrentes críticas dos especialistas em literatura erudita; é um trabalho livre e criativo como todos os textos e livros deveriam ser.

site: [Outras Breves Análises Literárias em popcultpulp.com]
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