Medo e delírio em Las Vegas

Medo e delírio em Las Vegas Hunter S. Thompson




Resenhas - Medo e Delírio em Las Vegas


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Keylla Luiza 06/10/2023

Não tem nome melhor para descrever essa história caótica e introspectiva. Somos envolvidos nos relatos de uma viagem à Las Vegas, na visão do autor Hunter S. Thompson, um jornalista drogado e bêbado.
Conheci esse livro por conta do filme produzido em 1998 e fiquei muito interessada na proposta que o jornalismo moderno trouxe.
Hunter S. Thompson criou o seu próprio estilo de escrita, "O jornalismo Gonzo", onde o jornalista tem total imersão na história. No caso de Medo e Delírio em Las Vegas, entendemos que Thompson foi designado para dois trabalhos, onde teria que escrever matérias para alguma revista/jornal, mas essas matérias são o que menos importa, pois o autor está ocupado descrevendo suas alucinações e pensamentos enquanto está "chapado" em Las Vegas.
Ao término do livro, pude compreender a genialidade nesse tipo de escrita, que é interessante para os estudos literários, mas é loucura pensar que a história contada não é ficção.
É claro que o narrador não vai ser 100% confiável por estar sob o efeito de substâncias ilícitas. Há momentos que ele descreve coisas que sabemos que não aconteceram exatamente daquela maneira, e em outros momentos não sabemos distinguir o que é alucinação ou verdade.
Recomendo o livro pra quem está procurando algo diferente, a leitura foi proveitosa, a escrita é divertida e os capítulos são curtos.
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Juluzsg 14/04/2023

Dois drogados usando drogas e guerra do Vietnã ao fundo
No geral, a maior experiência do livro é você ter um pequeno vislumbre sobre o que usuários de drogas pensam, e acho que foi a parte mais enriquecedora do livro. Sempre tive uma curiosidade em saber em como era uma "viagem" regada a drogas e esse livro me saciou de visões suficientes, mas ainda quero assistir ao filme para ter uma nova perspectiva por meio do cinema.
Esses dois são umas criançonas insuportáveis, que tentam achar sentido em uma vida de desesperança no meio da guerra do Vietnã, mais uma idiotice inventada pelos Estados Unidos que mataram milhares de inocentes tanto do Vietnã, quanto dos próprios EUA. Sinceramente esse livro só me ajudou a sentir mais ódio por esse país.
A narrativa chega a ser bem engraçada, às vezes, mas esses dois falam umas coisas tão nojentas que eu não consegui dar mais estrelas para o livro. Não tem a ver com a qualidade narrativa, com algum defeito do livro em si, mas foi pelo simples fato de que estragou minha leitura.
O papel do leitor não é fazer um julgamento moral do que foi escrito, portanto, para me safar um pouco, também argumento que o texto no geral não conseguiu me prender. Fiquei vários dias tentando me forçar de terminar a ler, confesso que consegui mais rápido na segunda parte, mas foi bem difícil me conquistar.
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Daniel.Pegoraro 02/04/2023

Não entendi o sentido?
Basicamente o livro conta as aventuras de dois caras drogados, conta de uma forma totalmente aleatória justamente (acho eu), com o intuito de mostrar o quão doidos eles estão. O livro não agrega nenhum conhecimento ou então algum prazer de leitura, é algo sem pé nem cabeça, acho q vc tem que estar drogado pra entrar na vibe do livro, pq fora disso não faz nenhum sentido realmente. O livro tem suas falas engraçadas, mas fora isso é só um amontoado de palavras sem sentido que talvez seja ovacionado muito mais pelo filme, que conseguiu adicionar alguma dose de enredo numa obra literária sem nenhum ponto digno de destaque.
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Mari N. 18/09/2022

Esse livro é o próprio significado de "surto coletivo" hahahaha. Achei uma leitura fácil, ótimo livro pra curar uma ressaca literária (ironicamente).

É engraçado, mas tem tanta drog@ que você mesmo fica doente durante a leitura.

E esses caras NÃO BEBEM UMA ÁGUA, bicho.

A história em si é meio confusa, mas não deixa de ser bacaninha (muito doida).
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Iris 07/09/2022

O livro não se desenrola gradualmente como deveria, é só o Duke e o advogado dele fazendo uma merda atrás da outra por estarem drogados demais e no fim você percebe que não tem um "ápice" como num enredo normal. Quando eu vi acabou e fiquei num grande ??????. Em questão de desenvolvimento é simplesmente muito ruim, mas ainda dei 2,5 estrelas porque dei umas risadas com as bobeiras que eles falam.
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Adailton 28/08/2022

A maior viagem que você verá em linhas escritas.
Já conhecia um pouco do contexto do livro e a fama deste antes de lê-lo, mas não esperava um décimo que vi durante a leitura. O estilo de escrita proposto é muito bom (em primeira pessoa imerso no tema abordado) e acredito que tenha feito muito sentido na época em que as amarras conservadoras e os sonhos hipócritas de uma nação na verdade só levavam as pessoas a loucura. Thompson captura um pouco desses conceitos e os crítica com muita lucidez, mesmo muito drogado. Kkkk. Na minha visão ele eternizou vários pontos da cidade em suas linhas (O hotel flamingo, o Circus circus, o aeroporto, etc) mesmo de uma maneira distópica e pessimista. Não é um livro perfeito mas vale a leitura rápida
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Almofadinhas 15/04/2022

Doutor em Jornalismo Gonzo
Uma jornada alucinante em busca do sonho americano, percorrendo o deserto com a cabeça cheia de ácido, você e seu advogado samoano no grande tubarão vermelho, dentro do porta malas uma galáxia inteira de drogas multicoloridas, porque quando alguém se dedica de verdade a tarefa de montar um suprimento de drogas a tendência é levar a coisa a sério.
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Bells 17/02/2022

Sobre vegas... "Numa sociedade, na qual todos são culpados, o único crime é ser pego. Num mundo de ladrões, o único pecado capital é a burrice."
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Stee Bruno 25/01/2022

Não sei bem explicar oq foi esse livro. Os dois pensamentos que mais me ocorreram foram: talvez eu precise ser formada em literatura pra entender e eles usam tanta droga que até parece que eu fiquei drogada pra ler
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Renato Almeida 15/08/2021

Medo e Delírio em Las Vegas faz alusão, crítica e reflexão ao almejado “sonho americano”
Publicado pela primeira vez em 1971, Medo e Delírio em Las Vegas: uma jornada selvagem ao coração americano, é uma história com viés autobiográfico do escritor e jornalista Hunter S. Thompson. O autor ficou conhecido mundialmente como criador do estilo de escrita denominado Jornalismo Gonzo, isto é, um gênero textual regado por narrações de experimentações e extravagâncias — e que não possui uma distinção entre autor e sujeito, ficção e não-ficção.
“De fato”, admitiu. “Precisamos fazer isso.”
“Certo”, falei. “Mas antes precisamos do carro. E da cocaína. E depois a gente compra o gravador, pra ouvir uma trilha sonora especial, e umas camisas de Acapulco. Senti que a única maneira de ficar pronto para uma viagem como aquela era me vestir como um pavão humano, enlouquecer, cantar pneu pelo deserto e, no fim das contas cobrir a matéria. Nunca se esqueça da sua responsabilidade principal. P.15.
Ao longo da publicação, Thompson utiliza as várias possibilidades presentes no estilo textual gonzo: a narrativa em primeira pessoa, dispensa a objetividade, tratando as descrições, diálogos e percepções de espaço, lugar e tempo com alto grau de complexidade e subjetividade. Os diálogos, em especial, inúmeras vezes, não fazem sentido em uma primeira leitura, muitos deles ocorrem em meio às alucinações resultantes do uso desenfreado de substâncias entorpecentes. Contudo, as falas, ao serem relidas numa segunda ou terceira vez, demonstram ligação e similaridade com questões de cunho econômico, político, pessoal e social.
A história tem início quando o jornalista Hunter S. Thompson é contratado para escrever uma matéria em Las Vegas, e chama seu advogado Oscar Zeta Acosta (Dr. Gonzo) para acompanhá-lo. Ambos decidem comprar o máximo de drogas lícitas e ilícitas que conseguirem. É através dos efeitos alucinógenos, causados pelas substâncias, que os personagens buscam encontrar respostas sobre várias inquietações internas sobre si, suas profissões e a sociedade, de modo geral.
Mas nossa viagem era diferente. Era afirmação clássica de tudo que é correto, verdadeiro e decente no caráter nacional. Era uma saudação grosseira e material às possibilidades fantásticas da vida neste país — disponíveis apenas para quem realmente tem coragem. E isso nós tínhamos de sobra. P. 20.
Uma espécie de menção aos leitores, é feita no início do livro, enquanto os protagonistas ainda estão no deserto Mojave, em direção à Las Vegas. O “rapaz caipira”, como o andarilho é denominado pelo jornalista, faz uma alusão ao sentimentos que podem ser criados na mente de quem lê a obra, ou seja, ele se vê assustado com as ações exageradas e imprudentes dos homens ao volante. Não demora muito para o rapaz pedir para descer do carro e a viagem segue.
Ao chegaram em Las Vegas, os personagens se hospedam com nomes falsos no Hotel Mint 400, local responsável por promover o evento que Thompson irá cobrir. Thompson passar a se chamar Raoul Duke, e Oscar recebe o nome de Dr. Gonzo. Diferente da estética pregada pelo grandes estúdios cinematográficos, a cidade de Las Vegas, conhecida pela vida noturna, é descrita de uma forma bem menos deslumbrante, além de sombria e perigosa.
…Por que se dar o trabalho de ler jornais, se isso é tudo que têm a oferecer? Agnew tinha razão. A imprensa é uma gangue de covardes impiedosos. Jornalismo não é uma profissão, não é nem mesmo um ofício. É uma saída barata para vagabundos e desajustados — uma porta falsa que leva à parte dos fundos da vida, um buraquinho imundo e cheio de mijo, fechado com tábuas pelo inspetor de segurança, mas fundo o bastante para comportar um bêbado deitado que fica olhando para a calçada se masturbando como um chimpanzé numa jaula de zoológico. P. 156.
Os questionamentos e posicionamentos críticos dos personagens, fazem referências às problemáticas da época, e que ainda ressoam na atualidade. Thompson faz críticas ao jornalismo diário e sua escrita objetiva que segundo ele, deixa descrições importantíssimas de fora da matéria, por seguir regras engessadas. Também é citada a busca e a decadência do tão almejado “sonho americano”, termo criado na década de 30, pelo historiador James Truslow Adams, autor do livro A Epopeia Americana — onde se faz uma crítica ao sistema americano por propagar — que a realização pessoal e profissional, vai muito além da questão de mérito. Ao utilizaram drogas de forma desenfreada, os protagonistas ilustram grande parte da população dos anos 70, que viam nas substâncias uma espécie de fuga ou conforto em relação à desigualdade social, além dos sentimentos de medo e insegurança comuns na geração mencionada.
Garçonete: Ei, Lou, sabe onde fica o Sonho Americano?
Adv. (para Duke): Ela tá perguntando pra cozinheira se ela sabe onde fica o Sonho Americano.
Garçonete: Cinco tacos, um tacobúrguer. Sabe onde fica o Sonho Americano?
Lou: Como assim? O que é isso?
Adv.: Bem, a gente não sabe. Fomos mandados de San Francisco até aqui pra encontrar o Sonho Americano. Foi uma revista, eles querem uma matéria.
Lou: Ah, é um lugar.
Adv.: Um lugar chamado Sonho Americano.
Lou: Não é o antigo Clube dos Psiquiatras?
Garçonete: Acho que é. P. 129.
Título: Medo e Delírio em Las Vegas — Um jornada selvagem ao coração do sonho americano

site: https://www.instagram.com/renatoalms_/
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Pachec.o 04/08/2021

Há menos drogas em farmácias do que nesse livro
Entendi alguma coisa que aconteceu nesse livro? Não.
Gostei mesmo assim? Com certeza.

Quando eu li esse livro não sabia que ele havia sido adaptado para as telas ? adaptação essa que eu não assisti ainda ? muito menos que se tornaria um filme popular, com atores famosos. Li sem saber do que se tratava, sem sequer ler a sinopse, simplesmente porque estava em uma lista de recomendação de livros na internet.

E o que posso dizer?

Bom, ganhei um alto conhecimento em relação a drogas que eu certamente não esperava. Tenho quase certeza que há uma forma de ficar chapada fumando certas partes do corpo humano caso eu acabe cometendo um assassinato.

Achei util.
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godochiplay 19/07/2021

O mestre do estilo Gonzo
Esse livro deve ser lido com um pouco de "pé atras" pois traz a experiência do proprio escritor então pode ser que ele aumente um pouco do que aconteceu mesmo. Mas por ser um livro do New Jornalismo vale a pena ser lido, para saber mais sobre como era a vida caotica de Hunter Thompson.
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Heloisa.Herrera 17/06/2021

Enjoativo
No começo, a narrativa até é engraçada e muito louca.
Depois, vira um diário repetitivo de uso de éter, ácido e outras drogas. O que fica muito cansativo.
Um episódio ou outro até é interessante, depois passa a ser muito chato.
Literatura gonzo e hippie que não me conquistou.
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Ray 13/05/2021

Esqueça tudo o que vc já leu e que achou louco
Nem palavras tenho para poder dizer o que senti e como foi a minha experiência ao ler Medo e delírio em Las Vegas de Hunter Thompson. O que posso dizer é que é o livro mais louco que já li!! Um livro regado a muitas drogas e loucuras relacionadas a elas, mas que, numa camada abaixo mostra toda a podridão e a hipocrisia latente na sociedade americana da metade do século XX, quando o sono americano era um ideal.

Enfim, não quero estragar a surpresa de quem se interessar, pq essa foi a grande graça pra mim: pegar o livro sem esperar o que estava por vir ???. EXPERIMENTEM. Depois me digam o que acharam ? (aah! Mas, é por sua conta e risco, heim? ?)
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Anderson 21/04/2021

Bom
Nao vejam o filme.
O texto eh fantástico e nenhuma adaptacao consegue ser tão boa.
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