O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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Thi Acrisio 10/01/2024

Vae Soli
Amei o livro, ele é direto, sem delongas ou formalismo. Há um regionalismo que incialmente pode causar desconforto, mas você se acostuma, por que ele é Brasil.

A história da Conceição é instigante de mais, uma garota que olha pro mundo com o olhar de autocuidado, de respeito consigo mesmo e com grande amor pelo seu coração, é lindo. E a Rachel respeita muito esse amor, decidindo não finalizar com a donzela sendo salva por seu cavaleiro maravilhoso. (Eu pensei que isso iria acontecer)

A história da seca é dura, e Chico Bento e sua família tem os momentos mais pesados do livro. Muito pesado!!! porém tão verdadeiro. Eu não conhecia a história da dessa seca de 1915.

E agora quero falar da edição, simplesmente MAGNÍFICA. Tem tudo que um leitor deseja em um livro, apresentação, história, glossário e textos de apoio, e no fim uma cronologia da vida da escritora, é fantástica. Parabéns a José Olympio.

Além disso, quero ressaltar a importância da Rachel, primeira mulher a sentar na cadeira da academia brasileira de letras.

Quero ler todos os seus livros.
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Rebeca 10/01/2024

Se eu soubesse que o livro tinha passagens racistas eu nem teria começado achei bastante desconfortável. Sim o livro tem uma escrita interessante principalmente na parte da família e autora não tem pena dos seus personagens é cruel eu realmente gostei desse realismo enriquece a obra, uma pena o racismo quem for sensível nessas questões como eu sou não recomendo por mais que tenha outros elementos bons esse estragou minha leitura.
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Paulo2175 08/01/2024

Um romance da seca
Quinze - Rachel de Queiroz

O romance O Quinze, é um livro curto com cerca de 150 páginas, fiz a leitura num período de 24h. Fazia tempo que eu não lia um livro em período tão curto
O romance foca mais na seca do sertão do Ceará, a fome e aqueles que não aguenta tanto sofrimento que se tornam em retirantes. Retrata também o racismo, num sertão de 1915. A autora tinha apenas 19 anos quando escreveu o livro. Uma trama de muito impacto e dor daquela gente tão sofrida, onde o poder público não existe e casa um tem que se virar como pode.
O livro contém muitos vocábulos regionais, mas que não atrapalha em nada a leitura.
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Bruna Gomes 08/01/2024

Quando uma garota de 19 anos escreve um clássico!
"Teve um súbito desejo de emigrar, de fugir, de viver numa terra melhor, onde a vida fosse mais fácil e os desejos não custassem sangue."

O quinze é um livro sucinto, entretanto, profundo o suficiente para nos conectarmos aos personagens e ao cenário desolador que vivem.

A autora, em poucas páginas, escancara uma seca que despe suas vítimas de qualquer dignidade. Humanos, animais, terra, sofrendo e morrendo à espera da volta da chuva.

Não pude evitar me surpreender ao descobrir que a Rachel de Queiroz tenha escrito um livro com tamanha consistência, vocabulário, enrendo com apenas 19 anos.

Enfim, se estiverem à procura de uma leitura rápida, densa e bem escrita vão de O quinze.
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Hadlla.H 06/01/2024

"O quinze"
?O quinze? de Rachel de Queiroz é um livro que apresenta diferentes jornadas, de personagens distintos e com perspectivas variadas, abordando temas sensíveis e complexos. O livro envolve o leitor facilmente e possibilita que ele desenvolva sentimentos de apreensão, curiosidade, conexão e até tristeza ao longo das páginas. A história, sendo apresentada por diferentes pontos de vista, torna-se mais interessante, pois acompanhamos simultaneamente o drama de uma família que tenta fugir da seca, o drama de um vaqueiro que tenta salvar seu gado e a vida de uma mulher que se sente pressionada por vários motivos, mas encontra consolo em seus livros.
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Clariane2 06/01/2024

Um dos clássicos da literatura brasileira, Rachel retrata na sua obra uma das piores secas do Ceará a de 1915, uma leitura simples e impactante.
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Fabiana191 06/01/2024

Curto porém...
Um romance curto, porém entregou muito do que queria entregar.
Como cenário a grande seca de 1915 no nordeste brasileiro, um livro que você sente sede enquanto lê.
Um livro árido, severo, estéreo, seco, porém de leitura fluida e sensível. Onde até o amor sofre com a seca, mas tal sentimento ainda pode nascer, como uma flor de mandacaru que flora na adversidade. Um criança sobrevivente.
Contém cena de falas racistas (se é que posso chamar atenção para isso numa obra de uma jovem de 19 anos na década de 30).
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Clara_Galaxia_ 04/01/2024

Uma estória sem dúvidas muito profunda.
Acredito que quem gostou muito de "Tudo é Rio" ds Carla Madeira, tbm vai gostar desse livro.
Chokito 04/01/2024minha estante
Chique




Aiphos 31/12/2023

Como não elogiar um livro nacional escrito por uma escritora tão fenomenal que é Rachel de Queiróz? Li o livro para a escola e simplesmente amei a forma como Queiróz brinca com metáforas e transforma suas descrições em algo palpável para o leitor. Era quase possível sentir o calor e a fumaça transmitido pela escritora em suas palavras. Também gostei da forma como um dos protagonistas, Conceição, rejeitou a ideia de se relacionar romanticamente com Vicente, quebrando completamente a expectativa de romance e demonstrando que o foco da trama era escancarar em forma de romance, a seca de 1915, que assolou o nordeste brasileiro.
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Anderson 29/12/2023

(Texto da Amazon)
Lançado originalmente em 1930, em edição financiada pela própria autora, O Quinze é o romance de estreia da aclamada escritora cearense Rachel de Queiroz. Gerou grande impacto na época não apenas por sua força narrativa, mas também pelo fato de ter sido escrito por uma mulher de apenas 20 anos de idade.

Ao narrar as histórias de Conceição, Vicente e a saga do vaqueiro Chico Bento e sua família, Rachel de Queiroz, imortal da Academia Brasileira de Letras, expõe de maneira única e original o drama causado pela histórica seca de 1915, que assolou o Nordeste brasileiro.

(Nº 200)
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natiimartinello 28/12/2023

Um livro sutil sobre diferença social
Esse livro não possui grandes reviravoltas e nem precisa! Ele é sobre a jornada, a difícil jornada para fugir da seca, da fome e da miséria. Mas além disso, ele retrata como as tragédias ambientais (nesse caso, a seca de 1915) atingem pessoas que habitam o mesmo lugar de forma diferente, de acordo com a classe social.
É um livro sofrido, triste, em muitos momentos tive que parar para respirar, mas a linguagem é fácil e a leitura é fluida.
Além disso, apesar dos quase 100 anos que separam a época em que foi escrito da atualidade, o que mais choca é ver que tudo de triste nesse livro ainda acontece hoje em dia.
Saio dessa leitura reflexiva, mais consciente dos meus privilégios e mais disposta a ajudar quem necessita de ajuda para sobreviver.
Pri.Kerche 28/12/2023minha estante
Gostei da resenha, Nati




Icaro Yuri 25/12/2023

Um retrato da resiliência humana
Finalmente terminei esse livro que eu tanto enrolei pra continuar. A culpa da enrolação é mais minha que do livro, pois esse é bom. A história se passa na dura seca de 1915, que maltratou a vida de diveros habitantes na região do Ceará. O sofrimento e a tragédia aqui é retratada de forma tocante, mas mesmo em meio á dor, sempre há esperança e amor.
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Thaís Brito 22/12/2023

Pra reconhecer as raízes
Há tanto tempo eu dizia que queria ler Rachel de Queiroz. Até que ela me perseguiu! Apareceu em três textos que eu precisei fazer sobre alguma história do Ceará. Em um deles, ela veio com toda a força: era citada por basicamente todo mundo que entrevistei para falar sobre os campos de concentração para confinar os retirantes da seca de 1932. Aí eu entendi que estava na hora mesmo.

Foi muito interessante ler "O Quinze" depois de ter mergulhado no contexto das secas do começo do século passado. Foi o inverso do que costuma acontecer, pois geralmente eu leio um clássico e depois descubro detalhes que me ajudam a entender aquilo que foi lido. Com esse, eu já estava imersa nas várias nuances daquele tempo histórico e das relações da sociedade cearense com a estiagem. Pareceu muito mais fácil captar as motivações dos personagens, as pelejas do caminho dos retirantes, a política assistencialista que tentava se passar por caridade, o absurdo que hoje claramente lemos como práticas racistas e higienistas.

Além disso, fiquei bastante investida na história de alguns personagens, me emocionei com o destino dos sertanejos em busca de sobrevivência e continuei esse movimento particular de reconhecer na história da minha família a trajetória de nordestinos marcados pelas grandes estiagens. Afinal, venho de um povo que fugiu da seca na Paraíba até encontrar refúgio no Maranhão. É triste e, ao mesmo tempo, muito lindo ir encaixando essas peças e compreendendo a força da própria história, da travessia dos nossos ancestrais.
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Alexx 22/12/2023

É um livro bom...
Só que eu achei ele muito curto em alguns prontos, com uma conclusão dos retirantes muito breve,mas por que uma leitura bastante rápida Acho que valeu a experiência
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Amanda2041 21/12/2023

O Quinze é um romance curto, porém, tem uma história muito profunda, dolorosa, até cruel. Mas é tão bem construído que o leitor consegue se sentir ao lado de cada personagem, vivendo o que eles vivem ,sofrendo como eles sofrem.
É uma obra fantástica que, apesar da pouca idade que tinha quando escreveu, Rachel de Queiroz escreveu com uma maestria que poucos conseguem.
Senti que esse romance dialoga com Vidas Secas de Graciliano Ramos. Ambos trazem questões relacionadas a seca, a miséria, a fome, reações sociais e tantas outras coisas que quem vive no sertão Nordestino enfrenta.
Amei a obra e recomendo.
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