O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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Reiseane 04/05/2020

O sofrimento do retirante, fugindo da seca no Nordeste, retratado de forma simples e realista por Rachel de Queiroz. Gostei da forma como ela traz à tona as emoções e esperanças diante do sofrimento, mas sem fazer com que o texto fique sentimentalista.
Não tinha costume de ler autores brasileiros, mas tô amando!
Bruno B. 08/05/2020minha estante
https://brunobts2014.wixsite.com/maisumcapitulo/post/o-quinze-raquel-de-queiroz
Saiu mais uma publicação do Blog Mais Um Capítulo. Vai lá conferir!!


Bruno B. 30/05/2020minha estante
Mais um vídeo no YouTube, se puder assistir, ficarei grato.

https://youtu.be/AS8MzpyoOLw




gabriel.a.brumatto 16/09/2023

O Quinze - Rachel de Queiroz
Acredito que seja de praxe dizer que este é um livro magnífico, mas em minhas circunstâncias de leitura, digo para me diferir à alta crítica literária brasileira, que este é um livro que ultrapassa o magnífico, chegando a ser um romance lendário. Rachel de Queiroz não escreveu um livro, mas sim um monumento da alta literatura brasileira.
A história de seca de 1915, que assolou o Nordeste brasileiro, foi contada ou recontada com maestria, nos fazendo sofrer durante os momentos de leitura, e nos fazendo questionar o motivo da falta de atenção que essa região brasileira recebe dos governantes e pessoas públicas, que infelizmente, tornou-se algo histórico e hereditário.
A trajetória dos retirantes tratada no romance reflete, até em tempos atuais, a de muitas pessoas que são forçadas, de forma involuntária, a se retirar de seu local de nascença, em busca de melhores condições de vida.
Este é um romance sobretudo de denúncia e indignação, que denuncia a falta de responsabilidade e competência das autoridades para com a região, o preconceito de pessoas residentes no Sul brasileiro e no esforço que os retirantes fazem para terem acesso à direitos garantidos em Constituição, sendo eles: moradia, alimentação, saúde, transporte, entre outros, que infelizmente, não são garantidas.
O livro deve ser lido por todos. É uma leitura difícil, pelo tema tratado, mas necessária na formação de quaisquer leitores brasileiros, para que haja a reflexão sobre tema tão relevante. A miséria e a fome devem ser combatidas, para que os brasileiros não sejam vítimas daquilo que Chico Bento, Mãe Nácia, Conceição, Cordulina, Vicente, entre outros personagens do romance foram.
Termino esta resenha com elogios também à edição, que traz textos de apoio maravilhosos, bem como os de Mário de Andrade e Augusto Schmidt, que torna a experiência de leitura ainda mais rica. Recomendo à todos que façam a leitura. Viva Rachel de Queiroz!!
ThaynA330 16/09/2023minha estante
Que resenha! Acabou de super na minha lista de prioridades




Lucas 31/08/2022

Monótono
Na ilustríssima obra O Quinze, que Rachel de Queiroz nos seus dezenove anos de idade publicou e muitos intelectuais da época não acreditaram que foi uma mulher que escreveu algo tão maduro para sua idade... A escritora narra um romance vivido em meio a seca de 1915 que aconteceu no sertão, especificamente no Ceará onde a história se passa.
Rachel descreve um ambiente semiárido e monótono do interior do Ceará e a miséria que os retirantes passavam a procura de saciar a sua fome. Em meio a narrativa, vai ser apresentado a família de Chico Bento, sua mulher e seus cinco filhos que saem do sertão em direção a capital na estrada vermelha e escaldante em meio a caatinga.
Vai ocorrer também um romance entre Conceição e Vicente que cuida de gado. Fora toda essa narrativa, a escritora vai apresentar os problemas que haviam sobre a fome, o trabalho escravo que os retirantes passavam no próprio local e em outras regiões como no Norte do país, direção percorrida pela maioria dos pobres daquele tempo e também o campo de concentração que existia em Fortaleza, usado pelo governo da época com o intuito de isolar os que viam do sertão atrás de ajuda.
Uma belíssima obra como essa não se pode passar despercebido por ninguém ainda vindo de uma escritora e tradutora cearense, primeira mulher a ocupar uma cadeira na (ABL) Academia Brasileira de Letras, e uma personalidade intelectual nordestina.
Cadê a Aline? 31/08/2022minha estante
eu amo esse livro




leiturasdabiaprado 02/03/2023

Uma obra que deveria ser lida por todos os brasileiros, mas de sobremaneira pelos políticos!
O Quinze foi escrito em 1930 quando Rachel de Queiroz tinha apenas 19 anos, mas mesmo tão nova ela retratou com firmeza a seca, a fome, a degradação humana e a morte no nordeste.
O livro é daqueles que nos fazem sofrer por sabermos que os personagens podem ser fictícios, mas que a história é real, é a nossa história... é a história do sertão!
Dói ler sobre fome, dói ler crianças morrendo de fome, dói ler famílias em busca da sobrevivência e perecendo pelo caminho...
É um livro forte, pesado de ler, mas extremamente necessário!
Como se não bastassem todos esses elementos, Rachel ainda nos trás a Conceição, uma jovem professora muito a frente no seu tempo, com ideias feministas e uma visão de política!
A vanguarda de Conceição não é o tema central, mas certamente nos mostra o quão Rachel era a frente do seu tempo!
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Aldrison 16/07/2021

Uma ótima opção de leitura!
"O quinze" da saudosa escritora cearense Rachel de Queiroz, era um livro que a muito nutri vontade de ler. Pela aproximação com a visão histórica da seca, pela aproximação com o estilo de Rachel e, por último, para entrar em contato com uma escritora da minha terra. O livro é realmente fantástico, contando a história de alguns personagens a partir da grande seca que assolou o nordeste. Em muitos momentos fiquei estático e emocionado com a dureza e situações que os personagens enfrentaram. Numa visão pessoal, coloco que só não foi melhor pela falta, ainda de que um breve texto de desfecho sobre alguns personagens como é o caso de Chico Bento e Cordulina. No mais, a leitura é uma ótima escolha, até mesmo para quem está iniciando agora no mundo das leituras, pois, ainda que algumas vezes haja palavras dificeis, o texto é fluido e a leitura fácil. Recomendo!
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Ian 10/05/2021

Aos 19 anos
Dos ?livros da seca?, que aparente são tantos, este foi meu primeiro contato. Fiquei encantado com o fato de Rachel o ter escrito com meros 19 anos, esse livro é coisa de gente grande. A leitura é fluida e interessante, os cortes bem feitos, mas como as próprias críticas pontuaram, lhe falta algo para alcançar a perfeição.
No entanto é um belíssimo retrato da condição do sertanejo nordestino em estratos que se intercedem e se intercalam de maneira orgânica e interessante. O romance que atravessa a leitura não é demasiado como a seca nem escasso como a água, e é exatamente esse o tom da narrativa. Um tom de equilíbrio entre personagens e histórias. Inacreditável ser a primeira obra e ainda mais aos 19 anos. Merece seu lugar de destaque na categoria de literatura da seca, superando livros de autores muito mais experientes e consagrados.
Para finalizar, cabe a mim destacar como senti a crescente desnutrição dos sertanejos na virada de cada página. Os olhos pesavam ao pensar no cansaço batido e rebatido de dias sem comer, sem beber e sem dormir sob o sol forte. Pobre desenvolvimento dessas crianças. Maldita miséria. Um livro necessário.
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Jéssica 10/12/2021

Literatura da seca
A escrita das secas representou um marco na literatura nacional, expondo um regionalismo vivo e a dura realidade de povos interioranos frente às tragédias naturais. Entretanto, dentre os muitos nomes que se dedicavam a este gênero, foi ainda na tenra idade que Rachel de Queiroz escreveu, à luz de um lampião de querosene, uma das obras mais aclamadas do período.
O título remete à grande seca de 1915, que acometeu o nordeste do país. No sertão cearense, a autora dá vida a personagens dotados de simplicidades complexificadas em meio às vastas terras sedentas. Dentre Conceição, Vicente, Dona Inácia, Chico Bento, etc., são explorados os receios e a posteriori a agitação pela falta de água, que, consequentemente, logo mostra seus resultados: a paisagem cinza, as perdas financeiras, os gados esqueléticos/mortos, a constância da fome e o completo abandono da região.
Queiroz traça, acuradamente, trajetórias reais, tentativas de uma lasca de sobrevivência que, em desespero, combate a sanidade; a persistência em manter o modo de vida sertanejo, a dor das perdas e também a criação dos "campos de concentração" no sertão. É, de fato, um clássico primoroso, de uma linguagem leve, mas profundamente sensível.
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Jonathan.Queiroz 16/06/2020

Muito real e emocionante
Curto, objetivo e emocionante. Especialmente emocionante pra quem é nordestino e sabe que seus antepassados enfrentaram muitas situações como a Seca do Quinze ao longo de suas vidas.
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GabyyAlmeida 18/03/2021

O Quinze
Um livro que me emocionou, e me mostrou muito mais do que meus avós me contaram da vida de sertanejo. A história de Chico Bento e sua jornada em busca de um lugar melhor para morar, com sua família nos atenta para uma realidade que infelizmente não é distante de nós. Esse é meu primeiro livro sobre esse tema, espero ter a oportunidade de ler outros. Mas acho que O Quinze será o mais especial. Me cativou.
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Gutierrez.Lellis 16/03/2021

Não sei se é por causa da sensibilidade da quarentena, mas chorei lendo um livro. Quanto sofrimento e aspereza transmitidas na escrita seca de Rachel de Queiroz.
Muito interessante também a edição trazer as críticas da época à obra, somou bastante.
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beatriz236 03/11/2023

Um bom livro mas curto.
Gostei muito de "O Quinze" mas achei muito curto e senti que faltou desenrolar melhor algumas coisas, achei o último capítulo confuso. Mas um livro muito necessário, e realmente muito triste essa realidade sofrida não só pelos personagens mas como muitos no Brasil ja passaram pela seca e miséria.
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Bia 26/11/2020

É bom, mas não entusiasma
Lembro de ter lido Vidas Secas no Ensino Médio e gostado bastante. Por ouvir grandes elogios à Rachel de Queiroz e gostar da temática, adicionei O Quinze à minha lista de leituras desejadas.

Infelizmente, o livro não atendeu minhas expectativas. Definitivamente não me conectei com as histórias e personagens. A ideia de 3 personagens de realidades sociais diferentes é boa, mas nenhum dos núcleos me prendeu. Até o que eu mais gostei ? que foi o de Vicente ? foi morno e não me deixou ansiosa pelas próximas páginas. O vocabulário regionalista dificultou a leitura, apesar de entender a importância de usar essa linguagem.

Acho que foi parecido demais com Vidas Secas. Não senti que a leitura me acrescentou muito. Ainda assim, não tem nada para odiar no livro; para mim, ele foi bem "não fede nem cheira", por isso as três estrelas.
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Bia @biaeseuslivros 05/11/2020

4/5
A obra de cara?ter regionalista que retrata uma fami?lia de retirantes do nordeste, que viajam a pe? para Fortaleza em busca de uma vida melhor, apo?s a seca de 1915 atingir a regia?o em que moravam. A histo?ria conta de forma real e visceral a mise?ria, a fome, a sede que essa fami?lia passa nesse trajeto. Surpreendente saber que Rachel de Queiroz escreveu esse livro com apenas 19 anos.

?Chegou a desolac?a?o da primeira fome. Vinha seca e tra?gica, surgindo no fundo sujo dos sacos vazios, na descarnada nudez das latas raspadas.?

site: https://www.instagram.com/biaeseuslivros/
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Kazane 27/12/2022

Me lembra sangue
Quando minha professora me obrigou a ler este livro, eu odiei tanto, mais tanto. Acho que não tava na vibe do livro, e quando penso nele me vem na cabeça morte e sangue, mas hj acho que foi necessário!
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