Deus Não é Grande

Deus Não é Grande Christopher Hitchens




Resenhas - Deus não é grande


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Carina143 31/07/2022

Comecei a ler a obra por absoluto interesse na premissa. O Hitchens é um cara foda e o tema julgo importante. Nos primeiros capítulos eu estava extasiada - eram palmas atrás de palmas hahaha Mas lá pela metade começou a ficar um tanto massante. Alguns capítulos são um primor, simplesmente excelentes. Outros não foram assim, não pra mim.
Uma coisa pequena que me incomodou é, pelo menos na versão em português, a utilização de uma linguagem mais sofisticada, pois sendo o livro uma obra que deveria ser lida pela grande massa, a linguagem pode ser um obstáculo - acredito que tudo que queremos que chegue à todos deve ser dito de forma que todos entendam.
Um ótimo livro, que deixa um gosto para mais pesquisas e mais leituras, mas um pouco menos fabuloso do que eu esperava.
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Luciano Luíz 18/06/2016

DEUS NÃO É GRANDE - COMO A RELIGIÃO ENVENENA TUDO, é uma obra profunda e clássica de CHRISTOPHER HITCHENS onde são abordadas diversas crenças e seitas como cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo e outras mais ou menos representativas ou significativas. O autor explora com facilidade e alta velocidade de raciocínio todos os contras (e até prós em alguns casos) sobre o abalo das religiões nas sociedades atuais e claro, também lá no longínquo passado, em toda a sua primitividade.
Mostra com clareza de detalhes todas as controvérsias da Bíblia em seu Novo e Velho Testamentos, Moisés e suas imposições caricatas, o protestantismo em sua jornada de fanatismo crescente, os atentados sem fim oriundos do pessoal do Oriente Médio, a guerra sem fim pela chamada Terra Santa, a circuncisão e depois a boca no negocinho dos meninos, a costura na vagina das meninas para refrear o desejo e serem rasgadas na noite de núpcias, a homossexualidade oculta de padres e pastores, o racismo por parte dos pregadores alicerçados pelos textos, que estes acreditam ser de uma criatura superior, todo o ódio e totalitarismo de igrejas e apoio a massacres e blá, blá, blá...
É um livro denso, que preferencialmente deve ser lido sem interrupções. E claro, mesmo sendo de 2007, é extremamente atual.
Não é uma leitura que um religioso fanático vá compreender, e pra ser sincero, acho que nem um ateu radical talvez seja alguém que vá realmente ter um bom aproveitamento. É um livro para mentes evoluídas, que não tem medo de questionar, e de enxergar o que outros tem a tradição de ocultar (ou por nada saberem ou porque tão somente querem o domínio).
Aqui muitas perguntas são respondidas facilmente, outras, nem tanto, e claro, há aquelas em que as respostas praticamente não vem à tona porque estas dependem das religiões e as mesmas não tem capacidade de elucidar.
Enfim, é um texto amado por uns e odiado por outros (incompreensão apenas e claro, não querer pensar e aceitar os erros).
Uma beleza.

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/LLSantosEscritor/?fref=ts
daniel.queirozt 18/06/2016minha estante
Por sua culpa adicionei na lista de desejados e será minha próxima aquisição. Ótima resenha :D


Luciano Luíz 18/06/2016minha estante
:v




Gabriel Farias Martins 27/11/2022

"Entendo cada vez menos, sobre cada vez mais"
Achei uma leitura ácida em um bom sentido.
Hitchens tem uma ótima retórica, e apresenta diversos argumentos críticos à diversas religiões e suas manipulações ao longo da história.
É bom entender por onde se caminha, apesar de um livro polêmico e forte, achei de utilidade pública, caso queiramos evoluir como espécie um dia.
Entender a realidade é parte importante do processo
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llucianin 07/12/2013

Um dos melhores livros que li!
Christopher Hitchens ataca com muita propriedade os males da religião, não como alguém que buscou fontes para o seu trabalho, mas sim como alguém que foi testemunha ocular de tudo que escreve, sendo assim ele mesmo a fonte. (suas experiencias como repórter de guerra) com sua pitada de humor e ironia refinada desnuda o papel da religião de envenenar tudo.
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Luizgustavo 07/12/2019

SENSACIONAL NOTA 10.
Esse livro é para todos aqueles que foram vitima da religião, hitchens mostra com detalhes a maldade e a farsa por tras da religião.
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Ana Ruppenthal 25/06/2023

Ótimo
"Atrocidades religiosas passadas e presentes ocorreram não porque somos maus, mas porque é um fato da natureza que a espécie humana seja, biologicamente, apenas em parte racional (...)" p. 22.

Esse livro não é uma crítica técnica, sociológica ou científica às mitologias modernas; é mais um convite à reflexão sobre os danos que elas trazem e o obscurantismo que propagam, num vocabulário quase jornalístico. Sendo assim, é inútil querer que uma obra que faz tais críticas se aprofunde nos fundamentos das superstições criticadas, como muitos (provavelmente crentes) trazem como crítica aqui.

Mas acho que se cabe uma crítica à obra é o fato de o autor ter se baseado na filosofia humanista como premissa para refutar as mitologias e se aproximar da razão e da ciência - quando, ironicamente, algumas das religiões modernas tem fundamento humanista. Por isso, nem o humanismo nem o obscurantismo são o caminho.

É uma lástima que este autor já não está mais entre nós, mas as suas obras são uma grande contribuição e espero que outras sejam trazidas à língua portuguesa.
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Victor.Hugo 26/06/2019

Entendo a importância do livro para o ateísmo e que ele contém muitos dados relevantes sobre conflitos, sobre a disseminação de patologias, etc. Porém o modo como o autor expõe seu ponto de vista me incomodou um pouco, pois por diversas vezes - durante a leitura - me deparei com ofensas gratuitas feitas aos religiosos e que, de fato, não enriqueceram o livro.
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Thall 06/09/2017

Esperava um pouco mais
Livro com excelentes argumentos sobre ateísmo e exemplos de como a religião é nociva para a sociedade, porém achei o desenvolvimento um pouco cansativo em certos pontos, então eu não recomendaria para alguém que está pendendo para o ateísmo agora nem pra você indicar para aquele seu amigo agnóstico "em cima do muro", mas sim pra quem já tem uma descrença digamos "mais sólida".
Pedro 11/12/2018minha estante
concordo totalmente. Acho até que deus um delírio foi mais importante na minha formação ateísta do que deus não é grande




Leonardo.Neves 01/10/2015

Para quem é ateu ou já não tem tanta fé!
Esse livro é INDISPENSÁVEL para essas pessoas. Hitchens é o melhor dos 4 cavaleiros. Sem dúvidas.
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Jonas 17/07/2019

Não é para iniciantes.
Gostei bastante da leitura desse livro, mas não a recomendo para leitores iniciantes no ateísmo. Recomendo que leiam Bertrand Russell, John Stuart Mill e Richard Rorty entre outros, antes de chegar no Christopher Hitchens.

Hitchens, como comentarista internacional, despeja muita informação que podem deixar os leitores atordoados. É uma leitura que exige consultas rápidas a Wikipedia a todo momento.

O tom é raivoso e ele não propõe muitas soluções. O que acho perigoso. Penso que é preciso mostrar um caminho para canalizar a indignação que a religião causa nos que ousam pensar autonomamente.
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MarcosQz 08/10/2018

Deus é humano
Christopher Hitchens conseguiu me trazer informações que até então eram desconhecidas, outras que se tornaram respostas, outras que viraram grandes questionamentos. A vaca é mais próxima das baleias do que poderíamos imaginar, vejam só. Mas o que isso tem relação com o livro? Tudo, absolutamente tudo.
Hitchens consegue explicar a evolução do mundo e da humanidade usando de fatos, argumentos e estudos para explicar como a religião é o grande mal da humanidade, como ela é capaz de envenenar tudo e tomar conta de tudo.
De fato, não existe um deus grandioso, bondoso, justo. Deus é humano, e assim como os humanos, seus criadores, ele age conforme a vontade humana. Ser um ser de fato humano, sem prescrições religiosas, é ser divino.
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Nena 08/04/2016

Crítica ferrenha ao maior câncer da sociedade: as religiões. Todas as religiões são citadas e altamente criticadas. Lendo-o tive a impressão de estar assistindo um bate-boca entre ateus e religiosos. Acho q Richard Dawkins com seu Deus Um Delírio, conseguiu ter argumentos melhores e mais sólidos. Mas não deixa de ser uma leitura interessante e bem reflexiva.
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Luciana 22/04/2018

Deus, uma invenção humana...
Aquela satisfação de encontrar alguém que compartilha das mesmas ideias suas. Hitchens consegue expor grande parte dos questionamentos que a maioria das pessoas nascidas dentro de uma religião fez ou vai fazer na vida.
Mas o melhor é que tudo que é exposto no livro é bem fundamentado.
Além de defender sua posição ateísta, ele faz um resumo histórico das principais religiões, cita obras, autores, cientistas e filósofos prós e contra, aguçando ainda mais nossa vontade de ler e questionar sobre o tema!
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Victor225 24/03/2024

Conheci Hitchens por meio dos seus debates, onde se revelava como um grande orador, de raciocínio e argumentos sempre afiados. Neste livro, Hitchens, mesclando suas experiências como jornalista e argumentos sólidos contra afirmações religiosas, combate a noção de que a religião é uma força para o bem no mundo, provando exatamente o contrário: ideias promovidas pela religião são, muitas vezes, as principais forças por trás do ódio tribal, do autoflagelo, da ignorância, da superstição e da rivalidade para com a livre-reflexão.
A religião, em princípio, já nasce corrompida. Garante à certo povo o cuidado e supervisão de um Deus todo poderoso, que, certamente, está do seu lado. Ao mesmo tempo, precisa lembrar constantemente da culpa e dívida de seus fiéis para com seu criador. O fiel é responsabilizado por "pecados" cometidos há muito por outros que não ele; é, como em um poema que cita, criado doente e ordenado a ser saudável. Se não seguir à risca as ordens de seu "amoroso mestre", sofre a punição e tortura eternas. Por causa da curiosidade e insatisfação dados por Deus à Eva, esta cai em erro. Por capricho divino, toda a humanidade paga o preço. Sem contar que, por meio da sua narrativa mitológica da criação, coloca a mulher como uma criação inferior. Quem é o culpado de tudo?

"Quanta vaidade precisa ser dissimulada [...] de modo a fingir que alguém é o objeto pessoal de um plano divino? Quanto amor-próprio precisa ser sacrificado para que alguém possa sofrer continuamente na consciência do próprio pecado?"

Hitchens enxerga, na religião, muitas similaridades com Estados totalitários. Suas vivências em Estados teocráticos o munem de exemplos. Chega a definir o sistema religioso como uma espécie de "Coreia do Norte celestial".

"Não apenas sabem, sabem tudo. Não apenas sabem que Deus existe e que criou e supervisiona toda a empreitada, mas também sabem o que "ele" exige de nós — de nossa dieta a nossas obrigações, passando por nossa moral sexual."

Também não é novidade, para qualquer pessoa sincera, o empecilho que a religião foi e é no adquirir do conhecimento humano. Hitchens relembra o quanto a Igreja anunciou, à época dos surtos, que a aids era uma punição divina contra os desvios sexuais, em especial contra o homossexualismo. Não faltam exemplos de sua sujeira. A insistência em negar que o Sol não orbita a Terra, e sua teimosia em afirmar ser a Terra o centro de tudo. A antiga, mas ainda presente condenação da masturbação, relacionando-a, em alguns casos, com a insanidade, distúrbios e doenças. A louca necessidade de controle da vida sexual de seus fiéis — já demonstrando a obsessão da religião com o sexo, vide a Virgem Maria — onde, em certo momento, o papa condenou o uso da camisinha. A negação da evolução, a crença na Terra de 6 mil anos, as Cruzadas, a Inquisição, as explicações imbecis e incorretas dos eventos naturais…
Tudo isso prova a natureza supersticiosa e irracional da religião. Sua importância no mundo moderno é nulo. Resume-se a poder, controle e dinheiro.

"Os fiéis estão dispensados disso: já não temos nenhuma necessidade de um deus para explicar o que não é mais misterioso."


O último apelo da religião é que, apesar de todo o mal causado, ela ainda impõe moral. Isso cai por terra pelos precisos exemplos citados anteriormentes. "Quanto mais devota uma pessoa, mais negociável o 7° mandamento", diz Hitchens. A vaidade dissimulada; as constantes discussões e guerras entre as diferentes tribos religiosas, que discordam sobre qual delas tem Deus encurralado; as contínuas discordâncias entre o que é literal e metafórico nas "Sagradas Escrituras"; o inconsciente ignorar de novas descobertas a fim de não abalar a fé. Conclui-se que, assim como a fé antecede a religião, a religião não torna ninguém moral, pois a moral a antecede. Ela é, por muitas vezes, não apenas amoral, mas imoral.
Um Deus que, vendo a falha de sua criação, não toma para si a responsabilidade, decidindo aniquilar tudo que é vivo em um — agora comprovadamente impossível — dilúvio global; um Deus que em Êxodo 21 ensina a compra e venda de escravos; um Deus que ordena explicitamente, em Números 15:32, o assassinato de um homem a pedradas. Um Deus impreciso, inconstante, destruidor, que, para provar a fé de um homem, o leva a quase assassinar seu filho; o derramento de sangue em seu nome; um Deus que adora tomar sacrifícios para si; um Deus cujo melhor plano de salvação de suas criaturas foi uma "partenogênese" em uma mulher cujo suposto filho seria torturado até a morte; um Deus de "revelações diretas" conflitantes para indivíduos semi analfabetos de regiões isoladas de uma única parte do globo.
Isso nos deixa duas possibilidades: ou Deus é imoral e digno de total desprezo, ou ele é uma criação humana, com muitas características nossas, o que, por conseguinte, nos livra do fardo de o adorar.


Que bem faz a religião ao mundo? E, como pergunta Hitchens, qual ação moral não posso realizar por ser ateu?


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