Adriane Rod 26/03/2013(Sinopse)
Quando a estudante de literatura Anastasia Steele entrevista o jovem bilionário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que o deseja e que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Christian admite que também a deseja - mas em seus próprios termos.
Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso - e os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família - ele é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Ao embarcar num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos.
(Minha opinião)
O livro é romanceado, e como uma amante de histórias românticas, eu gostei.
Mas o livro também deixou a desejar. Embora seja um livro grande, achei que a história aconteceu rápido demais, poderia ter levado mais tempo com detalhes sobre a conquista entre Grey e Ana, como surgiu o interesse, mais encontros e etc - detalhes que todo amante de romance gosta de saber.
Grey no início do livro demonstra ser um homem reversado, imparcial,
dominador, que gosta de ter TUDO sobre controle, inclusive as mulheres. E com todas as que já passaram por sua vida (Ana é a 16º) ele exige um contrato assinado por ambos para que tudo o que aconteça no "Quarto Vermelho da Dor" (nome dado por Ana para o quarto "anormal") seja estritamente sigiloso e um outro com os limites, deveres e obrigações da submissa e do dominador (interessante).
Para um homem assim, tão dominador, ele quebrou regras demais com Ana tais como: não faz amor, só "fode"; não dorme na mesma cama que a mulher; não namora; não apresenta mulher alguma para sua família e muitas outras coisas que mais parte é intitulado por eles como: "mais uma primeira vez" (coisas que nunca fizeram antes).
Por se tratar de um livro de conteúdo adulto, achei a escrita um pouco infanto/juvenil, fácil demais. Poderia ter uma linguagem mais elaborada, rebuscada - embora isso possa ser um "problema na tradução", pois eu não li o original. E também achei que há detalhes desnecessários, muitas descrições repetidas e se a escritora tivesse usado de menos detalhes como esses, poderia ter acrescentado informações mais convenientes ao contexto. Se você pular algumas (boas) linhas da história, mais a frente perceberá que não fez falta.
E que negócio é esse de "deusa interior"? Sinceramente, essa foi a parte mais chata para mim, irritante. Enche o saco mesmo ficar lendo os "desejos" e "opiniões" dessa "deusa". Até agora estou tentando entender que negócio é esse.
Dei duas estrelas para esse livro, porque ele não foi o que eu realmente esperava. Mas não dei uma apenas, porque seu lado romance me agradou.
Como sou daquelas que "começou, termina", pretendo ler os outros dois livros da trilogia.
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