Os Doze

Os Doze Justin Cronin




Resenhas - Os Doze


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Elis 15/07/2013

O que moveria o ser humano a sobreviver a um futuro onde o mundo é cada dia mais dizimado por seres que nos caçam e devoram cada gota de sangue? Com essa leitura, posso dizer que alguns dos motivos seriam o instinto de sobreviver ao lado dos que amamos e a esperança de que tudo melhore com o tempo. O problema é saber quanto tempo levará para os cidadãos terem sua vida "normal" de volta.

Não podemos negar que Justin Cronin sabe criar uma teia que é tecida com maestria, pois tudo tem um motivo e nada é por acaso. Cada personagem por mais simples que seja, tem sua importância. Mesmo a leitura sendo densa no início onde conhecemos novos personagens e outras histórias que se ligarão ao primeiro volume “A Passagem”, ficamos empolgados quando os primeiros personagens como Peter, Alicia, Sara, Amy, Hollis, Michael e outros aparecem. Eles nos deixaram tão familiarizados com a situação em que vivem, que seria decepcionante se eles não aparecessem nesse volume. Agora descobrimos o que aconteceu a cada um deles. E com o rolar das páginas ansiamos para que voltem a se reencontrar.

Durante a leitura tive muitos momentos de revolta, porque por mais terrível que seja uma criatura das trevas, nenhuma conseguirá ser tão sórdida, nojenta e horripilante quanto o próprio homem. Há cenas que chocam por pensarmos em toda nossa evolução e notarmos que se algo semelhante a isso acontecesse, certos indivíduos atuariam como dominadores.
Mas claro que temos os bons momentos, reencontros que valem a pena, mesmo que seja para uma despedida. O autor finalizou a obra de uma maneira que deixou tanto eu, como outros leitores provavelmente curiosos com o desfecho final dessa trilogia, afinal Zero será vencido?

As obras de Justin são para serem realizadas sem pressão, temos de ler, gravar e apreciar as cenas, para não nos perdermos. Aconselho aos que estão iniciando que leiam o 1º e o 2º volume em seguida, pois assim não será necessário refrescar a memória da leitura anterior.

Recomendo aos fãs de ficção científica....beijokas elis!!!

site: http://amagiareal.blogspot.com.br
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Luan Poppe 07/07/2013

Muito bom!
Foi realmente muito bom voltar a este mundo cheio de virais criado pelo Justin Cronin, a forma como ele escreve é realmente muito envolvente, prende nossa atenção o tempo todo. Senti um pouco de dificuldade no inicio para lembrar dos acontecimentos mais importantes do primeiro livro e até de lembrar de alguns personagens importantes, pois li o primeiro livro na época de seu lançamento, há quase 3 anos atrás. Mas durante a leitura, fui lembrando, e a medida em que eu lembrava das coisas e via como tudo ia se encaixando perfeitamente, o livro ficava cada vez melhor, foi muito bom. Até um pouco antes da metade do livro, Justin fala sobre o ano zero, quando tudo começou, e contou esta história a partir de novos personagens, que eu gostei muito, tanto ou talvez até mais do que os personagens principais. Alguns voltam a aparecer mais pro final do livro, o que me deixou muito feliz, mas alguns outros, Cronin não falou mais nada, gostaria de ter lido mais sobre eles, pois são muito bons. Mas enfim, a história é realmente MUITO boa, principalmente quem ainda lembra dos acontecimentos do primeiro livro, e quem não lembra, não se preocupe, durante a leitura tudo vai voltando ás nossas mentes, kkk. Por enquanto é só, agora é esperar pelo terceiro livro, que deve ser lançado ainda no ano que vem :D
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Pri 05/07/2013

Meu Deus!!!!
é o que eu mais exclamo enquanto estou lendo OS DOZE.
O doze é a sequencia da saga A Passagem,que por sinal é ótimo.O s doze é basicamente a continuação do livro anterior,mas com novos personagens e estórias diferentes que vão se reencontrando, e interligando se.É incrivel, ainda temos Peter ,Amy e Alicia,que eu não vou contar aquie né??
Leia o livro é demais,Estou esperando o próximo que só vai sair no ano que vem
^^
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Silvia 28/06/2013

Lindo!
Podem ler sem medo, achei melhor do que o primeiro livro A Passagem; pena que tenho que esperar a continuação; os personagens são riquíssimos é impossível parar de ler. Corram para ler Os DOZE...
O quê querem resumo?

Deixem de preguiça e vão buscar o seu ;)
Rafa 29/03/2018minha estante
Acabei de terminar a passagem, só me conta se a Sara, Maus, Theo... Sobrevivem, please!


Silvia 11/04/2018minha estante
Kkk vai ter que ler a continuação, sim sou má ;)


Rafa 15/04/2018minha estante
Aaaaah.. kkkkkk




moizesrodriguess 16/06/2013

Não Deixe de Ler!!!
Os Doze, sequência irresistível do best-seller A Passagem, nos transporta para um Mundo onde nada é uma coincidência, um Mundo muito parecido com o "Real" onde o homem, por mais que sua natureza seja modificada, jamais deixará de pensar em si mesmo até a hora da morte.
Quando comecei ler Os Doze me vi novamente na transformação do "Mundo normal" para o mundo dos virais conhecendo pessoas desinteressantes que no final se tornam um ponto principal para um desfecho emocionante!
Amy, personagem principal do livro, se perde um pouco na história novamente como no primeiro volume da série, mas isso não poderia ser mais estratégico do que foi...
A cada aparição que ela fazia eu me via ansioso por mais, queria que minhas dúvidas fossem respondidas de imediato e somente Amy poderia me dar as respostas!
E no final a resposta veio como um raio...
Caiu sobre mim de um modo inexorável e me tirou o fôlego, quando percebi já havia terminado o livro, mas ainda assim continuava a pensar sobre ele, e na jornada interminada de Amy Harper Bellafonte, onde tudo terá um fim em Cidade dos Espelhos, terceiro e último livro da série.

Não deixe de ler essa série emocionante, faça as suas próprias perguntas e deixe que Amy as responda por você!

E lembre-se: eles se movem pela escuridão, quando a noite vier não durma... Corra!
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Samantha @degraudeletras 30/05/2013

Samantha M. - Word in my bag - http://wordinmybag.blogspot.com
Após alguns anos de espera, os leitores do primeiro livro da trilogia A Passagem, podem, enfim, deliciar-se com Os Doze, titulo que dá sequência à série.

A Passagem é uma trilogia escrita por Justin Cronin, que traz a lenda dos vampiros de forma mais realista e voltado para a ficção científica num cenário apocalíptico, diferentemente das estórias clássicas que têm o caráter fantástico.




Os Doze. Justin Cronin. Editora Arqueiro. 592 páginas

Os Doze traz logo no início do livro um resumo em forma de tópicos da sequência de acontecimentos do livro A Passagem, ou seja, os leitores, que leram o primeiro livro há algum tempo, não ficarão perdidos caso não lembrem muito bem do primeiro volume.

Este livro segue o mesmo modelo do primeiro, cheio de personagens e com a narrativa bem detalhada. Mas algo que chama a atenção durante a leitura é a diversidade de reações diante de um problema comum, enquanto alguns estão com medo da morte e dos acontecimentos recentes, outros não conseguem entender o que de fato está acontecendo com o mundo e ainda há aqueles que em meio ao ambiente conturbado tentam engar a si ao convencer-se de que está tudo bem.

Em Os Doze é possível trançar mais alguns pontos e relações entre personagem e construir de forma mais complexa o cenário em que o mundo se encontra, o que lhe rendeu alguns pontos a mais em relação ao A Passagem. Também é válido ressaltar que este título veio com mapa, exemplos dos panfletos e anúncios que aparecem durante a estória, um apêndice que te leva ainda mais para dentro da narrativa. A doença vampirismo se alastra pelo mundo, dando continuidade aos relados do vírus descoberto na Floresta Amazônica, aqui no Brasil. Não vou falar muito mais sobre a estória para evitar spoiler.

A construção desse universo é, sem dúvida, impressionante, mesmo que a leitura seja um pouco cansativa em alguns momentos devido a escrita do autor (ou da tradução).
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@APassional 29/05/2013

Os Doze * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Nos aventuramos ao adentrar na Passagem,
agora vamos nos defrontar com os Doze.

Justin Cronin não deixa nada ao acaso, aposta na curiosidade humana para voltar no tempo e contar o que aconteceu no “Ano Zero”, marco da invasão dos virais no livro I da Trilogia A Passagem.

Neste segundo livro da trilogia, velhos personagens como Grey, Lila e Guilder, que ficaram retidos no “Ano Zero”, são retomados e terão significativa importância no decorrer da trama, bem como, voltarão a tona fatos marcantes que transformaram o mundo em um pandemônio de caos e devastação nunca antes vistos.

Estaremos diante de pessoas confusas, atordoadas por uma realidade surreal sem nenhuma prévia explicação lógica, como um ataque das forças da natureza, inexplicável, devastador, selvagem.

Preparem-se para uma aventura sem limites
através da decadência de todos os sentidos.

Embarcaremos na saga dos aturdidos sobreviventes do fatídico dia em que a terra foi contaminada, pela pior experiência que a tecnologia militar poderia produzir depois da hecatombe nuclear.

Quem não leu A Passagem, encontra no prólogo um instigante resumo, “quase bíblico”, que nos prepara para os 71 capítulos vindouros e... Simmm, nos deixa famintos para devorar as quase 600 páginas que temos a frente.

No antes e no depois, adrenalina máxima!

Antes... cenários devastadores da destruição em massa são percorridos pelos sobreviventes do Ano Zero, entre eles estão: Danny, Tim, April, Jamal, a Sra. Bellamy, o Pasto Don, Os Robinson, Boy Jr, Wood, Delores e outros, liderados por Kittridge ex-combatente militar (Rangers), em uma fuga cega rumo ao leste dos USA a partir de Denver, repleta de assombros de toda natureza.

Depois... ano 97 DV (depois do vírus) a luta entre humanos e virais continua: Peter e Alicia, agora ambos engajados nas Forças Expedicionárias do Exército, prosseguem em missões diferentes, numa busca implacável aos Doze, em seus berços natais, Amy em segurança com Caleb, espera “o chamamento”, Holly, quer esquecer e mergulha na perdição da cidade H, Michael no Texas tenta retomar uma vida “normal”, o Major Lucius Greer está preso por deserção, no entanto “Lucius, o Fiel, Aquele que Acreditava, estava esperando que alguém viesse.”

Aparentemente separados, permanecem unidos, em um só objetivo, um só coração, quando o momento certo chegar o grupo original se reunirá... yeahhhhhh! E diz a profecia que juntos eles enfrentarão os Doze.

Entrementes, na história dentro da história,
façamos como Jack: Vamos por partes.

A Parte III: “A Plantação”, deixará os fãs da saga estupefatos, pois é um encontro de elos do passado, e daí até a parte VIII: “A criança roubada”, o enredo desenvolverá uma estonteante junção de elos, ligações, desvelamentos, charadas decifradas, respostas a perguntas que nem chegamos a fazer, e os sonhos começam a nos sonhar e estamos lá dentro, fazemos parte da trama, “estamos” sobreviventes, impossível não se emocionar, lutar, amar, sangrar, revoltar-se, resistir e insurgir com as personagens.

“- Sérgio vive! ”

Ao sermos “Tomados” pelas inesquecíveis personagens de Os Doze, nos transmutamos nelas, e ao nos identificarmos com sua força, seus defeitos, sua fragilidade, seu medo, sua dor, seu amor contido, sua esperança, sua crença na vitória, sua sede de vingança, sua coragem voraz, fazemos parte de algo gigantesco, reintegramos os laços “da família”, reencontramos o sentido perdido de pertencer, de voltar a ser unos com o que somos, pois é isso que somos... humanos.

“ ... Nada dura para sempre.
- Algumas coisas duram.
- Que tipo de coisa?
… o amor que a gente sentiu pelas pessoas.”

Do deserto à planícies verdejantes, de regiões costeiras em ruínas à bases petrolíferas decadentes, perigo, barbárie, cidades fantasmas ou assombradas pelo descaminho, o mundo renasce perdido sem referências, mas sobrevive. Em outra parte, outro mundo, paralelo, híbrido, criado a partir da opressão, do medo, da tortura física e mental, dos horrores do totalitarismo, da maldade, da traição, da submissão, da infidelidade necessária, da genética da mutação, da perda da crença, onde mais uma vez o “homem” é algoz do homem, é neste mundo que os Doze reivindicam seu poder, e nele nossos heróis se reúnem mais uma vez, e Amy, a menina de lugar nenhum, lutará sua penúltima batalha ao lado de seus amados, ao lado de nossos irmãos de sangue, na noite das noites.

“A minha alma está entre os leões,
e eu estou entre aqueles que estão abrasados,
filhos dos homens, cujos dentes são lanças e flechas,
e a sua língua espada afiada.”

Se você pensa que viu tudo, está absurdamente enganado não há termo para a imaginação de Cronin, ele está a margem, as cenas tomam tamanha amplitude e nos envolvem de tal maneira que é como se um “Game Master” houvesse gritado subitamente “Role-playing” e fossemos engolfados num jogo terminal de RPG, imediatamente engolidos em um tsunami de descontroladas emoções.

E nos últimos momentos...

Justin explode coração Cronin, nos tira todo ar do peito...Uffffffff!!!!! Ficamos sem folego, estarrecidos, boquiabertos, transformados:

I believe in love, I believe in love...
Na luz e...
Em Alicia, a das facas.

SENSACIONAL !
Mil vivas à Arqueiro por nos proporcionar publicações como esta.

Justin Cronin é tudo, experimentem!
Recomendadíssimo!
By Rosem Ferr

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 23/05/2013:

http://www.arquivopassional.com/2013/05/resenha-os-doze-justin-cronin.html
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Maurinho 22/05/2013

A maldição do segundo livro,...
"A Passagem", na minha opinião, foi o melhor livro que eu li no ano de 2010. Não que fosse exatamente original, tinha lá os seus clichês, mas era contada de forma brilhante, com uma narrativa envolvente, que desenvolvia todos os personagens (mesmo os secundários), e era repleta de suspense.
Pois bem, eu fiquei empolgado com a continuação, e eis que chega "os doze". E eu posso dizer que este livro é inferior, e muito, ao primeiro. É ruim? Não, longe disso. Acontece que a expectativa criada com o primeiro livro foi enorme, e aí, quanto maior a altura, maior a queda.
Os doze não começa de onde a passagem parou,...retomando um conceito narrativo do primeiro livro, Justin Cronin começa a história do ano zero, contando o que acontece com um novo grupo de personagens,...e aí, quando o negócio tá ficando muito bom, termina o "primeiro ato".
O "segundo ato" retoma de onde a passagem havia parado, contando o que aconteceu com os personagens principais, que tem, cada um, rumos diferentes. O problema é que o foco do livro muda completamente.
Em vez de narrar a viagem dos personagens por um mundo devastado, Cronin nos apresenta mais uma aventura em um sociedade distópica.
Em outras palavras, parece que você caiu em uma espécie de "panem" da vida (pra quem já leu jogos vorazes"), onde as pessoas enfrentam um "governo" totalitário, cruel e opressor. Não por acaso, me lembrou, e muito, os campos de concentração da Alemanha Nazista, e a resistência dos judeus.
Confesso que eu não gostei do rumo que a história tomou, mas isso é uma opção criativa do autor. Da mesma forma, o final é anti-climático,...na minha opinião, o cliffhanger para o terceiro livro é extremamente vago.
Obviamente, pretendo ler a conclusão da saga, mas estou sem a mesma expectativa que a passagem tinha criado.
Silvia 22/04/2014minha estante
Eu gostei...




Marcus 21/05/2013

Que venha o próximo.
Muito bom, não vejo a hora de sair o terceiro. Mas... o primeiro é melhor.

Este livro demorou muito para engrenar, quando tomou forma já estava no trecho final, mesmo assim vale a pena.

Que o Zero visite os seus pesadelos.
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Psychobooks 20/05/2013

www.psychobooks.com.br

Depois de três anos de espera, finalmente, coloquei minhas mãos (e olhos) em Os Doze, o segundo livro da trilogia que começou com A Passagem, um livro cinco estrelas que me conquistou completamente. Acho que vocês podem ter uma ideia de como eu estava ansiosa por essa leitura e com as expectativas bem altas.

- Enredo, como retomar a história depois de anos do lançamento do primeiro livro?

Assim que recebi o livro, a primeira coisa que pensei foi: 'Será que eu me lembro do que aconteceu em A Passagem, depois de tanto tempo e livros lidos?'. Estava morrendo de medo de Os Doze sofrer a maldição do segundo livro ou eu ter que reler o livro anterior para poder me situar na história, mas assim que comecei minha leitura, vi que meu medo foi infundado. Justin Cronin conseguiu retomar os principais acontecimentos sem se tornar repetitivo, usando um 'relatório' que combina com o estilo de narrativa usada em seus livros.

O livro começa cinco anos após os últimos acontecimentos de A Passagem, novos personagens são introduzidos à trama, todos são peças importantes no grande quebra-cabeça que é essa saga. A princípio, parece ser uma nova história, apenas passada na mesma sociedade desolada do livro anterior, mas conforme vamos avançado a leitura, o enredo vai ganhando corpo e nos é revelada a verdadeira proposta do livro.

- Personagens

Aqui você irá encontrar uma quantidade absurda de personagens, mas nenhum deles é apenas um figurante. Suas histórias são contadas aos poucos e é uma grata surpresa ver suas vidas se entrelaçarem. O autor não explora apenas a parte física de sua criação, o psicológico é muito bem trabalhado, cada um tem sua própria personalidade, medos e jeito para lidar com a dura realidade que os envolve.

Com exceção da Amy, os antigos personagens demoram um pouco para aparecer e quando o fazem, é como se você estivesse revendo um velho amigo, cansado e castigado por uma guerra.

Sabe aquela famosa frase: 'não se apegue demais a um personagem'? Então, o autor não tem pena de encerrar a participação de alguém definitivamente se é isso que os acontecimentos exigem para que tudo pareça real, afinal, a maioria deles são mortais.

- Narrativa

A forma peculiar como o autor nos apresenta sua história e desenvolve seu 'mundo' é minuciosa, detalhes sobre o ambiente, clima, físico dos personagens, até mesmo suas roupas; proporcionam ao leitor uma boa 'visão' de como as coisas são nesse mundo desolado e perigoso.
São tantas informações, que alguns leitores podem não gostar e ficar com a sensação de confusão durante o início da leitura, o que eu sempre faço em casos de livros com muitos detalhes/personagens, é anotar o nome e o que ele fez de importante, assim, quando ele 'reaparecer' várias páginas mais para frente (e isso acontece) eu consulto o que escrevi e não me sinto perdida.

- Concluindo

Ainda que eu goste de narrativas detalhadas e com muitos personagens, algumas coisas me incomodaram bastante, com por exemplo quando um personagem está cuidando de uma criança que pede para ele contar uma história e o autor detalhou a história contada da princesa que foi roubada quando ainda era bebê e blá, blá, blá. Isso não era importante para a trama, foi um momento fofo, mas o livro já estava quase acabando e eu fiquei bem cansada com essa parte, que para mim, foi totalmente desnecessária. Isso não aconteceu a todo momento, mas tem algumas passagens assim. Talvez o autor as tenha inserido para contrabalancear toda a ação e adrenalina de uma cena anterior, mas para mim, ficou um pouco exagerado.

No geral é um livro MUITO bom, não ganhou as 5 estrelas de seu antecessor pois não me senti tão surpreendida, mas é um livro que vale a pena ser lido. Não se deixe enganar pelo título, o foco desse livro é sobre as relações humanas e do que somos capazes para nossa auto-preservação. O final deixou uma grande expectativa para o próximo - e último - volume da trilogia, uma pena que provavelmente só o teremos em português em meados de 2015.


- Edição Brasileira
A capa tem o acabamento brilhante, com o título em alto-relevo, folhas 'amareladas', letras pequenas e espaçamento simples.

"(...) O mundo era assim, essa crueldade sem sentido. Mas entender esse fato é muito diferente de aceitá-lo, principalmente quando se tinha passado por aquela experiência."
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Igor 19/05/2013

Fodamente Sensacional!
Muito, muito bom! Primeiro vamos à estória:
No começo do livro, Justin nos relato como foi o surto, ele nos apresentas algumas personagens que já tinham alguma relação com outras que já conhecíamos, e nos apresenta outras completamente novas. E, como vocês já podem imaginar, depois de algum tempo, o rumo dessas personagens se encontram, se interligam, e partem como um só para uma longa jornada. Adoro quando o Justin faz isso, pois ele sabe, realmente, como interligar o rumo das personagens, e você se sente muitíssimo bem quando isso acontece, porque é simplesmente sensacional!
Só depois de um longo tempo que continuamos a acompanhar a jornada de Peter e seus companheiros para acabar com Os Doze. E é realmente depois de um longo tempo, lá para as páginas 100 e pouco.. mas não se desanimem por causa disto, pois as estórias que vêm antes da continuação da jornada de Peter são realmente empolgantes e bem construídas!
Bom, não posso falar mais nada, pois vai ser spoiler, mas posso dizer que neste livro, como no primeiro, vocês vão ficar boquiabertos muitas, muitas vezes mesmo! E numa das partes finais, acontece um "adeus" muito emocionante, que é ao mesmo tempo triste e felicíssimo; até chorei nessa parte...
O livro é ótimo, e, diferente do primeiro, no começo é muito bom, o que dá ânimo para continuar a leitura fluidamente. Na minha opinao, A Passagem foi melhor que este, mas com muita pouca diferença! Garanto que quando vocês acabarem de ler vão se sentir muito bem, e com vontade que o Justin lançe logo o 3º volume!!
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Lelê 09/05/2013

Resenha:
Acabei de ler; estou impressionada com tudo o que li. Novamente o autor me cativou muito com sua narrativa diferente e alucinante.
No começo eu estava com medo da leitura por dois motivos: Primeiro porque li o primeiro livro desta trilogia em 2010, ou seja, não sabia se me lembraria dos detalhes da história e de seus personagens. Segundo porque eu amei muito "A Passagem", então o medo era de me decepcionar com este segundo livro.
Nada disso aconteceu.
Logo no prólogo o autor escreveu os escritos do Primeiro Registrador com quatro capítulos.
E cada capítulo contém alguns versículos. É isso mesmo, versículos. Este prólogo me lembrou a bíblia, só que esta seria a bíblia do Ano Zero, ou melhor, a bíblia escrita depois do fim do mundo.
A primeira parte do livro vem contando à partir do ano 97, cinco anos depois da queda da primeira colônia. Logo neste começo eu já comecei a ficar maluca.
A minha surpresa foi que na segunda parte do livro começa de novo no Ano Zero.


"(Desculpe, nós fizemos vampiros; na ocasião
pareceu uma boa ideia.)"
Pag. 64


A história continua a mesma, mas agora somos apresentados a novos personagens que irão se juntar aos que já conhecemos no primeiro livro.


"Assim, em meados de outubro do ano que passou
a ser conhecido pelas gerações subsequentes como
Ano Zero, a nação conhecida como Estados
Unidos poderia ser considerada extinta."
Pag. 176


Para quem não se lembra; doze prisioneiros que estavam no corredor da morte e uma menina foram usados para criar uma arma letal, só que não deu certo. O vírus que estava sendo usado neles deixou-os realmente invencíveis e transformou-os em monstros. Eles fugiram e mataram quase todas as pessoas que viram pela frente, e os que não morreram foram infectados e transformados em virais, e todos os virais serviam a um dos Doze. Eram os Muitos.

Agora no Ano Zero novamente, vamos conhecer pessoas diferentes. Hittridge, April, Danny, Lila e Grey.

Lila foi a personagem que mais me agradou, no começo ela me pareceu tão alucinada, tão maluca!!
Todas as pessoas morrendo a sua volta, corpos destroçados, comida podre, e Lila só se preocupava com a cor do quarto do bebê, com o enxoval do bebê. Lila estava grávida e bem desorientada.


"-Dizem que branco combina com qualquer coisa,
não é? - Pelo amor de Deus, escutem só, ele
estava parecendo uma daquelas bichas na TV.
Mas não conseguia pensar em mais nada
para dizer..."
Pag. 83


No principio achei engraçado, mas no decorrer do livro essa loucura de Lila fez todo o sentido.

A história vem rolando até chegar no ano 97, 5 anos depois da chegada de Amy e do fim da primeira colônia.

A Primeira Colônia, que e onde Amy chegou no primeiro livro, era um lugar até certo ponto tranquilo, protegido dos virais. Mas é claro que isso não duraria ara sempre. Amy agora vai liderar o grupo contra tudo. Desta vez a luta não é só contra os virais, os Doze ou seus Muitos. Tem muita gente que conseguiu tirar vantagem disso tudo.
Humanos perversos que estão do lado dos Doze para conseguir poder. Sem nenhum tipo de escrúpulos eles preferem matar outro humano para conseguir o que desejam, do que se aliar para encontrar paz.
O poder e a morte tem mais valor do que outro de sua espécie. Eles torturam, estupram e matam sem dó.


"Ora Grey. Você sabe que não pode haver mais.
Um conta-gotas por dia enche a alma de
alegria. É só o bastante para você manter
ativa a bondade viral."
Pag. 384


Fiquei pensando se seriamos assim mesmo. Sim, acho que seríamos. Eu não, eu teria morrido no Ano Zero com certeza, mas acredito que várias pessoas teriam essa mentalidade ruim. Aliás, eu ia preferir morrer destroçada logo no começo, assim não veria nada disso.

Enfim, me alonguei demais. Vou tentar encerrar agora.

A narrativa é em terceira pessoa, passando pelo ponto de vista de todos os personagens, sejam eles personagens muito importantes para a história ou só passageiros.
O engraçado é que tem personagem que aparece no começo do livro e depois só no meio. Então tem que ficar atento a todos.
Como eu adoro a escrita do autor, eu já esperava por isso. Parece uma pegadinha, mas é muito bacana pra dar uma reforçada na sua memória.

A diagramação é simples, só tem um detalhe no início de cada capítulo. As páginas são amareladas e as letras são bem pequenas, margens pequenas, espaçamentos pequenos. Porém é um grande livro.

Curti bastante a capa, e tem bastante da história nela; a plantação e este céu alaranjado, que é quando o sol vai embora e o inferno da noite começa.

Para mim esta série é muito mais do que uma distopia. Ele é um pós-apocalíptico quase real. Uma história bem contada, rica em detalhes e personagens marcantes.

Infelizmente o terceiro livro só será lançado em 2014 e só chegará ao Brasil em 2015, mas pra quem leu o primeiro em 2010, não vai doer tanto assim, rs.


Recomendadíssimo.

Lucas 23/05/2013minha estante
Muito boa a resenha, parabéns! Só tenho a concordar com você do ponto de vista em que a história parece um pós-apocalíptico real, rico em detalhes e até conseguimos nos imaginar no Ano Zero e no que estaríamos fazendo. Gostei de ter falado dos novos personagens do ano zero (uns nem tão novos rs) tava procurando saber mais deles mesmo.


Lelê 23/05/2013minha estante
Adorei seu comentário Lucas. Muito obrigada mesmo!!




Ciro 06/05/2013

Fantástico
Espetacular sequência de "A Passagem". O livro começa um tanto morno, até que seja possível entender que o autor fecha algumas pontas soltas. Porém, repete a redação brilhante do 1º livro da série, em um clímax crescente e algumas surpresas. Embora o livro coloque um desfecho claro na primeira parte da história, abre uma possibilidade infinita para o 3º livro da trilogia, e gera uma curiosidade ímpar e vontade de ler o terceiro livro.
Para os críticos, não é mais uma historinha de vampiros... só quem leu entende.
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Eduardo 26/04/2013

Muito melhor que o primeiro
Quando li o primeiro livro achei ele muito bom, gosto muito de histórias pós-apocalípticas e esta ficou muito boa. Mas confesso que 3 acontecimentos me decepcionaram um pouco no livro. Primeiro foi a morte do Caleb que eu achei meio forçada e previsível, algo tipico de "pegadinha do malandro", a segunda foi a deserção do Geer muito sem sentido, como o cara larga um exercito inteiro para trás pra sair andando com um grupo de pessoas desconhecidas e por último foi o Wolgast aparecer no final falando que estava procurando Amy por mais de 90 anos. Achei muita coisa, levando em conta que os virais se comunicam através de pensamentos e Amy tinha este poder.

Bom, neste segundo livro o autor conseguiu explicar a deserção de Geer de uma forma bastante convincente, já a morte do Caleb e a situação do Wolgast continuou no "ie ie" da pegadinha do Malando.

De qualquer forma este segundo livro é muito melhor que o primeiro, mais bem escrito, as ideias se encaixam e no final a história entra numa adrenalina que não dá vontade de parar de ler... indico para todo mundo que gostou do primeiro ou para quem quer ler uma ficção que mistura mundo pós-apocalíptico e vampiros.

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JorgeMota 19/04/2013

Doze minutos sem ar...
Um final épico para um livro que nem fecha a trilogia. Este livro só não é melhor do que o primeiro porque ambos estão num nível de perfeição sem igual. A Passagem era o segundo da minha lista de Top 10, mas com este livro só posso colocar o segundo da minha lista como A Passagem + Os Doze. Livro apocaliptico que não para por 1 minutos. Como o primeiro, viaja entre o presente passado, futuro e o futuro do futuro...=P Conta estórias que, de início parecem ser enrolação do autor, mas que depois tornam-se tão importantes quanto qualquer outra. O autor escreve perfeitamente bem unindo frases bem formuladas, figuras de linguagem que trazem mais emoção aos detalhes e te diz o que precisa ser dito na hora certa. Nem muito, nem pouco! Desejo a continuação mais do que nunca, assim como foi com o A Passagem!
Silvia 15/07/2013minha estante
Também adorei este livro, Top 10 :0




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