Os Doze

Os Doze Justin Cronin




Resenhas - Os Doze


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Anderson 02/02/2016minha estante
*****SPOILER*****
Eu entendi que não foi Peter, pois Amy o segurou enquanto Wolgast se atirava no meio da corja. Mas sinceramente. De onde saiu Wolgast?


Daniel Pinheiro 07/05/2016minha estante
Anderson, Wolgast chegou no estádio no lugar do Carter, pois o Wolgast era um dos muitos de Carter. Sabemos que o Wolgast vida vital logo no final de A Passagem


Beta 30/12/2016minha estante
Me ajuda com uma coisa apenas...o Caleb...ele é irmão da kate? Fiquei meio perdida na parte dele


Anderson 09/06/2017minha estante
Daniel Pinheiro. Muito Obrigado.
Nem tinha me lembrado deste detalhe. haha


TazdeFreitas 21/02/2018minha estante
Wolgast virou um zumbi do 12, sendo que ele supostamente morreu no primeiro livro. Amy viveu por 100 anos e só começa a ouvir Wolgast quando é conveniente pra estórias...


Susane 12/03/2019minha estante
No meu etendimento foi o Wolgast. Ele foi pra lá no lugar do Carson (que eh um dos originais, mas ele não eh mau, por isso se trancou no navio pra não matar ngm - ou qse ngm, pq ele pegou o Wolgast, afinal). Então o Wolgast entrou no meio dos 12 e fingiu ser o Carson. Para poder ajudar a Amy. A Amy consegue ouvir os virais, e por isso ela consegue ouvir Carson (nos sonhos que não são sonhos). Foi essa a minha compreensão desde assunto.




Ciro 06/05/2013

Fantástico
Espetacular sequência de "A Passagem". O livro começa um tanto morno, até que seja possível entender que o autor fecha algumas pontas soltas. Porém, repete a redação brilhante do 1º livro da série, em um clímax crescente e algumas surpresas. Embora o livro coloque um desfecho claro na primeira parte da história, abre uma possibilidade infinita para o 3º livro da trilogia, e gera uma curiosidade ímpar e vontade de ler o terceiro livro.
Para os críticos, não é mais uma historinha de vampiros... só quem leu entende.
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Thomas 03/08/2013

Seguindo uma linha de história totalmente diferente, Cronin surpreende ao manter o ritmo

Sequência muito esperada pelos fãs do maravilhoso A Passagem, Os Doze chega deixando uma única premissa, a começar pelo título do livro: pôr fim à existência dos Doze virais transformados em laboratório e responsáveis pelo apocalipse que culminou o fim do mundo.

Confesso que eu não sabia o que esperar do livro. Mesmo. Tudo o que eu imaginava era Amy passando o livro todo atrás de cada “Viral Original”, e só. Faz um ano que li A Passagem e não lembrava muita coisa. No entanto o autor está ciente da extensão de sua obra anterior e de que faz tempo desde seu lançamento, então ele nos dá logo de cara um breve resumo dos principais acontecimentos de A Passagem, coisa que eu amei.

Mas vamos à obra em si. Cronin já começa fazendo o que [aparentemente] ele ama: viajar no tempo. E assim a gente vai e vem, viajando entre décadas, até que finalmente ele para em determinado lugar e dá um rumo fixo a sua trama. Mas o que mais me surpreendeu foi sua capacidade de manter o ritmo mesmo quando a história está numa linha totalmente diferente de seu primeiro volume. Em A Passagem nós presenciamos o mundo de antes e o de depois. Em os Doze o mundo de “antes” já não é o mesmo mostrado em A Passagem, pois se trata do Ano Zero, após todo o ocorrido. Com personagens interessantes e reflexões profundas, percebemos que todos estão ali por um motivo, onde tudo se encaixa lá na frente. Personagens vistos em A Passagem que pensamos estarem mortos, neste surgem com tramas sensacionais, acho que as melhores do livro.

O segundo ponto é a falta de criatividade que o Cronin teve em determinada parte do livro. Quem leu A Passagem sabe que chega um momento em que há uma arena onde vampiros e humanos se encontram e travam uma guerra. Pois em Os Doze Cronin volta a repetir esta mesma cena, apenas com um contexto diferente, o que pode vir a ser bem “Jura, Cronin? De novo?” pra quem leu um livro atrás do outro.

Por fim, Os Doze é uma leitura muito digna onde Justin Cronin vem mais uma vez mostrar seu enorme potencial como escritor e nos deixar mais ansioso ainda pelo último livro da saga de Amy Harper Bellafonte, City of Mirrors.
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JesuisCami 27/05/2016

Resenha: Os doze
No livro mostra o final dos acontecimentos do primeiro livro e mostra como os sobreviventes ainda sofreram por tanto tempo com os virais, além de haver muitos outros sobreviventes de muitos ataques e todos perceberam que os virais além de precisar deles para serem sua comida precisavam deles para construir um "novo mundo" para que possa ter OS DOZE para comandar e servir, além de ser uma grande satisfação terem escravos. Nesse meio tempo, Amy, Peter, Alicia,Greer, Michael e outros se juntam para resolver seus problemas pessoais e salvar a vida de todos.

Opinião:Como no primeiro livro, é devagar a escrita e a história mas, quando vai se aproximando do fim não consegui parar de ler antes de terminar, por isso gostei bastante.
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Lucas 19/07/2013

Os Doze ( The Passage #02)
Anestesiado. Talvez, seja a melhor palavra para definir a minha sensação depois da leitura de “Os doze”. No segundo livro da trilogia de A Passagem, voltamos ao mundo sucumbido e tomado pelos virais.

Logo no inicio do livro, o autor nos leva de volta aonde tudo começou, apresenta novos personagens e aprofunda em outros que já vimos superficialmente no primeiro livro. A nação está um caos e agora cinco anos depois da batalha enfrentada em A Passagem; Alicia, Peter, Amy, Michael, Sara e toda sua turma está de volta para livrar o mundo das mãos dos doze.

Mais uma vez, Justin Cronin, coloca à prova que é um autor de fibra, mesclando suspense e ação em cenas de tirar o fôlego. As quase seiscentos páginas é só um aperitivo para o tamanho da fome voraz que você irá ter depois de começar a ler a série. Mas, não vou mentir, algumas partes são cansativas, não por a escrita de Cronin ser arrastada e sim pela a ansiedade que se sente de rever os nossos antigos aventureiros, que só será mostrado quase na metade do livro.

Em séries/trilogias o que mais me chama atenção a partir do segundo livro é a mudança de comportamento dos personagens. Em Os doze, Amy está mais madura, apesar de ainda conservar uma aparência tão jovial. Peter, não é mais tão ingênuo e quanto a Sara se tornou uma mulher forte e determinada.

Por falar em Sara Fisher, ela me ganhou assim que os primeiros passos de sua trajetória em “Os doze” começaram a ser mostrada. E não posso deixar de falar em Alicia Donadio, a melhor personagem feminina de todos os tempos, sério, Lish é brilhante, bonita, engraçada, inteligente e fugaz.

Enquanto Amy e seus amigos estão em busca do exorcismo dos doze da face da terra, o perverso Guilder está escravizando pessoas a construir um templo, que ninguém sabe para que e quem contrariar será jogado para os virais. Mas, dentro dos escravizados está nascendo grupo, denominado Insurgência que promete acabar com as manipulações governamentais.

As últimas páginas são arrebatadoras, todas as estórias aleatórias começam a se fundir e uma verdadeira revolução está para nascer. Sem contar, no guincho que fica na última página do livro, que dar vontade de sair e comprar logo A cidade dos espelhos, o único problema é o que livro só vai ser lançado no ano que vem.

Em Os doze existem muito personagens, mas muitos mesmo. Todos são tão bem trabalhados que você se apega logo a eles, porém, o Justin Cronin não deve pensar assim, já que não pensa duas vezes antes de executar um. Então, cuidado para não se afeiçoar tanto a um personagem.

A busca pelo poder é presença marcante neste livro, vemos o quanto uma pessoa é capaz de ir para se torna invencível e também o quanto a humanidade, às vezes, aceita tudo com naturalidade as regras ditadas pelo governo. Por outro lado, existem aqueles que não se calam e luta com bravura até o fim.

Enquanto a leitura do último livro da trilogia não chega, eu aproveito para recomendar que vocês comecem a fazer a leitura dessa série cheia de reviravoltas e bem tecida.
Karol 06/08/2013minha estante
Essa resenha deveria ter um aviso de Spoiler. Estou no meio do livro e, para mim, a Sara estava morta. Puta mancada jogar a informação assim, sem aviso.


Lucas 26/08/2013minha estante
Desculpe, Karol. Mas, nada do que falei é Spoiler, porque no livro anterior não tem nada dizendo que Sara morreu.




Fabricio Zak 13/11/2016

“Um número muito grande dos “e se” não passa de um modo de manter a pessoa acordada à noite, e não existe muito sono decente por aí”.
Um homem medroso e ambicioso não mede esforços para alcançar o objetivo de sanar seus medos e conquistar o objetivo de liderar um novo mundo devastado pelos virais e pelo próprio homem. No primeiro volume da trilogia (resenha aqui: https://goo.gl/saFUX4) somos apresentados a um mundo consumido por seres criados em laboratório num experimento que deu totalmente errado. Dentro desse mundo ainda restam sobreviventes que mantém a esperança de lutar a cada dia para continuarem vivos mesmo vivendo com seus próprios demônios internos e passados turbulentos. Dentre essas pessoas existiu um homem chamado Wolgast, que sem querer contribuiu para o experimento, mas que também contribuiu para a sobrevivência de Amy, a maior esperança da Terra. Wolgast amou Amy como se fosse sua filha e assim a protegeu até onde pôde convivendo com suas cicatrizes internas.
Em “Os Doze” conhecemos mais sobre a ex-mulher de Wolgast, Lila. Lila foi uma médica dedicada e estava prestes a dar à luz uma menina, fruto de seu novo casamento, quando o terror na Terra foi implantado. Desorientada psicologicamente, Lila continuou vivendo em sua casa como se o mundo estivesse girando como antes até que Grey, um prisioneiro que vigiava um dos Doze, a encontra e a leva para casa dela começando assim uma amizade bem peculiar. Grey era só um vigia, mas quando os virais escaparam, o Número Zero o transformou em algo totalmente diferente do que ele costumava ser.
Sabendo da sobrevivência e os poderes de Grey, Horace Guilder, um militar que devia prestar contas aos chefões de Estado sobre o fiasco do Projeto Noé, começou a persegui-lo a fim de bens próprios, pois sua vida não ia nada bem, ia muito mal, aliás, beirando a morte. Após a captura do casal, Guilder começou uma nova vida cheia de poder junto a um plano de novo mundo.
Somos apresentados também a alguns personagens como Bernard Kittridge, conhecido como “A Última Resistência de Denver”. Kittridge matava o tempo eliminando virais do alto de um prédio até o dia em que ele foi obrigado a sair de lá e buscar um refúgio mais seguro. Nessa fuga ele conheceu alguns improváveis sobreviventes vagando pela cidade e acabou se tornando líder de uma debandada de humanos em desespero. Sua experiência militar contribuiu para a continuidade da humanidade e da história criada por Cronin logo após o domínio dos virais sobre a Terra.
Passados 79 anos da infestação viral, conhecemos mais sobreviventes dentre elas adultos e muitas crianças que tiveram sua história marcada em um dia onde o sol foi escondido por um eclipse e os virais se sobrepuseram novamente. Em Kerrvile, no Texas, havia um complexo que abrigava algumas dezenas de almas que são peças chave de todo o enredo da trilogia. Uma dessas pessoas é Tifty Lamont, um ladrãozinho que possuía uma habilidade jamais vista como atirador de elite. Tifty sobreviveu ao ataque sob o eclipse e virou lenda, um homem de poucas palavras e de pouco acesso.
Já em 97 D.V. (depois do vírus), Amy e seus amigos que conseguiram fugir da Colônia (Peter, Alicia, Michael, Sara e Hollis) onde moravam são separados pelo destino, porém ligados para sempre por fios invisíveis, inquebráveis.
Alicia que se tornou uma guerreira fora dos padrões liderava exércitos a procura dos Doze a fim de destruí-los antes que eles o fizessem; Peter juntou-se aos mesmos propósitos junto aos Expedicionários e à frente de algumas tropas após se tornar um homem de coragem além das expectativas; Michael e seu exímio cérebro pararam em uma usina de combustível e ali passou por mudanças que iriam determinar todo seu futuro; Sara e Hollis foram separados tragicamente em um ataque sanguinolento dos virais e nunca mais se viram.
Vidas separadas por gerações, por distâncias, por sentimentos e ligadas por detalhes cruciais na trama fizeram desse livro uma aventura frenética em busca da sobrevivência da humanidade.
Do início ao fim os “porquês” são preenchidos de forma espetacular e nos carrega num mundo onde o homem banhado em ganância se afoga na sua total ignorância levando alguns que não tinham nada a ver com seus objetivos.
“Os Doze” é um pouco mais pesado do que “A passagem”, mesmo sendo um pouco menor. Seus ritmo alucinante nos joga pra cima e pra baixo em emoções que só quem sabe escrever pode nos proporcionar.
Para a leitura indico novamente a Machine Head com “In the presence of my enemies” que representa absurdamente a jornada incansável pelo poder custe o que custar.
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Anderson 14/02/2019

Sem dúvidas está sendo uma das melhores trilogias que estou lendo. Os Doze é o livro 2 da trilogia A Passagem; aqui conhecemos os Doze originais que deram início ao caos na Terra. Voltamos também ao ano zero pra entender os acontecimentos do ano 97 e a trajetória de alguns personagens. Gostei bastante desse segundo livro, os últimos capítulos foram de tirar o fôlego!
Agora é iniciar A Cidade dos Espelhos, último livro da série.
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Elizandra 06/03/2017

Os sobreviventes da Colônia propõe ir atrás dos Doze junto com Amy, A Garota de Lugar Nenhum (a garota com mais de 100 anos).
Justin Cronin não peca no segundo livro da série. O autor cria inteiramente novas histórias com personagens novos e os já conhecidos. A descrição dos locais e dos personagens é feita de maneira rica e cheia de detalhes sem ser enfadonha.
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JP 21/04/2017

Uma Jornada Eletrizante Onde o Pior Inimigo do Ser Humano é Ele Mesmo.
Assim como seu antecessor (A Passagem), Os Doze explora a humanidade assolada por um vírus mortal e ameaça crescente dos chamados virais, porém a história vai além, explorando não novas vertentes do rico universo criado por Justin Cronin, velhos e novos personagens aparecem para enriquecer a narrativa numa eterna luta pela humanidade que ainda nos restas, o livro toma seu tempo para moldar uma grande teia narrativa que começa em vários aspectos isolada (tanto no passado, quando no presente), mas que aos poucos vai se conectando até chegar no final recheado de ação, mais uma vez Cronin é impecável na arte de contar uma boa história, são várias tramas, vários personagens que as vezes o leitor tem que ficar atento para não perder as conexões que aparecem no meio da história. Para um capítulo do meio de uma trilogia, o livro resolve bastante do arco principal, tanto que você tem a sensação de começo, meio e fim na história, mesmo que ainda tenha um gancho para uma terceira parte. Enfim Os Doze é outra ficção de fantasia memorável e para aqueles que gostaram de A Passagem, este segundo livro é outro prato cheio de entretenimento.
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Thunder Wave 22/04/2017

Resenha: Os Doze- Justin Cronin
Em A Passagem, Justin Cronin nos apresentou um mundo pós- apocalíptico, onde uma experiência do governo dá muito errado e acaba soltando vários seres violentos, chamados de “Virais”. A narrativa informal e nada cronológica de Cronin, onde começamos a acompanhar as experiências e do nada já estamos um século a frente, deixou algumas questões mal resolvidas e Os Doze chega para aprofundar nesses detalhes.

**Atenção! Pode conter spoiler do primeiro volume a seguir. Se preferir, veja a resenha de A Passagem**

Seguindo a mesma narrativa de A Passagem, Os Doze se passa cinco anos após os acontecimentos do livro antecessor, também voltando no tempo para mostrar o desfecho de alguns personagens que não foram completamente explorados anteriormente. Amy, Peter e companhia estão agora a procura dos Doze, para acabar de vez com a conexão dos principais experimentos.

Nessa busca, muito do desenvolvimento pessoal de cada um é explorado, principalmente de Amy, uma mulher presa em corpo de criança que começa a sofrer mudanças e Alicia, que ainda está aprendendo a lidar com sua nova condição.

A força feminina é muito explorada nesse volume, senti que o time masculino ficou para segundo plano, quase um “elenco de apoio” e o grande foco foram as mulheres. Além de Amy e Alicia, Lila, que tem seu destino explorado aqui, Sara e alguns novos nomes femininos dominam -principalmente em atitudes- essa obra.
Veja mais no link.

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-os-doze-justin-cronin/
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cotonho72 28/12/2017

Ótimo!
Os doze é a continuação de A Passagem, onde doze prisioneiros que foram condenados à morte estiveram usados como cobaias em um experimento militar buscando conseguir um soldado invencível, o vírus usado nesse experimento é altamente perigoso, pois torna os humanos uma espécie de vampiros, conhecidos mais precisamente como virais, infelizmente tudo foge do controle e as doze cobaias conseguem fugir, resultando na extinção de quase toda a raça humana, sendo que, todas as pessoas que eles encontravam eram mortas e se transformavam em seres iguais a eles. Quase cem anos depois ainda existem alguns sobreviventes, eles estão vivendo em algumas colônias criadas pelo governo, mas com a chegada de Amy a andarilha de lugar nenhum e com a descoberta que a energia do abrigo está acabando, eles saem em busca de uma solução e esperança de não serem infectados ou mortos.

Em Os Doze no primeiro momento conhecemos como as pessoas lidaram com o caos e os ataques dos virais, somos apresentados a novos personagens como Lawrence e Lila, como também muitos outros que terão grande importância no decorrer da história e ligará muitos pontos.
Então, depois de 97 anos desses acontecimentos, a sobrevivência e a luta continuam, estamos cinco anos a frete dos últimos acontecimentos, Peter e Alicia fazem parte das Forças Expedicionárias do Exército, estão em missões diferentes, Peter aliás consegue convencer o pessoal do exército que é possível matar os virais, mas ambos caçam incansavelmente os Doze, Amy continua em segurança ao lado de Caleb e alguns dos mistérios sobre ela são revelados, e claro, Amy cresceu e agora ela não mais aquela criança ingênua, mas com certeza tem muito mais coisas a sobre ela a ser revelado. Desta maneira eles encontram o primeiro dos doze, Babcock, que mantém um grupo de humanos como escravos (conhecido como Muitos), logo Babcock é destruído e seus Muitos são libertos por Amy, só que ele foi só o primeiro dos doze, eles agora sabem como lidar com os virais, mas isso não significa que o caminho a ser percorrido será fácil, nunca foi e nunca será, como diz o ditado, não é tão ruim que não possa piorar.
Muita coisa interessante acontece no virar das páginas, vamos descobrir tudo pela visão de algumas pessoas, veremos qual foi à reação da população em meio a todo esse caos, pessoas a ex-esposa de Wolgast, a médica Lila Kyle, que está grávida, Danny Chayes, motorista de um ônibus escolar e se aventura pela cidade a procura de sobreviventes, Lawrence Grey um ex- funcionário do Projeto Noé, que foi o primeiro a ser infectado pelo Zero quando tudo aconteceu e que depois de um pouco de tranquilidade passará por um bons bocados.
O autor Justin Cronin consegue novamente nos surpreender, não só com a profundidade da história, mas também com a descrição dos locais e dos personagens que é rica em detalhes, não falta suspense, reviravoltas, aventura, muita ação e claro mortes, um cenário pós-apocalíptico, criado pela ganância do ser humano, perfeito, que faz com que não desgrudemos do livro, assuntos como amor, esperança e amizade são abordados muito bem no livro, afirmar que é tão bom quanto A Passagem, a leitura como sempre flui muito bem, agora nos resta ler o mais rápido possível A Cidade dos Espelhos para fechar com chave de ouro essa trilogia incrível, mais do que recomendada.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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bobbie 26/10/2019

Algo não se encaixa bem
A história de Cronin é extremamente bem pensada, elaborada, e executada. Não há o que dizer de seus atributos narrativos. Mas este segundo livro - de um total de três - peca pelos mesmos erros que o primeiro: Cronin inicia a história com uma linha narrativa, depois a interrompe completamente e dá um salto enorme no tempo. Essa ruptura me causou estranheza pela perda da grande maioria das personagens, ao mesmo tempo em que ocorre a adição de dezenas de novos personagens desconhecidos, com os quais eu ainda não tinha desenvolvido nenhum vínculo afetivo. E, assim como no primeiro livro, Cronin abandona esses personagens para imergir a história em um novo tempo, um novo conjunto de ações. Tal problema é atenuado neste segundo livro, pois o grupo de personagens focado no segundo momento da história é o mesmo que conhecemos na segunda parte do primeiro livro. O choque, portanto, é menor. Mas, da mesma forma que no primeiro, fiquei a ver navios com o que compete às vidas dos personagens apresentados no começo, com os quais minha identificação foi ainda mais imediata do que com aqueles do início do primeiro livro! Este segundo capítulo da trilogia começa com os dias que se seguiram ao caos da fuga dos virais, e foi extremamente interessante ver pessoas lidando com o mundo desmoronando à sua volta. No entanto, mais uma vez Cronin os abandona para saltar no tempo e dar prosseguimento à narrativa. Esta, para mim, é a única falha na estrutura desse romance muito bem pensado e original, apesar da fartura de histórias de vampiros na pós-modernidade. Espero que tudo se amarre da maneira mais sensacional possível no último capítulo desta interessante e grandiosa saga.
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Sheila 24/09/2013

Resenha: "Os Doze" (Justin Cronin)
Olá gente (para não dizer pessoas,é que eu escrevi umas quatro resenhas de uma vez só e estou me sentindo muito repetitiva ...). Hoje trago a vocês o segundo livro da trilogia de Justin Cronin, que se iniciou com o livro "A Passagem" já resenhado aqui pelo blog.

Confesso que achei o primeiro livro muito f* legal, e criei muitas, muitas, mas muitas expectativas para esse segundo volume, ficando até um pouco apreensiva: seria este segundo volume tão bom quanto o primeiro? #tenso

Pois bem, NÃO continuem lendo caso não tenham lido o primeiro e não queiram estragar a surpresa; sendo esta uma continuação, alguns spoilers são inevitáveis, ok?

Em "A Passagem" vimos que os doze prisioneiros utilizados como cobaias para experimentos militares conseguiram escapar e estão soltos pelo mundo. Como descobrimos ao fim do primeiro livro, os virais andam em corjas, bandos que se unem ao seu UM, ou seja, um dos Doze que lhes deu origem. São como servos que, morto o mestre, morrem. Em "A Passagem", um dos Doze, BabCock, é derrotado, e seus "Muitos" - os virais que o seguem - são libertados por Amy.

O grupo formado por Amy, A Garota de Lugar Nenhum, e alguns adolescentes sobreviventes da Primeira Colônia, uma fortificação sempre iluminada para manter os virais longe, se propõe a ir atrás dos Doze já que, mortos os criadores, morrem as criaturas.

Assim como no primeiro livro, Justin Cronin nos falará do antes e do depois - nos dará uma ideia mais clara de como as pessoas se viraram depois que os Doze escaparam, quem sobreviveu, e como a estória de algum destas pessoas irá convergir com a de Amy, quase 100 anos depois. O que move as pessoas nesse mundo novo, é o puro instinto de sobrevivência.

***AVISO***

VOCÊ ESTA ENTRANDO NA ZONA LARANJA

PRESTE ATENÇÃO AO RELÓGIO. CONHEÇA A LOCALIZAÇÃO
DA PRÓXIMA CASA FORTE.

NÃO ENTRE EM ÁREAS QUE NÃO TENHAM SIDO VARRIDAS.

SE PERDER O ÚLTIMO TRANSPORTE, NÃO ESPERE SER RESGATADO.

ABRIGUE-SE NO LUGAR.

OBEDEÇA A TODOS OS COMANDOS DA AUTORIDADE DOMÉSTICA.

OS INFRATORES ESTÃO SUJEITOS A MULTA E/OU PRISÃO SEGUNDO O ARTIGO 694, SEÇÃO 12 DO CÓDIGO DE LEI MARCIAL MODIFICADA DA REPÚBLICA DO TEXAS.

EM CASO DE DÚVIDA, CORRA.

Nos tempos de depois, veremos que cinco anos se passaram desde a incrível jornada que o grupo de Amy realizou pelo mundo caótico e dizimado em busca de respostas - que encontraram. Se ao final do livro (quem leu) também achava, como eu, que o grupo se uniria, tipo uma "Liga da Justiça", e iria atrás dos Doze (agora Onze) derrotando um por um ... bom vocês se enganaram tanto quanto eu.

Após 5 anos, o grupo de Amy está separado, e a estória de como isso se deu vai sendo contada aos pouquinhos. É como se no lapso de tempo entre um livro e outro, os personagens tivessem se modificado, sem que isso nos fosse contado, tendo que ser feito um breve retrospecto intercalado com a vida que levam hoje.

O que será feito do grupo de Amy e de sua caçada, aparentemente abandonada? Conseguirão eles chegar aos Doze? E quem será estranha mulher encapuzada que aparece, de tempos em tempos, e arrebata boa parte dos sobreviventes ao apocalipse, sem que ninguém saiba como isso se deu, ou para onde foram levados os que desapareceram? E Amy? O que estará acontecendo com ela?

"Finalmente Woolgast havia chegado até Amy (...)
- Olá - disse ela.
Desculpe, eu estive longe. Senti saudade de você.- Senti saudade de você também.
O espaço ao redor deles tinha se alterado: o quarto havia se dispersado numa escuridão em que só os dois existiam, como uma dupla de atores num palco iluminado por um refletor.
Alguma coisa esta mudando.- É, acho que esta.
Você terá de ir até ele Amy."

"Os Doze" mantém o mesmo ritmo do primeiro livro e, se responde algumas perguntas, deixa em aberto inúmeras outras. O desenrolar da estória é totalmente imprevisível e surpreendente, e é um daqueles livros que torna ao leitor impossível parar de ler até que se chegue às últimas páginas.

Além de esperar com ansiedade o último livro da saga - " A cidade dos espelhos", que será lançado só em 2014, para meu desespero ... - "A passagem" brilhará nas telonas logo, logo, adaptada pela Fox 2000 que comprou os direitos para o cinema, com direção de Matt Reves (que não faço ideia de quem seja) e roteiro de Jason Keller (menos ainda). O livro considere recomendadíssimo! O filme, veremos ... forte abraço!

site: http://www.dear-book.net/2013/09/resenha-os-doze-justin-cronin.html
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Luan Poppe 07/07/2013

Muito bom!
Foi realmente muito bom voltar a este mundo cheio de virais criado pelo Justin Cronin, a forma como ele escreve é realmente muito envolvente, prende nossa atenção o tempo todo. Senti um pouco de dificuldade no inicio para lembrar dos acontecimentos mais importantes do primeiro livro e até de lembrar de alguns personagens importantes, pois li o primeiro livro na época de seu lançamento, há quase 3 anos atrás. Mas durante a leitura, fui lembrando, e a medida em que eu lembrava das coisas e via como tudo ia se encaixando perfeitamente, o livro ficava cada vez melhor, foi muito bom. Até um pouco antes da metade do livro, Justin fala sobre o ano zero, quando tudo começou, e contou esta história a partir de novos personagens, que eu gostei muito, tanto ou talvez até mais do que os personagens principais. Alguns voltam a aparecer mais pro final do livro, o que me deixou muito feliz, mas alguns outros, Cronin não falou mais nada, gostaria de ter lido mais sobre eles, pois são muito bons. Mas enfim, a história é realmente MUITO boa, principalmente quem ainda lembra dos acontecimentos do primeiro livro, e quem não lembra, não se preocupe, durante a leitura tudo vai voltando ás nossas mentes, kkk. Por enquanto é só, agora é esperar pelo terceiro livro, que deve ser lançado ainda no ano que vem :D
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Emilia Yumi 09/03/2019

Os Doze - segundo volume da trilogia A Passagem.
Os Doze são os originais que espalharam terror e morte acabando com o mundo como conhecíamos. No primeiro volume descobrimos que a morte de um dos originais acaba com todos os outros que foram transformados em virais. Peter, Amy e seus companheiros procuram pelos outros 11 originais para eliminar com todos os monstros. Mas como está escrito na capa a maior ameça seria os monstros sedentos de sangue ou o próprio homem sedento de poder?
O final é de tirar o fôlego... Vale conferir.
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