Os Doze

Os Doze Justin Cronin




Resenhas - Os Doze


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Alessandra @euamolivrosnovos 30/08/2020

No primeiro volume da trilogia, acompanhamos a tentativa de criação de super humanos por meio de um vírus injetado em prisioneiros no corredor da morte. A experiência sai terrivelmente errado. A partir daí, doze virais surgem e espalham sua "doença" pela humanidade, dizimando cidades e formando um exército de verdadeiros carniceiros.

Alguns anos após os acontecimentos de A passagem, os personagens centrais do livro estão espalhados pelas colônias estadunidenses que tentam sobreviver ao caos instaurado há mais de um século. Cada um tem seu posto e grau de importância nessa batalha e enfrentará seus pesadelos da melhor forma que puder.

O objetivo é encontrar os doze e dar fim a esse mal, para então poder imaginar uma existência sem o medo constante da morte. Entretanto, nem sempre o inimigo comum se torna o mais perigoso. O oportunismo tornou algumas cidades verdadeiros campos de concentração, esvaindo a força e a mente das pessoas, como nenhum viral seria capaz. A humanidade se tornou cruel.

Cronin é um autor cuidadoso. Ao longo das páginas conhecemos a fundo personagens centrais do enredo, seu passado e presente, tudo culminando para um desfecho que faça sentido e enriqueça a leitura. Não chamaria esse livro de descritivo, mas de denso, com diversas camadas que fazem o leitor se importar com a sina dos protagonistas que encabeçam a narrativa.

O enredo é violento, principalmente para o público feminino, apesar de estar inteiramente dentro do contexto da trama. Mas fica aí o aviso de alguns gatilhos que você pode encontrar durante a leitura.

Por fim, eu adorei a sequência da trilogia e tenho grandes expectativas para o seu desfecho. Recomendo que vocês conheçam essa história, pois é uma ficção excelente e bem escrita, que vale a pena cada calhamaço.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos
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Cláudio Dantas 06/04/2020

A arte de reler livros
Esta era uma trilogia considerada abandonada na minha estante. Eu sequer havia comprado o terceiro livro, passaram-se anos desde que eu havia lido os dois primeiros, já tinha me dado por encerrado quanto à livros dessa temática. Foi uma situação engraçada porque eu tinha lembranças de ter amado o primeiro livro. O segundo, apesar de ter achado inferior, ainda tinha me divertido. Meu gosto mudou, era a desculpa que eu usava. Usava e uso, porque ela é verdade. Meu gosto mudou. Mas mudou de uma forma que favoreceu minha experiência com esses livros.

Como disse na resenha do primeiro livro, pós-releitura, algumas circunstâncias me fizeram reler A Passagem, e consegui me conectar e apreciar mais ainda a escrita do Justin Cronin. Um ano depois, agora, reli Os Doze. Um trecho da minha resenha me lembra o porquê que eu não havia gostado tanto do segundo: “me pareceu ser mais lento e não tão cativante quanto o primeiro.” Quanto à lentidão, eu não estava de todo errado, apesar desse livro não ser tão lento quanto o primeiro. Calma, vou explicar.

A lentidão desse livro está na pausa brusca que temos da história do primeiro. Esse livro começa voltando para o ano zero, nos apresentando outros personagens, outras situações que, depois do final do primeiro livro, nos parece desconectadas e a quebra de ritmo é sentida. Daí veio o meu “me pareceu ser mais lento”. Mas não, essa parte não é lenta, ela só não era o que eu QUERIA, e o que eu queria era saber o que diabos tinha acontecido com Sara, caramba!! Kkk São quase 200 páginas seguindo os novos personagens até termos mais um avanço no tempo. (Oba, agora sim vamos saber o que aconteceu!! Mas não kkk) Somos mais uma vez apresentados à novos personagens que, a princípio, também não parecem ter conexão com a história principal. Pelo menos, dessa vez, o trecho é mais curto.

Então finalmente chegamos à reencontrar nossos personagens (lá pela página 200 e pouco). E aí, meu queridos, Justin Cronin mostra mais uma vez à que veio. A essa altura eu já tinha mudado minha opinião “não tão cativante quanto o primeiro”. Todo o tempo gasto nos novos personagens é aos poucos justificado. Em A Passagem, Justin Cronin já havia provado sua capacidade de criar personagens intrigantes, mas com a Lila, Guilder, Tifty, Nina, entre outros, ele chegou em outro patamar.

A história conseguiu ter outro fôlego. A mudança nos personagens é perceptível, e totalmente justificada. Amy foi mais humanizada, Alice foi o melhor arco dramático desse livro ao lado de Sara, sem falar em Peter e Michael que continuam muito cativantes.

Normalmente eu não costumo dar muita bola para cenas de ação. São poucos os autores que conseguem me fisgar nesses momentos, e Justin Cronin é um deles. Ele sabe escrever cenas catárticas e memoráveis, como exige um bom épico. Ele me prende e me faz absorver detalhes que, em outras mãos, seriam uma chatice de ler. A expansão do mundo é muito crível e excitante. O nível constante de tensão, uma das grandes características do primeiro livro, continua aqui.

Talvez minha única crítica seja relacionada à falta de perdas significativas. Sim, tem aquela lá. Mas sinceramente eu achava que ela já tinha acontecido kkk

Enfim… assim como na releitura do primeiro livro, todos os sentimentos surgiram como se eu estivesse lendo pela primeira vez. Só me resta agora encarar o terceiro. Desta vez uma experiência 100% inédita.

Primeira leitura: 4 estrelas
Segunda leitura: 5 estrelas
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Vanessa 20/12/2020

O que rolou
Ehhhhhhhhhhhhhhh...
Cara eu já defendi tanto, tanto, tanto “A Passagem” do massacre de abandonos que o livro tem... nossa, eu merecia mais de “Os Doze”, muitooo mais.
Eu to escrevendo essa resenha num humor péssimo, me sinto o Marvin de “O Mochileiro das Galáxias”...
Cara, o que o autor fez com a série? Porra vei, faz isso não.
Cadê a vibe maravilhosa de apocalipse do livro anterior? Cadê a sensação de grupo, de sobrevivência, de comer comida enlatada e andar longas distâncias sob pressão, olhando para as árvores??
Não to dizendo que o livro deveria ser igual o primeiro, até pq é óbvio que as coisas precisavam evoluir e trocar o ambiente.
Mas se em “A Passagem” a primeira parte do livro é horrível e a segunda e maravilhosa, “Os Doze” só tem uma parte, e é a primeira.
Passou minha Marvinisse e agr estou indignada e brava.
O autor teve a façanha de conseguir transformar um livro com uma vibe única em um enorme clichê de ficção científica.
Se fosse clichê bom, ok. Mas não é o caso. As coisas ficam na mesma, não se desenvolvem. Todo aquele perigo iminente, tão marcado no antecessor, parece que simplesmente desaparece nesse livro.
E o final? Que isso! Não acredito até agr que o autor encontrou uma saída tão fácil para um problema tão grande.
Enfim, fiquei triste, fiquei brava, e principalmente decepcionada com esse livro.
Vou ler o próximo? Não sei, tvz depois que esquecer (ou me acostumar) o fiasco que marcou o rumo da estória.
RAgis.Ferraz 05/09/2021minha estante
O primeiro livro eletrizante e o segundo decepcionante.




Zé - #lerateondepuder 23/03/2023

O segundo livro da melhor trilogia de minha vida
Se a “A Passagem”, o primeiro livro de uma trilogia já havia mostrado ao que veio, “Os Doze” de Justin Cronin cumpre muito bem o papel de ponte entre o início de uma história marcante e seu final derradeiro. O enredo distópico quase fim da humanidade pela ação de vampiros vem em uma sequência frenética, até se fechar em “A Cidade dos Espelhos”, o terceiro e último livro que dará um outro rumo à humanidade, é claro, depois de muito sofrimento.
E segue a história de Amy, a garota imortal de lugar nenhum, juntamente com os principais personagens envolvidos no desfecho da obra inicial, em uma linha temporal que avançará cinco anos depois de tantos acontecimentos decisivos, quando Babcock, um dos mais fortes e conhecidos por virais, é eliminado.
Mas, como o estilo de Cronin é o de idas e vindas para inserir o passado, com a intenção de dar ao leitor grandes reflexões de seus personagens, mais uma vez é contado como se deu a pandemia, como resultado de um experimento militar malogrado e que sai do controle, cujo grande objetivo era criar verdadeiras máquinas humanas de guerra resistentes, até mesmo, à morte.
Para quem não leu “A Passagem”, logo no início do livro ora resenhado, o autor apresenta toda a saga na forma de versículos, dando um ar verdadeiramente bíblico, bem ao encontro da trama maniqueísta, em que bem e mal vivem em um combate altamente feroz, onde fica a impressão de que esse último quase impera ou de que, pelo menos, é muito difícil de ser vencido.
O que tem de atrativo nessa leitura é perceber que todo o mal enfrentado vem, justamente, da arrogância humana, a de tentar agir como seres divinos e querer suplantar a morte. Lembra bem o mito grego Prometeu, que de forma ardilosa rouba o fogo dos deuses para dar à humanidade, mas acaba severamente castigado a passar pela eternidade, diariamente, sendo bicado por uma águia, a qual lhe destrói um fígado que sempre se regenera.
Em suas 860 páginas, é possível perceber um novo grande desafio para quem conseguiu sobreviver, o de não só enfrentar monstros extremamente fortes, rápidos e sedentos de sangue, mas alguns outros humanos da pior espécie, lacaios dos virais, que tripudiam sobre os mais fracos, no sentido de viver mais e, também, controlar os humanos como gado para servir de alimento aos seus servos.
Assim, se articulam Amy, Peter, Sara, Hollis, Michael, Alícia, os principais residentes da primeira colônia, com apoio de militares, para travar uma luta ainda mais sangrenta com os doze virais que sobraram e controlam a horda de feras, humanos que foram tomados e dominam, pelo menos, os Estados Unidos inteiro.
Nesse segundo livro, dividido em prólogo, epílogo e doze partes que são precedidas sempre por uma página, citando dizeres de grandes autores como Milton ou Shakespeare, será possível ver o caminhar dos desafios e desdobramentos enfrentados por boa parte dos personagens do primeiro livro, bem como a inserção de outros e, até mesmo, de suas histórias que entrelaçam passado e presente.
É uma narrativa com toques de Bran Stoker, como seu conde Drácula que mata para se satisfazer do sangue da maioria, que faz escravos controlados ao dar sua mordida, sendo, praticamente, imortal ou muito difícil de ser exterminado. Todavia, nessa trilogia a culpa da humanidade é o grande mote na sua busca insana e sombria pela imortalidade, mesmo ao custo de exterminá-la como um todo.
Toda essa trama de terror mais parece, entretanto, apenas um pano de fundo, uma vez que o autor aproveita para construir, além de cenas e cenários fictícios muito bem detalhados em uma linha assíncrona, as narrativas e dramas que pelos quais tantas pessoas passam: amores, desamores, escassez, perdas, medo e a luta pelo poder, não deixando de trabalhar a vontade de viver, a cooperatividade, o amor e a esperança na vida de seus vários personagens.
Todos os livros dessa série são calhamaços de mais de oitocentas páginas, talvez, um empecilho a quem está acostumado com histórias mais curtas. Entretanto, a forma que Justin Cronin escreve torna a leitura tão agradável e cativante, que mantem o tempo todo, o leitor compenetrado, até o final.
Por fim, os doze dá o nome ao livro, sendo o grande desafio a ser superado pelos protagonistas, atingido de certa forma, mas que irá permitir um final ainda mais atraente e revelador, a ser bem trabalhado no terceiro e último volume dessa série tão bem recebida e aclamada pela crítica, constando na lista dos mais vendidos do The New York Times. Um livro que quem lê o primeiro quer ler até o seu último volume.


site: https://linktr.ee/prof.josepascoal
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Lelê 09/05/2013

Resenha:
Acabei de ler; estou impressionada com tudo o que li. Novamente o autor me cativou muito com sua narrativa diferente e alucinante.
No começo eu estava com medo da leitura por dois motivos: Primeiro porque li o primeiro livro desta trilogia em 2010, ou seja, não sabia se me lembraria dos detalhes da história e de seus personagens. Segundo porque eu amei muito "A Passagem", então o medo era de me decepcionar com este segundo livro.
Nada disso aconteceu.
Logo no prólogo o autor escreveu os escritos do Primeiro Registrador com quatro capítulos.
E cada capítulo contém alguns versículos. É isso mesmo, versículos. Este prólogo me lembrou a bíblia, só que esta seria a bíblia do Ano Zero, ou melhor, a bíblia escrita depois do fim do mundo.
A primeira parte do livro vem contando à partir do ano 97, cinco anos depois da queda da primeira colônia. Logo neste começo eu já comecei a ficar maluca.
A minha surpresa foi que na segunda parte do livro começa de novo no Ano Zero.


"(Desculpe, nós fizemos vampiros; na ocasião
pareceu uma boa ideia.)"
Pag. 64


A história continua a mesma, mas agora somos apresentados a novos personagens que irão se juntar aos que já conhecemos no primeiro livro.


"Assim, em meados de outubro do ano que passou
a ser conhecido pelas gerações subsequentes como
Ano Zero, a nação conhecida como Estados
Unidos poderia ser considerada extinta."
Pag. 176


Para quem não se lembra; doze prisioneiros que estavam no corredor da morte e uma menina foram usados para criar uma arma letal, só que não deu certo. O vírus que estava sendo usado neles deixou-os realmente invencíveis e transformou-os em monstros. Eles fugiram e mataram quase todas as pessoas que viram pela frente, e os que não morreram foram infectados e transformados em virais, e todos os virais serviam a um dos Doze. Eram os Muitos.

Agora no Ano Zero novamente, vamos conhecer pessoas diferentes. Hittridge, April, Danny, Lila e Grey.

Lila foi a personagem que mais me agradou, no começo ela me pareceu tão alucinada, tão maluca!!
Todas as pessoas morrendo a sua volta, corpos destroçados, comida podre, e Lila só se preocupava com a cor do quarto do bebê, com o enxoval do bebê. Lila estava grávida e bem desorientada.


"-Dizem que branco combina com qualquer coisa,
não é? - Pelo amor de Deus, escutem só, ele
estava parecendo uma daquelas bichas na TV.
Mas não conseguia pensar em mais nada
para dizer..."
Pag. 83


No principio achei engraçado, mas no decorrer do livro essa loucura de Lila fez todo o sentido.

A história vem rolando até chegar no ano 97, 5 anos depois da chegada de Amy e do fim da primeira colônia.

A Primeira Colônia, que e onde Amy chegou no primeiro livro, era um lugar até certo ponto tranquilo, protegido dos virais. Mas é claro que isso não duraria ara sempre. Amy agora vai liderar o grupo contra tudo. Desta vez a luta não é só contra os virais, os Doze ou seus Muitos. Tem muita gente que conseguiu tirar vantagem disso tudo.
Humanos perversos que estão do lado dos Doze para conseguir poder. Sem nenhum tipo de escrúpulos eles preferem matar outro humano para conseguir o que desejam, do que se aliar para encontrar paz.
O poder e a morte tem mais valor do que outro de sua espécie. Eles torturam, estupram e matam sem dó.


"Ora Grey. Você sabe que não pode haver mais.
Um conta-gotas por dia enche a alma de
alegria. É só o bastante para você manter
ativa a bondade viral."
Pag. 384


Fiquei pensando se seriamos assim mesmo. Sim, acho que seríamos. Eu não, eu teria morrido no Ano Zero com certeza, mas acredito que várias pessoas teriam essa mentalidade ruim. Aliás, eu ia preferir morrer destroçada logo no começo, assim não veria nada disso.

Enfim, me alonguei demais. Vou tentar encerrar agora.

A narrativa é em terceira pessoa, passando pelo ponto de vista de todos os personagens, sejam eles personagens muito importantes para a história ou só passageiros.
O engraçado é que tem personagem que aparece no começo do livro e depois só no meio. Então tem que ficar atento a todos.
Como eu adoro a escrita do autor, eu já esperava por isso. Parece uma pegadinha, mas é muito bacana pra dar uma reforçada na sua memória.

A diagramação é simples, só tem um detalhe no início de cada capítulo. As páginas são amareladas e as letras são bem pequenas, margens pequenas, espaçamentos pequenos. Porém é um grande livro.

Curti bastante a capa, e tem bastante da história nela; a plantação e este céu alaranjado, que é quando o sol vai embora e o inferno da noite começa.

Para mim esta série é muito mais do que uma distopia. Ele é um pós-apocalíptico quase real. Uma história bem contada, rica em detalhes e personagens marcantes.

Infelizmente o terceiro livro só será lançado em 2014 e só chegará ao Brasil em 2015, mas pra quem leu o primeiro em 2010, não vai doer tanto assim, rs.


Recomendadíssimo.

Lucas 23/05/2013minha estante
Muito boa a resenha, parabéns! Só tenho a concordar com você do ponto de vista em que a história parece um pós-apocalíptico real, rico em detalhes e até conseguimos nos imaginar no Ano Zero e no que estaríamos fazendo. Gostei de ter falado dos novos personagens do ano zero (uns nem tão novos rs) tava procurando saber mais deles mesmo.


Lelê 23/05/2013minha estante
Adorei seu comentário Lucas. Muito obrigada mesmo!!




JorgeMota 19/04/2013

Doze minutos sem ar...
Um final épico para um livro que nem fecha a trilogia. Este livro só não é melhor do que o primeiro porque ambos estão num nível de perfeição sem igual. A Passagem era o segundo da minha lista de Top 10, mas com este livro só posso colocar o segundo da minha lista como A Passagem + Os Doze. Livro apocaliptico que não para por 1 minutos. Como o primeiro, viaja entre o presente passado, futuro e o futuro do futuro...=P Conta estórias que, de início parecem ser enrolação do autor, mas que depois tornam-se tão importantes quanto qualquer outra. O autor escreve perfeitamente bem unindo frases bem formuladas, figuras de linguagem que trazem mais emoção aos detalhes e te diz o que precisa ser dito na hora certa. Nem muito, nem pouco! Desejo a continuação mais do que nunca, assim como foi com o A Passagem!
Silvia 15/07/2013minha estante
Também adorei este livro, Top 10 :0




Juliana Vicente 10/04/2013

http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2013/04/os-doze-justin-cronin.html#.UWVv9KKHtls
O maior problema em se ter grandes expectativas sobre algo, é que dificilmente a realidade é como você imaginou.

Quando li “A Passagem” em 2010 fiquei estarrecida em saber que a continuação só seria lançada em 2012/2013, mas não havia nada que eu pudesse fazer além de imaginar milhões de possibilidades e caminhos que o autor poderia tomar na criação da sequencia de um dos melhores livros que já tive o prazer de ler. Quando finalmente recebi “Os Doze”, deixei de lado tudo que estava lendo e caí de cabeça na história.

Cinco anos depois de “A Passagem” voltamos a encontrar nossos velhos amigos, muita coisa aconteceu, e aos poucos somos reapresentados a cada um. Comecei a ler achando que o autor iria conduzir a história de uma forma, mas estava totalmente enganada. Novos personagens são inseridos, novas histórias contadas e mesmo que você acha que nada tem ligação com nada, está completamente enganado. No final, ele consegue amarrar as pontas e nos deixa ainda mais curiosos em relação ao que mais pode acontecer.

Demorei a concluir a leitura deste livro, talvez porque a história não estivesse seguindo o rumo que eu queria, ou porque terminar a leitura significasse esperar até 2014/2015 para ter o desfecho final da série, ou ainda, porque em alguns momentos fiquei confusa com a imensidão de informações jogadas em mim, muitas vezes precisava parar e reler algumas partes para chegar ao entendimento necessário para continuar a leitura.

Justin Cronin é mestre em surpreender o leitor, jamais imaginei um final como aquele, se é que posso chamar de final, ainda temos o terceiro livro pela frente. Terminei a leitura com a sensação desagradável de ter sido enganada, minhas ideias e pretensões caídas por terra. Continuo ansiosa em saber o final reservado a cada personagem, mas aguardarei sem criar expectativas alguma, já aprendi que expectativa demais atrapalha minha leitura.

Vocês notaram que não falei quase nada sobre o enredo? Bem, não vou falar mesmo, esse é o tipo de livro que precisa ser lido, relido e finalmente entendido.

Ainda que esse livro não tenha sido tão bom quanto o primeiro, ele ainda é muito bom, despertou em mim diversos sentimentos diferentes. Em alguns momentos eu ria, em outros chorava. Fiquei de luto por vidas desfeitas e sonhos destruídos, fiquei ansiosa nos momentos de perigo e fechei os olhos para não precisar encarar certas verdades, só por isso, Justin Cronin continua sendo um dos melhores autores que já li.
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Flávia 02/05/2021

Os doze
Assim como o primeiro livro da trilogia, Os doze é recheado de aventura, segredos e emoções. Um livro que desperta sorrisos, lágrimas, medos e as vezes deixa o coração quietinho.
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bardo 07/06/2022

Esse segundo volume da trilogia A Passagem me pareceu ser um volume um tanto irregular à semelhança do primeiro. Num primeiro momento o leitor pode se sentir desmotivado porque logo depois de "retomar" os últimos eventos do epílogo do livro anterior o autor resolve abandonar essa retomada e voltar no tempo. O autor usará vários capítulos para nos contar o período de transição com a ascensão dos virais e desenvolverá novos personagens que num primeiro momento não parecerão ter importância nenhuma. Depois o autor faz um salto e nos conta novamente uma história aparentemente desconexa, claramente testando a paciência do leitor. Do meio pra frente à semelhança do que fez no primeiro o autor começa a amarrar as pontas soltas e pode-se dizer que é bem sucedido com quase todas elas. Entretanto, a trilogia apresenta uma certa incongruência em sua proposta, o autor se dispõe a amarrar duas ideias para concepção dos virais: a biológica e a mística/religiosa e nesse volume especificamente isso se torna cada vez mais confuso. Ainda que tenha aplaudido a escolha que justifica o título do volume; e aliás essa insistência nos "Doze" decorre diretamente dessa vibe meio místico/cristã que perpassa a obra, o autor deixa várias questões em aberto para serem explicadas no terceiro volume. A conferir se ele conseguirá ou não preencher essas lacunas, ainda que me parece nem todos os leitores vão se incomodar com isso. A história possuí um subtexto que pode ser ignorado com facilidade em prol de uma história de ação e vampiros, ainda que a meu ver o autor pretendeu escrever mais do que só outra história de vampirismo por via viral.
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Marselle Urman 11/09/2015

Tipo...um mingau de maizena
E vamos à continuação :

1- Personagens irrelevantes não só conseguem se manter vivos de formas duvidosas como também acham seus lugares ( mais duvidosos ainda) na trama

2- O romance entre dois protagonistas do primeiro livro deixou de existir...assim, sem mais....E apareceu outra coisa bisonha em seu lugar

3- A grande batalha no fim desse livro é uma piada. Bem ruim. E ainda não acabou!

Vale duas estrelas e meia mas vou ser boazinha e arredondar pra cima.

SP 11/09/2015
Portolese 12/09/2015minha estante
Achei que o primeiro começou bem e aguentou até a parte pós apocalíptica, depois ficou explicativo demais, me parece que ele tentou fazer algo parecido com George Martin em relação à narração, mas ficou chato, depois muito chato, depois desgastante, depois chato de novo, depois insuportável e parei.


Rá_salles 17/09/2015minha estante
Gente pelo amor de deus ja to no pág 350 de 600 e o livro ta cada vez mais cansativo!!! Só não desisti ainda pq tenho esse péssimo habito de ser curiosa com finais....


DiOgo Francisco 09/02/2016minha estante
Simplesmente, eu gostei muito desta continuação. Gostei ainda mais de voltar ao principio quando tudo começou. Ansioso para o lançamento de A cidade dos Espelhos Agora.


TazdeFreitas 21/02/2018minha estante
Exato!




Diego 20/12/2013

Confesso que achei o primeiro livro muito f* legal, e criei muitas, muitas, mas muitas expectativas para esse segundo volume, ficando até um pouco apreensiva: seria este segundo volume tão bom quanto o primeiro? #tenso

Pois bem, NÃO continuem lendo caso não tenham lido o primeiro e não queiram estragar a surpresa; sendo esta uma continuação, alguns spoilers são inevitáveis, ok?

Em "A Passagem" vimos que os doze prisioneiros utilizados como cobaias para experimentos militares conseguiram escapar e estão soltos pelo mundo. Como descobrimos ao fim do primeiro livro, os virais andam em corjas, bandos que se unem ao seu UM, ou seja, um dos Doze que lhes deu origem. São como servos que, morto o mestre, morrem. Em "A Passagem", um dos Doze, BabCock, é derrotado, e seus "Muitos" - os virais que o seguem - são libertados por Amy.

O grupo formado por Amy, A Garota de Lugar Nenhum, e alguns adolescentes sobreviventes da Primeira Colônia, uma fortificação sempre iluminada para manter os virais longe, se propõe a ir atrás dos Doze já que, mortos os criadores, morrem as criaturas.

Assim como no primeiro livro, Justin Cronin nos falará do antes e do depois - nos dará uma ideia mais clara de como as pessoas se viraram depois que os Doze escaparam, quem sobreviveu, e como a estória de algum destas pessoas irá convergir com a de Amy, quase 100 anos depois. O que move as pessoas nesse mundo novo, é o puro instinto de sobrevivência.
***AVISO***

VOCÊ ESTA ENTRANDO NA ZONA LARANJA

PRESTE ATENÇÃO AO RELÓGIO. CONHEÇA A LOCALIZAÇÃO
DA PRÓXIMA CASA FORTE.

NÃO ENTRE EM ÁREAS QUE NÃO TENHAM SIDO VARRIDAS.

SE PERDER O ÚLTIMO TRANSPORTE, NÃO ESPERE SER RESGATADO.

ABRIGUE-SE NO LUGAR.

OBEDEÇA A TODOS OS COMANDOS DA AUTORIDADE DOMÉSTICA.

OS INFRATORES ESTÃO SUJEITOS A MULTA E/OU PRISÃO SEGUNDO O ARTIGO 694, SEÇÃO 12 DO CÓDIGO DE LEI MARCIAL MODIFICADA DA REPÚBLICA DO TEXAS.

EM CASO DE DÚVIDA, CORRA.
Nos tempos de depois, veremos que cinco anos se passaram desde a incrível jornada que o grupo de Amy realizou pelo mundo caótico e dizimado em busca de respostas - que encontraram. Se ao final do livro (quem leu) também achava, como eu, que o grupo se uniria, tipo uma "Liga da Justiça", e iria atrás dos Doze (agora Onze) derrotando um por um ... bom vocês se enganaram tanto quanto eu.

Após 5 anos, o grupo de Amy está separado, e a estória de como isso se deu vai sendo contada aos pouquinhos. É como se no lapso de tempo entre um livro e outro, os personagens tivessem se modificado, sem que isso nos fosse contado, tendo que ser feito um breve retrospecto intercalado com a vida que levam hoje.

O que será feito do grupo de Amy e de sua caçada, aparentemente abandonada? Conseguirão eles chegar aos Doze? E quem será estranha mulher encapuzada que aparece, de tempos em tempos, e arrebata boa parte dos sobreviventes ao apocalipse, sem que ninguém saiba como isso se deu, ou para onde foram levados os que desapareceram? E Amy? O que estará acontecendo com ela?
Finalmente Woolgast havia chegado até Amy (...)
- Olá - disse ela.
Desculpe, eu estive longe. Senti saudade de você.- Senti saudade de você também.
O espaço ao redor deles tinha se alterado: o quarto havia se dispersado numa escuridão em que só os dois existiam, como uma dupla de atores num palco iluminado por um refletor.
Alguma coisa esta mudando.- É, acho que esta.
Você terá de ir até ele Amy.
"Os Doze" mantém o mesmo ritmo do primeiro livro e, se responde algumas perguntas, deixa em aberto inúmeras outras. O desenrolar da estória é totalmente imprevisível e surpreendente, e é um daqueles livros que torna ao leitor impossível parar de ler até que se chegue às últimas páginas.

Além de esperar com ansiedade o último livro da saga - " A cidade dos espelhos", que será lançado só em 2014, para meu desespero ... - "A passagem" brilhará nas telonas logo, logo, adaptada pela Fox 2000 que comprou os direitos para o cinema, com direção de Matt Reves (que não faço ideia de quem seja) e roteiro de Jason Keller (menos ainda). O livro considere recomendadíssimo! O filme, veremos ... forte abraço!
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Giancarlo 27/06/2014

A Passagem 2
A continuação do primeiro livro mantém a qualidade da trama e revela muitas coisas que não ficaram bem entendidas na primeira obra. Aliás, essa é uma característica rara nas continuações: Superar em qualidade. Esta conseguiu.
Sugiro que leiam o livro não espaçando muito os períodos de leitura. São muitos personagens e acabamos não lembrando bem o que cada um fez nos capítulos anteriores. A gente se perde fácil e o autor realmente não se ocupa de ficar lembrando o que deveríamos saber. A história “corre solta”.
Gostei da criação dos ambientes, muitos bem descritos e, portanto, facilmente imagináveis.
O final só não é tão surpreendente porque ficou clara a intenção do autor em querer alcançar um êxtase “forçado”, mas não chega ao ridículo. Há mortes e uma luta final melódica, quase épica. Nas últimas páginas nos vemos numa narrativa pos-morten, com encontros do que poderíamos considerar almas. E não espere muita explicação. Não há.
O sofrimento está presente o tempo todo e a superação é a marca dos personagens num mundo que não lhes restaria alternativa. Portanto entendo que, para o ambiente narrado, era o que realmente teríamos que passar.
As duas obras foram concebidas por uma idéia apocalíptica básica muito criativa e inteligente e suas narrações encontra equivalência nessa qualidade.
Valeu a pena.
Beta 30/12/2016minha estante
Me ajuda com uma coisa apenas...o Caleb...ele é irmão da kate? Fiquei meio perdida na parte dele




TazdeFreitas 16/02/2018

A definição de Deus Ex Machina
Caramba, o odiei esses livros, o primeiro até que vai, mas daí pra frente... Uau, que livros ruins, o cara simplesmente acha que por ele ser o autor ele pode fazer qualquer coisa e não precisa explicar, tantos pontos ficaram sem explicação
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Luciano.Soares 24/05/2021

Não se iguala ao primeiro
Comprei Os Doze na febre da leitura fantástica que foi A Passagem. Ledo engano. Abandonei a leitura 2 vezes e me forcei a terminar na terceira tentativa. O livro apresenta saltos no tempo que me fizeram me desconectar, além de ter subtramas demais. Os primeiros 2/3 são muito arrastados. A leitura foi ficar interessante mesmo no seu trecho final, e mesmo assim, ao meu ver, poderia ter sido mais condensado. Espero que o último livro da trilogia recupere a qualidade da escrita do primeiro.
RAgis.Ferraz 05/09/2021minha estante
Uma decepção absurda, eu estava empolgadíssimo pela continuação e tomei um balde de água fria.

Se perdeu na história, estou lendo o livro 3 por obrigação.

O primeiro foi uma das melhores leituras que fiz nos últimos anos.


Luciano.Soares 05/09/2021minha estante
Achei que o terceiro livro deu uma boa melhorada. Mas o primeiro é disparado o melhor.




Otávio Dario 17/06/2021

Em A passagem, doze prisioneiros sentenciados à morte foram usados em um experimento militar que buscava criar o soldado invencível. Mas a experiência deu terrivelmente errado. Um vírus inoculado nas cobaias acabou com qualquer resquício de sua humanidade e elas fugiram, matando ou infectando qualquer um que cruzasse seu caminho. Os infectados se tornavam virais obedientes a seu criador, mais um de seus Muitos. No caos que se formou, a única chance de sobrevivência para a espécie humana eram fortificações altamente protegidas. Assim se formou a Primeira Colônia, um reduto a salvo dos virais, mas isolado do resto do mundo. Noventa e dois anos depois, uma andarilha surgiu às portas da Colônia. Era Amy Harper Bellafonte, a Garota de Lugar Nenhum, aquela que iria liderar um grupo de colonos e eliminar a cobaia número 1, Gilles Babcock, libertando seus Muitos. Agora, cinco anos após ter cruzado as Terras Escuras em busca de respostas e salvação, seu grupo está separado. Cada um seguiu seu caminho, mas seus destinos logo voltarão a se cruzar, num embate definitivo contra uma ameaça mortal. Fanning, o Zero, aquele que deu origem ao apocalipse, tem planos para refazer o grupo dos Doze e conta com um aliado poderoso, disposto a qualquer coisa em nome da própria imortalidade. Segundo livro da trilogia A passagem, Os Doze nos faz questionar a mente humana, os avanços científicos e a busca do poder que leva a uma certeza sombria de nossa capacidade para o mal. Mas, acima de tudo, ele reforça nossa esperança em uma humanidade que se adapta, sobrevive e não se rende. **** ANO ZERO: Um terrível vírus se espalha pelo continente norte-americano. Os infectados, chamados de virais, adquirem características animalescas e uma insaciável sede de sangue humano. Uma em cada dez pessoas está infectada. As outras nove provavelmente foram mortas. Sem ter com quem contar, a população remanescente faz o que pode para sobreviver. Kittridge, famoso como “A Última Resistência em Denver” por seus tiros certeiros nos virais, está sozinho na estrada, consciente de que um tanque de gasolina não irá levá-lo muito longe. A adolescente April procura abrigo em meio a um cenário de morte. Sem notícias dos pais, é a única responsável pela segurança do irmão caçula. Danny, um motorista de ônibus escolar, dirige pela cidade destruída em busca de sobreviventes. Lila, uma médica grávida, está tão atordoada que continua a planejar calmamente a chegada de seu bebê enquanto a sociedade se dissolve ao redor. Por caminhos tortuosos, eles irão descobrir que não estão totalmente abandonados e que, mesmo nos momentos mais sombrios, juntos eles são mais fortes. ANO 97: Amy Harper Bellafonte e seus amigos continuam sua luta para salvar a humanidade. Mas muita coisa mudou desde o último embate. O inimigo se aprimorou, um governo brutal surgiu e a mera extinção da raça humana talvez já não seja a maior ameaça a temer. Depois de arriscar suas vidas para salvar o mundo, Amy, Peter, Alicia, Hollis, Michael e Lucius precisarão ser ainda mais corajosos. Agora um deles terá de sacrificar tudo para derrotar aqueles que controlam as corjas de virais. Em A passagem, o primeiro livro da trilogia, conhecemos um mundo de abandono e medo assolado por um vírus implacável. Agora, em Os Doze, descobrimos mais sobre o marco inicial do apocalipse e encontramos uma sociedade injusta em que o maior obstáculo à sobrevivência humana talvez seja o próprio homem. Esta incrível saga se encerrará em 2014, com o lançamento de A cidade dos espelhos.
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