Sagrada Família

Sagrada Família Zuenir Ventura




Resenhas - Sagrada Família


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Lilian 16/02/2021

Memórias da infância
O livro traz as memórias da infância do personagem. A leitura é rápida, fluida, mas a história não é impactante.
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Valeria 28/11/2012

Uma leitura deliciosa ! Um livro leve, divertido, que nos leva aos anos 40/50 e seus costumes. Não dá vontade de largá-lo.
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Maristela 28/07/2020

Cativante
Gostei sobretudo do clima de interior retratado pelo personagem . Dá uma certa nostalgia , uma impressão de que o mundo já foi bem melhor . É um livro romântico e leve . Recomendo .
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Natalia 25/05/2020

História de família
Há bastante tempo quero ler este livro e não me decepcionei! Para quem gosta de histórias de famílias, principalmente em uma época que o conservadorismo era ditado como comportamento (o que não mudou muito hoje). Muito bom!
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Lauren 10/02/2013

Crônica da sexualidade e da moralidade
Zuenir retorna a literatura para fazer uma crônica da moral e dos costumes. A trama centrada na relação conflituosa entre uma virtuosa viúva, tia Nonoca, e suas filhas, Cotinha e Lena.
Livro delicioso de ler, mas dos dois segredos finais, o segundo é um tanto quanto "forçado".
De qualquer forma é Zuenir.
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cecilia.mendonca.583 02/01/2017

Delícia de livro
O livro, aliás como todos do Zuenir, é uma delícia de ler. A escrita é fácil, rápida, tem contextualização histórica. Apesar do final ser muito inesperado, vale a pena a leitura.
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bevi 11/11/2023

Livro ou ficha criminal???
Que LIXO! Um livro que a sinopse diz ser uma ?reconstrução de um período crucial na história do Brasil?, é apenas um amontoado de fetiches envolvendo pedofilia, zoofilia, agressão, incesto e ainda algumas pitadas de racismo.
Não há UM personagem com um desenvolvimento no mínimo decente. Tudo gira ao redor de sexo, o autor sequer se importa com uma linearidade ou coerência da história. Tudo que vemos no livro são reflexos de como o autor é um maníaco. Nunca mais vou ler qualquer obra desse homem asqueroso.
Estou até com pena de vender para algum sebo ou doar para alguém, pois ninguém merece ser amaldiçoado com esse livro. Pensando em jogar no lixo mesmo.
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Wellington Ferreira 05/05/2014

Essa família era sagrada só no nome...rs
Olá pessoal!

Fui picado pelo mesmo bichinho que picou o Jardel Bassi...rsrs. Acabei de terminar o quarto livro em 5 dias...

Desta vez li uma obra que já estava aqui em casa esperando a sua chance há 2 anos, trata-se do hilariante "Sagrada Família", do escritor Zuenir Ventura. Inclusive participe do lançamento deste livro e tenho um exemplar autografado.

Muito elogiado pela crítica e público, "Sagrada Família", é um retrato bem fiel do cotidiano, costumes, medos, preocupações e anseios de uma típica família da década de 1940. Narrado por Manuéu (é com "u" mesmo), um menino 9 anos de idade que depois de adulto, começa a rememorar os fatos e lembranças da sua infância e adolescência vividos na cidade fictícia de Florida (sem acento no "o").

Tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial e o período do governo Getúlio Vargas, Zuenir Ventura, de forma bem inteligente, ágil e dinâmica, mistura ficção e realidade numa narrativa repleta de bom humor, esperança, sonhos e revelações. Onde nada é o que parece ser, onde as aparências contam e valem mais do que o próprio caráter em si e onde vale mais o que falam de você, do que aquilo que você realmente é.

Segredos que muitos julgavam esquecidos e que jamais seriam revelados, vêm a tona, fazendo com que o "véu" que cobria o passado desta "Sagrada Família", fosse desnudado e seus "pecados" descobertos.

Quem gosta de um bom romance com pitadas históricas da História do Brasil, vai adorar este livro, eu recomendo. A leitura é agradável e flui de uma forma bem gostosa, leve e desenvolta.
E aí, gostaram da resenha? Conhecem o Zuenir ou já leram algo dele?

Um abraço e boas leituras!
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Clóvis Marcelo 23/04/2014

Em Sagrada Família, Zuenir Ventura entrelaça memória e ficção para criar um romance de cunho autobiográfico, recriando os anseios e histórias de uma família que vive na região serrana do Rio de Janeiro, a fictícia Florida, em plena década de 1940.

Manuéu – que se orgulhava da grafia do seu nome, sem saber que era um erro dos tempos da escravidão – é o narrador onipresente da história que acompanha a trajetória dos personagens durante um longo período de tempo. Mesmo que não esteja ativamente presente naquilo que esteja contando, escreve com onisciência, nos dando um panorama geral e preciso do enredo.

Tudo começa com tia Nanoca, viúva, mãe de duas meninas, levando o sobrinho até a farmácia para tomar injeção. Eis que o Mauéu se depara com uma cena para lá de estranha. Ouve a tia reclamando de dor e, ao espiar pelo espaço que separa a sala de medicação do banheiro, vê uma cena que jamais se esquecerá. A seringa não era bem o que espera.

Ali o garoto perdera parte da inocência e em seguida começa a narrar a história de outras pessoas além da sua conservadora família. Fala sobre a pequena cidade e suas matinês de domingo, o footing na praça principal aos finais de semana, e os flertes dos jovens que vivam por troca de olhares.

“Regiões do corpo até então quietas e serenas, como o sexo, se agitavam e assumiam novas formas, se enrijeciam de repente. Uma parte de mim sentia grande prazer nessa transformação, outra se angustiava. Eu queria que alguém explicasse o que estava acontecendo comigo, mas não tinha coragem de perguntar. E perguntar a quem?” Pág. 20-21

Mostra o cotidiano de dona Edith e as meninas, na melhor casa de prostituição de Vila Alegra, a qual tinha códigos de conduta mais formais que os do clube de Florida. Tudo isso às vésperas de Segunda Guerra Mundial, que ditaria o rumo do país nos anos seguintes, além de Douglas, um rapaz carismático, porém violento, que mudaria drasticamente a vida da família em questão.

CONTEXTUALIZANDO A OBRA

Algumas passagens da obra fazem referência a acontecimentos políticos - tanto de ordem nacional como mundial - que estavam acontecendo naquele momento. Embora Getúlio Vargas esteja na presidência do Brasil; o ataque de Pearl Harbor e a subsequente segunda guerra mundial aproximem-se, essas descrições e o contexto político que certos personagens secundários envolvem-se é exposta de modo bem superficial, o que não incomodará ou cansará o leitor que possa não gostar dessa abordagem.

Esboça-se a pureza daquela época, ou seria melhor dizer a castidade, já que a vontade de conhecer o desconhecido era inerente a todas as moças após certa idade. No colégio de freiras, por exemplo, é narrado um trecho onde diz que as meninas não podiam dormir de bruços – facilitava o contato das partes eróticas com o lençol -, e só tomavam banho vestidas, para que não tivessem a visão do próprio corpo nu.

Debate sobre a perda da inocência e o poder machista fortemente imbuído àquela época, onde as mulheres viam-se submissas a seus companheiros e sofriam caladas para não correrem o risco de difamação pelas redondezas.

“[...] Ela gemia, torcia para que aquilo acabasse logo, que cessasse aquele padecimento. Seria ela frígida? Lembrou-se de que um dia ouvira a escondida uma amiga dizer à sua mãe que na primeira noite chegara a desmaiar de prazer. E ela só sentia dor, dor física, junto com a dor da culpa.[...]”Pág. 135

DIAGRAMAÇÃO

Esse é o primeiro contato que tenho com a Alfaguara e devo dizer que a edição está primorosa. Folhas amarelas de papel pólen nobre; diagramação muito bem acabada, com uma fonte em tamanho confortável para leitura, margens espaçosas e capítulos na medida certa – nem tão longos, nem tão curtos. O trabalho gráfico da capa é lindo. Foi uma arte que, particularmente, me chamou atenção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Zuenir tece uma história que a primeira vista parece uma reunião de pequenos contos sobre uma família cheia de defeitos e segredos como outra qualquer, contudo, a medida que a história caminha, enxergamos o entrelaçamento de pequenos detalhes que culminam num desfecho incrível e incomensurável.

Essa obra é interessante pelo fato de que a todo o momento há interação com o leitor. Seja rindo de fatos inusitados narrador por Manuéu, ou se emocionando com passagens tão bonitas entre as irmãs Cotinha e Leninha, ou levando sustos e mais sustos com revelações e acontecimentos que mudam de ponta-cabeça a vida dos personagens.


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2014/04/resenha-sagrada-familia-zuenir-ventura.html
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Lorena 25/04/2013

Zuenir Ventura é o escritor/jornalista que mais gosto. Gosto tanto que meu TCC foi um estudo de caso de "Chico Mendes - Crime e Castigo". Confesso que estava muito ansiosa para ler "Sagrada Família".

“Sacrada Família” demorou mais de dez anos pra ser concluído e foi lançado no final do ano passado. O livro é um romance feito a partir das lembranças de infância do autor na cidade de Nova Friburgo. Na descrição da contra-capa diz que é "um romance rebatador sobre a perda da inocência".

A história se passa na década de 1940, na cidade ficcional de Florida, e gira em torno do cotidiano e segredos de uma família (que não tem nada de sagrada). O contexto histórico se ambienta na II Guerra Mundial e no governo de Getúlio Vargas. De longe, o livro nem chega aos pés das grandes obras de Ventura, mas tem uma narrativa leve, engraçada e um final surpreendente. Vale a pena a leitura, com certeza.

Porém, o que mais me chamou atenção foi a referência a Belém no texto. Acho que as visitas frequentes de Zuenir à Cidade das Mangueiras nos últimos anos (2009, 2010 e 2011), de certa forma, influenciaram no final da narrativa. Bem que ele poderia voltar esse ano e assim a gente pergunta pessoalmente, né?

Manuéu (alterego do autor) se casa com uma paraense e vai morar em Belém. Até os nossos sorvetes maravilhosos são citados: cupuaçu, carimbo, tapioca, castanha-do-pará... Aposto que ele estava lembrando da Cairu, nossa sorveteria mais famosa, nessa hora. Hum! Me deu até vontade agora, apesar de meu sabor predileto de sorvete de lá ser "menta".

É isso! Gostei muito do livro, mas em algumas momentos fiquei meio frustrada ao lembrar de “Chico Mendes – Crime e Castigo”, “1968 – O Ano que não terminou” , “1968 – O que fizemos de nós” e “Cidade partida”. Com certeza Zuenir nasceu para jornalismo e para as grandes reportagens. Sorte nossa.

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Luiz Ribeiro 20/04/2013

narrativa tradicional e conservadora
O que vejo como falha no livro é o fato de que as memórias de Zuenir não sofrem qualquer tensão narrativa com o romance, a arte ou o mundo contemporâneo. O livro escrito em 2012 parece ter sido escrito ao lado de romances como Clarissa (1933) de Erico Verissimo ou o já clássico Ciranda de Pedra (1954) da Lygia Fagundes Telles. Assim, embora Zuenir consiga se filiar a um gênero memorialista, ligado à família pequeno-burguesa brasileira que atravessa o século XX lutando, conquistando e perdendo direitos e liberdades, ele não é capaz de formalmente acompanhar esses avanços e sua narrativa soa tradicionalista ou conservadora, mesmo que esteticamente bela.

Resenha completa em:

http://www.leitoranalogico.com.br/resenha-sagrada-familia-de-zuenir-ventura/
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Dani 02/03/2013

Simplesmente adorei! Comprei porque curti a capa mas confesso que nem colocava muita fé no livro, felizmente me enganei, há muito tempo não lia um livro que me prendesse tanto, é leve e ao mesmo tempo cativante, os personagens são completamente envolventes, e o final tem um desfecho impressionante. Foi uma leitura que com certeza valeu muito a pena!
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