Sagrada Família

Sagrada Família Zuenir Ventura




Resenhas - Sagrada Família


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skuser02844 01/10/2023

O pior livro que li na minha vida
Não tenho nem palavras para descrever o quão ruim este livro é.
Digo isso com dor no coração, porque sempre gostei bastante do catálogo da Alfaguara, acho essa capa muito bonita e mesmo nos livros que não gosto muito consigo retirar lições que fazem com que a leitura tenha valido a pena... não foi o caso aqui.
Coloquei este livro nos meus 12 para 2023, seguindo o desafio MSL, o desafio do mês seria um livro que tratasse da relação ente pai e filho, e acabei dando um belo tiro no pé, já que aqui até trata dessa relação, mas para não ser tão doentio e de mau gosto, vamos dizer que trata mais da relação entre mãe e filha.
Vou contar os spoilers dessa bomba porque quero prevenir a todos que tenham a intenção de ler essa porcaria a desistirem da ideia.
Aqui vamos acompanhar, num primeiro momento, o nosso narrador, um guri que adora visitar a tia viúva que, por sua vez, adora visitar o farmacêutico para receber "injeções", numa dessas visitas nosso narrador acaba vendo que não era bem uma agulha que o farmacêutico introduzia na tia... Qual a relevância disso? Só fazerem umas piadinhas com ela no decorrer da história, mais nada.
Depois disso o narrador simplesmente vai esquecer que é um personagem e vai focar a narrativa na tia Nonoca e suas filhas, Cotinha e Leninha, mais na Cotinha, a mais nova, que um belo dia vai conhecer um belo rapaz chamado Douglas, 14 anos mais velho... eles logo começam a se engraçar e quando tia Nonoca descobre ela faz uma escândalo e ameaça Douglas e Cotinha para que não se envolvam mais.
Muita gente fala para Cotinha que Douglas não presta e que ele é violento e tals, mas isso os outros falam, o autor não tem a capacidade de mostrar nada disso para o leitor, muito pelo contrário, a única coisa que o autor mostra é um cara super apaixonado, que desafia a sogra e espera até a amada fazer 18 anos para poderem se casar... antes do casamento eles ainda se pegam como dois cachorros no meio da rua, em outra cena animalesca de sexo totalmente despropositada e gratuita.
Enfim Douglas e Cotinha se casam, quando ela faz 18 anos e ele está com seus 32... como o autor não desenvolveu absolutamente nada do Douglas até o momento, não vai ser agora que ele vai dar um passado e uma vida para o personagem, então ele vai morar com Cotinha na casa de Nonoca, que continua odiando ele com todas as forças, por esse motivo eles não convivem muito... como moram na mesma casa e não convivem? Fácil, ele vive trancado no quarto enquanto Cotinha trabalha e dá comida para ele no quarto... não bastasse ele ser um completo inútil e vagabundo ele começa a bater em Cotinha, encher a cara e praticamente estuprá-la sempre que tem vontade... Ah, então agora o autor nos mostra que ele realmente não presta... Ao presenciar uma das surras que ele dá na esposa, tia Nonoca parte para cima dele e ameaça matá-lo se ele tocar em Cotinha novamente... outro episódio solto, sem conexão com nada que virá depois.
Aí, do nada (como tudo no livro, o autor vai tirando coisas do chapéu achando que ninguém vai perceber os rombos de roteiro), Douglas passa a ser mostrado como um policial de carreira... no batalhão ninguém gosta dele também, porque ele não presta, não é mostrado, novamente, mas a essa altura isso já não surpreende, como ele pode ter uma longa carreira na polícia sendo que vivia trancado no quarto sendo sustentado pela esposa enquanto tratava ela como brinquedo e saco de pancadas? Ninguém precisa de uma explicação , né?
Como ele é super odiado pelos colegas eles o matam e fazem parecer que foi um assalto, isso depois de 3 anos do casamento dele com a guria lá... os desdobramentos disso? Nenhum, o autor simplesmente cansa de fingir que está escrevendo uma história coesa e pula cinquenta anos para o futuro, onde o narrador lembra que é um personagem do livro e volta a aparecer, reencontra um amigo do Douglas que apareceu por duas linhas há tanto tempo atrás, lá quando Douglas conheceu a Cotinha e este cara vai explicar, do nada também, o porquê de a tia Nonoca odiar tanto o genro.
Basicamente, um dos namoricos de Nonoca era com Douglas, que a abandonou sem dar explicação e ela ficou ressentida, isso muito antes de ele conhecer Cotinha... mas essa não é a grande revelação do livro, ficamos sabendo que Cotinha era filha adotiva de Nonoca, coisa que o autor achou desnecessário explicar antes, e então ficamos sabendo a verdadeira origem da guria, que é, na verdade, filha biológica de Douglas... Sim, o cara que casou com ela.
Não apenas esse relacionamento doentio e incestuoso torna o livro intragável, mas também há várias conversas com insinuações, ou declarações explícitas, sobre o desejo de homens de 30/40 anos, com desejo sexual por menininhas de 12 anos. Longas conversas romantizando estupro e pedofilia... o cara que escreveu essa porcaria deveria estar preso.
É o primeiro livro de ficção do autor, e o único que vou ler, teoricamente ele é sobre os reflexos da Segunda Guerra numa cidadezinha no interior do Brasil, mas em dois parágrafos é mencionada a guerra e depois ninguém mais lembra que ela tá acontecendo.
É sem dúvida a pior coisa que já tive o desprazer de ler, e só resolvi escrever sobre ele aqui porque acho que tenho o dever de avisar quem eu puder que isso aqui é uma porcaria que não vale o seu tempo.

site: https://hiattos.blogspot.com/2023/08/opiniao-sagrada-familia-zuenir-ventura.html
isabella115 01/10/2023minha estante
meu deus que horror, a cada linha ficava pior


skuser02844 01/10/2023minha estante
Acredite, o livro é ainda pior do que parece


chrisfribeiro 01/10/2023minha estante
Como teve coragem de publicar uma coisa horrenda dessas? Senti vergonha alheia lendo sua resenha. Em julho li Anos de Chumbo do Chico Buarque e já no primeiro conto fiquei indignada. Era nessa mesma linha revoltante desse aí. ?


skuser02844 01/10/2023minha estante
Né Chris? Esse cara devia ser preso por apologia a pedofilia, no mínimo


bevi 11/11/2023minha estante
Acabei de ler agora, que desgraça de livro!! Como você, também tento enxergar o que há de bom até no ruim, mas nesse livro é impossível. Um autor tarado cheio de fetiches nojentos espalhando eles em um livro com intuito supostamente histórico. Nojo! NOJO!




Renata CCS 16/01/2013

Sagrada como toda família
SAGRADA FAMÍLIA é um livro cativante, bem humorado, gostoso de ler, trazendo a vida interiorana da cidade fictícia de Florida, região serrana do Rio de Janeiro. O narrador, o médico Manuéu (a grafia é esta mesmo!) faz uma viagem ao passado, contando a história de sua numerosa família fluminense, começando por sua bela tia Nonoca, viúva e mãe de duas filhas, Cotinha e Leninha. Além de retratar uma típica família de classe média dos anos 40, o livro reconstrói um período importante e crucial na história de nosso país, com suas intrigas políticas às vésperas de entrar na Segunda Guerra.
Como dito pelo próprio escritor, é um livro fortemente inspirado em suas memórias. Inclui o recato e a hipocrisia de uma época, mostrando o que acontecia por trás da fachada do rígido moralismo daqueles tempos. O narrador, como quem se vinga da família, traz revelações surpreendentes ao final, mostrando uma família típica que, embora sagrada, tem seus segredos, desamores e até uma relação incestuosa!
É um livro de leitura leve e rápida, com uma história bem contada.
VICKY 14/03/2013minha estante
O livro é bem leve e descompromissado. Talvez tenha pecado um pouco no desfecho, em que muitas informações novas e um tanto surreais são apresentadas, mas não deixa de ser uma leitura agradável.


Ana Maria 03/04/2017minha estante
Falaram muito desse "universo rodrigueano", aí bateu uma preguicinha... mas quero ler! Ótima resenha. :)




Tereza.Fonseca 15/02/2013

Saí com a sensação de quem não entendeu a piada.
Acostumada com a literara brasileira com nomes de Machado de Assis, Graciliano, e até do próprio Zuenir, decidi dar uma chance a literatura brasileira moderna, que vinha há tanto tempo me decepcionando. Vi que Zuenir tinha lançado esse romance recentemente, e então o escolhi.

Infelizmente, mais uma decepção. Promentendo um romance de época, Zuenir tenta nos mostrar o cotidiano brasileiro de 1940 com mães à procura de maridos ilustres para casar suas filhas rebeldes e mulheres que se tornaram mal faladas no bairro por quebrarem os tabus da época. Isso tudo mesclado com a própria história do narrador e de como ele foi descobrindo a sua sexualidade e participando de histórias sexuais de outros também.

O romance é bastante água com açúcar, desses que você consegue ler em 1 dia, com muitas piadas e contos de sexualidade. Portanto seria mais um livro para ler e passar o tempo, nada de grande mistérios, ou da complexidade que apaixonam o leitor.

O final do livro foi o que me deixou mais chateada, pois o que me pareceu foi que Zuenir não conseguiu construir uma história cativante no desenvolver do livro e quis chocar todos no final, para criar aquela expectativa, que mesmo assim não apagou minha opinião. Não há como adivinhar o final (tão abrupto) porque simplesmente o livro não tem o intrincamento de fatos até o acontecimento final que é simplesmente jogado ao leitor.

Você dá a trama como terminada quando, um belo dia, o protagonista depois de anos resolve voltar a cidade natal para mostrar à sua mulher, que mora junto com ele no Pará, suas raízes. Lá ele encontra uma pessoa pouquíssimo importante de seu passado (que provavelmente já era pra estar morta) que resolve revelar os segredos de sua família.

Não foi uma das melhores obras dele, mas não se julga o escritor por apenas suas minúsculas falhas.
Luiz Ribeiro 19/04/2013minha estante
poxa, a questão não é a literatura brasileira contemporânea, é o escritor que você escolhe. Procura ler o Lourenço Mutarelli, Daniel Galera, entre outros, que sua visão da nossa literatura pode mudar.


Tereza.Fonseca 23/10/2013minha estante
Obrigadaa! Vou ler esses autores sim!




Paty 05/12/2013

"Manuéu... foi "pro" céu...
Arsenio Meira 05/12/2013minha estante
kkkkkk, na rede, é gol!
Gostei demais.


Renata CCS 06/12/2013minha estante
rsrsrs... adoro os seus comentários Paty! São muito espirituosos!




Cristiana.Dieguez 18/01/2023

Romance bom diferente e original ??????????????????????????????????
skuser02844 20/08/2023minha estante
Kkkkkkkkkkkkkkkk claro, que outro livro você viu uma cidade pequena e fofoqueira e uma viúva fogosa com suas escapadelas, além de meninas deslumbradas por belos homens musculosos?


skuser02844 21/08/2023minha estante
Terminei agora... Quero vomitar, o pior livro que já li




Karlinha 18/11/2012

"Sagrada Família"
Em 2009 tive a sorte de entrevistar o jornalista e escritor Zuenir Ventura para o Bom dia Pará durante sua participação na Feira do Livro de Belém na época. Confesso ter ficado tensa e até um pouco intimidada diante da grandiosidade do profissional que ele é, mas me surpreendi com um senhor carinhoso, de voz pausada e solícito que me ajudou e fez a entrevista fluir maravilhosamente bem.
No ano passado, Zuenir voltou a Belém para falar de seu livro que seria o primeiro de ficção propriamente dita. Diferente dos anteriores, sempre permeados por experiências jornalísticas ou fatos noticiados mundo afora. Lembro bem dele dizendo que não tinha certeza sobre o título "Sagrada Família" e perguntando a opinião da plateia.
O livro "Sagrada Família" (Editora Alfaguara) foi publicado este ano e superou minhas expectativas. Na palestra que assesti em 2011 o que mais me marcou foi uma frase do Zuenir falando sobre seus "planos para o futuro". Um senhor de 81 anos que faz planos para o futuro sem o menor medo ou pudor.
Só que o livro trata do passado. A sensação que tive enquanto lia, é de ter ouvido a história durante uma conversa com meu avô. Rindo e identificando as semelhanças que toda família tem...Ainfal quem nunca ouviu ou presenciou um "ataque" de uma tia, um vexame de um tio, escutou atentamente as peripécias dos primos e primas?
Há um traço forte de autobiografia. Apesar de não conhecer a vida pessoal do autor, posso arriscar que muito do que contém as linhas do livro foi realmente vivido por ele. Existe a descrição do comportamento de uma época. Os padrões e rigores de uma família "respeitável". Que lá no fundo, toda família tenta ser.
A narrativa obedece uma ordem cronológica que favorece a leitura. O narrador-personagem começa contando fatos da sua infância "do alto" de seus nove anos. Depois alguns anos mais tarde, um pouco mais maduro, já no início de sua adolescência e com a "apoteose" no seu regresso ao seio familiar na vida adulta.
Uma história surpreendente. Que me deixou saudade e me cativou como só um avó querido poderia fazer. E você fica pensando: que velhinho danado! Criou essa história mirabolante aos 80 anos!!
Mas convenhamos que em oito décadas, já se viu e ouviu muito. E a junção de toda essa vida, só poderia resultar em coisa muito boa.
Minha família não é grande. E infelizmente não somos tão unidos quanto os personagens da obra do Zuenir. Porém, depois desse livro acho que um consenso entre os leitores haverá: toda família é realmente sagrada...
Renata CCS 16/01/2013minha estante
Tb gostei bastante desse livro. Uma leitura deliciosa!




Luiz 14/12/2012

Crítica pessoal: Sagrada Família
Ótimo livro, com tons certos de erotismo e bom humor. Leva o leitor a uma imensa viagem temporal o que é, de fato, impressionante. E nem tente descobrir o final. Você jamais descobrirá o final antes de terminar o livro. É realmente impossível fazê-lo. Recomendo a todos.
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Valeria 28/11/2012

Uma leitura deliciosa ! Um livro leve, divertido, que nos leva aos anos 40/50 e seus costumes. Não dá vontade de largá-lo.
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Antônio Augusto 22/01/2013

Oco
Em algum momento Zuenir se perdeu. Não em sua carreira, pontuada por diversos livros-reportagem com força e brilho incomum. Autor do clássico "1968-O ano que não terminou", livro essencial para entender o jogo de forças políticas e culturais que se chocavam durante os primeiros anos de Ditadura Militar, o jornalista mineiro se perdeu em seu primeiro romance, "Sagrada Família" (Editora Alfaguara). A história sobre a "perda da inocência" parece andar de lado em vários momentos. Nesse movimento de caranguejo, que não sabe para onde ir e empurra as coisas com a barriga, enchendo páginas e páginas para produzir volume desnecessário, ele produziu uma obra oca. Falta a força narrativa e o encanto literário que prende o leitor não pela facilidade de se ler - li o livro em um dia - mas pela magnitude da estória que se propõe a contar. É um livro murcho, sem cor. Leia se não tiver mais nada pra fazer.
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Lauren 10/02/2013

Crônica da sexualidade e da moralidade
Zuenir retorna a literatura para fazer uma crônica da moral e dos costumes. A trama centrada na relação conflituosa entre uma virtuosa viúva, tia Nonoca, e suas filhas, Cotinha e Lena.
Livro delicioso de ler, mas dos dois segredos finais, o segundo é um tanto quanto "forçado".
De qualquer forma é Zuenir.
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Dani 02/03/2013

Simplesmente adorei! Comprei porque curti a capa mas confesso que nem colocava muita fé no livro, felizmente me enganei, há muito tempo não lia um livro que me prendesse tanto, é leve e ao mesmo tempo cativante, os personagens são completamente envolventes, e o final tem um desfecho impressionante. Foi uma leitura que com certeza valeu muito a pena!
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bevi 11/11/2023

Livro ou ficha criminal???
Que LIXO! Um livro que a sinopse diz ser uma ?reconstrução de um período crucial na história do Brasil?, é apenas um amontoado de fetiches envolvendo pedofilia, zoofilia, agressão, incesto e ainda algumas pitadas de racismo.
Não há UM personagem com um desenvolvimento no mínimo decente. Tudo gira ao redor de sexo, o autor sequer se importa com uma linearidade ou coerência da história. Tudo que vemos no livro são reflexos de como o autor é um maníaco. Nunca mais vou ler qualquer obra desse homem asqueroso.
Estou até com pena de vender para algum sebo ou doar para alguém, pois ninguém merece ser amaldiçoado com esse livro. Pensando em jogar no lixo mesmo.
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Lorena 25/04/2013

Zuenir Ventura é o escritor/jornalista que mais gosto. Gosto tanto que meu TCC foi um estudo de caso de "Chico Mendes - Crime e Castigo". Confesso que estava muito ansiosa para ler "Sagrada Família".

“Sacrada Família” demorou mais de dez anos pra ser concluído e foi lançado no final do ano passado. O livro é um romance feito a partir das lembranças de infância do autor na cidade de Nova Friburgo. Na descrição da contra-capa diz que é "um romance rebatador sobre a perda da inocência".

A história se passa na década de 1940, na cidade ficcional de Florida, e gira em torno do cotidiano e segredos de uma família (que não tem nada de sagrada). O contexto histórico se ambienta na II Guerra Mundial e no governo de Getúlio Vargas. De longe, o livro nem chega aos pés das grandes obras de Ventura, mas tem uma narrativa leve, engraçada e um final surpreendente. Vale a pena a leitura, com certeza.

Porém, o que mais me chamou atenção foi a referência a Belém no texto. Acho que as visitas frequentes de Zuenir à Cidade das Mangueiras nos últimos anos (2009, 2010 e 2011), de certa forma, influenciaram no final da narrativa. Bem que ele poderia voltar esse ano e assim a gente pergunta pessoalmente, né?

Manuéu (alterego do autor) se casa com uma paraense e vai morar em Belém. Até os nossos sorvetes maravilhosos são citados: cupuaçu, carimbo, tapioca, castanha-do-pará... Aposto que ele estava lembrando da Cairu, nossa sorveteria mais famosa, nessa hora. Hum! Me deu até vontade agora, apesar de meu sabor predileto de sorvete de lá ser "menta".

É isso! Gostei muito do livro, mas em algumas momentos fiquei meio frustrada ao lembrar de “Chico Mendes – Crime e Castigo”, “1968 – O Ano que não terminou” , “1968 – O que fizemos de nós” e “Cidade partida”. Com certeza Zuenir nasceu para jornalismo e para as grandes reportagens. Sorte nossa.

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