Maçãs Envenenadas

Maçãs Envenenadas Lily Archer




Resenhas - Maçãs Envenenadas


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Coisas de Mineira 06/02/2018

Comprei Maçãs Envenenadas pela capa (que achei linda) e pela sinopse (que achei interessante). Lendo descobri que se trata de uma história juvenil americana. As protagonistas são três adolescentes de personalidades e histórias bem diferentes. Alice é filha de um escritor, está de luto, pois sua mãe faleceu e seu pai se casou com uma atriz.

Reena é uma patricinha, sua família é indiana, após uma separação repentina seu pai se casou com uma professora de yoga. Molly é uma “cdf” que adora ler o dicionário OXFORD, seu pai resolveu deixar sua mãe e se casar com uma garçonete que está grávida dele. As garotas detestam suas madrastas e as mudanças que elas trouxeram para suas vidas. Ambas vão parar no mesmo colégio interno.

Boa parte da trama é dedicada apenas a apresentação das meninas e de suas histórias. Isso deixa o começo bem sem graça. No colégio interno as meninas não se entendem bem. Se sentem deslocadas e a princípio não se simpatizam. A narração em primeira pessoa alterna entre as personagens. Achei interessante ver a leitura equivocada que elas faziam umas das outras.

Com o texto sendo narrado hora por uma, hora por outra, nós leitores podemos perceber claramente o que cada uma pensou diante de uma determinada situação. Leva um tempo até que elas finalmente se aproximem, descubram pontos em comum e se tornem as “Maçãs Envenenadas” uma sociedade de enteadas maltratadas que planejam se vingar.

A ideia de um plano de vingança não ganhou muito minha simpatia. Não fui capaz de dar crédito as motivações delas. O livro dá muitas voltas até que as meninas resolvam de fato agir. Não achei a escrita ruim, mas achei a história um pouco parada. A diagramação está legal, há algumas partes imitando páginas de um jornal noticiando o casamento dos pais.

O nome de cada menina aparece em destaque sempre que o capítulo for narrado por ela. Há letras diferentes em trechos que nos mostram algo escrito por algum dos personagens... Acabei lendo rápido, mas não consegui me envolver muito. O livro é até legal, tem uma cara bem adolescente e deve agradar a esse público, só não foi exatamente o que eu esperava.

Quando li “Um conto de fadas moderno” eu esperava talvez um reconto às avessas. Uma história diferente, ou princesas más, independentes, ousadas. Mas não era nada disso... De modo geral, a obra acabou sendo o relato de uma fase na vida das três meninas. Uma vivência típica da adolescência com ansiedade, medos, sonhos, frustrações, amores, erros e acertos da juventude.

O final não é grandioso, não é um livro que tenha me tocado ou me marcado de alguma forma. Meus pais se separaram quando eu tinha 14 anos e se eu tivesse lido o livro nessa fase talvez minha visão fosse outra. Acho que teria me identificado um pouco mais naquele momento, pois a autora mostra o tempo todo como as jovens garotas se sentem em relação a separação de seus pais.

Você já teve a sensação de que gostaria mais de um determinado livro em outra fase da vida? Beijo na Nat.

Por: Nathalia Reis
Site: http://www.coisasdemineira.com/2017/07/resenha-maca-envenenadas-lily-archer.html
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Adri 31/12/2012

Sinopse: Todos nós conhecemos as histórias de Cinderela, Branca de Neve e Rapunzel. Mas algum de vocês já ouviu falar de Alice Bingley-Beckerman, Reena Paruchuri e Molly Miller? É claro que não. Ainda não… O que essas três garotas tem em comum com as princesas dos contos de fadas é: todas são enteadas de madrastas horríveis, perversas e cruéis. E nenhuma das garotas do nosso livro vive feliz com essa situação.

As histórias delas começam mais ou menos do mesmo jeito. O famoso escritor Nelson Bingley se apaixona pela gentil e encantadora R. Klausenhook, estrela da Broadway. A enteada, Alice, não acha o ar dissimulado da madrasta assim tão gentil e encantador. O cirurgião cardíaco Rashul Paruchuri se apaixona pela inteligente e desprendida Shanti Shruti, professora de ioga. A enteada, Reena, não acha a obsessão da madrasta por um pinguim de milhares de dólares um gesto de alguém assim como se diz, “desprendida”. O dono de restaurante, Herb Miller, se apaixona pela dedicada e afetuosa Candy Lamb, garçonete. A enteada, Molly, não acha que as opiniões intrometidas da madrasta tenham a real intenção de manter a família unida.
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Luma.Lage 26/09/2019

Nessa história somos apresentadas a três jovens, antes mesmo delas se conhecerem. A primeira delas é Alice, cuja mãe faleceram de câncer a alguns anos, e desde então mora sozinha com um pai, um famoso escritor de best-seller do The New York Times. Sua realidade muda completamente quando seu pai se apaixonada pela atriz R. Klausenhook e está o convence de o melhor para todos é que eles se mudem para o pequeno apartamento dela, em outra cidade, e que mande Alice para um internato na zona rural. Renna vive feliz na Califórnia até que seu pai, o cirurgião cardíaco Rashul anuncia o divórcio para se casar com uma excêntrica professora de yoga. Querendo poupar o casal de filhos do divorcio judicial, os manda para um colégio interno na zona rural. Molly, por outro lado, é uma garota extremamente inteligente que não vive sem seu dicionário Oxford de Inglês, e sente-se completamente deslocada na nova família de seu pai, já que seus pais se separara, e seu pai casou-se com uma garçonete que tem duas filhas, ela consegue uma bolsa no internato dos seus solhos e daí em diante muitas coisas começam a acontecer.
Amizades, inimizades e desencontros começam a acontecer. A tristeza por estarem longe de casa e de suas famílias desfeitas, unem as meninas, que não demoram a criar o grupo, maçãs envenenadas, que começa a criar estratagemas para que as madrastas sejam expulsas da família de alguma forma.
Eu confesso que li o livro sem nenhuma expectativa, porém a história faz você querer saber mais da história, porem o final para foi decepcionante. As coisas aconteceram muito rápido e eu queria um pouco mais da evolução das personagens. É bem nítido que em determinado momento a autora simplesmente correu com o final, tendo pressa para terminar, o que foi decepcionante no livro.
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PCataletra 04/10/2012

Uma ótima surpresa
Ganhei o livro num sorteio de cortesia do Skoob,isso já me deixou muito feliz,mas minha alegria só aumentou a medida que fui lendo o livro,eu tinha acabado de ler a série Os Imortais,e estava um pouco cansada de vampiros imortais e anjos caídos,esse livro era tudo o que eu precisava,uma história leve,divertida e que me prendeu do início ao fim,eu amei o livro,as personagens são divertidas,e a amizade delas é muito verdadeira,eu gostei muito e recomendo.
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Zilda Peixoto 03/09/2012

Maças Envenenadas
Muitos contos de fadas já tiveram suas adaptações e certamente, nem todos foram tão felizes. Branca de Neve, por exemplo, tem sido ultimamente uma das princesas mais conhecidas a ter sua história reinventada. Tendo essa percepção acreditei que Maças Envenenadas traçaria o mesmo caminho. Felizmente me enganei. Julgando o livro pela capa, provavelmente o leitor não faça ideia de como essa história seja narrada. Lily Archer foi muito feliz em escrever uma história que foge totalmente dos contos de fadas tradicionais.

O livro conta a história de Alice, Reena e Molly. Três meninas bem diferentes com uma única coisa em comum: a existência terrível de uma madrasta em suas vidas.
Alice Bingley-Beckerman: 15 anos. Rica. Mora em Nova York. Filha do renomado escritor Nelson Bingley. Alice tem como madrasta R. Klausenhook, estrela da Broadway, terrivelmente egocêntrica e fútil.

“R. foi até o outro lado da mesa e colocou a mão cheia de anéis em cima da minha.
_ E você, Alice? _ perguntou. _ Quais são suas paixões?
_ Humm... _ disse. Olhei para papai, pedindo ajuda. Ele deu apenas um sorriso vazio.
_ Você sabe _ disse R. _ Minhas paixões são atuar e comer. E sexo, é claro. Quais são as suas?
Eu quase me engasguei com a boca cheia de ovos cozidos”.
(pág.15)

Renna Paruchuri: 15 anos. Comporta-se como uma mulher de 30. Indiana. Mas, a quem diga pelos seus hábitos ser uma “autêntica” americana. Mora em Los Angeles. Filha do cirurgião cardíaco Rashul Paruchuri. Detesta ioga. Renna seria a adolescente mais feliz do mundo se não fosse o fato de ser enteada de Shanti Shruti. Sua madrasta é 28 anos mais nova que seu pai. Shanti é americana, mas resolveu viver como uma indiana. Imagine uma indiana loira, de olhos azuis e sári rosa Pink. Poderia existir algo mais falso?

“Odeio ioga. Sempre odiei ioga. Fala sério: quem quer ficar parado em pé por dez minutos com uma perna levantada para o ar? Quem quer ficar deitado no chão, enrolado como um pretzel, enquanto uma senhora com calça fuseau de veludo diz pra você “relaxar”?
Garotas branquelas, imagino.”
(pág.29)

Molly Miller: 15 anos. É a nerd do grupo obcecada pelo DOI (Dicionário Oxford de Inglês). Apaixonada por verbetes. Mora na minúscula cidade de North Forrest. Molly tem que suportar sua madrasta oxigenada e extravagante Candy Lamb. Candy é usuária compulsiva de roupas coloridas e muito extravagantes. Por esse motivo, abomina Molly por seu estilo nerd de ser.

“(...) Bem, nunca gostei muito do sistema de ensino de North Forest. Os professores não eram bons (meu professor do sexto ano adorava me dizer que eu era “inteligente demais para o meu próprio bem”) e as pessoas me chamavam de Nerd, Puxa-saco e Dona Cerinha. Ah, e Quatro-olhos. E Dentuça. E Bocão. E Molly Miller, a matadora de filhotinhos (nunca entendi essa. Costumava choramingar e gritar: EU NUNCA MATEI UM FILHOTINHO!, mas por algum motivo isso fazia com que eles rissem mais ainda).
(pág.53)

O que Alice, Renna e Molly têm em comum é o fato de ter que conviver com madrastas tão repugnantes. Suas madrastas a desprezam literalmente, e como diz o ditado: Tudo que é ruim pode piorar, e muito. É no internato da fria Massachusetts que as três se conhecerão. O destino se encarrega de fazer o resto e as meninas criam o grupo As Maças Envenenadas. As meninas terão de aprender a conviver num ambiente frio, assustador e hostil se quiserem retomar suas vidas. Entre pequenos desencontros e muitas descobertas, Alice, Renna e Molly firmam uma aliança que marcará suas vidas para sempre.

O livro é narrado em 1ª pessoa. A cada capítulo é uma personagem que narra à história. O nome de Alice, Renna e Molly ilustram o início de cada capítulo. As personagens possuem personalidades tão diferentes que mesmo que não fossem citados seus nomes no início dos capítulos poderíamos facilmente identificar o narrador. Esse é um dos pontos favoráveis que tornam a narrativa de Lily Archer tão prazerosa.

Maças Envenenadas possui uma diagramação impecável. A capa do livro é linda e representa a delicadeza contida em cada página dessa história. A construção dos personagens é primorosa. Os personagens secundários são bem trabalhados e colaboram para o bom desenvolvimento da história. O livro é uma agradável surpresa. O leitor se diverte com tiradas cômicas e a maneira como cada menina encara suas dificuldades, e certamente, se identificará com alguma das histórias. Particularmente, a que mais me agradou foi Molly com sua determinação e inteligência.

Classificado como literatura infanto-juvenil, o livro nos surpreende com sua narrativa inteligente e madura. A leitura é gostosa e flui naturalmente. E quando nos damos conta, o livro terminou deixando para trás um gostinho de quero mais.

Lily Archer desconstrói a imagem das enteadas frágeis que aceitam e esperam de braços cruzados o que o destino lhes reserva. Alice, Renna e Molly partem para a luta e conduzem um plano que lhes fará retomar a vida que fora deixada para trás graças à interferência de suas madrastas.

Maças Envenenadas é um livro recomendado para todas as idades. O livro é capaz de tocar até o coração das madrastas mais malvadas. Pois, a história nos revela que ninguém é o que parece, pois as aparências enganam. Aceitar as diferenças é o ponto de partida para ser amada ou odiada na eterna disputa entre madrastas e enteadas.
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May Souza 28/02/2018

As Maçãs Podres
Maçãs Envenenadas e as decepções literárias!

Como vocês fazem quando um livro que vocês estavam com altas expectativas decepciona?

Passei por isso com Maçãs Envenenadas, o livro prometia muito e infelizmente não foi isso que aconteceu.

Alice, filha de um escritor que ainda está se adaptando a vida depois da morte da mãe. E vê sua vida virar de cabeça para baixo depois que o pai se casa outra vez.
Reena, uma patricinha de família indiana, que vê o casamento dos pais desmoronar depois dele se apaixonar por uma professora de yoga vários anos mais nova.
Molly é a nerd, um belo dia seu pai larga a mãe para viver com uma garçonete.
O que elas têm em comum? Todas odeiam suas madrastas.

Acho que isso aconteceu mais pela expectativa gigante que eu estava com ele, a sinopse é bastante promissora, tem várias resenhas falando muito bem do livro e isso me fez acreditar que o livro ia ser muito bom. Mas infelizmente não foi nada disso que aconteceu e ele virou um grande clichê adolescente que nem os personagens de Malhação iriam aprontar tanta idiotice quanto as três meninas.

O livro é extremamente rápido, em menos de 5 você consegue terminar a leitura, mas apesar disso os acontecimentos são demorados, para dar uma ideia o plano de vingança das três com as suas madrastas acontece praticamente nos últimos quatro capítulos, e é tudo tão besta e bobinho que chega a vergonha alheia aparece.

A amizade das meninas é tão ridícula que chega ao ponto de fazer uma pessoa rir, não tem profundidade ali. Elas, mesmo sendo personagens clichês não se desenvolvem. O livro que poderia ter uma pegada Gossip Girl ou até mesmo Pretty Little Liers, ele mirou neles mas acertou em Chiquititas.

Não vou falar pra vocês não lerem porque cada um tem sua opinião, o livro não funcionou para mim mas como ninguém é igual vocês podem gostar. Então de vocês se interessarem leiam.

site: instagram.com/meperdinoslivros
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