Resenhas - O Ciclo da Autossabotagem

Paula.Carolina 15/04/2020

É um livro bom pra nos mostrar como repetimos hábitos que muitas vezes está nos atrasando. E me fez observar mais de onde vem certas atitudes.

Tamara 03/04/2020

Para entender nossas repetições
A humanidade é construída a partir do que ela cria e repete. Neste livro, pode-se entender com clareza as situações em que a repetição é prejudicial ao bem-estar individual e coletivo. Com exemplos clínicos alinhados à teoria psicanalítica, apresenta um panorama de como as pessoas costumam se autossabotar e alguns caminhos possíveis para interromper estes ciclos.

site: www.tamarapsi.wordpress.com

@dropsdeleitura 08/04/2019

Comprei por impulso mesmo, admito. Tava uma promoção tentadora na Saraiva... e eu fui seduzida tanto pelo título quanto pelo preço.

Mas olha.. eu gostei! Claro que não é um tratado de três tomos aprofundado sobre o tema, mas cumpre bem a função de apresentar o problema da autossabotagem em dinâmicas variadas.

O autor é psicanalista e contou com a ajuda de uma escritora profissional para organizar sua fala, o que deixa o livro num tom leve e muito palatável para pessoas leigas que tenham interesse no assunto.

Pessoalmente, peguei muitos pontos de reflexão, todos devidamente anotados no meu caderninho da vida (e da terapia).

Reconhecer nosso sistema de boicotes e as repetições que nos impedem de atingir a satisfação plena em alguns pontos da vida, não é uma tarefa fácil.. nem indolor. Lembro do conto dos sapatinhos vermelhos (ver ~Mulheres que correm com os lobos~) e penso em como certos comportamentos são passados de geração pra geração, mantidos numa tradição velada, que muitas vezes recebe o nome injusto de ~Destino~.

Apesar de ser parte de um processo difícil, posso dizer por experiência própria: é uma sensação maravilhosa poder tomar consciência dos padrões, das ~ maldições ~, e poder optar. Porque quando tomamos consciência não falamos mais de ~ destino ~.. Falamos de escolhas.

José Guilherme Skobar 12/09/2018

Relativamente raso à minha expectativa
Um tema extremamente profundo e atual ao cotidiano moderno universal, uma capa maravilhosa, porém o conteúdo me deixou a desejar.

Como várias resenhas daqui destacam, se trata de um livro no qual o autor é um terapeuta que usa de exemplos de seus pacientes para ilustrar, e suscitar uma espécie de indentificação no leitor. Capítulo após capítulo, casos específicos dos pacientes são retratados, e o livro é 100% fundamentado nisto.

Destaco, que em diversas partes se pode trazer ensinamentos, pois a complexidade humana se repete muitas vezes de modo similar, na família, infância, e nas crises existenciais de modo geral. Me chamou muito a atenção, o fato de como a infância é um fator que determina o longo da vida - sendo assim se faz necessário um resgate do autoconhecimento e se possível de terapias.

No mais, particularmente, senti uma ausência de completude no que um tema tão profundo e abrangente como esse exige.

@mairacoelhof 27/06/2017

Auto conhecimento
Estou encantada, apaixonada sei lá qual palavra utilizar para definir minha relação com esse livro.

Na verdade só consigo pensar em palavrões de tão f* que é. Desculpa o palavrão, mas não tenho palavra para definir esse livro. É do tou de livro que você está lendo e de repente pára e começa a lembrar de muitas coisas... Só lendo pra entender...


É do tipo de livro que você lê algo que NUNCA havia pensado e que faz MUITO sentido e que explica muita coisa...

Não irá trazer a resposta para o seu caso em particular mas com certeza outra te direcionar!

Recomendo?!

Juliana.Fontes 20/03/2017

Ciclos
Livro muito interessante. Explica as repetições nas vidas as pessoas.
"Isso sempre acontece comigo". Será que não é você quem está inconscientemente guiando sua vida para a repetição de padrôes?

loro 14/01/2014

Conciência do que te move!
Esse foi um dos livros que dá um soco na gente. Muitas das teorias e vivências nele descrita fizeram sentido para mim e facilitaram a minha releitura da vida. É incrível como não sabemos como/porque verdadeira razão agimos como agimos no dia-a-dia. Como atitudes de hoje pode ser conseqüência de um ato ocorrido a gerações atrás e que vem ser repetido, nem sempre igual, mas em novas roupagens. Caramba, porque é tão difícil assumir que somos felizes!!!! E viver, sem culpa na consciência. Cheguei a esse livro pelo tema. Gosto muito da Revista VidaSimples e uma das capas leva o tema do título do livro. Acredito que esse foi um tema muito procurado, pois demorei muito para achar essa revista no sebo. Só depois de ler o livro e uma busca despretensiosa em um sebo em Joinville que a achei a revista (dá uma história). E um dia, naqueles passeis pela livraria Catarinense vi esse livro, mas claro que comprei na Livros&Livros que dá 15% de desconto hehe.
Quase abandonei a leitura, essa minha mania de ler o último capítulo primeiro! É que nesse capítulo os autores fizeram mais propaganda da importância da terapia que do tema em si do livro. Cheguei até a desaconselhar uma amiga da leitura do mesmo.
O livro tinha ficado na pilha/fila dos em leitura! Até que em mais uma conversa com minha amiga acadêmica de psico sobre esse livro me despertou para uma leitura mais seria. Mas ainda não fui para introdução, e sim, para o que fala sobre trabalho. Caramba, dae saquei a questão e fui para introdução, quando peguei a base da coisa, veio àquela sensação boa da leitura que te surra. Você quer ler tudo de uma vez, mas cada frase/teoria/vivencia te faz pensar uma semana.
Tem vários pontos altos dos livros, um é esse que já relatei: permita-se ser feliz sem culpa. Isso me tocou muito porque Sartre já falava isso e vejo que a história que escrevi é bem diferente dos meus pais. Pretendo fazer uma releitura.

Sally.Rosalin 12/05/2013

Andar em círculos
A intenção dos autores é o aprofundamento nas causas da auto-sabotagem e nas diferentes maneiras pelas quais ela se manifesta. Os autores acreditam que a melhor maneira de superaração é vencer antigos traumas e buscar novos caminhos, pois os medicamentos podem aliviar sintomas, mas não fazem nada para lidar com a compulsão à repetição.
No capítulo sobre os comportamentos repetitivos em relacionamentos, o autor ressalta sobre o contrato não assinado, ou seja, o desejo que o outro saciem carências, ausências ou excessos sofridos na infância.
Muito interessante a teoria da transferência, que segundo Freud tem o propósito de mostrar ao paciente que o sentimentos por ele vivido no presente origina-se no passado, e é para o passado que deve ser reconduzido.
Também é comum a presença de comportamentos repetitivos no ambiente profissional, dificultando o relacionamento com colegas e principalmente com autoridade. Na maioridas dos casos é o poder da criança ferida que não permite ao adulto o amadurecimento pleno.
Pessoas com comportamentos de auto-sabotagem tendem a se punir e possuem compulsão ao comportamento repetitivo. Um andar em círculos ou a permanência que trava o indivíduo dotado de potencial para grandes conquistas.
O autor finaliza com dicas, sendo a principal a terapia, pois nela, não há pecadores. Indico.

LaraF 15/08/2011

um livro q nao tem a pretensão de complicar. através de exemplos o autor procura conduzir o leitor a conceitos simples da psicologia, atentando-nos para o hábito de autossabotagem que pode tornar-se um ciclo ao longo da vida..repetidas vezes as pessoas agem de formas repetitivas sem ao menos se darem conta de que estão reproduzindo ou simplesmente, repetindo aquilo que aprenderam ou internalizaram ao longo da vida..se esses hábitos forem negativos ou prejudiciais para o indivíduo ou outras pessoas o ciclo de autossabotagem torna-se um obstáculo a se transpor, com cosnciencia e sobretudo com ações positivas em seu lugar. um bom livro.

Alice 24/09/2010

Leia e procure um terapeuta :)
Bom,os autores foram felizes no seguinte ponto: O livro ajuda a perceber comportamentos repetitivos e destrutivos na nossa vida,também nos leva a refletir sobre nossa infancia,relacionamentos.

As histórias apresentadas no livro possuem um pouco daquilo que quase todos nós passamos e gostariamos de modificar.
Porém no fim do livro,você identificou os problemas,está disposto a mudar,mas o resumo do que o autor te diz é: procure um terapeuta. Isso não seria ruim se o nome do capítulo não fosse "como reconhecer e SOLUCIONAR as repetições da autossabotagem."
Por que que eu vou precisar de um terapeuta,até sei,mas vai dizer que o título do capítulo não te dá esperança de poder começar alguma coisa só?

É isso. Um bom livro para começar a se analisar,a rever comportamentos prejudiciais.
Recomendo,leitura interessante e rápida.

*Rô Bernas 21/03/2010

Fui fisgada pelo título
...e pelo subtítulo, mas confesso que o conteúdo deixou muito a desejar.

O autor mescla experiências de pacientes, dando seus toques profissionais, mas a meu ver, deixou o livro chato e não me motivou muito não. Tirando uma coisa aqui, outra ali...eu não perderia nada se não tivesse lido o livro.

Talvez eu esteja cansada de livros de auto-ajuda ou...talvez eu esteja me sabotando...leiam e avaliem. ;)