O Escafandro e a Borboleta

O Escafandro e a Borboleta Jean-Dominique Bauby




Resenhas - O Escafandro e a Borboleta


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Mag 28/07/2010

Emocionante!
Uma bela lição sem clichês baratos! Uma narrativa pulsante de vida e sentimentos dos mais diversos, porém sem o peso que poderíamos esperar de alguém numa situação de extrema limitação física.

Me emocionei em vários trechos e ri em diversos outros. Terminei a leitura com os olhos marejados...
Rafael Moss 20/08/2010minha estante
Lição? Mas que lição ele passa?


Mag 20/08/2010minha estante
O cara escreveu um livro piscando um olho, com a ajuda de uma enfemeira que transcrevia tudo. E você?O que já escreveu hoje de seu próprio punho?


Maíra 24/11/2010minha estante
Concordo totalmente! Uma bela lição, sem nem pisar nos clichês e no blablabla piegas. Sério, acho que tem gente precisando reler esse livro pra captar a beleza...


Diogo Madeira 14/01/2011minha estante
Eu já vi o filme baseado neste livro e é muito bom. Mas eu acredito que o livro seja melhor, por originalidade na biografia.




Maíra 19/07/2010

"Será que eu era cego e surdo ou será que a luz de uma desgraça se faz necessária para iluminar a verdadeira face de um homem?"


Comecei a ler buscando realmente uma lição de vida e em momento nenhum recebi menos que isso. Na verdade, quando peguei o livro pela primeira vez nem sequer sabia que a história narrada era a do próprio autor. E o fato de ser uma autobiografia nesse caso torna as coisas bem mais impactantes, eu acredito.

A leitura é muito fácil e rápida. Letra grande, poucas páginas e uma linguagem de fácil entendimento fizeram com que eu acabasse o livro em pouquíssimo tempo. O conteúdo, ao contrário do que possa parecer devido à história, não se torna pesado (de uma forma negativa) em momento nenhum. Muito pelo contrário. Uma das marcas do livro é o seu humor - ocasionalmente construído em cima até mesmo de uma certa ironia autodepreciativa.

Ainda que completamente incapacitado de se mover, tendo sido privado do toque, da fala, do contato com o mundo exterior e de qualquer espécie de movimento, Jean-Dominique mantém o sabor da vida intacto na própria boca. E prova ao leitor que às vezes exigimos muito da vida sem sequer saber valorizar o que há de mais simples (e mais bonito) nela. Lindo.
*Carina* 04/07/2010minha estante
Muito boa sua resenha, May. Fiquei com vontade de ler!


Tata 11/07/2010minha estante
Gostei muito da sua resenha! Acho que a expressão "ironia autodepreciativa" que vc usou define 90% do livro!




Tata 20/06/2010

Só dá pra definir "O Escafandro e a Borboleta" como obra de arte. Muitos autores consagrados morreram sem escrever algo remotamente parecido com o livro de Jean-Dominique Bauby e mtos autores vivos vão morrer tentando, sem a menor dúvida.

A história é cativante e bem escrita, chega a beirar o lirismo. Só de passar por algumas páginas o leitor percebe que o objetivo de Bauby não é o de provocar pena e desconforto; ele não bate na tecla do "carpe diem" a todo instante nem tenta causar aquela comoção vulgar tão típica de livros auto-biográficos. Bauby simplesmente conta sua história e o seu dia-a-dia... acho que em cada livro publicado há uma pequena parte dele que saiu do escafandro =)
Rafael Moss 11/07/2010minha estante
Obra de arte é exagero.

O livro não significa muita coisa senão a degradação de um homem e sua angústia por estar preso em si mesmo.


Maíra 11/07/2010minha estante
Tata, obrigada pelo comentário na minha resenha :) Engraçado que eu li a sua hoje mesmo e pensei em comentar pra dizer que gostei muito... "...em cada livro publicado há uma pequena parte dele que saiu do escafandro" Concordo totalmente!




Lorena.Buffolo 10/05/2010

Eu sempre ouvi q os olhos são a janela da alma, mas eu nunca pensei q conheceria uma história q concretizasse esta frase de modo tão literal. Maravilhoso! Eu confesso q tive certo receio em ler este livro, pois eu achava q ele seria sombrio, ou negativo demais... mas não. Jean-Dominique Bauby me surpreendeu sua escrita leve e bem humorada! Senti como se eu mesma estivesse presa em seu escafandro, compartilhando de todas as suas novas sensações. Este livro nos mostra q o espírito verdadeiramente livre não se deixa dominar por nenhum obstáculo, nem mesmo um corpo inerte, e mais importante, o quão denso, profundo e enigmático ele pode ser.
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lucas 05/05/2010

Diferente do filme
Li o livro por causa do filme.

Se você se interessar pelo livro pelo mesmo motivo que eu, tem uma boa chance de se decepcionar. O livro é muito poético (até demais pro meu gosto), mas nao me prendeu muito a atenção.
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Pappa 01/01/2010

O livro conta algumas passagens da vida do autor, Jean-Domique Bauby, que após um acidente vascular cerebral desenvolve a síndrome do encarceramento (locked-in syndrome). A doença o prende dentro de seu próprio corpo, permitindo apenas o movimento do olho esquerdo e sutis movimentos de cabeça, enquanto que sua consciência e memórias permanecem intactas.

A princípio pensei se tratar de um livro um pouco depressivo, principalmente por já ter visto o filme que foi feito a partir da obra - angustiante por sinal. Mas me surpreendi bastante. A leitura é leve, o estilo é descontraído, ele não tem o mínimo de auto-piedade, enfrenta seu problema como se fosse um fato ruim da vida, mas continua tendo esperanças de seguir vivendo, da maneira que for possível, dando mais atenção e valor às pequenas coisas que ocorrem no dia-a-dia.

Outro ponto interessante é que é possível notar que o autor é francês. Já vi alguns filmes em francês e eles falam muito rápido, e passam muita informação em pouco tempo. Em algumas passagens das divagações do autor, percebe-se este mesmo fato.

O que acho mais fantástico relacionado à obra é que ela foi toda ditada pelo autor somente com piscadas de seu olho esquerdo. Ele aprendeu a se comunicar dessa maneira durante sua estadia no hospital com o auxílio de um alfabeto especial, que ordena as letras pela frequência com que elas aparecem nas palavras francesas.

Para concluir: é um livro leve, curto, dá para ser lido em uma tacada só, e que trás todo um sentimento atrelado que nos faz refletir sobre nossas próprias vidas. Não é nenhum clássico, e nem pode-se dizer que é uma história realmente, são trechos da vida de um homem que mantém sua esperança mesmo numa situação muito desvantajosa.
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_aline 25/11/2009

É bonito e sensível, um esforço enorme do autor. Ainda assim preferi o filme.
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Marlo R. R. López 21/11/2009

Um feito extraordinário. Sensível, poético, emocionante.
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Nessa Gagliardi 17/11/2009

Belíssimo!
É inimaginável se imaginar na mesma situação que Bauby se encontrava ao escrever esse livro. Era um prisioneiro da própria mente. Lúcido, só não conseguia se movimentar ou falar, mas sentia, via e ouvia tudo. Uma situação dramática, e era um relato desse tipo que eu esperava do livro. E afinal, me surpreendi pois não foi nada disso.
Na orelha, uma da opiniões dizia que o humor ácido e a melancolia encontrada em algumas passagens fazia do livro uma mistura deliciosa. Não tenho como discordar de uma só vírgula a esse respeito.
É nota 10, sem pestanejar!
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Érika dos Anjos 17/11/2009minha estante
Estou doida para ler esse livro. Já comprei, está na fila!




Denise Alves 07/11/2009

Simplesment fabuloso. Não cheguei a assistir o filme mas o livro, apesar de tratar sobre um assunto forte, tem um tom de graça e leveza fenomenal. Recomendadíssimo.
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Fefa 18/09/2009

O Escafandro e a Borboleta é uma daquelas histórias tocantes sem ser piegas. Contudo, achei uma leitura um tanto difícil, trabalhosa, graças a escrita rebuscada de Jean-Dominique. O que poderia ter sido lido em um dia, foi sendo arrastado em várias partes.

Conheci a trama através do filme (foi o que me fez buscar o livro) que, pra minha surpresa, se supera em relação à obra literária - fato pouco comum. Mas o que vale é poder apreciar a força de vontade de um homem que mesmo preso dentro de seu próprio corpo, impossibilitado de executar tarefas tão simples do cotidiano e outras tão essenciais para o ser humano não se limitou a simplesmente esperar a morte chegar e fez algo totalmente inusitado como escrever um livro.

É interesante também acompanhar a construção do mundo interior do autor-personagem e a redescoberta de si próprio com a nova e delicada condição. Recomendo o filme; o livro, nem tanto.
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egoista 23/08/2009

Valeu a tentativa.
Se um autor dos bons não pudesse usar o computador, a máquina de escrever ou o papel, acharia outros meios, como supostamente fez Marquês de Sade, ao escrever com fezes na parede da prisão...
Mas escrever esse livro deve ter sido uma experiência cruel. Muita paciência e perseverança. Dito isso... não gostei muito do livro. Demasiado confuso em algumas partes. Vocabulário deveras rebuscado, ao menos para mim. Não chega ao prolixo, mas também não é lacônico. No final, me veio como um daqueles raros casos em que a adaptação foi melhor do que a obra original: o filme é muito emocionante, mas o livro deixa a desejar.
Marcelle 29/04/2010minha estante
Concordo com você. Muito bacana todo o contexto em que foi criado, tanto que tenho até vergonha de dizer que não gostei! Muito onfuso e rebuscado para minha ínfima cultura francesa... Vou tentar o filme!


Rafael Moss 20/08/2010minha estante
Vocabulário rebuscado? o_O E isso dito por alguém que fez questão de usar palavras como "prolixo" e "lacônico".
Meio estranho isso, ainda mais usar isso como fator de peso. Pobre Machado de Assis então.


egoista 21/08/2010minha estante
Hermeticidade é um fator de peso em livros. "Prolixo" e "lacônico" não é vocabulário rebuscado, não fiz questão de usar, foi necessário. Já no livro, sinônimos ridículos entravam em lugar de palavras simples... algumas páginas pareciam escritas em código.




Patricia :) 17/06/2009

mais que uma lição de vida, uma lição de amor à própria vida
percorrer as 142 páginas, de capítulos curtos e letras grandes (estilo livro infantil sem gravuras!), certamente foi uma viagem fantástica. tudo, desde as breves - e intensas - incursões pelo mundo particular em que Jean-Dominique Bauby fora obrigado a adentrar ao sofrer o acidente, até os fatos do seu passado, relatados da maneira como ele passou a percebê-los. talvez o mais incrível seja a forma como esse livro foi escrito, com aquilo que restou ao autor para se comunicar com qualquer "vida-lá-fora": sua pálpebra esquerda. cada letra foi pensada e passada para o papel com grande esforço... é, definitivamente, um livro belo e profundo sobre a vida e suas limitações - ou talvez transgressões - escrito (indiretamente) por alguém praticamente 100% trancado em si mesmo. um doce sopro de simplicidade e esperança, com uma pitada de bom humor.
recomendo o filme também.
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montemor 11/04/2009

Inspiração
Comecei a ler este livro, mas parei por um tempo. Ainda não estava na hora...Ainda não vi o filme, prefiro ler o livro antes. Logo nos primeiros capítulos percebi que o autor é bem detalhista, tanto com relação às características do ambiente, quanto às pessoas e à sua situação.
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