Sobrevivente

Sobrevivente Chuck Palahniuk




Resenhas - Sobrevivente


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Filipe 16/11/2016

Paradigmas
Os livros de Chuck sempre lidam com os problemas psicológicos criados nas pessoas em um mundo capitalista, egocêntrico e que faz os indivíduos terem comportamentos psicóticos e imorais, sendo este estilo de vida narcisista o grande culpado por tudo.
Neste livro temos uma boa história ácida, que mais um vez tira sarro do estilo de vida contemporâneo, aqui servindo de crítica também ao fanatismo religioso e o mundo paranoico das celebridades.
Para quem nunca leu nada de Chuck este livro pode ser incrível, mas para aqueles que já são familiarizados com suas obras é difícil se sentir chocado ou a até mesmo angustiado com sua escrita, sem falar no estilo sempre igual na questão da narrativa, em delinear a história sempre da mesma forma, quase todos seus livros são assim, parece até que ele está riscando tópicos na hora de escrever.
Mas isso não tira o mérito deste livro, que é bom, é ácido, é perturbador em vários sentidos, imagino quando foi lançado, naquela época ele devia ser bem mais transgressor, assim como foi Clube Luta.
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Literário Solitário 10/11/2016

Sobrevivente, de Chuck Palahniuk
Título: Sobrevivente

Autor: Chuck Palahniuk
Editora: LeYa
Ano: 2012
Páginas: 360

Sinopse:

Tender Branson sequestra um avião e decide se matar. Mas, enquanto o avião possuir combustível, ele resolve contar a história de sua vida para a caixa-preta, numa tentativa de explicar como diabos um sujeito decadente como ele quase se transformou em uma celebridade religiosa. 'Sobrevivente' busca ser uma história cheia de ironia e sarcasmo, que usa como cenário um país que tropeça em seus próprios valores, e onde qualquer um pode virar modelo de qualquer coisa.

O que chamamos de caos é somente padrões que não reconhecemos. O que chamamos de aleatoriedade é apenas padrões que não conseguimos decifrar. Chamamos o que não compreendemos de bobagem. O que não conseguimos entender chamamos de tolice.

O livro conta a história de Tender Branson, um dos últimos sobreviventes da Crendice (uma religião de costumes tradicionais, cuja prática é passada de geração para geração) que, ao sequestrar um avião com o objetivo de jogá-lo em algum lugar do mundo, passa a narrar os fatos da sua vida que o levaram a se tornar uma celebridade religiosa pop.

Um ponto interessante é o formato do livro. A numeração de páginas e capítulos é inversa, sendo a primeira pagina numerada como 360 e a última como 01. Dessa forma, temos a impressão de contagem regressiva ao decorrer da leitura.

O estilo único da escrita de Chuck Palahniuk pressupõe que você seja um leitor inteligente e esteja atendo aos fatos, dessa forma o autor passa a narrar os acontecimentos como que se estivesse falando contigo cara a cara na mesa de um restaurante qualquer. Isso funciona e deixa a leitura mais fluída e dinâmica.

Como já é costume do autor, o livro é recheado de belas críticas sociais, políticas e religiosas. Os assuntos são abordados de modo que, ao final de cada capítulo ou determinado trecho, somos forçados a pausar a leitura por alguns minutos (ou até mesmo horas!) e refletir como aquilo também está presente em nossa vida.

E se Cristo tivesse morrido por overdose,

sozinho no chão de um banheiro,

Ele estaria no Paraíso?



Com confrontos aos paradigmas e relativo conteúdo sexual, Sobrevivente não é recomendado para pessoas conservadoras ou que se aborrecem ao terem seus ideais questionados. Contudo, é um prato cheio para aqueles que buscam questionar contratos sociais e querer ir além da mesmice.

site: literariosolitario.wordpress.com
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Eder 08/09/2016

O que falar das obras de Chuck?
Os homens vivem em mundos pré fabricados e que terrivelmente acabam sendo obrigados a serem muitas vezes o que não são para agradar a vista de quem não dá a mínima para o que você faz...
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Marcos.Rogerio 02/09/2016

Gênio
Genial o autor.
Ele consegue levar você para dentro dos medos do personagem, não simplesmente fala, como mostra o que está acontecendo na mente do personagem.
Interessante também é a imersão que ele causa ao falar sobre os grupos da qual a história aborda, trazendo à tona verdades que serão questionadas, mas que continuam sendo verdades.
Ele me trouxe também o esclarecimento de uma discussão que vinha me tirando o sono há anos. Simplesmente genial.
gabrielrjf 08/02/2018minha estante
Qual discussão?


Marcos.Rogerio 18/12/2018minha estante
Desculpe-me a demora para responder haha, não tenho costume de acessar a plataforma.

A discussão a que me referia, era a respeito de uma experiência pessoal que tive em uma igreja cristã pentecostal. Ouvia muitos casos de experiências místicas que as pessoas tinham nesses meios e era bem cético a respeito. Até que aconteceu comigo. Isso me trouxe muitos conflitos que conseguir sanar na pesquisa que o Chuck faz, trazendo a tona a possibilidade de delírios quando o sangue apresenta altas taxas de CO2, ocorrencias comuns em meios mutuados e abafados como essas igrejas.
A partir daquilo pude seguir a vida tranquilamente sabendo que minha experiência mística não passava de um delírio.


gabrielrjf 19/12/2018minha estante
Respeito sua opinião... Mas creio que pode ser sim algo sobrenatural como também algo ocorrido pela situação... creio em ambos


Marcos.Rogerio 19/12/2018minha estante
Eu estava inclinado a abdicar de qualquer crença, só isso me segurava.. Graças ao Chuck.. tobby é um elfo livre haha..
Mas não há demérito em crer. É uma escolha, as vezes inconsciente, mas a respeito tbm.


gabrielrjf 20/12/2018minha estante
Ou bem consciente kkkkk tudo bem... Por um mundo de respeito à opiniões como nós respeitamos! Tudo de bom




Anderson 01/09/2016

Vou ser simplório em minha analise. Ser alguém não gostar deste livro, desista de ler qualquer coisa. Apenas genial, impactante. Parece que em caminhão de anabolizantes perfurou a sua cara enquanto você gozava de prazer. Chuck gênio.
Ivna 10/10/2016minha estante
Não entendi seu raciocínio. Por que não gostar desse livro me faz incapaz de ler outros? Pode me explicar, por favor? A propósito, estou entre os que não gostaram da obra!




Bolena 19/06/2016

A vida e a morte de Tender Branson
"O inferno pode esperar"

Tem livros que são tão bons que lemos tudo de uma tacada só. Sentamos em um lugar quieto e lemos do início ao fim. Bem, esse não é um desses. É muito difícil de conseguir ler, é muito pesado. Toda a história de vida do personagem, da forma como ele age, como é manipulado, os sentimentos dele, tudo isso dói muito.

Como já disseram o livro faz críticas ao consumismo e a religião, mas o tema principal é o suicídio.

Bem, no segundo capítulo descobrimos que ele fazia parte de uma seita, Igreja da Crendice onde os integrantes eram tidos como esquisitões e em um momento a grande maioria se matou. E quem não se matou estava no caminho. Durante todo livro esse tema do suicídio é muito, muito forte.

Depois de passar anos naquela seita, ir para a cidade, no meio de pessoas tão diferentes foi um desafio. Lembrei de uma frase do livro extraordinário que dizia que o único razão dele não ser comum é que ninguém além dele mesmo o enxerga dessa forma. Isso diz muito sobre a forma como ele é tratado durante todo livro.

Pensei em abandonar, principalmente nos capítulo iniciais. O personagem tinha certas atitudes que eu odiava mas com as páginas fui compreendendo o porque dele ser daquele modo. Mesmo antes de chegar na metade percebi que de modo algum poderia abandonar esse livro. E valeu muito a pena.

"Essas são a vida e a morte de Tender Branson.
O céu está azul em todas as direções.
O sol está completo e em chamas e bem ali na frente, e hoje é um dia lindo.
Tentando, testando, um, dois..."
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Carla 22/04/2016

Fantástico! Basta apenas prestar muita atenção nos detalhes!
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Our Brave New Blog 25/03/2016

RESENHA SOBREVIVENTE - OUR BRAVE NEW BLOG
"pós amar Clube da Luta, foi a vez de Sobrevivente. Neste livro, o segundo do autor, Chuck não abriu mão da escrita já conhecida em Fight Club. Quem leu a outra resenha já sabe do que eu estou falando. Novamente, nos deparamos com trechos aparentemente desconexos em certos momentos. Ele começa por dizer algo e na linha seguinte já está falando de outra coisa. E eu tenho gostado cada vez mais desse estilo.

Uma coisa curiosa que encontramos no primeiro capítulo é que ele não é o primeiro... Isso mesmo. Começamos no capítulo 47, na página 353!! Por que? Porque o Chuck é doido, e a gente ama!! Com isso, ele criou um clima de contagem regressiva bem legal. Afinal de contas, o intuito do protagonista é se matar, certo? Sentimos o fim da vida dele se aproximando a cada folha que passamos.

Acho que isso já fica claro na sinopse, mas vale dizer: Tender Branson tem probleminhas. É ele que narra toda sua história de vida para a caixa-preta do avião e, consequentemente, para nós leitores. Todos os cortes e repetições que o autor faz vez ou outra são muito pertinentes e retratam muito bem a personalidade de nosso protagonista. Digo isso porque alguns podem pensar que esse tipo de coisa incomoda, mas não é o caso. Palahniuk sabe o que está fazendo, gente!!

O livro vem recheado de críticas, mais ainda do que em Clube da Luta. Logo nas primeiras páginas você já toma uns tapas na cara quando nosso estilo de vida, comodismo e narcisismo são satirizados..."

RESENHA COMPLETA NO SITE!!

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/sobrevivente-por-chuck-palahniuk
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Gahcardozo 08/01/2016

Não lia Chuck Palahniuk desde Clube da Luta. Tive uma daquelas ressacas duradouras com o seu principal livro, que derivou, também, um filme genial, como a obra. De lá pra cá, muito ouvi falar sobre seus escritos subsequentes, e resolvi me aventurar em "Sobrevivente". Sem mais delongas, para não tirar os deliciosos detalhes desta história complexa e concisa, que vai se revelando mais e mais densa ao longo dos capítulos, ressalto a forte crítica social à modernidade, ao consumo e aos exageros religiosos do nosso tempo. Em um mundo cada vez mais artificial, planejado, montado, programado, e editado, o leitor que embarcar na mente de um esquisito e curioso sobrevivente de uma Ceita separatista estará se deparando com o estilo já conhecido de Palahniuk, porém, sempre com toques de originalidade.
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Pri de La Forge 03/01/2016

Um pouco da vida como ela é com muito exagero
A escatalogica historia de Tender Branson é contada pela hilaria narrativa em primeira pessoa que a torna tão palpável quanto se estivéssemos escutando um causo sobre aquele vizinho maluco daquela igreja estranha que mora no nosso prédio mas com o qual nunca conversamos...sem querer se aprofundar nos inúmeros significados e wake up calls do enredo, é divertidíssimo transcorrer as paginas despretensiosamente apenas aproveitando a criatividade de Palahniuk em criar personagens tão singulares e ácidos, ao mesmo tempo que apesar do proposital exagero notamos muito mais semelhanças com o mundo real do que gostaríamos.







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Claudio 03/01/2016

Intenso e insano
Impossível ler qualquer texto do Chuck Palahniuk e ficar indiferente, seus textos rápidos, a construção de cenas que parecem de cinema, assuntos desconexos que se sucedem (como o encadeamento de pensamentos), personagens desajustadas/excluidas, violência explícita e as críticas irônicas e sarcásticas ao estilo de vida americano são suas marcas registradas. Normalmente os leitores ou amam ou odeiam.
Em "Sobrevivente" Tender Branson conta sua história de vida para a caixa-preta do avião que ele sequestrou e que, sozinho, vai derrubar em um canto qualquer do mundo (isso não é spoiler). Vida esta moldada pelo extremismo religioso, pela mercantilização de tudo e por um falso moralismo sexual. Já dá para imaginar por onde esta estória vai? Não, não dá, por dois motivos: a criatividade insana do autor é imprevisível e o fato de boa parte dessa estória ser preenchida por nós mesmos, leitores - Palahniuk ressalta nossa própria inteligência, da liberdade para o leitor e isso torna a estória única para cada um de nós.
"Sobrevivente" foi meu segundo livro do Palahniuk e, apesar de ser um ótimo livro, não o achei tão surpreendente, principalmente porque, apesar dos enredos serem completamente diferentes, parece ter praticamente o mesmo conteúdo de "Clube da luta" (o estilo das personagens são parecidos, as críticas sociais são as mesmas e a estruração da narrativa também). Certamente, se tivesse sido o meu primeiro livro dele, viraria um dos meu favoritos. Leitura válida e prazerosa para quem aguenta a pressão.
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Paulo Silas 13/12/2015

Em seu estilo ácido, sarcástico e até exasperado em alguns pontos, Chuck Palahniuk constrói uma boa história neste livro. Mais um acerto do autor, lançando no papel várias críticas contra a sociedade através de um romance bastante peculiar.

Tender Branson é o protagonista que sequestra um avião. Após deixar todos os tripulantes a salvo, Branson voa sem rumo com um único objetivo: se matar. Para tanto, deixa que o avião voe até que o combustível acabe e os motores falhem. Sozinho na aeronave, Branson registra suas últimas palavras na caixa-preta, contando a sua história e tentando fazer com que todos entendam os motivos que o levaram a se suicidar de tal forma. É o relato que o leitor em mãos: as últimas palavras do personagem registradas no livro.

A fim de tentar justificar seus atos, Branson conta a história de sua vida, quando o leitor acabará por conhecer mais a fundo o curioso personagem. Branson é um dos poucos sobreviventes de uma seita religiosa fanática na qual a maioria dos integrantes se mataram num procedimento ritualístico. A fim de conduzir sua vida de maneira escorreita (leia-se: para que não se mate também, já que após o ritual de suicídio coletivo os membros da seita espalhados pelo mundo foram se matando com uma certa frequência), o Estado envia uma assistente social para que acompanhe Branson. No entanto, a vida do protagonista nunca foi algo do tipo que pudesse ser chamada de normal, de modo que pouco se pode contribuir para que houvesse algum tipo de mudança.
Dentre diversos episódios de sua vida, tem-se, por exemplo, o fato de que por engano passou a receber ligações de pessoas que precisavam de ajuda emocional, sendo que o único conselho que sempre deu foi "se mate", influenciando diretamente no suicídio de muitas pessoas. Há também a explicação do porquê passou de um simples empregado de afazeres domésticos para um conceituado e alienado líder religioso de grande renome.

Ponto interessante que merece destaque é que a numeração dos capítulos e das páginas do livro se dão em forma decrescente, corroborando para a sensação de que a cada página virada a vida do protagonista chega mais perto do fim.
É uma escrita corrida, ao estilo do autor. Pesarosa em poucos pontos, já que a leitura flui na maior parte do livro. O humor mórbido e irônico sempre presente. Críticas contra as formas das pessoas em conduzirem suas vidas e contra aquilo que legitima algo ou alguém a ser digno de atenção também se fazem presentes neste romance.
É um ótimo livro.
Recomendo!
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Gabriel 06/12/2015

O sobrevivente
O reflexo afiado de tudo aquilo que um dia já desejamos confrontar. Mais uma vez Palahniuk nos entrega uma obra característica sua, repleta de sátiras e críticas ácidas a sociedade em geral.
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Clarice 30/11/2015

Terminei a leitura de "Sobrevivente" sem saber o que falar sobre ele. O livro não é bom nem ruim, mas o pior é que ele não me tocou de nenhuma maneira. Me decepcionei, justamente porque só decidi comprá-lo por causa das críticas e resenhas positivas que li sobre ele. Achei a narração cansativa em muitas partes, consegui ficar dias sem ler. Nenhuma surpresa, o fim, um pouco inesperado, mas nada surpreendente. Os personagens não me cativaram. A crítica ao padrão de vida à sociedade, religião e coisa e tal não foi significante pra mim. Sim, pode ter sido um problema pessoal, mas infelizmente, pra mim, "Sobrevivente" foi apenas um livro mero insignificante.
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Felipe L. Andrade 14/10/2015

Resenha: Sobrevivente - Chuck Palahniuk
Sobrevivente conta sobre a vida de Tender Branson, um anti-herói programado e quase solitário. Tendo a companhia de seu pequeno peixe 641, e também das ligações dos desesperados buscando alguma ajuda. Ele conta como tudo em sua vida é minimamente manipulado. Tudo é cronometrado. Ele trabalha na casa de uma família de ricaços, onde tem que lhes ensinar como devem comer determinados tipos de comida. Seus patrões deixam uma lista com horários que as tarefas devem ser executadas para que não fique perdendo tempo, ou fazendo coisas desnecessárias, mas mesmo assim ele não se importa.

Chuck Palahniuk nos leva para um passeio de avião sequestrado onde é explicado como o caos foi instaurado, e como tudo chegou ao ponto em questão. A forma ácida como Palahniuk escreve chama a atenção, mas não da mesma forma como em Clube da Luta. Uma coisa curiosa neste livro é a numeração das páginas e capítulos; eles são escritos em forma decrescente, (o que achei uma ideia muito bacana).

“Ninguém deseja apenas o anatomicamente correto. As pessoas querem o aprimoramento anatômico. O cirurgicamente aumentado. O novo e melhorado. Implantado com silicone. Injetado com colágeno”. – Pag. 169


site: http://felipelandrade.blogspot.com/2015/10/resenha-sobrevivente-chuck-palahniuk.html
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