O Crime do Restaurante Chinês

O Crime do Restaurante Chinês Boris Fausto




Resenhas - O crime do restaurante chinês


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PublishNews 01/05/2009

Fatos interligados
O livro "O crime do restaurante chinês – Carnaval, futebol e justiça na São Paulo dos anos 30" (Companhia das Letras, 236 pp., R$ 45), de Boris Fausto. narra e analisa um dos acontecimentos policiais que mais mobilizaram a opinião pública paulistana. Ele era um menino quando, logo depois de um animado Carnaval de rua, a cidade não falava de outra coisa: um homem negro era acusado de matar o ex-patrão – um chinês proprietário de um restaurante - e mais três pessoas com terríveis golpes de pilão. O fato lhe serve de mote para discutir temas como a relação entre migrantes, imigrantes e trabalhadores marginalizados em São Paulo, a aplicação judicial e policial de doutrinas racistas, o declínio do Carnaval de rua paulistano e a comoção futebolística que tomou conta da cidade com a participação da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1938.
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Andre Amaral 20/08/2009minha estante
Resenha não é resumo! Para isso tem a Sinopse lá em cima.


Bruno T. 19/03/2010minha estante
O André esta certo. Nada de Ctrl C, Ctrl V para elaborar uma resenha.




SES 22/11/2009

comentário
O melhor do livro são as fotos de São Paulo antiga. O enredo, baseado em fato verídico, é meio frustrante no final.
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nel 08/12/2009

Um bom livro
O livro é bom, a atmosfera da cidade de São Paulo nos anos 30 é muito bem recriada. O crime em si, é exaustivamente explicado, repassado em detalhes. O que me frustrou foi a perda de ritmo do final. Bem, pode ser a frustração de quem esperava o final de um romance policial, e a proposta do livro, definitivamente, não é esta.
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Juliana 16/01/2011

A pesquisa do autor é muito bem feita, porém a leitura é cansativa. Há detalhes demais, que nem sempre são importantes para o caso. O desfecho é um pouco frustrante, porém como é um caso verídico, não há como culpar o autor. É um excelente estudo, porém se o objetivo é ler um bom romance policial, não seria minha primeira opção.
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Crisim 26/06/2011

Não ser exaustivo é diferente de ser vago
Sempre reclamo da aridez da historiografia. Para ser científico não precisaria ser chato na minha opinião. Não se perde cientificidade se há a procura de algo degustável literariamente. Não é o problema deste livro do Boris Fausto.
Apesar do estilo fluido que eu tanto almejava, a análise historiografica está a desejar. Há uma vacuidade que me desagradou. Talvez o autor não quisesse ser exaustivo, talvez estivesse ali só para se divertir e sem se prender às exigências acadêmicas. Talvez. Mas traz várias esperanças vãs, sendo o Boris Fausto quem é...
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Angelucci 31/03/2012

Um livro que retrata a sociedade paulista da década de 30 e a forma como a Investigação deste crime foi realizada. Ilustrado com diversas fotos originais.
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Gladston Mamede 12/11/2017

História que parece romance
Quem olhar para a minha estante verá que sou apaixonado com história e com romances históricos bem escritos. Esse não se pretende romance, mas é tão bom quanto ou ainda melhor. Fantástico. O pior é que dá um retrato cruel da realidade brasileira, seu Estado, sua sociedade amplamente preconceituosa e atrasada (sob a pretensão de conservadora). Supremo.
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Biblioteca Álvaro Guerra 14/06/2018

São Paulo, quarta-feira de Cinzas de 1938. Ho-Fung e Maria Akiau, donos de um restaurante chinês, aparecem brutalmente assassinados dentro de seu estabelecimento
Será este um romance policial? Ou trata-se de um livro de história do Brasil?

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535914337
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Letuza 21/01/2020

Aula de história
Romance policial ou livro de história? Os dois e com um toques jurídicos. Boris Fausto decidiu escrever sobre um crime que abalou São Paulo no carnaval de 1938. Quatro pessoas, dois chineses, um lituano é um brasileiro, mortas na quarta-feira de cinzas. A investigação, um tanto quanto tendenciosa e atípica, aponta para um ex-funcionário. Um homem jovem, negro, interiorano, humilde e até inocente, é o principal suspeito. Nenhuma prova, nenhuma testemunha, mas diante de testes e mais testes psicológicos e muitos interrogatórios, o suspeito confessa o crime, sem nenhuma convicção, nenhuma justificativa e nenhum detalhe. Mesmo diante de um ?processo fraco? o suposto criminoso vai a julgamento. Um advogado competente consegue a absolvição em primeira e segunda instâncias e até em um julgamento para anulação dos dois anteriores.
É um livro que retrata a sociedade da época, o preconceito racial muito forte, a imigração e o impacto na cidade de São Paulo, as influências do futebol e do carnaval e a realidade policial e jurídica diante das ideias da Escola Positiva.
A leitura é gostosa, porém alguns trechos muito técnicos. Vale a leitura para quem curte romances policiais e para quem gosta de história. Vlw pela dica @redemunhando . #ocrimedorestaurantechinês #borisfausto #amoler #livros #leitura #livroseleitura #vamoler #historiadobrasil
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Renata 13/02/2020

Otimo retrato de SP
Prato cheio para quem gosta de História, investigações de crimes, futebol e carnaval! O retrato de SP na década de 30 é riquíssimo!!
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Jr. 21/06/2020

A memória reconstrutora

O que, surpreendentemente, é possível de se concluir a respeito de O Crime do Restaurante Chinês, livro de autoria do renomado historiador paulistano Boris Fausto, para além do registro historiográfico mais evidente feito a partir dessa misteriosa tragédia de 1938, é que se trata de uma rememoração bastante afetiva por parte dele, que vivenciou aquele período, unindo o processo quase arqueológico de estudar um caso tão antigo com suas mais remotas rememorações de criança.

O escritor, então, desempoeira arquivos jurídicos, laudos e matérias jornalísticas acerca do caso, datado em mais de oitenta anos, que casou forte impacto na tenra infância dele, com um gesto semelhante ao de quem abre um álbum de fotos familiar, visto que a remontagem do crime envolve, como anuncia o subtítulo do livro, a reconstituição da São Paulo do futebol, do carnaval, de sua meninice nos anos 30, a cidade ainda em crescimento, que se chocava com crimes dessa natureza – denominados de Grandes Crimes, grafados dessa maneira por sua repercussão superlativa –, testemunhados pelos seus habitantes hoje com maior frequência e sem maiores espantos.

Há uma afetividade muito peculiar que envolve esse processo de recordação de um lugar perdido no tempo, ressaltada nos melhores capítulos do livro, que assumem certo tom de história oral, sem, contudo, perder de vista a objetividade e contundência que distinguem esse trabalho de pesquisa de Boris Fausto. Esse sentimento, que não necessariamente é de nostalgia por si, mas tem alguma afeição em seu memorialismo – talvez de quando os crimes da grande cidade eram mais raros e espaçados, e a cobertura midiática da época conferia ao registro policial uma envolvente camada de folhetim –, atravessa a narrativa, que também se nutre de arquivos fotográficos, matérias e relatos transcritos daquele momento, e envolve o leitor mesmo nos momentos cuja descrição quase prolixa do processo jurídico chega a ser um tanto maçante.

Isso é o que há de mais interessante nesse trabalho de Boris Fausto, o vínculo que ele estabelece entre a própria história de vida/memória pessoal com esse crime de 1938 e o painel social de São Paulo naqueles idos finais da década, evocando nessa mistura entre investigação histórica e observação humana e afetiva dos acontecimentos uma sensação curiosa no leitor de estar acompanhando os desdobramentos de um caso criminal a partir dos classificados de uma antiga banca de jornais.

“Na minha memória, não ficaram apenas as imagens do último carnaval, do mistério sem rosto da morte de minha mãe. Ficaram também as imagens do crime do restaurante chinês, na versão em que Arias de Oliveira era considerado o autor da chacina” (pag. 217)
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Mary 07/01/2021

Primeira leitura do ano
Gostei bastante do livro, da abordagem mais sociológica sobre o crime e a cidade de São Paulo. Não consegui, pela leitura, chegar a um "veredito" também. A linguagem das citações mais antigas foi um pouco difícil pra mim, além de vários termos da psicologia e da área jurídica. Mesmo com uma certa dificuldade na leitura foi uma experiência agradável e que certamente enriqueceu o meu repertório literário.
As imagens ajudaram na contrução da história, da mesma maneira que o paralelo feito com outros acontecimentos ocorridos nos anos da investigação/julgamento.
Vi que o autor tem outro livro sobre crimes que ocorreram em SP naquela época e estou ansiosa para ler também.
Muito bom!!!
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Clara1738 06/07/2021

O crime do restaurante chinês
Li para trabalhar meu TCC com a visão historiográfica (no caso do Boris Fausto) em relação a um crime. Muito bom, demorei mais que desejava mas valeu a pena!
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Maria.Fedulo 21/09/2021

-história mto interessante
-É REAL MANO, NAO TO LENDO FICÇÃO, COMO ASSIM
-Me senti culta demais lendo KAKAKAKAKA
-Bem denso
-Demorei pra kct pra ler
-BUT I LIKED IT
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