Davi.Rissi 12/03/2022
Muito Bom. Aprendi muito
O livro começa como um estudo com base numa palestra na MASP dada por José Américo Motta Pessanha (organizador da coleção "Os Pensadores" da editora Abril). Nesta palestra, ele fala positivamente sobre Epicuro. Na primeira parte do livro, Olavo se prende a falar sobre o epicurismo e a sua procura pelo prazer. Fala, também, sobre algo interessante, que é o experimento dos cães de Pavlov e sobre lavagem cerebral, como quase que uma introdução as ideias do Marketing contemporâneo.
Na segunda parte, o Olavo fala como o materialismo de Epicuro influenciou na filosofia de Marx.
Na terceira sobre a Divinização do Espaço e do Tempo (materialismo espiritual) e sobre Leviatã e Beemot. Neste final, fala-se de algo importante que foi que a igreja em si foi obrigada a tomar as rédeas enquanto o império romano caía. Mas como ela não foi criada para isso acabou sendo usada e até desvirtuada pelos governos.
Na última parte (a mais interessante), fala sobre o Império Romano e da procura das nações de reestabelece-lo, pois era um império gigante, com várias culturas e religiões diferentes que deu certo por centenas de anos.
Mas chegasse a conclusão de que o estado e religião passaram por três estágios: O primeiro a igreja tomou conta mesmo não tendo vocação para isso. A segunda fase, com a ajuda da reforma protestante, cada reino colocava uma religião para o seu estado sem a necessidade da benção do papa, como foi na Inglaterra com a Anglicana, e até mesmo a escolha do Papa teria virado algo político. E terceiro, a fase atual, que é o estado rogando para si a autoridade moral e religiosa, sendo ele que deveria ser "louvado".
Olavo chega a conclusão que o novo Império e justamente os EUA.
No fim, ele explica que ao invés de Epicuro levar ao Jardim das Delícias, levaria a todos para o Jardim das Aflições