Um Ano Inesquecível

Um Ano Inesquecível Ronald Anthony




Resenhas - Um Ano Inesquecível


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Mari 03/12/2012

Uma leitura bem leve, bem escrita e de uma história liinda e possível se comparada a vida real!!! Me apeguei as personagens, hihih... Nos traz de uma forma aconchegante, o já conhecido aprendizado de que devemos aproveitar ao máximo cada minuto que temos com as pessoas que amamos, afinal nunca se sabe ao certo o que pode acontecer no próximo minuto, e voltar no tempo é um preço impagável. Achei liindo!!!
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Nii. 09/10/2012

Mickey Sienna tem 83 anos e depois da morte da esposa permaneceu morando na casa que eles dividiram por toda a vida de casado. Mas depois de um incidente os filhos decidem que é melhor para o pai que ele não viva sozinho.

Jesse, o caçula da família, sugere que o pai vá morar com ele. O pai acaba concordando e se muda para a casa do filho e os outros filhos mesmo relutantes aceitam. Jesse quer fazer dessa mudança uma oportunidade para conhecer mais o pai – algo que nunca foi completo, principalmente por Jesse ter sido o filho tardio, com grande diferença de idade para os outros irmãos.

Mas as coisas não caminham como Jesse deseja e a convivência com o pai pode não ser das mais fáceis. Adicionado a isso tem Marina, a atual namorada de Jesse. Depois de conhecê-la o pai de Jesse tem certeza de que ela não é qualquer mulher e tentará mostrar ao filho isso.

Jesse, entretanto, viveu vários relacionamentos que acabaram fazendo com que ele não acreditasse em nada duradouro, a máxima dele com relação à Marina é viver cada dia de uma vez. Nada de planos para o futuro. E para os dois isso tem funcionado. Marina também veio de um relacionamento eufórico que não funcionou.

Mickey não se dar por satisfeito e vai, através da sua história, passar para o filho a importância de viver um grande amor e de confiar em que- se for verdadeiro- ele vai durar para sempre.
Esse livro traz uma história que é natural como respirar e fascina principalmente por essa simplicidade. Eu me encantei de uma forma tão grande com a história que me joguei na leitura completamente. Nem o final me forçou a sair do mundo dos Siennas.

Falei em outro post sobre a sensação ‘Nicholas Sparks’ que o livro tem, mas rapidamente o autor foi apresentando o seu jeito de escreve e acabei nem mais pensando nisso com o desenvolvimento do livro. Esse é o primeiro livro do autor e ele já começou muito bem. Com certeza vai valer a pena esperar pelos próximos trabalhos.

Não posso deixar de falar que fiquei surpresa. Não imaginei que o livro fosse mexer comigo e adorei a surpresa. Dei boas risadas no relacionamento de Mickey e Jesse, de como eles enganavam um ao outro - ou pelo menos pensavam que enganavam – com relação ao que eles estavam sentindo. Suspirei e quis dar uns tapas (para ver se eles acordavam) nos momentos Jesse/Marina e me emocionei muito com o amor narrado pelo Mickey e nos lanços que foram surgindo entre o pai e o filho.

AHHHHHHHHHHHHH, o livro é muito bom gente! Para quem gosta de um bom romance é uma ótima leitura.
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Ique 14/10/2012

Um ano inesquecível - Ronald Anthony
Ronald Anthony conseguiu narrar uma incrível história de maneira surpreendente que nos vai fazer rir, chorar e emocionar com os personagens e com a narrativa. Prova de que ele é um brilhante autor e que ainda vai fazer muito sucesso.
Um ano inesquecível é uma história que poderá nos ensinar muitas coisas sobre o verdadeiro amor e a vida de maneira emocionante e inesquecível.
Obs: Esses elogios vem de um leitor que não é muito fã de romance

Um ano inesquecível - Ronald Anthony | Romance/Ficção
Editora Novo Conceito, 2012 | 303 páginas | Skoob

Ronald Anthony já começa a narrar sua história de maneira interessante e agradável, usando palavras simples e de fácil entendimento. A princípio ele nos apresenta Mickey Sienna, um senhor de 83 anos que acabou de ficar viúvo tendo que se virar sozinho em sua casa enorme. Seus filhos, com exceção do caçula, são casados e dedicam o seu tempo ao trabalho e pouco visitam o pai. Tudo seguia de maneira normal até que Mickey, ao preparar comida, esquece os ovos no fogo enquanto cochila vendo televisão, quando acorda já é tarde, a cozinha estava tomada pela fumaça.
Isso bastou para que os irmãos se reunissem para decidir o que fazer com o pai, já que era evidente que ele não podia se virar sozinho. Após sugestões como casa de repouso, Jesse Sienna, o filho mais novo, vê a oportunidade de chamar o pai para morar junto com ele e de ter um relacionamento mais próximo, já que ele e Mickey nunca foram tão próximos.
Após se mudarem, Jesse e seu pai não se interagem muito, mas isso muda até que Mickey conhece a linda e agradável Marina, a namorada do seu filho. Incrivelmente Mickey muda completamente o seu jeito de ser quando está próximo de Marina, é muito atencioso e até mesmo romântico com a garota, pois vê algo muito forte e especial nela e tem certeza de que a jovem é o par perfeito para seu filho.
Em contra partida, Jesse não dá tanto valor para Marina. Ele sempre foi frustado nos relacionamentos anteriores e acredita que todo relacionamento tem seus momentos de clímax e depois a chama do amor vai se apagando. Por isso, ele não acredita que com Marina será diferente, e por isso não pensa em nenhum relacionamento duradouro com a garota.
Na tentativa de mudar o pensamento do incorrigível filho, Mickey tenta uma maneira diferente de abrir sua mente, ele sabe que de nada adianta dar sermões para o garoto, por isso decide abrir seu coração para contar sua trajetória de vida com o mais perfeito relacionamento que ele já teve na juventude, antes de se casar com a mãe de seus filhos. Essa história mexe muito com Jesse e aos poucos vai mudando completamente a percepção de vida e do relacionamento do garoto com Marina.
Toda essa emocionante história é contada em terceira (quando fala do Mickey) e primeira pessoa (quando Jesse nos conta a sua vida) variando nos capítulos, o que deixa o livro ainda mais incrível de ser lido. Essa técnica nos permite uma melhor compreensão da narrativa e nos apegar e torcer pelos personagens.
Para falar a verdade, parece um livro baseado em história real e de tão bom podemos ler bem rápido de maneira viciante, e ao terminar a leitura, toda a história vai ficar em sua mente por um bom tempo, e com certeza você vai refletir muito com esse livro.
Se vale a pena ler? Eu afirmaria que sim e que você vai gostar muito, ele está barato nas livrarias, vale a pena fazer um pequeno investimento e viajar nessa incrível história.

''(...) A gente tem muita sorte quando é presenteado com um caso de amor raríssimo e que deve (no contexto: devemos) tratá-lo como a joia da coroa.''

Blog Entre Páginas de Livros: www.entrepaginasdelivros.com
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Poly 23/10/2012

Assim que li a sinopse desse livro sabia que ele seria um desses livros fofos e gostosos de se ler.
A história começa contando todas as dificuldades que Mickey Sienna enfrenta após ficar viúvo e morando sozinho em New Jersey. Após um pequeno incidente que quase acabou com a destruição da casa em que morava e da própria vida os filhos de Mickey decidem que ele não pode mais morar sozinho e querem colocá-lo em um asilo.
O irmão mais novo, Jesse, é o único contra tal decisão e, por fim, acaba convencendo a todos de que o melhor a ser feito é que o pai vá morar com ele.
Quando Jesse nasceu o pai já tinha 50 anos e por causa da diferença de idade, nunca teve um relacionamento muito próximo com o pai e, por isso, acreditava que fazendo o pai morar com ele essa história poderia ser revertida.
O início do relacionamento dos dois é bem complicado, o pai idoso, cheio de manias e totalmente relutante em experimentar coisas novas e o filho jovem (32 anos) que adora comidas diferentes.
O que muda o relacionamento dos dois é a presença de Marina, namorada de Jesse. Jesse e Marina já sofreram por amor e quando se conheceram decidiram dar um passo de cada vez no relacionamento, sem planejar ou pensar muito no futuro. Esse relacionamento “moderno” não era o que Mickey queria para o casal, então começou a contar a Jesse a história de seu primeiro amor: Gina.
O livro é narrado em primeira e terceira pessoa, mas não é nem um pouco confuso. Mesmo quando a história é alternada entre presente e passado, a transição de linguagem e de tempo é feita de forma tão clara e tranquila que é como se estivéssemos assistindo a um filme ao ler os trechos.
Aliás, gostei muito da narrativa do Ronald, é simples, clara e coesa, o que deixa a história ainda mais bonita.
Eu achei bem clichê a história narrada pelo Mickey e assim que ele começou a narrar eu já sabia o final e quais eram as intenções, mas obviamente, Jesse só descobre isso nas últimas páginas do livro.
Fiquei bastante emocionada com o final. Apesar do final feliz, fiquei realmente triste por tudo aquilo ter acontecido. Não sei se existe a expressão, mas quando terminei de ler, fiquei de luto literário.
A capa é bonita, apesar de não ser espetacular e retrata bem a história. A diagramação e o miolo são bem bonitos, mesmo sendo simplórios. Achei que tudo harmoniou bem.
Encontrei um ou outro erro (digitação, talvez), mas nada muito grave que pudesse atrapalhar a leitura.
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Kelly 02/11/2012

simplesmente lindo o final... o livro em si da meio que uma agonia porque você fica louco para saber oque aconteceu com o romance de Michey e só descobre nas ultimas páginas mais normal de romance... As pausas sobre a história te prende de uma maneira louca...
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Anna 18/10/2012

Resenha no blog http://pausaparaumcafe.com.br
Você acredita que o amor pode durar para sempre?

Sinceramente? Eu não. Mas depois de ler esse livro comecei a pensar melhor no assunto.

Não consigo fazer a resenha desse livro sem contar um pouco mais sobre mim para vocês. Eu sou muito parecida com o personagem principal de Um Ano Inesquecível. Podem me chamar de Jesse se quiserem hehe, mas eu não acredito em amores eternos, em algum momento ele acaba. Por algum motivo ele sempre acaba. Não acaba por algum motivo específico, mas sempre acaba.
Não me entendam mal, é algo pessoal, acho lindo romances, acho lindo tudo, e sou muito boba com essas coisas, mas vim com defeito de fabrica.

E foi com esse pensamento que comecei a ler Um Ano Inesquecível. E foi com um pensamento um pouco diferente que terminei de ler. E terminei de ler com lágrimas nos olhos.

O livro é doce, suave e até mesmo lento. Ele consegue te deixar curiosa para saber o que vai acontecer, para saber mais da história que é contada, mas isso demora.

Eu persisti no livro, fui até o final e gostei de ter lido até o final. Mas só me senti realmente emocionada nas ultimas 5 páginas do livro.

É um livro mais adulto e para pessoas que gostam de romance, que esperam um final feliz e que torcem para que as pessoas mudem, para que elas acreditem no amor, na verdade e em viver uma vida juntos.

É um livro que se passa na narrativa de dois homens, um jornalista na casa dos trintas e um senhor na casa dos 80, é uma narrativa diferente, mas calma e conseguimos sentir em como ela é nos passada o passar de uma vida, e até mesmo o fim dela.

Nos sentamos na mesa e almoçamos com os personagens, passamos um ano ao lado deles vivendo vários momentos.

O livro tem uma lição muito bonita no final e que realmente me levou a pensar novamente na minha vida, não muito, mas o suficiente para pensar que talvez algum dia eu ache que estou realmente errada.

Espero que assim como eu, vocês gostem do livro e das 3,9 xícaras de café quentinho que ele leva para casa.

É, não curti muito essa capa mesmo =’/
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Barbara Sant 26/11/2012

Resenha # 355 – Ronald Anthony – Um Ano Inesquecível
Oie Gente!
Vocês sabem que eu sou uma manteiga-literária derretida, certo?
Por conta disso, alguns dos livros que eu ganho vão ficando empilhados, já que eu tenho absoluto pavor de personagens sofrendo…
Mas deixar este livro na pilha foi um terrível engano.
Jesse Sienna não acredita em ‘felizes para sempre’. Para ele o amor é algo que vem e passa e promessas são coisas que devem ser evitadas.
Mickey Sienna pensa exatamente o contrário. Viveu um ‘felizes para sempre’ com a mãe de Jesse, acredita no amor eterno e sabe, sem sombra de dúvidas, que o cinismo do filho vai fazê-lo perder uma mulher maravilhosa.
Quando Mickey vai morar com Jesse, depois da morte da esposa e de alguns pequenos acidentes, percebe que só contando ao filho uma história de amor é que vai impedi-lo de fazer uma enorme burrada.
Ain, genteeemmm! O livro é lindo!!! É um daqueles romances que te carregam para dentro dele e te fazem acreditar que tudo aquilo está acontecendo com aquela família é de verdade. Eu conseguia quase ver o que o autor descrevia e, em alguns momentos, via minha família naquelas páginas.
Mesmo aquele que não gosta de “livros tristes” acaba gostando desse, já que tem tantas histórias de amor que torna impossível dizer que ele é um drama.
É um livro doce, romântico e emocionante, com um final agridoce, temperado com uma pitadinha de tristeza.
Absolutamente RECOMENDO que você leia-o!

http://indeath.com.br/2012/11/resenha-355-ronald-anthony-um-ano-inesquecivel/#.ULM7X-Thpq8
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stsluciano 03/01/2013

É difícil falar de relação pais e filhos sem trazer para si muito desta discussão ou, ainda, deixar transparecer nela um pouco de nossa própria experiência no relacionamento com nossos pais. Vou tentar me policiar, já que tenho um severa tendência a “divanizar” este blog.

Jesse é o filho mais novo de uma família numerosa, nascido muitos anos depois do último filho do casal até então – seu pai já tinha mais de cinquenta quando nasceu. Como temporão, se sente desconectado do resto da família, e secretamente invejava a relação que os outros filhos tinham com o pai, assim como tinha uma tendência a se anular nas relações familiares, com quase ninguém notando que estava por ali.

Até que sua mãe falece e seu pai, Mickey, octogenário, se vê sozinho e teimoso em uma casa enorme e cheia de escadas, que exige dele grande esforço mesmo nas situações mais básicas. Após um incidente no qual quase coloca fogo no local, os filhos se reúnem para decidir o que fazer com ele.

Em um livro que fala sobre o amor mas se utilizando das relações familiares para isso, aqui é a primeira de inúmeras situações narradas nele que me fez lembrar do tradicional ditado que diz que “um pai cria dez filhos, mas dez filhos não criam um pai”. No momento em que percebem que seu pai precisará de supervisão, vemos o tradicional empurra, com ninguém querendo pegar para si a responsabilidade, e descambando para o terreno mais seguro nestes casos: uma casa de repouso.

É aí que Jesse sai de sua costumeira apatia e diz que quer que o pai more com ele.

Neste primeiro momento acreditei que o “Um Ano Inesquecível” se tratava de um ano no qual pai e filho passariam juntos, numa tentativa de recuperarem – ou mesmo criarem, quem sabe – laços que foram ignorados até ali.

Mas um filho ignora determinado laço com seu pai intencionalmente? E o contrário? Não sei, quero acreditar que não conscientemente. Mas talvez esteja me enganando, e pense assim guiado pelo tipo de relação que sempre tive com meus pais, e que bem sei que não é régua para o mundo.

E é muito fácil ser desagradável com eles. Mesmo quando sabemos que estamos errados ou que uma resposta é desnecessária nos pegamos com ela saindo de nossos lábios. Daí se sua mãe for chegada num drama você acaba de dar a ela muita munição. Neste ponto gostei da sinceridade do autor, Ronald Anthony, que não se preocupou em esculpir personagens perfeitos que se relacionem maravilhosamente. Os filhos são ausentes, os irmãos são frios, o pai tem uma língua incisiva.

Mas ainda melhor é o fato de que o autor não faz deles donos da verdade. Ninguém é tão inflexível no livro que não possa mudar – ou não queira. E, se é assim, nada melhor que a convivência para fazer com que algum sentimento frutifique. Apesar da tensão inicial, Jesse consegue passar bons momentos com seu pai, até que apresenta a ele sua namorada, Marina.

Achei Jesse um tanto quanto imaturo e chato de galocha quando se trata do namoro com Marina. Os dois sofreram grandes desilusões amorosas no passado e agora querem uma relação onde possam viver um dia de cada vez, sem grandes expectativas. Até aí tudo bem, e logo se percebe que ela é perfeita para ele, mas o fato de Jesse entrar em parafuso quando ela diz que o ama, pois, segundo ele, este amor um dia vai acabar e ele não que passar pela desilusão novamente faz dele um chato de marca maior. Assim como um fraco.

Quem em sã consciência espera ser amigo da ex? Assim, numa boa? Não estou dizendo que não possa acontecer, mas faz favor né!

Com toda sua experiência, Mickey percebe que há algo de errado com o filho em sua relação com Marina, e decide lhe contar uma antiga história, uma passagem de sua vida que seus outros filhos não conhecem. Isto faz com que Jesse se sinta valorizado e se abra mais para a relação com o pai, e os momentos em que ele conta esta história são os melhores do livro.

E ficamos sabendo qual o ano inesquecível.

Mesmo usando um tom realista, o livro tem uma narrativa agradável, as verdades contidas nela não chocam tanto por fazerem parte do dia-a-dia de cada um, mesmo que não vistas ou aceitas facilmente, com um certo ar de familiaridade. É uma história de amor, narrada saudosamente por um homem já no fim da vida, em busca de ensinar ao filho caçula algumas verdades que ele aprendeu não sem sofrer.

No fim acho que esta é uma das principais lições do livro: não se pode ter nada sem algum sofrimento. Tudo tem seu preço, e, apesar de aparentemente caro, muitos deles valem a pena serem pagos.

Para quem não prometia muito, “Um Ano Inesquecível” me proporcionou excelentes momentos. Vale ler.

Resenha publicada originalmente aqui: http://www.pontolivro.com/2012/12/um-ano-inesquecivel-resenha-094.html
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Fernanda1389 16/01/2013

Comecei a ler Um ano inesquecível depois de ver a Giu do Amout of Words comentando sobre ele. Ok. Demorou um pouco para eu ler depois que ela comentou, mas foi por isso que eu o li.

Jesse e Mickey nunca tiveram um relacionamento íntimo entre pai e filho. Talvez fosse porque quando Jesse nasceu, Mickey já estivesse nos seus cinquenta anos e já não tinha pique suficiente para cuidar de uma criança. Para tentar recuperar esse tempo, Jesse convida-o para morar junto com ele. No começo os dois não se batem. Ambos são cabeça dura, mas aos poucos o relacionamento vai se estabilizando. Mickey pode ter uma idade avançada, mas está tão lúcido quanto eu.

Ronald Anthony me deixou pensando muito sobre a relação entre pai e filho, porque eu não tenho uma relação tão íntima com meu pai assim. Acho que eu tenho que mudar um pouco meu jeito em relação a isso. Também tem a relação entre Marina e Jesse. Ambos se amam e ambos tiveram decepções amorosas. Isso não quer dizer que toda relação vai acontecer decepções, mas também não posso dizer que não irá. Mas pessoas são diferentes uma das outras e acho que quando duas pessoas se gostam, elas devem entrar de cabeça num relacionamento. Mesmo não dando certo no final, com certeza uma levará ensinamentos da outra e no final valeu a pena ter aprendido e convivido com alguém que fez alguma diferença na sua vida. Tanto boa quanto ruim.

A questão é que Jesse tem esse medo e mesmo gostando de Marina - percebemos perfeitamente no livro - ele tem medo. Tem medo de se machucar, mas as vezes esse nosso medo, acaba machucando quem mais amamos. Foi essa lição que Mickey quis dar a Jesse contando sua história com Gina. Realmente foi uma história emocionante de amor, amizade e respeito e gostaria de poder ler ou ver uma história dessas por aí outra vez.

A narrativa de Ronald é muito agradável e fluída, confesso que a parte que mais gostei foi da história entre Gina e Mickey. E poderia ter deixado passar um capítulo em que Jesse vai viajar a trabalho, sério foi um capítulo inteiro que não fez nenhuma diferença na história, pelo menos pra mim.

Esse livro veio em um bom momento. Estava precisando de uma dose de romantismo e posso dizer reflexão também. Esse livro é uma boa leitura para todas as idades. Para aquelas que estão apaixonados e para aqueles que não estão, pois nos dá esperança de ter um relacionamento que valha a pena. Mas principalmente para aqueles que sentem medo de um relacionamento pois tem medo. Se você não tentar, nunca saberá. E se mesmo tentando não der certo, o mundo não vai acabar, talvez acabe por algumas semanas ou meses, mas temos que pensar em todas as coisas boas que aprendemos e no que podemos melhorar. Leitura muito bem recomendada.

Resenha original em: http://www.colinadotordo.com/2012/11/um-ano-inesquecivel-por-ronald-anthony.html
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Rafael 16/10/2012

Um Ano Inesquecível || Lembra Daquela História?
Eu não pretendia ler este livro.


O título é bem genérico, e agora, ao final da leitura, concordo que tal ano será inesquecível..., porém, adoraria que fosse somente mais um ano. A capa tem estes tons esverdeados/acinzentados, com pessoas olhando para o nada, o que contribui para a generalidade do título. Mas dei uma chance à ele. Isso me ocorre às vezes. Nem sempre a melhor capa contém a melhor história, nem o título faz do livro uma obra prima. Este não é nem um, nem outro. Ele me excitou no começo e me arrasou no fim.

Há pouco tempo Mickey tornou-se viúvo, após a morte de Dorothy. Na imensa e vazia casa em que moravam, por um descuido ele causa um incêndio na cozinha. O ocorrido foi a gota d'água: Mickey deveria se mudar. Jesse decide acolher e cuidar do pai, já que os outros irmãos não têm o menor interesse nisso. O rapaz de trinta e poucos anos é o caçula da família. A diferença de idade entre ele e os irmãos é tão grande que Jesse se sente deslocado da família, como se não falassem a mesma língua, nem fizesse parte dela.

Mickey, de 83 anos, não dá trabalho, mas é um desafio para Jesse se aproximar de alguém com quem teve pouco contato durante toda a vida. Aliás, não é só esse o desafio do personagem durante o livro. Ele é uma pessoa que não acredita no amor verdadeiro, porque já sofreu por desilusões amorosas, e se relaciona com Marina, uma mulher que pensa da mesma forma. Para eles, o amor sempre vai acabar, uma hora ou outra, e assim vivem "um dia de cada vez".

"Depois de Karen, percebi que existem diversos tipos de amor romântico e cada um tem um prazo de validade. Você pode ser terno, generoso e doce. Você pode ser amargo, egoísta e ferino. Mas não importa como se vista, uma hora você vai ficar nu. Não há meios de manter a profundidade nas emoções. E, se você realmente se importa, vai doer muito mais no final."

Contudo, Mickey conhece Marina e percebe nela uma mulher especial. Jesse seria muito idiota em perdê-la se continuasse com esse pensamento, então, ele decide contar-lhe seu maior segredo...

Comecei sem ler muito da sinopse, e me surpreendi demais com as primeiras páginas. Conforme fui avançando, a história foi esfriando, e seguiu-se assim quase até o fim, tendo sempre uma esquentada nos capítulos de Mickey. Seu segredo é contado aos poucos, e são as melhores partes do livro. É tão doce, que o leitor se comporta como uma formiga em busca do açúcar.

A narrativa do primeiro romance de Ronald Anthony, a la Nicholas Sparks, é divida entre o ponto de vista de Jesse, em primeira pessoa (eu), e de Mickey, em terceira pessoa (ele). O restante da leitura não fluiu como aconteceu no começo, mas a vontade de continuar a história, mesmo que previsível, não me fez desistir.

"Agora estava sentado no escritório de Jesse, completamente imerso nas memórias. Estava esgotado. Parecia que havia caminhado meio século. (...) Mas Jesse se desapontaria caso pensasse que Mickey continuaria. Não havia jeito de ele contar mais nada."

O fato é que toda a carga emotiva que eu acreditaria sentir com A Culpa É Das Estrelas, que não aconteceu, explodiu na minha cara no final deste livro, e não pude evitar o aperto no coração e o desabamento a cada palavra lida. Tive vontade de arremessar o livro contra a parede. Nunca mais terminá-lo. Era muito para mim. Doloroso demais.

Eu já sabia o final que Jesse e Mickey teriam, e para mim, o pai, ao final das contas, foi o principal personagem de toda essa história.


Acesse o post original, comente:
http://lembradaquelahistoria.blogspot.com/2012/10/resenha-um-ano-inesquecivel-de-ronald-editora-novo-conceito.html#ixzz29UL9Uvzv

Espero que tenha gostado. :)
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TeLa 29/11/2012

Resenha do Blog Penseira Literária - http://penseiraliteraria.blogspot.com.br
Mais um livro da Novo Conceito que me chamou atenção logo de cara. Eu geralmente suspeito que "velhos ranzinzas" sempre têm belas histórias para contar. Com Mike Sienna não foi diferente, logo de cara ele se mostra um exímio idosos teimoso que faz a gente rir.

A estória proposta por Ronald Anthony é bem interessante. Mike Sienna tem uma família grande, mas após a morte de sua esposa, ele já não tem condições de viver sozinho em uma grande casa. Os filhos se dividem em suas opiniões. E entre contratar uma enfermeira e mandá-lo para uma casa de repouso, Jesse, seu filho mais novo resolve que o melhor a fazer é levar o pai para sua casa. Jesse sempre se sentiu meio deslocado em sua família, quando nasceu, seus irmãos mais velhos já eram bem crescidos, e por causa disso, os irmãos não lhe davam atenção, assim como o pai, que já se sentia velho demais para ser pai.Porém, Jesse vê nesta oportunidade, um meio de talvez recuperar os anos perdidos e ter uma relação verdadeira com o pai.

Jesse é o tipo de cara que não acredita que um amor possa ser eterno, para ele, paixões vem e vão, e fazer promessas ou se iludir com uma velhice juntos é bobagem, sendo assim, após inúmero relacionamentos que não deram certo, ele está somente à procura de alguém com quem possar passar o tempo, que no momento é a jovem Marina. e é entre promessas de "não se apaixonar" e "curtir o momento" que Jesse está próximo de cometer a maior burrada de sua vida, o que Mike está disposto a não deixar acontecer, nem que para isso, ele tenha que revelar segredos que ele jurou levar para o túmulo.

O livro é cheio de romance, e nos suga para dentro de suas páginas, porém não para o tempo presente da história e sim para a época em que Mike era jovem e apaixonado, e invariavelmente você se sente um voyeur observando o amor de Mike e Gina pelas ruas antigas de Manhattan. Porém ao passo que a história contada por Mike é bem detalhada, o relacionamento, a trama de Jesse com Marina ou até mesmo com o pai ficou muito superficial, e neste ponto acho que o autor poderia ter criado mais, ter ido mais fundo. Mas é só este ponto que destaco como falho.

A estória é linda e termina com uma bela mensagem e um pontinho de tristeza, mas exatamente como teria de ser. Sem dúvida vale a pena ler, eu RECOMENDO sim, pois até quem não gosta de histórias triste vai se apaixonar por esta.
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Gabi 07/02/2013

Depois de ter lido “Um ano inesquecível“, posso considerar Ronald Anthony como um escritor de mão cheia, que consegue captar a atenção de vários tipos de leitores, ávidos por uma história de amor, por uma revelação do passado ou por problemas familiares. Este livro aborda questões complicadas, mas é justamente por isso que ele vale a pena ser lido.

Mickey Sienna tem 83 anos e, após quase atear fogo na própria cozinha em uma tentativa fracassada de fritar um ovo, após a morte de sua esposa, vai morar com seu filho caçula – a quem todos os irmãos julgavam imaturo. O problema é que Jesse nunca teve um relacionamento bom com o pai, pois é muitos anos mais jovem e sempre sentiu-se excluído das conversas familiares. Em uma tentativa de melhorar as coisas e ter um relacionamento agradável e mais próximo com o pai, ele insiste que ele more em sua casa. Mas ele não esperava que Mickey abrisse seu coração e lhe contasse algo que mudará o rumo de suas vidas.

A narrativa alterna entre primeira e terceira pessoa, e a história muda entre o presente e o passado, com a história que Mickey revela a Jesse. Mais do que um romance que conta sobre problemas entre relacionamentos, é um livro que revela que o amor, pode sim, durar para sempre, transformar vidas e sobrepor quaisquer tipo de problemas que surgirem no caminho. Ao mesmo tempo em que seu pai lhe conta a história que viveu, no ano de 1947, Jesse se aproxima dele, começando a compreendê-lo, e ainda tem a chance de rever seu relacionamento com Marina. Os dois jovens tiveram problemas em seus relacionamentos anteriores, e é por isso que preferem não se envolver demais e não pensar sobre o que o futuro reservará. Mas o tempo pode provar que essa não é, exatamente, a melhor forma de lidar com esses problemas e que, inevitavelmente, um dia algumas decisões precisarão ser tomadas. Além disso, ainda acompanhamos a evolução da carreira de Jesse, que é jornalista freelancer e que luta para manter sua liberdade, ao mesmo tempo em que busca a paixão de sua profissão.

O livro é lindamente escrito e o autor nos passa mensagens muito importantes sobre como devemos valorizar o amor e a presença de quem está conosco. Essas mensagens são o que mais gosto nos livros, pois não são todos os autores que conseguem tal feito, e de forma tão sutil como Ronald. A única coisa que me incomodou um pouco foi como o autor se prolongou demais em alguns capítulos, narrando negócios financeiros e detalhes da carreira e dos artigos de Jesse. Isso fez com que a leitura ficasse mais lenta nessas partes, mas nada que desvalorize o quanto esse livro é bem escrito e emocionante. Todas as histórias se fecham no final, e podemos chegar, se estivermos bem dispostos, a conclusões inesperadas! Recomendo a todos!
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Camila Pataki 11/02/2013

Um Ano Inesquecível
Após a morte de sua esposa, Mickey Sienna - um senhor de oitenta e três anos, vai morar com Jesse, seu filho caçula, com quem não tem muita afinidade. Não há desentendimento entre ambos, mas também não há conversa. Apenas o silêncio. Diante da situação, Jesse vê a oportunidade como uma forma de aproximação com o pai.

Quando Mickey conhece Marina, a atual namorada de Jesse, pôde ver nela fantasmas de seu passado, e reconhece a sorte em que o filho teve ao encontrá-la, e que ele não pode perdê-la.

Jesse por si só tem suas próprias crenças sobre o amor e os relacionamentos - ele acredita que nada é para sempre. Mas após o pai começar a lhe contar sobre Gina - uma antiga namorada que teve há cinquenta anos atrás - é o momento perfeito para começar a rever seus conceitos sobre sua relação com Marina.

Quando peguei o livro pela primeira vez, pensei ser um livro bem emocionante e comovente, do tipo que vai mudar tudo o que você pensa sobre o assunto tratado, mas pelo contrário, não há nada de novo ou atraente.


Leia a resenha inteira aqui,
http://outroconceito.blogspot.com.br/2013/01/resenha-um-ano-inesquecivel-ronald.html
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