Gata Branca

Gata Branca Holly Black




Resenhas - Gata Branca


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Emma 27/09/2012

NÃO TIRE SUAS LUVAS!
Se você vai ler "Gata Branca", então esqueça qualquer preconceito com o sobrenatural que você possa ter. Eu li White Cat em uma madrugada do ano passado. sim! em uma madrugada.Eu simplesmente não conseguia parar de ler e descobrir se o Cassel finalmente ia ter um momento de paz.

Holly Black nos apresenta Cassel, um protagonista BEMMMMMMMMMMMM longe do que estamos acostumadas hoje em dia: Cassel é um adolescente vigarista, trambiqueiro, apostador nato que mora em um colégio interno e se sustenta com o dinheiro das apostas mais esquisitas possíveis. Se isso não bastasse para nos tirar da zona de conforto, ainda temos o fato de Cassel vir de uma família para lá de desajustada: Ele tem dois irmãos que trabalham para a máfia, um avô para lá de louco, a mãe está na prisão e Cassel ainda tem a certeza que matou sua melhor amiga três anos atrás.

Isso sem falar do mundo dos Curse Worker, pessoas que, com um pequeno toque das mãos, pode quebrar um osso, apagar as memórias, implantar novas emoções e/ou até matar.E como isso é ilegal, todo mundo tem que andar de luvas!

Só que Cassel é diferente! ele não é um curse worker -qualquer coisa que eu falar antes é spoiler - e ele tenta se ajustar a esse mundo contando com sua esperteza e uma boa dose de vigarice...

Recomendo demais o livro. você não consegue para de ler e torce sempre para que o Cassel tenha um minuto de paz e alguma sorte na vida.

Ah, o livro faz parte de uma trilogia - impressão minha ou esse formato está bem na moda? - o próximo volume de chama Red Glove e foi lançado no ano passado.
Cid Couto 15/10/2012minha estante
Adorei o que escreveu *-* estou louco pra ler agora! >.


Halloween 09/11/2012minha estante
Já estou desesperado para ler esse livro, mas não encontro em lugar nenhum para comprar!
Preciso, necessito lê-lo.


Flávia 19/12/2012minha estante
Na Livraria Saraiva tem. Eu comprei lá :D


cris 25/01/2013minha estante
Achei muito boa a sua resenha. Já estava com vontade de ler agora estou mais ainda. kkkk


Weronica 09/02/2013minha estante
Li a sinopse e fiquei curiosa, agora com sua rsenha, não vejo a hora ter este livros em minhas mãozinhas, nossa, quero, quero!




Karen 22/03/2020

O livro fala de magia, família e amizade ,além de confiança e traição
M.P dos livros 03/04/2020minha estante
Quando li essa serie os li em sequência. Não conseguia para de ler. É uma das minhas series favoritas. Guardo os pdf até hoje.


Karen 03/04/2020minha estante
?




Jacqueline 07/12/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com.br
Cassel Sharpe pertence a uma família de mestres, pessoas com habilidades de provocar os mais diversos tipos de maldições com apenas um toque de mãos, porém, ele é o único membro da família que não possui essa capacidade.

Quando sofre um ataque de sonambulismo durante a noite, na escola onde vive e estuda, Cassel descobre que muitas lembranças do passado parecem ter sido apagadas. Aos 14 anos ele matou uma garota, mas não se lembra do motivo. Para completar, uma estranha gata branca anda visitando seus sonhos. Ao ser afastado da escola, ele precisará conviver com seus irmãos, e acaba descobrindo segredos sobre sua família, que jamais poderia imaginar.

" Sabe o que costumavam dizer sobre garotos como você? São inteligentes como o diabo e duas vezes mais bonitos do que ele. (pág. 143)

Quando soube que Gata Branca seria lançado aqui no Brasil, senti um verdadeiro alvoroço. Só essa capa já foi o bastante para me hipnotizar e me fazer querer ler o livro na mesma hora (engraçado que a imagem que eu tinha de Cassel foi totalmente influenciada pela capa). Quando li a palavra gângsteres na sinopse, minha empolgação logo aumentou.

O livro é narrado em primeira pessoa, por Cassel. Ele é o único integrante da família Sharpe que não é mestre, e convive bem com isso, até o dia em que começa a desenterrar os segredos de sua família. Não ser um mestre, não o impede de ingressar no mundo das falcatruas. Sua empreitada de sucesso é o mundo das apostas na escola. Dessa forma ele arranja seu próprio dinheiro, e ainda cultiva sua fama de "descolado" entre os alunos.
O início do livro é um emaranhado de informações, que chegou a confundir a minha mente. Somos apresentados ao universo dos mestres, de forma lenta. A premissa é inovadora e bem envolvente, com toda a questão do mundo dos mestres, e as charmosas luvas usadas para que ninguém pudesse correr o risco de ser enfeitiçado contra a vontade. O problema todo, foram os "segredos" envolvendo a família de Cassel. Tudo foi muito previsível, e antes da autora fazer as revelações eu já tinha matado a charada. Fora o segredo de sua mãe - que parecia ser uma criminosa altamente perigosa - ser um tanto bobo e nada que justificasse sua prisão.

Senti falta de ação, e de uma reviravolta que me fizesse ficar boquiaberta. Quando Cassel começa a desvendar as lembranças do seu passado, até que a história sofreu uma visível melhora, mas nada que me empolgasse.
Cassel é inteligente, bonito e muito esperto, mas não consegui cair de amores por ele. O romance - ou a falta dele - foi outro ponto que me decepcionou. A autora até tenta criar um clima entre ele e seu par, só que a falta de atitude de Cassel me cansou. Seu par também não me convenceu. Tenho sérios problemas com garotas mandonas e que se acham donas da verdade. E Cassel parecia um cachorrinho sem dono, abanando o rabinho pra ela. Se garotas sem um pingo de amor próprio já são entediantes, imagine um menino de 17 anos?
Black falhou em tentar explorar o mundo do crime que criou. É tudo muito bobo, boring demais. Faltou profundidade na caracterização dos personagens, e uma explicação plausível para o status de mafioso de Zacharov, personagem que permaneceu sendo uma incógnita pra mim, e que deveria ser o "chefão" do crime.
Resisti bravamente ao ímpeto de abandonar a leitura, e não sei se irei conferir o próximo livro, Red Glove, ainda sem data de lançamento aqui no Brasil.
Gata Branca é a prova de que capas bonitinhas, não conseguem fazer uma história valer a pena.
Fernando Souza 11/12/2012minha estante
Concordo com você, faltou ação na trama, estou quase no termino e ainda não aconteceu nada de relevante...até o universo dos mestres acabou se tornando algo enfadonho no decorrer...




Amanda 26/09/2012

Preciso ler
Quero muito ler esse livro


Dessa Piccinini 26/02/2020

Holly Black é uma autora maravilhosa. Tudo que leio dela me prende 100% e não consigo soltar. Uma pena que demorei tanto tempo para começar a ler Gata Branca e agora quero loucamente terminar haha
M.P dos livros 03/04/2020minha estante
É aquelas séries que surpreende né? Todos os três livros são maravilhosos




Delírios e Livros 07/12/2015

Eu pensava que conhecia essa história, assim como muitos pensam que conhecem. Tudo que eu vi em documentários, filmes e notícias sobre o acidente, sobre o fato de eles terem comido os corpos dos amigos mortos etc. não chega nem aos pés da realidade vívida e cruel descrita em A Sociedade da Neve.

“Os sobreviventes – 29 logo após o acidente, 27 no dia seguinte, dezenove depois da avalanche, e por fim dezesseis – tiveram de construir uma comunidade regida pela incerteza e pelo pavor. Uma experiência radical numa disputa contra a adversidade, que preparava emboscadas seguidas e punha à prova toda sua capacidade de suportar a dor, a frustração e as humilhações. Isso fez com que regredissem aos primórdios dos tempos, a estágios anteriores a qualquer civilização conhecida, para começar do princípio e aprender tudo de novo, deixando no caminho 29 companheiros, familiares e tripulantes.”

Até ler esse livro, eu não tinha noção do tamanho do horror vivido nas cordilheiras. Eu não tinha a mínima ideia de como essa catástrofe mudou os sobreviventes e a forma que continua mudando milhares de pessoas, através desses 16 indivíduos que superaram todas as adversidades, lutando frente à face da morte.

“Naqueles últimos dias de moribundo, tinha aprendido que a vida é algo que se deve merecer, que não se ganha de presente, e que para merecê-la é preciso dar alguma coisa, afeto fundamentalmente, como fizemos com os amigos vivos e mortos durante todos aqueles dias.”

Em A Sociedade da Neve podemos acompanhar através dos relatos, a incrível luta pela vida que se seguiu mesmo depois do regate naquele dia 22 de Dezembro de 1972. A forma como eles tiveram de reerguer a cabeça diante as críticas da sociedade e a dor de conviver com os familiares daqueles que ficaram nas Cordilheiras para sempre.

“Que os heróis, se os houve, foram os feridos que depois morreram, pois não me ocorre ato mais louvável do que, em vez de se lamentar e pedir por compaixão quando sabiam que não tinham chance de escapar, transmitir ânimo para nós, que ainda conseguíamos caminhar.”

Na minha opinião, A Sociedade da Neve está entre os melhores livros que já li. Obtive através dessa leitura uma experiência surreal, onde pude viver momentos que não vivi. Entreguei-me tão intensamente às palavras descritas nesse livro, que me desloquei para fora da minha realidade e vivi a realidade desses 16 sobreviventes.

“Há também a questão da restrição ao sofrimento. Descobrimos na montanha que o ser humano pode impor limites ao sofrimento, e provavelmente – essa é uma visão pessoal -, também à felicidade. Nossa capacidade de sofrer e de ser feliz é relativa.”

Muitas são as mensagens de amor ao extremo, puro e totalmente cru, relatadas nessas páginas. Mas sinto que a maior de todas as mensagens é a de que todos temos nossas próprias Cordilheiras para superarmos. E que qualquer situação pode ser resolvida, por mais difícil que seja. O que conta de verdade é o esforço e a vontade que temos de sobreviver a tudo.

Termino essa resenha com essa citação que também me tocou bastante:

“Não existe na sociedade civilizada, em nenhuma escola, em nenhuma faculdade, uma matéria que ensine como se deve viver para morrer bem. Alguém está preparado para morrer? Já pensou nisso? Quando eu morri na avalanche, levei comigo os afetos, as emoções da minha vida e nada mais. Pude observar a mim mesmo por milésimos de segundo desde o alto, e vi que o meu corpo não levava nenhuma bagagem.”

Espero que vocês tenham gostado, até a próxima leitura!

Resenha de Patrícia Paiva

site: www.delirioselivros.com.br
Babi 30/01/2018minha estante
Acho que você postou a resenha no livro errado.




Ellen 12/04/2015

Análise aleatória
Terminei de ler Gata Branca mas não senti a necessidade de falar sobre o livro. Não que seja ruim mas é que a história não me proporcionou nada. Pra um livro ganhar 5 estrelas ele tem que proporcionar uma emoção boa, seja de surpresa, alegria, etc.

Razões pelas quais eu quis ler: O personagem principal ser um menino (que é algo raro) e ter visto em algum lugar que ele era o personagem masculino favorito de alguém... Porém eu achei ele bonzinho demais. E demorou demais pra perceber coisas óbvias. A história dá um novo nome a feitiço, feiticeiro ou sei lá o que trocando por "executor de maldição". Os meus personagens favoritos foram Barron, Phillip e também Maura.
Personagens: 4/5
Originalidade: 5/5
Recomendação: 3/5
Plot: 2/5
Escrita: 5/5
Geral: 3/5
Alana.Freitas 12/04/2015minha estante
ui ui como tá ousada essa guria!!




Allison - @oallisonperin 28/07/2013

Fui enfeitiçado!
Como a maior parte dos livros que compramos, sempre há um obstáculo que lhe impede de efetuar a comprar. Comigo não foi diferente.

Não me lembro como conheci Gata Branca ou, melhor dizendo, a trilogia dos Mestres da Maldição. Pode ser sobre uma suposta entrevista com Cassandra Clare, onde ela menciona sua melhor amiga Holly Black - escritora de Gata Branca; ou, quem sabe, eu estive lendo algum artigo e me deparei com esse livro. Mas, isso não importa.

O que me impediu de comprar o primeiro livro por tanto tempo foi algo muito comum: os altos preços. Sim, vivemos em um país onde se paga preços abusivos para edições xexelentas. E quem diria o dia que eu estivesse com quarenta reais no meu bolso e pudesse ter minha chance de adquirir uma cópia de Gata Branca? Sim, quarenta reais. Demais, não é mesmo?

Mas enfim, não estou aqui para discutirmos preços - se bem que deveríamos repensar e tomar atitudes contra isso - e, sim, contar como foi minha sensação ao ler o livro.

Êxtase. Digamos que levei uma tapa na cara ao lê-lo. Havia algum tempo que eu sabia dizer, corretamente, a direção que o livro iria me levar; eram um tanto óbvio. Com este, tive a mesma expectativa, mas a narrativa tornou um ângulo totalmente inverso a minha linha de pensamento.

Cassel Sharpe vem de uma família de Mestres da Maldição - pessoas que podem controlar emoções, sentimentos, memórias e derivados -, mas o toque de um é ilegal, o que significa que todos são criminosos - querendo ou não. E se torna evidente que a família Sharpe tem total exclusividade na hora de decidir se tornarem golpistas.

Cassel está tão acostumado a aplicar golpes que, em situações que podem ser contornadas tão facilmente, ele abusa da criatividade e aplica táticas mais elaboradas do que as anteriores. Talvez foi esse o motivo para eu me apaixonar obcecadamente pelo personagem. Um garoto de dezessete anos, golpista profissional e que esconde totalmente seu ego interior, garantindo a si mesmo que amizades requerem benefícios de ambas as partes - um dos motivos para não querer ter um amigo em nenhum momento.

Acredita também que a melhor maneira de mentir é tornar a mentira tão mais verdadeira quanto a própria verdade. Alguma lógica? Sim, pois Cassel é um excelente mentiroso.

Mas o que o torna diferente é o fato de ele não ser um mestre. Vindo de uma família que se tornou gangsteres tão poderosos quanto o próprio nome, Cassel se sente deslocado dos demais membros. Mas ele possui uma fato a parte: considera-se tão mais golpista quanto a própria família. E isso se torna verdade, quando ele engana seus irmãos tão bem a ponto de acreditarmos que a verdade esteja a nossa frente.

Seu único desafio é evitar os sonhos com uma Gata Branca, que diz sofrer uma maldição aplicada pelo próprio Cassel. Vê se pode! E agora ele esta destinado a descobrir quem é essa felina e o que ela está requirindo. Ah, um detalhe a parte: Cassel matou Lila. Ela era sua melhor amiga e ele a amava; mas matou-a mesmo assim.

Mas o que ele está prestes a descobrir está muito além daquilo que sempre pensou. Ao tentar descobrir partes de seu passado e desvendar o seu próprio eu interior, ele precisa armar um golpe de mestre. Ou melhor, armar o seu maior golpe, já que coisas horríveis podem acontecer em sua trajetória.

O mais empolgante nesse livro foi a perfeita construção do personagem. Cassel é bonito, corajoso, mentiroso, possui habilidades tão mais superiores que as pessoas a sua volta e se condena até o último instante por ter matado Lila. Seus sentimentos, suas tática, sua mente... formas tão bem estruturadas quando a própria estória.

Holly Black arma um golpe de mestre para o próprio leitor. As pistas que são nos deixada não fazem o menor sentindo; você sente a raiva lhe encrustar por não estar entendendo tantos pontos. Mas a estória chega ao fim e as pistas se encaixam tão melhor quanto um quebra cabeça, fazendo sua boca se esticar em um ângulo enorme e gritar "HOLLY BLACK, VOCÊ É UM GÊNIO".

Agora só preciso controlar minha euforia e angústia, esperando minha felicidade de ler algo tão impressionante cessar. Afinal, depois vem a nostálgia e eu irei necessitar da continuação.
Nayah 29/12/2013minha estante
Eu até pensei em fazer uma resenha, mas você conseguiu passar exatamente TUDO o que eu pretendia dizer.

Uma coisa que percebi, Cassel é até mais habilidoso do que os irmãos no golpes. Ele analisa CADA detalhe, e o que mais gostei.. a capacidade de improviso dele é a melhor!

A autora me deixou completamente perdida em alguns momentos. As pistas eram tão certas quanto confusas e então BUM! Não era nada do que a gente imaginou.

Fora o suspense que embala o livro. Simplesmente perfeito!




Made 25/11/2012

Cudado! Um toque pode matá-lo!
Sempre fico insegura quando faço uma resenha de um livro do qual gostei muito, pois sempre acho que não vou conseguir expressar exatamente como o livro é fantástico; mas vamos lá, tentarei fazer uma resenha que transmita o quão emocionante esse livro é.

Em Gata Branca temos um universo onde humanos nascem com o poder de enfeitiçar as pessoas apenas com um toque de mão nua e cada um tem um talento único (o talento mais comum é a manipulação de sorte, alguns podem quebrar ossos, outros podem manipular sonhos e outros podem até mesmo matar). Apenas uma pequena parte da população nasce com esse poder, pessoas que são Hiperbatôgamicas, ou num termo mais popular, Mestres da Maldição.

A maioria dos Mestres não deixam as pessoas comuns saberem que são de fato Mestres, pois é considerado ilegal amaldiçoar qualquer pessoa (todo mundo usa luvas por precaução, para evitar o toque de outras pessoas) e por isso existem famílias mafiosas de Mestres que estão metidas com coisas grandes, que amaldiçoam ou até mesmo matam pessoas por dinheiro. Todo mundo sabe quem são os mestres dessas famílias, e sabem o que eles fazem, mas ninguém se intromete, primeiro porque não têm provas de que estão de fato amaldiçoando os outros, então a pólícia finge que não está vendo nada e segundo porque ninguém quer arriscar ser pego por alguém dessas famílias.

Cassel Sharpe é de uma família onde todo mundo é Mestre. Seu avô trabalhava para a família mafiosa dos Zacharov quando era jovem (ele é Mestre de Morte), seus irmãos, Philip e Barron, estão seguindo os mesmos passos que o avô e a mãe de Cassel está presa, acusada de amaldiçoar um cara rico, manipulando suas emoções para se apaixonar por ela, para então ela ficar com o dinheiro dele.

Cassel é o único da família que não é Mestre; mas não se engane, ele é tão trambiqueiro quanto o resto da família. Ele não pode contar com as as maldições para ajudá-lo, mas por esse movito é um golpista nato; ele planeja cada detalhe minuciosamente quando quer alguma coisa e na maioria das vezes consegue!

Cassel é durão, trapaceiro e esconde muito bem suas emoções, mas no passado fez algo que o atormenta dia e noite, algo que ele não se lembra de ter feito, mas que tem certeza que fez: "Eis a verdade sobre mim: matei uma garota quando tinha 14 anos. Ela era minha melhor amiga e eu a amava. Mas eu a matei mesmo assim".

A garota em questão é nada mais nada menos que Lila Zacharov, a filha do chefe da família mafiosa. Então a família de Cassel esconde o corpo, esconde o que Cassel fez e enquanto isso a família Zacharov está procurando por Lila.

Cassel é mandado para um internato, supostamente para se afastar de toda a confusão que sua família está metida, para que pareça um garoto comum, mas isso não o impede de arrurmar confusão por onde passa. Para começo de conversa, logo que chega a escola ele começa a agenciar apostas ilegais, engana seus colegas e finge ser alguém que não é.

Até que um ataque de sonambolismo quase o mata. Cassel acorda no telhado da escola, quase caindo de uma altura gigantesca e não tem a mínima idéia de como foi parar ali, ele só se lembra de um sonho muito estranho com uma Gata Branca.

Apartir desse momento sua vida começa a virar de pernas para o ar.

Ele é mandado para casa até que um laudo médico consiga provar que esses ataques não acontecerão novamente, e enquanto os sonhos continuam, sonhos que parecem querer avisar a Cassel que alguma coisa errada aconteceu, e quando começa a perceber que sua cunhada Maura, esposa de Philip, está perdendo a memória, Cassel começa a desconfiar de sua própria família, desconfiar se o estão amaldiçoando com um feitiço de memória também.

Ele vai ter que começar a confiar nas pessoas para alcançar seu objetivo e descobrir a verdade sobre seu passado, e pela primeira vez consegue fazer amigos de verdade: Sam, seu colega de alojamento que é super nerd e Daneca, uma garota de sua escola que tem pinta de hippe e é a favor de um movimento que apóia os Mestres.

Cassel é extremamente inteligente e astuto, e muitas vezes eu tinha vontade de entrar no livro só para dar um beijo nele por sua vigarice! Com certeza se tornou um dos meus personagens favoritos!

O livro é fantástico e diferente de tudo que já li; foi um sopro de ar fresco em meio a tantos livros com temas sobrenaturais repetitivos: vampiros, bruxas, fadas e blá, blá, blá. Holly Black se saiu perfeitamente bem ao narrar a estória do ponto de vista de um garoto, tanto que você nem percebe que a estória foi escrita por uma mulher.

Enfim, leiam Gata Branca! Tenho certeza que não irão se arrepender!!!

5 estrelas feliz da vida e esperando asiosamente por Red Glove XD
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LuanaAraujo0 14/12/2012

Para desvendar os mistérios de sua vida, ele vai precisar armar um verdadeiro golpe de mestre.
Gata Branca é o primeiro livro da trilogia Mestres de Maldição, da norte-americana nativa de New Jersey, Holly Black. No Brasil a autora é mais conhecida pela série As Crônicas de Spiderwick também editada pela Editora Rocco. Pessoalmente o pouco que conhecida sobre Holly, ou melhor a única coisa que eu sabia, é que ela é uma das amigas mais próximas de Cassandra Clare, autora da série Os Intrumentos Mortais; embora vez ou outra ouvisse imensos elogios a suas obras nunca havia tido a oportunidade de ter em mãos algo de sua autoria.

E a estréia com essa incrivel contadora de histórias não poderia ter sido melhor. A primeira coisa que me deixou imensamente feliz é que livro é narrado pelo ponto de vista de um garoto, já que no mercado literário atual, em livros de fantasia direcionados para o público jovem é uma constante as protagonistas femininas, essa novidade é uma lufada de ar fresco.

No universo criado por Holly Black o sobrenatural convive com a sociedade abertamente e todos os dias, aqui não temos vampiros, lobisomens, fadas ou afins, e sim os mestres de maldição. Individuos que possuem os mais variados dons – desde a capacidade de alterar emoções, conceder sorte, ou até mesmo a habilidade de matar – com um simples toque de mãos nuas. Esses mestres comumente se abrigam em torno das famílias mafiosas, que usam esses poderes como forma de vantagem e controle sobre o mundo do crime, tão certo que depois de anos de medos e preconceitos, é considerado ilegal a pratica dos chamados feitiços.

O fator fantasia trabalha aqui de uma maneira peculiar, por mais que seja inerente a dinâmica da narrativa não é o ponto principal, embora seja central na história. Ficou confuso? Eu explico.

Em Gata Branca nosso protagonista é Cassel Sharpe, um adoslescente de dezessete anos caçula de uma família de mestres de maldição – seu falecido pai era um mestre de sorte, sua mãe golpista uma mestra de emoções, seu avó um mestre de morte que trabalhou anos com uma das maiores famílias mafiosas dos Estados Unidos – e contra todas as apostas a seu próprio DNA, Cassel NÃO é um mestre.

Um protagonista atipico, nada de altruismo, amores e flores aqui, Cassel é um bom filho de sua mãe, tem paixão por aplicar pequenos golpes, agencia uma lucrativa rede de apostas no colégio interno onde estuda e quando tinha 14 anos matou sua melhor amiga. É pertubado pela lembrança ou melhor, pela falta dela, de não se lembrar ou ao menos saber o porque fez isso que Cassel se esconde em uma faixada de garoto legal e descolado embora distante.

Sua vida torna-se um pandemônio quando após sonhar com uma misteriosa gata branca que roubara sua língua, ele acorda semi-nu no telhado de um dos dormitórios da escola, e assustados com uma possível tentativa de suicídio os diretores o afastam do convivio escolar até ser provado que ele não representa perigo para si ou para os outros.

Obrigado a voltar ao seio familiar, Cassel continua a ser assombrado pela misteriosa gata e os insistentes ataques de sonambulismo. Somado a isso seus irmãos parecem esconder mais segredos que o habitual, junto a seus dois novos amigos ou quase isso, Cassel tenta descobrir a relação entre a persistente gata de seus sonhos, os segredos que sua família guarda e ao mesmo tempo arranjar uma forma de retornar ao colégio o mais rápido possível.

Com uma proza instigante Holly Black nos prende e fascina com um enredo cheio de mistérios e reviravoltas, é aquele tipo de livro que só se consegue largar quando acaba a última página, ficando com um gostinho de quero mais. Elucubrações a parte, tenho que parar por aqui, é impossível falar mais sem revelar detalhes cabais do enredo.

A edição editada pela Editora Rocco é simples, detectei pequenos erros de revisão, mas que não atrapalham a leitura, o padrão da capa é idêntico a original, o único porém são as folhas brancas, que cansam rapidamente a visão de pessoas que deveriam usar óculos e não usam, como eu.

Livro absolutamente recomendado. Mas um aviso aos amantes de aventura: não esperem cenas épcas de conflitos ou sangue jorrando pelas páginas, estamos falando de um livro recheado de mistério, Holly Black primou pelo clima de desconhecido.

A sequencia Red Glover, não possui previsão de lançamento em terras tupiniquins, embora a trilogia já tenha sido finalizada nos Estados Unidos.

Dica: Aos interessados na trilogia dos Mestre de Maldição, NÃO LEIAM a sinopse do segundo livro, ele entrega os dois maiores spoilers de Gata Branca.

Publicado originalmente em: http://calibrecultural.wordpress.com/2012/12/14/mestres-de-maldicao-livro-1-gata-branca/
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Lygia 06/01/2013

Apesar de previsível, temos um ótimo protagonista!
"Não posso confiar que as pessoas de quem gosto não vão me magoar. E não tenho certeza de que posso confiar em não magoá-las também. A amizade é uma merda."

Poucos Mestres da Maldição existem. E os que existem, geralmente são Mestres da Sorte. Com um simples roçar de dedos, as pessoas dotadas com esses 'dons', podem manipular pessoas, sentimentos e memórias. Nessa premissa criada por Holly Black, conhecemos Cassel Sharpe, que veio de uma família de Mestres de Maldições, mas para seu azar, ele não tem nenhuma habilidade. E parece que esse é a primeira de muitas coisas que não são sortudas em sua vida.

Acusado de matar sua melhor amiga, Lila, e sem ter muitas lembranças específicas disso, Cassel arruma mais problemas na escola, onde de certa maneira, está confinado desde a prisão da sua mãe, que usou indevidamente seus dons para manipular homens com certas condições financeiras, vamos assim dizer. A vida de Cassel está uma bagunça, pra dizer o mínimo, e ele ainda tem que lidar com os seus irmãos, Philip e Barron. Os dois tem o 'dom' de quebrar os ossos de uma pessoa e alterar memórias, respectivamente. Além deles, também temos o avô de Cassel, que tem uma das maldições mais poderosas: matar uma pessoa com o toque.

Preciso dizer que a Holly criou ótimos personagens e uma boa trama. Cassel é muito azarado, para falar o mínimo, e sua família parecer esconder umas poucas e boas dele. O bom ritmo da leitura se dá porque como leitora, fui descobrindo um pouco mais desse universo com as experiências e narrativa do Cassel, e também, descobrindo com ele as tramas e armações envolvidas. No livro, nem tudo é o que parece ser e o garoto faz parte de um plano e golpe maior que ele nem tem ideia.

Palmas e palmas para a autora, que desenvolveu uma excelente trama, cercada de bons mistérios, boa condução dos fatos e um personagem principal que não é certinho. Cassel faz o que for necessário para dar andamento aos seus planos e acho isso show! E ele é inteligente também, característica que adoro em protagonistas, rs. Mal posso esperar para acompanhar Red Glove. Ah, e acreditem: o nome do livro e a gata branca na capa, fazem todo o sentido! ;)
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Tai Costa 28/04/2024

Sensacional!
Holly Black criou uma distopia contemporânea interessantíssima.
Os mestres da maldição!
Mestres da sorte, das emoções, da memória, físico, de transformação, dos sonhos e da morte.
Os personagens são muito interessantes. Todos com personalidades e motivações complexas.
O mocinho e a familia dele não tem nada dos mocinhos convencionais. Pelo contrário: São golpistas e criminosos.
Adorei como a Holly mesclou a fantasia distópica à trama de crime e máfia.
Devorei o livro e estou ansiosa pelo que vem por ai!
Recomendo muuuito a leitura. Foi uma ótima surpresa!

Spoiler abaixo:
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Desconfiei desde o princípio que o Cassel era mestre de transformação e que a Lila era a gata...
Adorei como tudo se desenrolou!
Achei muito legal o Cassel ter usado o rebote do Barron contra ele mesmo... Me surpreendeu.
E tb gostei que a Maura conseguiu escapar do Philip.
A mãe do Cassel ja saiu da cadeia fazendo confusão com esse feitiço na Lila... Vai dar ruim...
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Vanessa 18/02/2013

Gata Branca - Holly Black
http://buttercupdegalocha.blogspot.com.br/

No universo criado por Holly Black em Gata Branca, o primeiro volume de uma trilogia, todos usam luvas, já que o toque das mãos nuas daqueles chamados de Mestres da Maldição pode trazer graves consequências.
É através de Cassel Sharpe que conhecemos o mundo em que ser um Mestre é ilegal e, as poucas pessoas que nascem com o toque mágico passam à vida escondendo o fato do resto da população “normal”. Cassel descende de uma longa linhagem de Mestres; seu pai era um Mestre da Sorte, sua mãe – que está presa por ter sido pega dando um golpe em um milionário – é uma Mestre de Emoções, e seu avô um Mestre da Morte, porém Cassel nasceu sem nenhuma habilidade, ele é a aberração em uma família de anomalias.

“Eu podia até ser membro da família, mas sempre serei um intruso.“ – Capítulo 3, página 53.

Aos 14 anos Cassel mata sua melhor amiga, Lila Zacharov, herdeira de uma família de mafiosos para quem seu avô trabalha. Com medo da retaliação que a descoberta desse assassinato pode trazer, a família de Cassel encobre qualquer vestígio da morte de Lila.
Na tentativa de fugir do seu passado, Cassel vai estudar em um colégio interno, onde faz valer o ditado “filho de peixe, peixinho é”, e nos mostra que assim como a mãe é um trambiqueiro de primeira. Logo quando chega ele passar a encabeçar uma lucrativa rede de apostas, mente sobre quem realmente é e faz de tudo para se encaixar no grupo de alunos.

“Sabe o que costumavam dizer sobre garotos como você? São inteligentes como o diabo e duas vezes mais bonitos do que ele.” – Capítulo 8, página 143.

Tudo está correndo muito bem para Cassel, até que certa noite depois de sonhar com uma gata branca que roubou sua língua, ele acorda no telhado de um dos dormitórios da escola. Crentes de que Cassel tentou suicídio, os diretores o afastam da escola até que ele possa provar que não oferece riscos a si ou aos outros alunos. Ele então sai da escola com um único objetivo: conseguir um laudo médico que comprove que o que aconteceu foi um evento isolado e não irá se repetir.

“As mentiras mais fáceis de contar são as que você quer que sejam verdade.” – Capítulo 18, página 339.

“Minta até que você mesmo acredite, esse é o verdadeiro segredo de mentir. É o único meio de não ter nada que entregue você.” – Capítulo 7, página 127.

Sem ter mais para onde ir, Cassel pede ajuda para o irmão Philip, que ele não vê há anos e tem uma péssima relação. Enquanto planeja o golpe que o mandará de volta para a escola, Cassel percebe que existem mais segredos do que ele jamais imaginada rodando a sua família e a ele mesmo. Os sonhos com a misteriosa gata branca continuam atormentando seu sono, sonhos que parecem querer dizer algo sobre seus irmãos Philip e Barron, dizer algo muito importante sobre o que aconteceu quando ele tinha 14 anos. A partir disso, ele vai arquitetar o golpe de sua vida: descobrir a verdade sobre ele mesmo.

“ Para mim, a maldição é um muleta, mas o golpe é tudo. “ Capítulo 1, página 25.

Gata Branca é um livros rápido, envolvente, uma leitura viciante. Cassel é um personagem muito sagaz e perspicaz, acaba se tornando impossível não gostar dele, e apesar de em certos momentos ter me deixado irritada pela piedade excessiva que ele sentia por pessoas que não mereciam, Holly Black obteve êxito ao escrever sob o ponto de vista masculino, pois o personagem é bastante verossímil.
Embora alguns dos ‘golpes’ que Cassel aplica ao longo do livro tenha me parecido “coisa de criança”, a trama é muito bem construída e inovadora, não deixando nada a desejar, todos os mistérios que são apresentados ao leitor ao longo da narrativa são muito bem costurados até chegar a um desfecho maravilhoso.
Red Glover – sequência da série – ainda não tem previsão de lançamento para ser lançado no Brasil, mas a trilogia já foi finalizada nos EUA.
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Psychobooks 07/03/2013

Resenha Dupla
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- Bora pra premissa, gente!

Alba: Eu gostei MUITO do mundo criado por Holly Black, vou explicar:
O mundo não é pós-apocalíptico, não tem muita diferença. Tudo é meio igual, digo meio porque no cenário criado por Holly Black, há Mestre de Maldições. Essas pessoas tem o poder de fazer uma magia específica. Seja ela manipular sonhos, sorte, sentimentos, memória, a própria morte e até mesmo transformar aquilo que toca.

Sabrina: Uma coisa que me conquistou bastante logo de cara foi justamente esse fato de o cenário se parecer com o mundo real “pero no mucho”. Geralmente em livros de fantasia nós temos aquele mundo apocalíptico, com novas regras, novas culturas, uma nova forma de ver o mundo. Porém, em “Gata Branca” esses elementos são mais sutis, incorporados a um mundo muito parecido com o nosso. Isso torna a ambientação um pouco mais “crível”, digamos assim.

Alba: Cassel é o único em sua linhagem que não é mestre em nada. Ele tem uma única certeza: matou a garota que amava quando tinha 14 anos, mas não se lembra porque. Hoje, com 17, ele tenta deixar tudo isso para trás, estudando em uma escola normal; mas o destino não tá pra isso, né gente? Senão não teríamos livro!

Sabrina: Pobre Cassel! A sua vida “normal” não passa nem das primeiras páginas do livro, uma vez em que a narrativa já começa de uma forma um tanto quanto... inusitada. Será que ele um dia chegou acreditar que teria uma vida “normal”?

- Leia com luvas, ou será amaldiçoado. Muahuahuahau

Alba: Agora vamos à narrativa. Jovem-adulto em primeira pessoa já é meio que uma obrigação, né? Holly não foge á regra. A diferença é que o ponto de vista é de um garoto (em livros do gênero é mais comum que o POV seja de meninas). Vocês sabem que costumo implicar um pouco com esse tipo de narrativa por não ter a ampla visão de tudo o que acontece na história, mas a escolha da autora tem todo um fundamento, por conta da história de vida de Cassel.

Sabrina: Concordo com a Alba! Ao contrário do que acontece em 87,4% das vezes (adoro inventar dados estatísticos! =B), quando temos que aguentar uma mocinha chata se lamuriando, acredito que a Holly acertou em cheio em dar a “voz” dessa história ao Cassel. Isso só colabora para aquele clima de “suspense” presente na obra, uma vez que passamos a desvendar pedacinho a pedacinho esse grande quebra-cabeça junto com o personagem. Aliás, uma coisa que achei bem legal nesse livro é justamente a habilidade que a autora teve em inserir pequenas pistas ao longo da história (e que no começo podem até passar desapercebidas), que colaborarão para o desfecho final.

Alba: Cassel é um personagem cativante e bem-construído. Todas as suas características são bem-fundamentadas e ele não foge de nenhuma delas durante o enredo. Há no livro posições opostos em relação aos mestres, que são o centro da história. Alguns buscam serem compreendidos por meios de leis, outros buscam a força. A família de Cassel está envolvida com a máfia.

Sabrina: Cassel, seu lindo!
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