Astronauta: Magnetar

Astronauta: Magnetar Danilo Beyruth




Resenhas - Astronauta: Magnetar


165 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 3 | 4 | 9 | 10 | 11


Mari Quemel 18/09/2016

Bem solitário
Admito que durante a leitura fiquei imaginando o astronauta no filme "Gravidade". Ele está bem solitário na magnetar e se compara com um náufrago, tem muita explicação física sobre o universo. É um bom quadrinho, mas não é o melhor.
comentários(0)comente



Claudiomar.Filho 02/11/2016

Vale cada centavo
Essas releituras do Maurício de souza mais adultas e com sentimentos complexos são uma evolução perfeita para quem cresceu lendo as suas revistinhas. Em Magnetar, astronauta continua enfrentando os seus dilemas das eacolhas que fez para sua vida, sempre lembrando que escolher é perder. Nos faz questionar sobre o explorador que temos dentro de nós e a inquietação humana de sempre buscar o desconhecido
Sugiro demais
comentários(0)comente



Déborah - @lisossomos.lisos 14/05/2017

[Quadrinhos] Astronauta - Magnetar
E vamos conversar um pouquinho sobre mais uma graphic MSP...

Confesso que pulava todas as histórias do Astronauta nos meus gibis da Turma da Mônica. Achava as histórias muito sem graça, nada nelas me chamava atenção só a roupa dele que achava bem engraçada.

Mas resolvi dar uma chance para o Astronauta e que bom que fiz isso...

Nessa graphic MSP vemos de uma maneira muito bem retratada toda a solidão do Astronauta e a falta que ele sente da Ritinha, sua ex-namorada.

Mesmo com tantos anos voando por galáxias e planetas desconhecidos e achando que isso é sua vida, o Astronauta fica preso no magnetar de uma galáxia distante com sua nave danificada.

E relembrando momentos com seu avô ele vai da paranoia a salvação, passando por muito momentos dolorosos e de descobrimento.

Graças aos ensinamentos do seu avô e a sua habilidade tecnológica o Astronauta consegue sair dessa, mas com que sequelas?

Adorei como o Danilo Beyruth desenvolveu as coisas nessa história e o traço que ele deu ao Astronauta foi muito bacana, pois teve um quê meio leve, mas ao mesmo tempo bem expressivo principalmente com a passagem de tempo que ocorre na história.

Vale muito a pena para quem conhece pouco do Astronauta ou para quem já adora. Você já termina louco para ler Singularidade e ver como ele está depois dessa missão.

E você, já leu ou tem vontade de ler?

site: http://lisos-somos.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Victor.Carvalho 09/12/2018

Astronauta em uma nova roupagem
Este quadrinho que foi escrito e desenhado pelo brilhante Danilo Beyruth conta a historia do clássico personagem criado no início da década de 60 pelo mestre Mauricio de Sousa, desta vez com uma cara nova e uma trama mais elaborada e madura. Conta com uma arte deslumbrante e uma historia totalmente nova e reflexiva do Astronauta, sem deixar de lado a ficção científica, que esta na dose certa.
Uma boa leitura para os que cresceram lendo as clássicas historias do personagem e da Turma da Monica e se gosta de um bom sci-fi.
comentários(0)comente



Isa Breve 05/04/2020

Ilustrações perfeitas!
comentários(0)comente



ira_rafael 17/04/2020

Saia dessa casca!
Após alguns meses de procura, consegui encontrar a HQ. Coincidentemente ou não, realizo a leitura em tempos de isolamento social.
Em sua missão, Astro se vê sozinho, isolado e sem esperanças em território distante e desconhecido.
Tal qual o náufrago, a personagem se vê obrigada a refletir sobre suas escolhas e a a rever os rumos de sua vida.
comentários(0)comente



Toni Bernardes 03/03/2021

Redescobri um herói brasileiro que sempre esteve entre nós!
Eu não sabia o que esperar desse quadrinho, a não ser que fosse uma obra de ficção científica por motivos óbvios, mas definitivamente não esperava um quadrinho com uma premissa tão simples e "cotidiana", de certa forma, em uma ficção científica. Todas as cenas no espaço são vibrantes e vivas, grandiosas na verdade!
Me fizeram lembrar de quando vi Interestellar do Nolan e me senti pequeno mas deslumbrado com a icônica cena do buraco negro, e retomar essa sensação em um novo Astronauta (pelas mãos do Danilo Beyruti) foi incrível! Eu redescobri um "herói" brasileiro que sempre esteve entre nós, e que agora passa a ser uma dos meus preferidos!
comentários(0)comente



Christiano 13/04/2021

Discutir a solidão utilizando o astronauta foi um acerto e tanto!
Nas mãos do Beyruth, essa foi a primeira investida da MSP no seguimento de quadrinhos "adultos", é importante dizer isso pois, com seriedade mas também com delicadeza, o autor nos desconecta da referência que temos de histórias mais simples e curtas criadas pelo Maurício de Souza, e que compõem esse "Mônicaverso".
A solidão ocasionada pelo "naufrágio" do astronauta, faz-nos refletir sobre a importância que damos à família, amigos, a um lar, um lugar familiar. Entre os preparativos do Pereira para sobreviver enquanto conserta sua nave, onde demonstra todo seu conhecimento técnico e científico, mesmo assim é possível ver o valor que tem a sabedoria transmitida pelos nossos familiares, oralidade e ditos populares no geral para o bem viver.
Teve que ir distante, onde há "Céu por todos os lados" para entender o valor que tem a simplicidade da vida mundana, se arrepender de decisões tomadas para rumar em direção ao desconhecido, como se isso tudo fosse. Na imensidão que é o universo, é de um valor enorme a socialização e o amor que compartilhamos com os nossos pares aqui em terra firme!
Nota: 5 estrelas das bilhões que existem :-)
comentários(0)comente



Thais.Gaspar 22/04/2021

Esse HQ conseguiu ser profundo e nostálgico. Um primor nos detalhes dos desenhos...como sempre MSP, sempre acertando nos artista que escolhem.... AMEI ??
comentários(0)comente



Tamires 01/09/2021

Amei o que Danilo Beyruth fez com um dos personagens mais interessantes de Mauricio de Sousa. Recomendo para quem cresceu lendo, para novos leitores e para apaixonados por ciência.
comentários(0)comente



Paulo 02/12/2021

Apesar de esta ser a quarta Graphic MSP que eu leio, cronologicamente ela foi a primeira. E eu demorei um pouco para pegá-la porque sou um enorme fã de ficção científica. Vários colegas tinham me dito que Astronauta era uma das melhores graphics da série por conta do roteiro de Danilo Beyruth. Me preocupei com o fato de ir a uma HQ com muito hype e acabar me decepcionando ou esperando mais do que ela poderia prometer. Deixei o hype arrefecer e então finalmente peguei para ler. E não me arrependi nem um pouco. A narrativa de Beyruth entrega para o leitor tudo o que alguém que curte scifi poderia esperar: altas ideias, uma narrativa tensa e pequenos easter eggs colocados aqui ou ali. Terminei a história bastante satisfeito.

A narrativa é bem simples e direta e nos coloca ao lado do Astronauta que está explorando um magnetar, um fenômeno espacial nunca antes visto por um explorador. Algo que é derivado de uma estrela de nêutrons. Ele pousa sua nave em um dos asteroides de gelo maiores e começa a posicionar instrumentos de medição por vários locais de forma a obter leituras e realizar pesquisas. Só que a estrutura instável do magnetar faz com que esta seja uma missão arriscada. E em algo imprevisto pelo Astronauta, um enorme menir cair em cima de sua nave, danificando-a de forma fatal. Sem nave, sem ter como entrar em contato com alguma missão de resgate, o Astronauta vai precisa de todas as suas forças para sobreviver em um ambiente hostil.

Quem gosta de exploração espacial vai ter um prato cheio com esse quadrinho. É importante destacar que a história é bem fácil de ser compreendida e mesmo os altos conceitos são bem explicados ao longo da história. O leitor não se sente perdido sendo que mesmo quem não seja fã do gênero pode gostar do que está sendo lido. Fora que essa é uma narrativa bastante humana que vai se debruçar sobre sentimentos de solidão e saudade diante de um homem que abandonou várias coisas na Terra para se dedicar a uma vida no espaço. Mais do que explorar lugares inacreditáveis, vamos analisar o quanto a relação com outras pessoas é importante para manter nossos pés no chão. Não se deixem levar por todo o pano de fundo de ficção científica; é uma história sobre sentimentos, sobre o quanto algumas pessoas preenchem um vácuo em nossos corações. Tem alguns momentos desesperadores da história em que nos perguntamos se o Astronauta vai conseguir sair ileso de toda essa experiência. A narrativa de Beyruth consegue nos deixar sempre nos nossos calcanhares e desejando virar a página para saber o que irá acontecer a seguir.

A arte acima mostra um pouco do que podemos esperar na HQ. A arte do Beyruth é bem polida e ele consegue nos ilustrar um personagem expressivo e que demonstra seus sentimentos através de seus gestos, expressões faciais e corporais e de sua interação com o ambiente. Se estou falando do design do personagem que faz jus à criação de Maurício de Souza, preciso comentar também sobre o cenário que ele cria. É absolutamente insano, repleto de tudo aquilo que um fã de ficção científica saliva por ver. Ele conseguiu criar algumas cenas lindíssimas com explosões de asteroides, os mistérios do espaço ou até mesmo quando ele começa a imaginar coisas em sua mente. Algumas das splash pages apresentadas são inacreditáveis e atestam a qualidade da pena de Beyruth.

Gostei também da quadrinização do artista que varia bastante por toda a história. Em momentos mais calmos ele emprega a quadrinização tradicional com 5 a 8 quadros, mas quando ele precisa apresentar alguma cena mais insana, ele não se arroga de empregar quadrinizações exóticas ou experimentalismos. Um exemplo bem legal é quando ele demonstra a passagem do tempo para o Astronauta quando ele se vê sem saída. Ele cria uma rotina diária de 9 quadros, cada uma com uma ação. Inicialmente essa sequência se desdobra em uma página inteira. Aos poucos ele vai reduzindo essa cena para que caiba mais delas em uma página. Isso até ele criar todo um mosaico com repetições ad infinitum dessa rotina. O efeito disso é nos mostrar algo tedioso e monótono, demonstrando a decadência do personagem à medida em que ele percebe o quanto essa rotina parece não ter fim.

A colorização da Cris Peter também está lindíssima. Ela conseguiu colocar vivacidade nas cenas criadas por Beyruth. O emprego de uma palheta focada no azul, no rosa e no amarelo ajudou a dar um grau ainda maior de insanidade ao que está sendo apresentado em cena. Só que a cena que mais me agradou e que mostra a potência das cortes da Cris Peter é uma que se passa na mente do Astronauta. São quatro quadros em wide screen em uma splash page que nos apresenta o Astronauta perseguindo uma pessoa. A cada quadro, ele aparece mais próximo do seu objetivo. O uso da cor rosa dá um ar de abstração necessária para compreendermos que aquilo não se passa no mundo real, mas no subconsciente de um personagem afetado por tudo aquilo que está acontecendo ao seu redor.

Astronauta encarna o verdadeiro explorador espacial. Alguém curioso para conhecer os mistérios do espaço. Beyruth nos mostra o quanto isso faz parte da personalidade do protagonista. A iniciativa de estar sempre em busca do desconhecido é um elemento importante na vida de qualquer pesquisador. Buscar o fantástico, criar hipóteses que saem da caixinha. Qualquer entusiasta de ciências tem essas características e eu achei que o autor conseguiu colocá-las muito bem na história. Não apenas isso, mas o quanto essas escolhas dividem a essência do personagem. Ao mesmo tempo em que elas fornecem a ele uma perspectiva única sobre o que ele faz e o que pretende como seus próximos passos, lhe dá um dilema sobre como conciliar sua vida emocionante e perigosa e seu contato com pessoas queridas. Estar tanto tempo no espaço o faz pensar sobre relações humanas. O que ele precisou sacrificar e deixar para trás. Se no começo vemos um personagem seguro de si e quase se divertindo ao estar diante de um fenômeno tão maravilhoso, ao final ele está repensando suas escolhas e se preocupando com como as pessoas o veem. Cito aqui que isso é uma característica do cientista, mas qualquer pessoa que mergulha de cabeça em seu trabalho passa por uma situação semelhante. Quando não vemos nada além de nossos trabalhos. E quando a ficha cai percebemos o que deixamos de lado. E esse é o momento em que a solidão bate mais forte.

A solidão e o desespero são os temas mais presentes na narrativa. É algo que me fez pensar imediatamente no filme Perdido em Marte, baseado no romance de Andy Weir. Não digo com certeza se o romance teve alguma influência sobre a composição da história porque normalmente projetos de HQs se iniciam anos antes de ser publicada. Então as ideias que originaram a narrativa podem muito facilmente ser bastante anteriores à publicação no final de 2012 (o romance é de 2011). Com o avanço da tecnologia, viagens espaciais mais longas vão se tornar viáveis nas próximas décadas. E a própria noção de náufrago pode ganhar um novo contexto. É terrível o quanto os dias monótonos vão se sobrepondo uns aos outros e fazendo a nossa esperança diminuir pouco a pouco. E isso vai afetando a nossa própria capacidade de percepção do mundo que nos cerca. Astronauta vai sentir isso na pele e tem alguns momentos desesperadores quando ele começa a duvidar daquilo que ele está vendo. Parece que existem fantasmas ao seu redor. Esse efeito colateral pode ser resultado do efeito que o magnetar tem sobre ele ou até de sua mente pregando peças em sua percepção. Este segundo é um fenômeno comum e alguns cientistas chamam de doença social, quando ficamos muito tempo longe do contato com outras pessoas. Para mim, esse foi um dos melhores aspectos da narrativa, esse terror de estar preso e sozinho no espaço. Beyruth conseguiu traduzir isso muito bem nas páginas da HQ.

Consegui me divertir bastante com Astronauta - Magnetar e realmente foi uma das melhores Graphic MSP que eu li. Principalmente por eu ser fã de ficção científica e de o autor ter pirado bastante nas cenas e nos conceitos. Mas, muito mais do que ser uma história que explora o espaço e seus fenômenos maravilhosos, esta é a história de um homem que está há muito tempo longe de seus pares. E ele começa a se questionar se esta foi uma escolha certa e o que ele precisou sacrificar para poder alcançar os seus objetivos. Sem falar nas cores insanas empregadas pela Cris Peter.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Yyumyy 27/01/2022

Para quem gosta de Turma da Monica, desenhar e astrologia
Nessa primeira edição Graphic MSP, vemos o passado e um lado mais sensível do Astronauta, onde ele fica preso na sua nace e acaba enlouquecendo por estar sozinho e preso no espaço. Uma leitura que predente fazer você pensar sobre as pessoas próximas, você cultiva seus laços?

Para quem gosta de astrologia tem algumas coisas sobre nas primeiras páginas e nas ultimas. E quem gosta de desenhar, mostra a produção e desenvolvimento da arte do livro.
Yyumyy 27/01/2022minha estante
Desculpa por alguns erros de digitação ???




Tinúviel 02/06/2022

Nunca gostei do Astronauta, então não me foi uma surpresa também não ter gostado dessa graphic novel.
comentários(0)comente



165 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 3 | 4 | 9 | 10 | 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR