Bom de Briga

Bom de Briga Markus Zusak




Resenhas - Bom de Briga


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naniedias 07/08/2013

Bom de Briga, de Markus Zusak
Bertrand - 206 páginas
Um pouco mais de sentido, mas ainda assim não tão bom quanto esperava.


Título: Bom de Briga
Título Original: Fighting Ruben Wolfe
Autor: Markus Zusak
Tradutora: Ana Resende
Editora: Bertrand
ISBN: 978-85-286-1653-8
Ano da Edição: 2013
Ano Original de Lançamento: 2000
Nº de Páginas: 206
Série: Trilogia Irmãos Wolfe - Vol. 2
Outros livros da Série:
- O Azarão


Sinopse:
A família Wolfe está passando por um momento delicado. O Sr. Wolfe sofreu um acidente e perdeu o trabalho; agora que está melhor não consegue outro emprego e seu orgulho o impede de pedir o auxílio do governo, de forma que toda a família passa por grandes dificuldades financeiras.

Enquanto isso, Cameron e Ruben resolvem fazer sua parte. Os dois irão lutar para ganhar algum dinheiro.


O que eu achei do livro:
Regular.

Depois de ler o primeiro livro da série, eu já não tinha grandes esperanças para esse segundo, de forma que nem posso dizer que me decepcionei com o que encontrei.
Na verdade, esse segundo volume é até mesmo um pouquinho melhor do que o primeiro.

Aliás, não entendo por que a trilogia se chama Irmãos Wolfe, já que o primeiro livro seguia Cameron e o segundo também e o garoto é o protagonista absoluto da trama, sendo seus irmãos apenas personagens secundários.
A trama continua sendo um relato do entediante cotidiano de Cameron Wolfe. A diferença é que nesse segundo volume até existe um final, não parece que o autor simplesmente cansou de escrever e achou que a história deveria parar por ali. Ainda assim, não espere um grande final, uma grande conclusão nem nada do tipo.

A narrativa do autor também está um pouco melhor nesse segundo volume. Aquelas pausas exageradas ainda existem, mas em menor número - o que torna a leitura mais dinâmica. Não chega aos pés dos outros dois livros que li do autor (Eu sou o mensageiro e A menina que roubava livros), porém já faz com que a leitura seja bem mais gostosa do que no primeiro volume.
E aqueles sonhos que nada tinham a ver com a história? Não tem! Acho que foi isso que mais me agradou em Bom de Briga. O final de cada capítulo ainda tem algo diferente: uma conversa entre Ruben e Cameron logo antes de dormirem. Ao contrário dos sonhos, entretanto, essas conversas são interessantes e estão bem mais conectadas à trama.

A edição da Bertrand continua uma gracinha.
As capas combinam bastante com a aura do livro e as duas combinam entre si - dando uma identidade visual bem bacana à série. O que me deixa triste é que o terceiro volume foi publicado por outra editora, a Intrínseca. Eu gosto muito da Intrínseca também, mas infelizmente a editora optou por não manter a identidade visual da série - o último livro foi publicado em um tamanho maior e com uma capa que nada tem a ver com a dos dois primeiros volumes (e que, pelo que encontrei até aqui, nada tem a ver com a história, embora seja uma capa bonita). Realmente preferiria que o terceiro livro também tivesse sido publicado pela Bertrand.
A tradução/revisão também está bem bacana, assim como todo o trabalho gráfico interno, com uma diagramação que torna a leitura agradável (letras com um bom tamanho, uma margem bacana, divisão de capítulos).

No final das contas, o segundo livro é melhor do que o primeiro, mas ainda não é tão bom quanto o que eu esperava vindo de Markus Zusak.
Não me decidi, ainda, se quero ler o terceiro livro ou não. Como são apenas três, acho que irei me arriscar só para matar a curiosidade.


Nota: 5

Leia mais resenhas no blog Nanie's World!


site: http://www.naniesworld.com/2013/08/bom-de-briga-markus-zusak-bertrand-irmaos-wolfe.html
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Jess 01/09/2013

Muuuito bom
"Azarão" foi legal, mas o "Bom de briga" é excelente.
Te prende do começo ao fim. Os personagens evoluem de uma forma magnífica, Cam e Rube estão mais maduros e lutam para serem pessoas melhores.

Sem dúvida, o ápice dessa trilogia.
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MarcosQz 27/09/2013

Bom (Bons) de Briga
Zusak, mais uma vez, me mata.
Sim, me mata, é difícil não falar bem de um livro dele, não são fáceis de serem lidos e entendidos, mas quem consegue ama. Toda página tem uma mensagem diferente e com Bom de Briga não é diferente.
Cam e Rube continuam a busca por algo que faça sentido, por algo que valha a pena e eles encontram algo no boxe ilegal, tudo bem, é legal, mas o que se sente depois? Rube demonstra o que sente no silêncio, Cam pensa, pensa muito e vive com conflitos, conflitos que não terminam.
Cam chora, emociona, ama, luta, perde, ganha. Rube só ganha, mas não chora nem nada. A luta de Cam faz mais sentido, é a verdadeira vitória.
Não posso falar da história, seria spoiler demais, mas o livro poderia se chamar Bons de Briga, no sentido geral pra vida. Pra vida!
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AmandaRabelom 14/10/2013

Lição de vida.
Se eu já gostei de "O Azarão", não sei que palavra utilizar para descrever "Bom De Briga". Melhor que o outro? Sem sombra de dúvida.
No primeiro, me pareceu que Markus queria apenas nos mostrar os personagens e sua rotina e problemas. O único "incidente" foi Cameron ter se apaixonado por Rebecca, como se "O Azarão" estivesse ali apenas para preparar o terreno para "Bom De Briga".
No segundo livro, ouso dizer que o personagem mais inspirador, que mais nos marca é Rube, roubando a cena até mesmo do irmão, que deveria ser o principal, Cameron. Eu tive a impressão de que o desenrolar da história serviu para nos mostrar o Cameron através de outras pessoas. A amizade entre irmãos que Zusak construiu aqui é com certeza a mais simples e bela história de amor fraternal que eu já li.
Confesso que chorei quando Rube e Cam resolvem contar para os pais o que fizeram...Mas não tem como não se emocionar. Não pretendo soltar nenhum spoiler que já não venha na resenha do livro, e nem mesmo sei se seria considerado um, mas aquele momento e o posterior á "confissão" é bastante comovonte.

Bom De Briga deixa uma mensagem bem clara, de um modo bem simplório, como já nos é costumeiro em se tratando de Markus Zusak, mas na minha opinião, o compararia com "Eu sou o mensageiro".
Fico triste ao ver que a massa geral de leitores não se interessa por "Azarão" e "Bom de Briga", agora, se por ter uma editora não tão famosa ou por puro preconceito da história, eu não sei, mas acho difícil "A Garota Que Eu Quero" se equiparar á "Bom De Briga".


"A maior luta não está ali, entre as cordas, está fora delas, e a vida é implacável, nocauteia sem piedade".

"Minha dúvida é com relação ás janelas. Por que elas[as casas] tem janelas? É para deixar entrar um pedaço do mundo? Ou para vermos o lado de fora? [...] Dá para ver que talvez, em todas as casas, uma coisa tão selvagem , triste e incrível apareça sem que o mundo veja".

"A cidade é boa.
O mundo é bom, com dois lobos correndo por ele procurando carne fresca de suas vidas. Indo atrás dela. Indo atrás com vontade, embora eles tenham medo.
De um jeito ou de outro, correm".

"-Do que um vencedor pode ter medo?
-De perder?".

"-E do que adianta gostar?-Rube olha para a rua.- Não adianta nada.
-E odiar adianta?
-E o que é que tem para a gente odiar?- Agora ele está rindo.
A verdade é que tem muita coisa para a gente odiar e muita coisa para amar.
Amar.
As pessoas.
Odiar.
A situação".

"-Não perca seu coração, Rube.
E, com uma voz bem clara, sem se mexer, meu irmão responde.
Ele diz:
-Não estou tentando perder, Cam. Estou tentando encontrar".

"O Rube é um vencedor.
Ele não quer ser.
Ele quer ser, primeiro, um lutador.
Como nós.
Lutar uma luta que pode perder".

E muito mais...


site: Instagram : @deusasdaleitura
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Rodrigo 04/12/2013

Bom de Briga
Puts, não sei nem como dizer.
Tenho os três livros AZARÃO-BOM DE BRIGA-A GORATA QUE EU QUERO.
Deste ai creio que o que mais gostei foi o bom de briga, sem duvida foi o melhor, esses irmãos são ótimos e me recorda muita a amizade que tenho com o meu.
Vale a pena ler, uma historia sincera com inúmeras cenas reais.
Uma lição de vida, se assim posso descrever.

Indicadíssimo.
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Meu Paginômetro 22/01/2013

Confira os livros do autor
Conheça a trilogia completa e outros livros do autor em http://meupaginometro.blogspot.com.br/2013/01/o-azarao-markus-zusak.html
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Flavinha 28/12/2013

Sequência do livro "O azarão", mostra a evolução do personagem principal, que se no primeiro livro só queria saber de brigar com o irmão + velho, agora encontra nestas lutas a possibilidade de crescer na vida. Até perceber que os danos causados por essa idéia são muito maiores que a recompensa...
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Italo 01/01/2014

Surpreende (novamente). Intrigante, Zusak volta com tudo!
RESENHA RETIRADA DO MEU BLOG: http://leitorespossessivos.blogspot.com.br/2013/12/bom-de-briga-02_30.html

Se existe uma coisa que posso dizer novamente, é que os livros de Zusak surpreendem, e muito. Eu admito que depois de O Azarão, demorei um pouco para ler sua continuação, e me arrependo. Bom de Briga é um livro espetacular, anseia criatividade, talento. É sem dúvidas, fantástico.Ele evoluiu grandemente, já que de início, tinha achado “O Azarão” um livro bom, sem dúvidas, mas nada que fosse “OH MY GOD, PRECISO LER PARA ONTEM”. Não sei por que, mas me apeguei mais no segundo volume da triologia, ele flui tão rápido, tão intenso. Os personagens se mostram vivos, completos, e com mais anseio de vida. O enredo é espetacular, sem palavras.

A vida de Cameron e seu irmão, não era uma das melhores, já que a escrita de Zusak demonstra isso brilhantemente, e tudo que está mal, nesse livro, vai a pior. O pai de Cameron perde o emprego, por causa de um acidente de trabalho. E sua irmã não para em casa, e os problemas vêm a tona para os irmãos protagonistas da história cotidiana da triologia, agora com narração de Cam.

O pai de Cameron é uma pessoa orgulhosa, que não admite que precisa de “ajuda” – seguro desemprego – e de certa forma, se recusa, acha que sua dignidade será perdida depois isso. Por isso, faz uns “bicos”, tentando a restauração da renda da família. É quando nossos irmãos terão que entrar em ação para ter a família de volta.

"- Não perca seu coração, Rube. E, com uma voz bem clara, sem se mexer, meu irmão me responde. Ele diz: - Não estou tentando perder, Cam. Estou tentando encontrar."

Desde o primeiro volume, vemos que, nossos protagonistas são pessoas que lutam por seus objetivos, e nesse livro, terão que lutar pela vida. Cam e Rube, após uma briga na escola, se aventuram em uma competição de boxe, amador, e agora não será como as lutas de boxe no quintal não, serão lutas pela vida, pelas barreiras, por amor a sua família.

O livro é intenso, eu realmente me identifiquei mais com ele. Os personagens se mostram mais vivos, mostram que são um amontoado de sentimentos e preocupações, que as poucos vão se revelando,cada um a seu momento. Foi como se eu fosse membro da família Wolfe, como se eu também fosse um lutador, estivesse vivendo aquilo. Achei também muita coragem do autor, escrever sobre uma coisa tão real, tão cotidiana, não é todo mundo que embarca em lidar com isso, com a vida, já que vemos diversas distopias, e ficções sendo lançadas.

“Nós dois entendemos que algumas coisas não podem ser ditas nem ensinadas. Um lutador pode ser um vencedor, mas isso não faz de um vencedor um lutador.”

Zusak volta com sua escrita magnífica, voltada para simplicidade, pequenas coisas, pequenos gestos. Mas, Bom de Briga tem um gostinho de melhor, tem aquela mensagem especial. O livro é para aquelas pessoas lutadoras, não as que entram no ringue, mas que lutam todo dia, caem, mas não se cansam, até chegar a vitória.

Outra coisa que percebi foi que o laço familiar está mais presente nesse livro, não teve tanta atenção para os personagens secundários, foi mais “centralizado”, focado no sentido do livro. “Bom de Briga” é um livro curto, realístico, cotidiano, e acima de tudo, sincero. Foi mais direto, e lidar com protagonistas adolescentes, e sendo passada no cotidiano, fluiu como uma coisa tão normal, tão legal, foi mais um motivo para gostar mais, e mais desse livro.

Eu realmente não tinha gostando TANTO de “O Azarão”, mas depois que li esse, tudo fez tanto sentido, deu um “levante” para amar a triologia. Eu espero ansiosamente ler o último livro e saber o final que Zusak deu a essa família, que são espelhos de tantas outras mundo afora. Eu espero que vocês gostem tanto quanto eu, porque Zusak te deixa sem palavras.
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Raffafust 08/01/2014

E não é que Zusak nos surpreende fazendo um segundo volume melhor do que o primeiro? Em " Bom de briga" conhecemos melhor os irmãos Wolfe, na verdade eles crescem na nossa frente de um livro para o outro. Vemos a mudança de toda a família, não necessariamente para o bem. Sarah agora bebe todas e não fica uma noite em casa, o pai sofre um acidente de trabalho e o dinheiro começa a ficar escasso na casa deles, enquanto isso Rube e Cameron não sossegam, mas é exatamente porque não levam desaforo para casa que descobrem um novo meio de ganhar dinheiro.
Na escola Rube ouve gracinhas dos outros alunos lhe dizendo piadas sem graça sobre seu pai estar afastado do trabalho e pela falta de dinheiro, reage até bem diante das criancices mas quando falam mal de sua irmã as coisas realmente mudam, ele parte para cima do garoto e vemos um lado que nem seu irmão Cam conhecia. Ele é o " Bom de briga", isso faz com que Pery um cara que ganha a vida com lutas clandestinas se interesse pelos irmãos e os contrate , Cam logo vira " O azarão".
Os dois irmãos que são unidos não se desgrudam e é contra o mundo que essa amizade entre irmãos prevalece, as brigas, os diálogos, tudo leva a um livro extremamente interessante onde o autor nos faz ver como são criados os valores, o que vale para uma família que não é tão unida quanto gostaria de ser mas que alguns membros de juntam para criarem laços de amizade fortes. " Bom de briga" é um livro que foge do bonito, mas é uma boa análise entre o comportamento de dois irmãos que ganham o leitor facilmente, porque são tudo, menos sem graça! Recomendo.
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Natali 24/01/2014

Um lutador pode ser um vencedor, mas isso não faz de um vencedor um lutador.
Espetacular! É exatamente essa a palavra para descrever o segundo livro dos irmãos Wolfe.
O livro mostra o crescimento do autor, da história e das personagens. E mais: nos faz rir o tempo todo, refletir o tempo todo e se emocionar o tempo todo.

Além da frase do título (que é um trecho do livro), segue outra. Por que? Porque simplesmente quero mostrar a grandiosidade que se encontra nessas páginas; nessa história e no relacionamento entre esses irmãos.

"... Diz: - Eu sou o Ruben Wolfe. - E fala sério. Joga as palavras no meu rosto. - E você é o Cameron Wolfe. Isso tem que começar a querer dizer alguma coisa, garoto. Tem que começar a agitar alguma coisa dentro da gente, fazer a gente querer ser alguém para esses nomes, e não apenas outro par de caras que não fez nada mais do que as pessoas diziam que faríamos..."

Leitura obrigatória. Para ontem!
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Clóvis Marcelo 07/03/2014

Cameron e Ruben Wolfe são sobreviventes. Vivendo um dia de cada vez com sua família que passa por dificuldades, os dois procuram um propósito para a vida. Após terem uma série de ideias estúpidas – como vender um secador de cabelos quebrado, torrar dinheiro em corrida de cães ou assaltar um dentista –, os garotos recebem uma oferta tentadora.

Os irmãos sempre gostaram de brincar no quintal de uma coisa chamada boxe de uma mão só; isso porque como eles só tinham um par de luvas, e cada um ficava com uma delas, começando a brigar um com o outro logo em seguida – nada que ferisse seriamente, contudo isso não impedia que as marcas arroxeadas em volta dos olhos dos garotos aparecessem.

Perry Cole, um promotor de lutas clandestinas, vê potencial nos dois e para ele o que importa é ter carne nova no ringue. A partir daí, Cameron e Ruben verão suas vidas e a de sua família se transformarem. Ruben principalmente já que ele se destaca nas lutas e começa até a chamar atenção das garotas. Quando está no ringue, finalmente sente que está fazendo algo de útil e dando uma direção em sua vida.

“O que não é mentira. Sim, as lutas são supervisionadas e tem gente tomando conta, mas quem são? É engraçado como verdade e mentira podem ter a mesma aparência. E têm camisa de flanela, tênis, jeans e a boca do Ruben Wolfe.” Pág. 134

Por outro lado, Cameron luta com alma – mesmo não sendo o mais talentoso dos dois. Perdendo no ringue, e sendo um vencedor na vida. Nem sempre quem ganha é o vencedor. Essa é uma história sobre a luta diária, a esperança e a família. É a relação de dilemas familiares e pessoais de dois irmãos que só querem encontrar uma saída.

“O problema é quando você gosta da pessoa, aí fica difícil de controlar. Com um pouco de simpatia, tudo pode acontecer. É uma combinação mortal.” Pág. 49

COMENTÁRIOS

O segundo livro continua sendo narrado na perspectiva de Cameron, porém é muito mais bem construído que o primeiro. Volta-se para a relação entre os irmãos Cameron e Rube, sobretudo no crescimento deste último. Também mostra as dificuldades financeiras da família e o brio (dignidade) dos pais no tratamento dos filhos e do cuidado da casa.

Passa pouco mais de um ano entre uma história e outra, já que nenhum dos dois atingiu a maioridade ainda (Lembrando que Cam tem 15 anos em O Azarão e Rube é apenas um ano mais velho que ele). Perry Cole tem grande destaque na história, mas nenhum dos irmãos parece reconhecê-lo. Ele foi o algoz que, anteriormente, impediu que Cam ficasse com Rebecca.

No fim de cada capítulo têm-se conversas entre os irmãos todas as noites antes de dormir, a meu ver muito melhor que os sonhos desconexos da história passada. A diagramação segue o padrão do livro anterior e a identidade visual da série é excelente para nos envolver com a história.

Tudo aqui está mais difícil: o pai acabou de se acidentar e não pode mais trabalhar; O irmão mais velho, Steve, se afasta da família; Cameron sofre muito com o medo durante as lutas e mais uma vez se envolve com outra garota; Rube cresce bastante no decorrer do enredo. Em resumo, essa foi a minha história preferida, não que seja a melhor, mas por trazer a garra de uma família batalhadora e a relação de amizade e companheirismo presente nos irmãos, além de uma sutilidade de humor.

QUOTE / CITAÇÃO

“— Oh, Miffy! Miffy! — Sorri. — Vem pro tio Rube. — E a máquina peluda de passar vergonha vem toda empinada até a gente, feito uma merda de bailarina. Sério: quando andamos com o cachorro e vemos algum conhecido, puxamos o capuz sobre a cabeça e olhamos para o outro lado. Quer dizer, tem um monte de coisas com as quais caras como nós podem lidar, mas passear com um lulu-da-pomerânia que atende pelo nome de Miffy não é uma delas. Para pra pensar. Tem a rua. Lixo. Trânsito. Pessoas gritando umas para as outras mais alto que os aparelhos de TV. Metaleiros e caras de gangue se arrastando por aí... e, então, lá vão dois garotos idiotas levando uma bola de pelos para passear na rua.
Isso é demais.
É isso que é.” Pág. 29


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2014/03/resenha-bom-de-briga-markus-zusak.html
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Amora Literária 09/04/2014

Sempre achei o adjetivo “eletrizante” um pouco bobo quando se fala de livros, mas ele cabe aqui, Bom de Briga é cheio de energia, daquelas histórias que dão comichões.

Cameron e Ruben Wolfe ainda são dois casos perdidos, garotos tentando encontrar algo de útil pra da vida, e enquanto isso seguem fazendo bobagem, apostam em cachorros de corrida, vendem equipamentos quebrados para os vizinhos, planejam assaltos, e cada um de seus planos geniais [...]

site: http://www.amoraliteraria.com.br/resenhas/bom-de-briga-markus-zusak/
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Thunder Wave 09/08/2014

Nesse segundo livro, podemos conhecer cada membro da família melhor, sendo um pouco mais explorado, cada um tem seu lugar. Os laços são mais fortes, não só entre Ruben e Cam.
Apesar de ter me dado um pouco de tédio e eu ter enrolado pra terminar, o final fez valer meu tempo. É muito emocionante ler as atitudes que tomaram pensando em todos. Não só em si mesmos.
Assim como O Azarão, Bom de Briga é um livro pequeno, mas que com ele levamos uma boa lição de como deve ser uma família.

site: http://thunderwave.com.br/bom-de-briga-markus-zusak/
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Jônatas 17/08/2014

Ruben e Cameron são dois adolescentes que se acham “merdas” na sociedade, sem valor algum. Quando decidem aceitar a proposta, Ruben percebe que ele quer ser um lutador, mas na vida, alguém que batalhe e não desista, como o irmão. Cameron é um cara que sabe o que é ser derrubado, mas sempre levanta. É um grande exemplo.
Em tempos em que poucos personagens masculinos tem se mostrado protagonistas relevantes nas histórias, nesta trilogia dos irmãos Wolfe somos apresentados e confrontados com dois excelentes personagens que protagonizam uma história cheia de “sujeiras” humana, medos, alegrias, vida cotidiana e momentos de contentamento.A relação de Ruben e Cameron é vital para esta história. Ao fim de cada capitulo lemos uma conversa deles no quarto, conversas sobre o seu cotidiano, sobre seus medos e outras coisas. É incrível. A relação de irmandade deles é bem construída desde o primeiro livro, assim como é mais intensificada neste. É traçado pelo “nós”, não pelo “eu” ou o “ele”. É sempre “Precisamos fazer isto juntos”. Existe a individualidade, mas um precisa do outro. O final, em uma cena fabulosamente escrita, o leitor é levado a concluir isto.
Zusak possui uma escrita muito realista, ele não tem medo de usar uma determinada palavra. Ele sabe que aquele “porra” seria dito ali naquele momento por aqueles garotos. E isso não soa ofensivo ou desnecessário de forma alguma, cabe na história e cabe no personagem. O autor evoluiu do primeiro livro para este, a linguagem beira ao poético, ao filosófico, sem ser inatingível.
Eu poderia dizer que o único defeito deste livro é ter um ponto final, mas não digo porque sei que no momento que aquele ponto final é colocado, a história não acabou. Ela persiste. Ela luta para nunca ser esquecida.

Para ler a resenha completa acesse o link abaixo do Blog Alma Crítica


site: http://alma-critica.blogspot.com.br/2014/08/resenha-bom-de-briga-de-markus-zusak.html
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Hugorkut 22/02/2015

Zusak, sendo Zusak
2 dias, 150 páginas. Ou voltei a ler com fome de leitura, ou realmente Zusak tem uma forma de escrever que me fascina.
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