Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel?

Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? Ilana Casoy




Resenhas - Serial Killer


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@literatoando 14/04/2020

Serial killers e Ilana Casoy, o combo ja conhecido
Para as pessoas, que se interessam em ler sobre esse mundo obscuro dos serial killers, vocês já devem saber que Ilana Casoy é referência sobre esse assunto aqui no Brasil. Eu, particularmente, tinha certa aversão à leitura desse livro dela por ter me decepcionado com o que li em outra obra ?O Quinto Mandamento: caso de polícia?, que vai falar sobre o caso Richthofen. No entanto, reuni toda minha força de vontade e me surpreendi positivamente com essa leitura.

O livro se inicia com um breve apanhado histórico e, logo depois, a definição das características que os classificam como assassinos em série, que diz: ?são indivíduos que cometem uma série de homicídios durante algum período de tempo, com pelo menos alguns dias de intervalo entre esse homicídios. (...) As vítimas parecem ser escolhidas ao acaso e mortas sem nenhuma razão aparente. Raramente o serial killer conhece sua vítima. Ela representa, na maioria dos casos, um símbolo. Na verdade, ele não procura uma gratificação no crime, apenas exercita seu poder e controle sobre outra pessoa, no caso a vítima.? Esta foi uma das definições mais completas que já li e me fez pensar que, talvez, se formos analisar, tem um poder institucionalizado e com aval do Estado que através de alguns de seus servidores atendem à todas essas características, mas não são reconhecidos como tais.

Além disso, a obra traz estudos que explicitam os aspectos psicológicos e fisiológicos comuns aos assassinos em série, inclusive com uma parte que desmistifica mitos e crenças frequentes aos leigos sobre o assunto, montando o perfil mais recorrente de serial killer. Um ponto inovador que a autora aborda sobre esse submundo é a demonstração dos aspectos operacionais das investigações dessa pequena parcela de homicidas, principalmente os do FBI, já que os EUA é o lugar que mais possuem assassinos em série descobertos. A autora traz de forma interessante aspectos com relação a como são identificados e classificados esses homicidas a partir de suas vítimas, sendo esta uma limitação importante, o fato de que só é possível identificar um serial killer quando ele já cometeu mais de um assassinato.

Após esse compilado de estudos e informações, Ilana nos deixa munidos para entrarmos em sua ?galeria do mal? (acho esse nome péssimo), onde ela reúne 16 homicidas - a maioria estadunidense - com informações que vão do modus operandi à investigação e aprisionamento. A autora se preocupou nesse setor em trazer alguns aspectos sobre a vida deles no período da infância e adolescência, em alguns expõe bastante a forma como os assassinos costumavam tratar suas vítimas, a proveniência do seu prazer em fazer aquilo; inclusive, essas partes são pesadas, para quem gosta de ler sobre, esse livro é um prato cheio. O problema dessa galeria, na minha opinião, foi a repetitividade, pontos dos estudos descritos acima, anterior a esse setor, eu consegui destacar tranquilamente nos primeiros casos, mas eles se perderam, e, por vezes, tive a impressão de que alguns dos casos estavam ali só para mostrar a crueldade das ações daqueles assassinos em série, sem que buscasse passar alguma informação nova.

A imparcialidade da autora e a conceituação de coisas interessantes, como a diferença entre modus operandi e assinatura, foram os pontos que mais me chamaram atenção, além do uso de dados e pesquisas sobre o assunto serem recorrentes. Um aspecto que me incomodou foi o destaque desnecessário da etnia de algumas vítimas, quando ela reforça que uma dentre várias vítimas foi um homem negro (a exceção ao branco ?universal?), e em um outro caso, em que quase todas as pessoas mortas pelo serial killer eram homens negros ela nem menciona a questão da raça como um fator recorrente e importante para a escolha das vítimas do homicida em questão. Outro ponto é o fato de que a parte que a autora traz os estudos em si sobre esse assunto é bem inferior à sua ?galeria?, então quem está em busca de informações sobre a teoria criminológica em si, pode ser que suas expectativas sejam frustradas, foi um pouco o meu caso. No entanto, o livro traz pontos interessantes e reflexões instigantes sobre o assunto, por isso dou ??????? (3 cometas e uma estrela, ou 3,5 estrelas), como preferirem.

Visitem meu instagram: @litera.toando
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Gihwest 07/04/2020

Incrível.
Com a riqueza dos detalhes, esse livros nos inspira a olhar o mundo de outra forma, a "entrar" na mente de um ser monstruoso, recomendo para quem quer aprender mais sobre essa área, esse livro é fantástico.
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Isabelle.Pereira 02/04/2020

O que faltava na literatura brasileira!
Serial Killers são pouco abordados na literatura brasileira e Ilana disseca e nos apresenta perfeitamente o assunto.

Além de retratar, com termos fáceis porém científicos, como funciona a mente de um serial killer, Ilana também nos mostra o processo de investigação da polícia e FBI para condená-los.
A retratação dos maiores serial killers da história é incrível. São contadas histórias de forma envolvedora e intrigante.
Certamente um livro ímpar!
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Marita13 25/03/2020

Li esse livro com muito entusiasmos, visto que foi o primeiro livro criminal que eu li. Gostei da escrita e como a autora desenrola os fatos históricos.
Não posso negar que algumas histórias sobre os serial killers me deixaram um pouco com medo rsrs. Mas ao longo da leitura e ao finalizar ela só me deu mais gás para ler mais livros sobre esse tipo de tema e coisas criminalistas.
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Karisma 17/02/2020

Indignação.
É um livro tão bem escrito que você sente: nojo, medo e angústia. A autora tem uma sensibilidade com o leitor e a história, passando com sabedoria e fluidez o meio como essa mente "distorcida" funciona.
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Joy.patrocinio 12/02/2020

Msravilhoso
Esse e um tema q gosto bastante de ler. Bem detalhado e explicativo.
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Priscila 04/02/2020

Incrível
Eu já li vários livro com temática de serial killer, mas a Ilana conseguiu ainda assim me surpreender com a riqueza de detalhes que insere em seu trabalho. Se você quer saber mais sobre serial killer, então esse é o livro que você procura.
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Gi 30/09/2019

Serial Killer, Louco ou Cruel
O livro da criminóloga e escritora brasileira Ilana Casoy, Serial Killer, Louco ou Cruel, publicado em 2008 pela editora Ediouro, seguido por diversas edições, começa com um estudo sobre as mentes criminosas, trazendo aspectos que pode os diferenciar das pessoas “normais”,como, falta de empatia e a dificuldade em criar intimidade.Ela nos mostra teorias cientificas e psicológicas, assim como índices e porcentagens no mínimo interessantes.
“Quando uma criança começa a provocar outra, notamos imediatamente um novo estágio em seu desenvolvimento: significa que ela já é capaz de se colocar no lugar de outra pessoa, concluir qual atitude sua vai irritá-la e então se utilizar desse raciocínio para aborrecer o outro.” Isto é empatia,e a falta deste sentimento é um sintoma clássico em psicopatas;Esses,sabem oque é a empatia,sabem oque fazer para que o outro sinta-se mal e para aparentar normalidade.Esta é uma evidência de que o criminosocapaz de forjar a empatia tem total compreensão das conseqüências de seus atos. “Racionalizar o ato como sendo resultado de uma doença mental parece tornar o crime mais lógico.Insanidade, freqüentemente alegada em tribunais para a tentativa de absolvição do assassino, não é uma definição de saúde mental, como muitos acreditam. Seu conceito legal se refere à habilidade do indivíduo em saber se suas ações são certas ou erradas no momento em que elas estão ocorrendo ( O que é o caso de apenas 5% dos assassinos).”
Dizem que o maior medo das mulheres é serem atacadas quando estão sozinhas e o dos homens é serem humilhados. Podemos relacionar isso ao fato de a maioria dos criminosos violentos terem sofrido humilhação pública na sua infância, praticada em parte pelos pais ou por colegas da escola.” Sabem exatamente como é a sensação de passar por essa tortura. Seu comportamento não é puramente egocêntrico, seu prazer é. Sente-se bem na mesma medida em que suas vítimas sentem-se mal.”
Assim como a humilhação o isolamento da criança também pode ser fonte de problemas psicológicos futuros.”Quando uma criança é isolada ou deixada sozinha por longos períodos de tempo e com certa freqüência, a fantasia e os devaneios passam a ocupar o vazio da solidão.” E dependendo da criança,essa fantasia pode crescer e não ser mais suficiente,obrigando-a assim a recorrer a pratica,em grande maioria,de atos violentose e de aparência doentia. Não se sabe por que algumas crianças conseguem lidar melhor com certos tipos de abusos ou traumas superando-os, enquanto outras, sofrendo a mesma agressão, têm suas vidas drasticamente alteradas. A falta de laços familiares,principalmente entre os 3 e 9 meses é um dos grandes fatores do desenvolvimento da psicopatia
A Escola Clássica acredita que pessoas cometem atos ou crimes utilizando seu livre-arbítrio, ou seja, tomando uma decisão consciente,analizando o custo-benefíciode sua ação: Se a recompensa é maior que o risco, vale a pena corrê-lo. Se a punição for extrema, não haverá crimes.
“Já a Escola Positivista acredita que os indivíduos não têm controle sobre suas ações; elas são determinadas por fatores além de seu controle, como fatores genéticos, classe social, meio ambiente e influência de semelhantes. Não seria a punição que diminuiria a criminalidade, e sim reformas sociais e tratamentos para recuperar o indivíduo.”
Grande parte dos psicopatas sofreu algum tipo de abuso quando criança,podendo ser espancamento principalmente na área genital, contato genital não apropriado com adulto ou ter sofrido tentativa de intercurso;Podem ambém ter tido contato com a sexualidade adulta, possivelmente via pornografia muito precocemente.
Constata-se que : Em sua maioria,abusadores de crianças são homens, entre a adolescência e a meia-idade.
Um terço dos abusadores é viciado em alguma substância entorpecente.
A proporção constatada é de oito homens abusadores para apenas uma mulher.
Os casos mais freqüentes estão entre pais, padrastos, tios, avôs, primos e irmãos.
Meninas têm maior chance de ser molestadas por membros da família do que meninos.
Criminosos que abusam de meninos mostram um maior risco de reincidir do que aqueles que abusam de meninas.
. Em 75% dos casos conhecidos de abuso sexual, a criança conhecia seu abusador, em 20% o abusador é o pai natural, em 12% ele é o padrasto e em apenas 2% dos casos a abusadora é a mãe.
A porcentagem de criminosos ou psicopatas mulheres é extremamente menor do que a de homens,e isso ainda é um mistério.
Mulheres, quando sofrem os mesmos tipos de abuso ou negligência que os homens na infância, tendem a internalizar seus sentimentos. Elas acabam tendo comportamentos autodestrutivos, como alcoolismo, drogas, prostituição ou suicídio. Não é freqüente se tornarem agressivas ou predatórias.
“A relação entre masculinidade e crime já tentou ser explicada através do hormônio masculino testosterona. Uma taxa alta de testosterona combinada com baixos níveis de serotonina pode causar resultados letais. Atletas e empresários de sucesso testados demonstraram ter uma taxa anormalmente alta de testosterona, mas a serotonina diminui o pico de tensão, equilibrando o indivíduo. Quando esse equilíbrio não existe, a frustração pode levar à agressividade e comportamentos sádicos, segundo o Dr. Paul Bernhardt.”
Fisicamente:
Foi provado,a partir de dois estudos que psicopatas têm menor taxa de mudanças cardíacas e de condução elétrica na pele como reação ao medo.O primeiro estudo foi mostrar uma sequencia de slides,agradáveis neutros e desagradáveis,os psicopatas mostraram uma deficiência na sua capacidade de sentir medo, não demonstrando diferentes emoções entre os variados tipos de imagens. O segundo estudo foi sobre como as ondas cerebrais monitoradas de psicopatas reagiam à linguagem verbal, medindo as mudanças que ocorriam em seu cérebro quando ouviam palavras como câncer, morte, mesa ou cadeira.”Para as pessoas saudáveis, as ondas cerebrais têm sua atividade modificada rapidamente, dependendo da palavra ouvida. Para os psicopatas, nenhuma atividade cerebral especial foi registrada, ou seja, todas as palavras são neutras para essas pessoas.”
“Outros estudos do cérebro sugerem que crianças psicopatas fazem certas conexões cerebrais mais vagarosamente que outras, mostram menos medo à punição e parecem ter a necessidade de ´excitarµ seu sistema nervoso, sentindo fortes emoções e necessitando de vibrações constantes.”
O Dr. Dominique LaPierre sugere que o córtex pré-frontal, área do planejamento em longo prazo, julgamento e controle de impulsos, não funciona normalmente em psicopatas.
21 homens com histórico de atos criminosos violentos, de assalto à tentativa de assassinato, mostraram que todos apresentaram o mesmo defeito cerebral, uma reduzida porção de matéria cinzenta no lobo pré-frontal, atrás dos olhos.
Indivíduos que são anti-sociais, impulsivos, sem remorso e que cometem crimes violentos têm, em média, 11% menos matéria cinzenta no córtex pré-frontal do que o normal
Estes estudos (de Raine) são os primeiros a ligar comportamento violento e anti-social com uma anormalidade anatômica específica no cérebro humano. Mas em sua teoria o defeito no cérebro não leva diretamente a atos violento,a reduzida massa cinzenta apresentada por alguns apenas aumenta a sua probabilidade de vir a ser um indivíduo violento. Seria a combinação entre os fatores biológicos e sociais que criaria um criminoso.
Quando o hipotálamo, o lobo temporal e/ou o cérebro límbico sofrem estragos, a conseqüência pode ser incontroláveis agressões por parte do indivíduo. O hipotálamo regula o sistema hormonal e as emoções. Pela proximidade física dos centros sexual e agressivo com o hipotálamo, instinto sexual e violência são conectados, no caso de criminosos sádicos. Um dos motivos da danificação do hipotálamo é a má nutrição ou lesão. O cérebro límbico (extremidades) está associado às emoções e motivações. Quando há uma lesão nessa área, o indivíduo perde o controle sobre suas emoções primárias, como o medo e a raiva. O lobo temporal, por sua vez, é muito suscetível a ferimento, pois está localizado onde os ossos do cérebro são mais finos. Lesões sem corte, incluindo queda em chão duro, podem facilmente danificar essa área, criando lesões que causam certas formas de amnésia ou ataques epilépticos. O lobo temporal danificado pode ter como conseqüência um aumento de respostas agressivas por parte do indivíduo. Vários estudos mostram a associação entre lesões pré-frontais e comportamentos impulsivos, agressividade e inadequação social. Um indivíduo saudável apresentando comportamentos dentro dos padrões normais após sofrer um acidente em que o córtex é atingido, pode passar a apresentar comportamentos antissociais, ou seja, uma sociopatia adquirida. Estes dados confirmam o fato de que possa existir um componente cerebral envolvido no comportamento dos psicopatas.
A diminuição da massa cinzenta na área pré-frontal, analisada por neuroimagem, demonstra que uma diminuição do volume do hipocampo posterior e um aumento da matéria branca do corpo caloso contribuem para o aparecimento de comportamentos mais agressivos.

“Aproximadamente 70% dos pacientes que têm graves ferimentos cerebrais desenvolvem tendências extremamente agressivas. Alguns desses ferimentos são acidentais, mas muitos deles aconteceram durante surras na infância.”
Tudo isso se dá no começo do livro,que achei a parte mais pertinente ao meu tema,o resto do livro narra casos reais de Serial Killers.
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Alex L.S. 18/08/2019

Livro de especialista
Os casos mais conhecidos sobre assassinatos em série estão no livro.
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Lorena 31/07/2019

Impactante
Não haveria título melhor pra esse livro "Louco ou Cruel?", pois foi o que fiquei me perguntando a cada caso de serial killer que a autora Ilana Casoy ia apresentando. Até onde vai o ser humano? A crueldade seria decorrente de um problema neurológico?

Gostei muito da contextualização da autora sobre a prática dos 'profilers', os profissionais que traçam o perfil do criminoso baseado em indícios da cena do crime (ou crimes), dados de necropsia, entre outros dados. Acho uma ciência fascinante.

Recomendo a leitura para quem gostaria de saber um pouco sobre o trabalho de profissionais que atuam na área da Criminologia.
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Crítica, eu? 17/03/2019

Louco ou Cruel?
Louco ou cruel? é um livro de não-ficção de Ilana Casoy, conhecida criminologista e consultora criminal brasileira. Nesta obra, Casoy discute os limites entre loucura e crueldade, buscando entender pontos sensíveis, como até onde questões genéticas e biológicas influenciam no surgimento de uma personalidade assassina, como as experiências de vida afetam o comportamento do criminoso e até que ponto um serial killer pode ser considerado são, devendo pagar pelos seus crimes como alguém que tem perfeita consciência do que faz.

A edição de 2017 de Louco ou cruel?, da Darkside Books, é aberta por um prólogo em que a autora relata as dificuldades de escrever um livro de não-ficção e reforça sua decisão de republicar o livro com as últimas atualizações das histórias. Além disso, o livro conta com um prefácio interessantíssimo do jornalista Percival de Souza, cuja última frase é uma dica para as autoridades policiais: “Que tal pedir ajuda para Ilana Casoy e compreender melhor a cabeça da nova safra de assassinos a sangue-frio?” Essa sugestão já dá ao leitor todas as pistas para descobrir que Casoy é uma especialista no assunto serial killer e que a leitura de seu livro será um mergulho profundo, nada amador, nesse universo.

O primeiro capítulo desta obra trata de tentar desvendar as origens de um assassino em série, além de, como o próprio título sugere (Quem é um serial killer?), explicar com clareza os estudos sobre a mente dessas pessoas. É neste momento que Ilana Casoy dá ao leitor uma verdadeira aula sobre psicologia, vitimologia, tipos e fases dos serial killers e até sobre os momentos que um assassino passa antes e depois de cometer seus crimes. Embasada por fatos, Casoy desconstrói preconceitos rasos e entrega um prato cheio de informações. Já nesse primeiro capítulo a autora consegue oferecer um pequeno passeio guiado pela mente de um assassino serial.

Os próximos dezesseis capítulos de “Louco ou cruel?” são dedicados a contar em detalhes as histórias de serial killers que assombraram o mundo. São eles: Paul Bernardo e Karla Homolka, Theodore Robert Bundy, Richard Trenton Chase, Andrei Chikatilo, Rory Enrique Conde, Jeffrey Lionel Dahmer, Albert Hamilton Fish, John Wayne Gacy, Edward Theodore Gein, Edmund Emil Kemper III, Ivan Robert Marko Milat, Leonard Lake e Charles Chitat Ng, Dennis Andrew Nilson, Arthur Shawcross, Aileen Wuornos e O Zodíaco. Ilana Casoy reconstrói cada uma dessas histórias com tanta propriedade que, por vezes, é possível sentir-se imerso numa narrativa ficcional. O formato narrativo que a autora escolhe faz com que a leitura corra em paz. Apesar de ser um livro cheio de dados e, principalmente, de caráter de estudos, Louco ou cruel? oferece uma experiência lida muito boa. A escrita de Ilana Casoy é convincente e envolvente, prova disso é o modo como a autora insere conteúdos de pesquisa dentro da obra sem perder a fluidez e a velocidade do texto.

Depois de apresentar as histórias desses assassinos em série, o livro presenteia o leitor com 4 anexos muito interessantes. O primeiro deles, intitulado “Serial killers do mundo inteiro”, traz uma lista com nomes, países e números de vítimas de diversos assassinos em série que atuaram em todos os continentes. O anexo “Apelidos de alguns serial killers”, como o próprio nome sugere, apresenta os codinomes criados pela mídia, pela polícia ou pelos próprios criminosos. Muitos desses se popularizaram mais ainda do que o nome real do assassino. “Pena de morte” é o terceiro anexo e nele Casoy lista quais países ainda têm a pena capital como forma de punição e em quais casos ela se aplica. (O leitor vai descobrir, nesta parte, que o Brasil prevê pena de morte em um caso muito singular!) O último anexo, “Frases famosas de serial killers”, traz citações ditas não só por assassinos em série, mas também por pessoas ligadas ao universo deles, como o estudioso John Douglas. Casoy termina seu livro com as referências utilizadas por ela, presenteando o leitor com uma lista de lugares onde pode encontrar mais sobre esse tema de interesse.

Louco ou cruel? é um livro muito necessário para os amantes de literatura policial. Como já foi dito, o livro não é ficcional, mas seu nível de profundidade e detalhamento, combinado com a escrita espetacular da autora, vai, com certeza, agradar as mentes habituadas a consumir thrillers psicológicos e romances de investigação. Para os estudiosos do assunto, Ilana Casoy conseguiu oferecer um panorama muito completo sobre o tema “serial killers”. Dentro das histórias de cada assassino, a autora discute questões importantes e traz informações de muito valor para quem busca se aprofundar nesse universo. A edição da Darkside Books* também merece destaque. Como de costume, a editora entregou uma obra de altíssima qualidade gráfica e visual, recheando o já excelente texto de Casoy com diagramas, fotos, tabelas e até uma arte de capa e de verso à altura.

*Esta edição contém dois livros de Ilana Casoy: “Louco ou cruel?” e “Made in Brazil”.

site: https://criticaeublog.wordpress.com/
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Edna 12/01/2019

Insanos
O livro discrimina vários casos e apresenta os Estudo de várias áreas envolvidas para solucao e elucidação da muitos deles com Estatísticas além das fontes de anos de pesquisas.

A autora é especialista em mentes criminosas e apresenta e. Arquivos Louco ou cruel - Seriais dos Estados Unidos, Gran Bethanha, Alemanha, Canadá, Rússia, Inglaterra e outros.

Detalha o minucioso trabalho dos Profissionais especialistas Das áreas Criminal; Psicologia; Psiquiatria; Psicanálise; Médicos legistas e Diversas especialidades.


Entre os casos citados muitos já bastante conhecidos dos Thrillers anteriores, da mídia e do cinema.

Jack o Estriprador, Andrei Chikatilo o Serial de "Criança 44" escrito por Tom Rob Smith; O casal letal; a frieza de Ted Bandy; O assassino do Zodíaco que deu origem à vários documentários e o filme "Perseguidor Implacável" e outros seriados.


#Minhasimpressões

Perturbador, sombrio, insano, entre Seriais Killers torturadores, psicopatas, canibais e outros gêneros que vai embrulhar seu estômago.
?
Pensamentos muito forte em relação à mente humana, à crueldade, à insanidade, aos traumas transformados em dor e essa adoecido e inflamado em revolta, fúria, vingança tão cruel, fantasias demoníacas, destruindo inocentes que em nada tiveram culpa.


As histórias são chocantes por envolverem histórias de sofrimento e morte que ao ler nos pegamos imaginando.

Forte e bem escrito.
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Ingrid.Oliveira 03/09/2018

Fascinantemente assustador
"Louco ou Cruel?" foi o primeiro livro que li da Ilana e ela conquistou meu coração! Apesar do tema pesado, eu me encanto com a escrita dela. O livro traz casos bastante horríveis de seriais killers pelo mundo: casos famosos, casos nem tão conhecidos assim, mas todos despertando o mesmo tipo de horror. Leitura obrigatória para os fãs do gênero.
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Brubs 28/08/2018

INCRIVELMENTE TERRÍVEL!
Um livro incrível sobre comportamento humano e criminologia. Já é um dos meus livros favoritos ?
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