Ana Karênina

Ana Karênina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karênina


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Livros de Cabeceiras 19/04/2022

Um dos melhores livros da literatura russa
Publicado em forma de folhetim entre 1873 à 1877 e teve sua primeira edição em 1877.
Anna Karênina sucumbe a sua paixão pelo oficial Conde Vronsky, abandonando assim o seu casamento insosso para embarcar nesse romance tórrido e fadado ao fracasso. Com isso Anna sacrifica seu filho e se sujeita a condenação da alta sociedade russa.
A história de Anna se entrelaça com a história constratante de Levin e Kitty, que se assemelha com a própria história do autor e sua esposa.
Considerado por muitos o melhor romance do mundo, mas ainda é um dos melhores exemplos de romance psicológicos.
Ao autor analisa as motivações por trás das ações de seus personagens embora não utilize nenhum julgamento moral. Mostrando muitas vezes diálogos internos de seus personagens, o que foi uma inovação estilistica para a forma do romance que permite apresentar os pensamentos e as sensações em detalhes intimos.
O romance é valioso pelos seus aspectos históricos, assim como psicológicos.
Foi o meu primeiro contato com as obras de Tolstoi, eu gostei muito da maneira que o autor conduziu a trama, mas chegando em certos pontos do livro a leitura passou a ficar muito arrastada, eu lia por horas e só lia poucas páginas, mas fora isso amei a história.
Devo admitir que gostei muito mais as partes que narravam as histórias de Levin do que as proprias histórias da protagonista.
Tenho mais 1 livro do autor na estante e vou ler, mas ainda quero muito ler a sua obra “Guerra e Paz”.

site: https://www.instagram.com/p/CbdvKXbLj_Z/?utm_source=ig_web_copy_link
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Carol 08/04/2022

Até que enfim terminei! Depois de 1 ano consegui. Fui até o final pra ver qual era desse livro e pq é tão aclamado.
Conclusão: achei um livro chato... ?????
Luiz993 10/08/2023minha estante
É o preço da expectativa criada por essas listas imortais da literatura.
Não entendo também o motivo da aclamação a esse livro que é de mediano a chato. Anna é dos personagens mais surreais que li.




Leticia 15/03/2022

Clássico
Acompanha a vida de uma, ou melhor, algumas família entrelaçadas. Tolstói desenvolve bem os personagens e alterna o foco da narrativa ora em um núcleo, ora em outro, o que não deixa a leitura ficar cansativa, embora às vezes possa parecer arrastada por não se ver onde está chegando. Porém, olhando o cenário todo, considero uma boa leitura.
Emerson318 15/03/2022minha estante
Gostei muito! Mas realmente arrasta numas partes.




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Nana_tsur 17/03/2022minha estante
E eu acabei de levar um agora kkkkkkkkkkk


Gustavo.Okonosky 18/03/2022minha estante
****NÃO LEIA, AVISO DE SPOILER NÃO TA FUNCIUONANDO, NÃO LEIA*****




Vanessa.Oliveira 21/02/2022

A leitura tem altos e baixos. Começa empolgante, depois esfria. Depois volta a empolgar e fica nessa montanha russa até o final. Os personagens são bem desenvolvidos. O final foi esperado mas achei meio "jogado".
Ainda quero ler outras obras do Tolstoi.
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Luiz.Ricardo 29/01/2022

Um clássico não é assim chamado atoa...
O adultério de uma russa aristocrata do século XIX. Isso é muito pouco para expressar a complexidade dessa obra. Se você tem curiosidade de conhecer esse livro, sugiro que não procure mais nada na internet e vá ler agora mesmo.

Desde o início vemos a construção de várias dicotomias: Os personagens principais, as duas cidades, o casamento feliz e o fracassado, a simplicidade do campo e as frivolidades da cidade. Inclusive há dicotomia até entre Ana e Kitty (falo disso daqui a pouco).

E é através dessas dualidades que Tolstói nos apresenta uma Rússia Czarista, ainda muito dependente do campo, mas com sua aristocracia, passatempos, costumes e sociedade. É uma viagem ao passado.

O desenrolar do romance conta com o forte traço do autor de praticamente despir a alma de cada personagem nos permite conhecê-los integralmente, sua vida, seus pensamentos, medos, anseios, esperanças, dores, propósitos e valores (O capítulo dedicado a Dolly indo para casa de Ana e Vronsky retrata bem isso). E isso é muito bom para você se importar (amar ou odiar) com suas atitudes.

Esse detalhismo também se aplica na ambientação dos espaços e ações dos personagens, é cinema literário. Mas tudo isso não é colocado de forma enfadonha, na verdade ajuda a dar realismo a cada parágrafo.

ATENÇÃO, VOU COMENTAR SPOILER!

É muito interessante o personagem do Levine (alter ego do Tolstói). Um homem de posses, mas extremamente simples que valoriza a família, o campo, que detesta a vida opulenta e fútil da capital, e sabe apreciar o bom trabalho, não se importa muito como sua imagem está sendo passada (vide o capítulo da ceifa). É dele as melhores tiradas filosóficas, espirituais e religiosas. É uma espécie de antítese da Ana.

Ana, por sua vez, tem um arco complexo de desfecho trágico. Uma mulher forte e confiante dá lugar a uma Ana ciumenta, transtornada, dramática e insegura. Mas como fazer juízo disso visto que ela antes era "bem casada", mãe, tinha uma posição social elevada, bem vista e admirada por todos, mas após seu caso com Vronsky ela se tornou a "que abandonou o marido" foi ostracizada, perdeu a guarda do filho, sua imagem destruída e sem convívio social. Ana, sim, se importa com as aparências e várias vezes demonstra isso. Apesar de achar que ela não era perfeita, longe disso (afinal de contas ela foi seu próprio algoz, várias partes me dava raiva dela), é fato que ela perdeu tudo e não soube lidar com isso. Se fosse homem, provavelmente não teria se suicidado, algo que é ironicamente contrastado na figura do seu irmão. É curioso notar a dicotomia Ana/Kitty. Enquanto uma vai perdendo o brilho e sucumbindo, a outra evolui sobremaneira, é notável o amadurecimento da Kitty.

Termino com uma das passagens mais bonitas, quando Levine vai ao encontro de Kitty no baile: "Desceu até a pista, evitando olhá-la de frente, como se ela fosse o Sol, mas, sol que era, também não precisava de olhar para vê-la"

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Luiz.Ricardo 29/01/2022minha estante
Sim, ela faz isso


Clara 29/01/2022minha estante
Ela comete suicídio no final da parte 7. Bem no finalzinho mesmo, último parágrafo.


karine.viana.3762 18/02/2022minha estante
Então eu peguei o livro pela metade hahaha descobri que tem mais cinco capítulos




dionisocastro 22/12/2021

Porque os clássicos são clássicos
Meses depois de eu terminado esse livro, a tragédia de Anna e a epifania de Lievin ainda ecoam na minha mente.

Obviamente eu já havia há muito tempo ouvido falar de Anna Karenina e até tinha um pouco de interesse em sua história, mesmo sem saber direito sobre o que falava. Mas o ponto de virada foi no ano passado, após assistir em uma aula da faculdade, a adaptação cinematográfica de 2015.

Quando se adapta um livro para um filme, é preciso ter em mente que a diferença das mídias pode ser tanto uma ferramenta potente quanto uma forma da história perder sua força. A primeira opção ocorreu, com o filme, em minha opinião. Para se colocar em um patamar próximo a genialidade das palavras de Tolstoi, a equipe do filme decide em usar o ambiente teatral como estímulo visual e forma de contar essa história.

Mas não é sobre o filme essa resenha e sim sobre um dos melhores livros que já li. Fica espetacular para mim a forma como Tolstoi constrói essa narrativa desde a primeira frase do livro, que inclusive é uma das mais emblemáticas.

A partir daí começa o retrato da aristocracia russa pré revolução, com todas as suas contradições e problemáticas. Tudo isso sem perder de vista o mais importante, as pessoas e seus sentimentos. Elemento muito bem trabalhado ao longo da história, que troca de pontos de vista entre os personagens entre seus capítulos em terceira pessoa.

É possível sentir na pela a deterioração de Anna ao longo do belo caso de amor que se torna uma tragédia devido aos padrões sociais da época. Ao mesmo tempo refletir ao longo dos extensos (muitas vezes maçantes) capítulos de Lievin, a personagem quase que autobiográfica de Tolstoi.

Anna e Lievin só se encontram uma vez e o ponto de vista no encontro varia entre os dois, mas com um enfoque maior no segundo. Ele tem sua trajetória diferente, pois após achar que perdeu o amor de sua vida, ele decide procurar outras razões para viver.

O núcleo de Anna representa a cidade, a elite urbana, o trabalho intelectual e burocrático. O de Lievin representa o rural, o trabalho braçal, as contradições de classe da Rússia agrária. Ambos vão divergindo entre si de forma complementar e acompanhando a trajetória dos personagens. O ápice de Anna é o fundo do poço para Lievin e vice versa.

Assim, é um livro que eu recomendo muito. Acho impressionante como a história é cíclica e como temas criticados no final do século XIX ainda se aplicam aos dias de hoje. Discussões como amor romântico, casamento, família e luta de classes presentes nesse livro ainda tem uma enorme importância, séculos depois e em lugares completamente diferentes
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Carla.Marisa 04/12/2021

Ana Karenina
O sentimento ao terminar este livro é: finalmente.
Escrita numa época em que não havia televisão, está história seria digna de uma novela de horário nobre. É uma boa história mas acaba por ter mais interesse por ser de época.
Não concordo com o título pois acho que Ana Karenina não é, de longe, a personagem principal. Mais depressa acharia principais Kitty e Levine.
Num livro onde retiraria sem medo umas 200 páginas, as últimas 50 mais ou menos são um tormento.
Quanto a Ana Karenina como pessoa (personagem, lógico) desperta vários sentimentos e lamento o final a que teve direito pois acho que merecia melhor.
Apesar de tudo foi uma leitura bastante boa.
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Denize.Dias 22/10/2021

O que eu aprendi...
...nesta leitura de Ana Karenina:
1) É um dos melhores livros do mundo; há quem diga que seja o melhor e eu gostei muito; penso até em ler de novo;
2) Li no formato e-book que comprei na Amazon sem prestar muita atenção; achei baratinho e pimba: mandei ver;
3) A tradução era bem estranha. Acho que era para o Português de Portugal. Sofri um pouco mas não me atrapalhou (muito);
4) Da próxima vez que for ler algum clássico vou procurar referências no youtube, por exemplo. Acho que compraria uma versão e-book citada e lida pela Tatiana Feltrin no canal dela, traduzida por um brasileiro, com prefácio e posfácio.
5) Não leria a versão em papel: deve pesar mais de um quilo.
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Daniela742 11/10/2021

Sem palavras
Esse livro é tão grandioso que na real nem sei o que dizer. A história trabalha tantos temas complexos, mas de forma simples, com acontecimentos cotidianos e situações que ainda se mantém presentes na nossa vida.

Os personagens são ora detestáveis, ora perfeitos. Com seus altos e baixos e as dualidades que seguem cada um, a personalidade e características tão bem construídas a cada página, parece que a qualquer momento eles podem sair da história e aparecer ao nosso lado.

É impossível terminar de ler e não querer mais. Mais das festas, das fofocas, das reflexões, dessas famílias tão problemáticas. Sensacional!!!!
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Ludmila 27/09/2021

Não sei pq esse livro se chama Ana Karenina (ou Karienina em outras versões) ja que ela não é a personagem principal. Alias, que mulher chata! A história estava ótima, a leitura superfluida, bem diferente dos livros densos do Dostoievski, mas as últimas 100 páginas quase me fizeram desistir do livro. Só continuei pq em audiobook a história continua mesmo que vc não esteja 100% concentrado.
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@ALeituradeHoje 01/09/2021

Primeira Parte
"Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma a sua maneira."

Sobre infidelidade e como ela pode ser diferente para o homem e para a mulher. Livro forte, profundo. Gostaria de estar num melhor momento para aproveita-lo com mais riqueza.
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Gabriel Alencar 20/08/2021

Uma obra-prima
Certo estava Érico Veríssimo: sou uma vaca sentimental. Que livro absolutamente delicioso de se ler! Daqueles que a gente pega sem saber o que encontrar e, quando menos espera, lá estamos nós vivendo o drama da infiel Ana Karenina e Vronski, ou o amor apaixonado de Levine e Kitty... ah, mas me adianto.

Vamos começar, como sempre, falando dessa edição que me foi emprestada por um colega de trabalho. Pra ser bem honesto, foi uma diagramação chata de ler, faltou deixar espaço na margem interna, a gente tem que inclinar o livro todinho pra conseguir ler as letras do canto. Ler durante o dia até que vai, mas à noite a gente fica penando.

Paradoxalmente, pense numa leitura agradável de fazer. Os capítulos curtos são um convite que os bons leitores não conseguem evitar, o famoso "só mais um pouquinho". Agora é interessante que não é um livro pra ser lido com pressa. O autor nos convida a um desfrutar parcimonioso das cenas, de alguns detalhes até desnecessários porém ainda imersivos o suficiente, e do lidar dos personagens

A transição entre cenas é perfeita, consegue ir direto ao ponto sem ficar enrolando, imerge a gente com três ou quatro palavras certeiras. Impressionante, há muito não via algo assim. Aliás, o autor é sábio em não ficar com rodeios pífios quando a situação é óbvia: pintou um clima entre dois personagens e o leitor já sacou? Pronto, não tem por que ficar fazendo mistério, todo mundo já sabe, bola pra frente. Isso torna a obra mais honesta

Interessante notar o contexto da época. Quando o livro foi escrito, já eram tempos de Pax Britannica e vejo reflexos disso no texto. Embora as expressões francesas não se deixem de fazer presentes, com cada vez mais frequência surgem as em inglês, mostrando a influência na sociedade russa (se bem que era em todo o mundo, né).

Agora vamo falar do que eu considero a alma do livro. No começo, o fato de haver muitos personagens me deu a impressão de que a narrativa seria bagunçada. Engano meu. Apesar da constelação de pequenos núcleos e individualidades, tudo se conecta magistralmente ao mesmo tempo em que nos ligamos com cada um dos dramas dos personagens. Um exímio trabalho que poucos conseguem alcançar.

Fico triste pelo marido da Ana Karenina, que não é sequer um homem mau e ainda se vê nessa situação ridícula, nesse buraco que a esposa cavou e insiste em se afundar. O trecho abaixo é extremamente revelador:
"Aléxis Alexandrovitch, tão enérgico quando se tratava dos interesses públicos, sentia-se impotente. Como um boi que vai ser morto, abaixava a cabeça e esperava resignadamente o golpe fatal." (p. 116)
No meio do caminho há quase um ensaio sociológico sobre o trabalho. No começo achei interessante, mas pro final cansei um pouco. Não obstante, revela muito da sociedade da época e dos dilemas que enfrentava. Engraçado que enquanto isso é a alma de Dostoiévski, aqui não é o tema mais forte do livro. Não obstante, há frases que mostram bem o drama da questão:
"Eu trabalho, sacrifico-me por um fim e esqueço que tudo acaba... Que é indispensável morrer." (p. 247)
"Quando foi preciso trocar sua primeira nota de 100 rublos para vestir o porteiro e o criado [...] Pensou que aquele dinheiro representava o salário de dois trabalhadores por ano, da madrugada à noite [...]" (p. 451)
Em determinado momento me perguntei se, já no último 1/4 do livro, dar falas a um personagem que se manteve silente até então foi uma boa pedida. Mas pior que funcionou porque foi emocionante. Aprendi portanto a não subestimar a inserção de novos personagens de modo pontual, quando isso serve para fortalecer ou jogar luzes ainda mais claras sobre o dilema de outro (refiro-me ao filho da Ana Karenina, que ganhou falas poucas, mas interessantes para enrobustecer o dilema da mãe).

Creio que o tema principal do livro está ligado a um moralismo. Tolstói disfarçou mas enfim chegou no amago da questão que tentou disfarçar: a romantização do adultério. Conquanto não tenha feito isso de modo abrupto, colocando o casamento feliz e saudável como contraste ao adultério, não se pode negar que ficaram alguns resquícios do desejo pela "liberdade" por alguns personagens. Espero que, pelo menos, o leitor possa ver o quanto, na verdade, isso resultou apenas em libertinagem e prejuízos.

O próprio final do livro é bem moralista, dando lições por meio das falas do personagem e as últimas linhas são quase uma palestra motivacional. Aliás, o final me pareceu meio demorado. Sabe quando já aconteceu tudo que tem pra acontecer? Depois que disso, não dá pra ficar segurando o leitor por muito mais tempo, o fôlego acaba. Tenho a sensação de que o autor poderia ter economizado algumas páginas no final pra deixar uma impressão mais forte.

Não obstante, o livro é MAGNÍFICO! Não se torna um clássico à toa. É genial, uma obra incrivelmente bem trabalhada, daquelas que a gente tem orgulho de ter na estante e de já ter lido. Aliás, como foi um livro emprestado, já vou começar a procurar promoções e colocar ele definitivamente na minha biblioteca. Não tenho dúvida que o revisitarei no futuro.

site: https://escritoraoacaso.blogspot.com/2021/08/resenha-ana-karenina.html
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Raíssa 01/07/2021

Tocante
Nas minhas metas literárias continuo a me desafiar lendo os clássicos. Neste os meus sentimentos ainda são crus, e por melhor que eu ache escrever essa resenha daqui a algumas horas, começo a escrever logo agora que terminei de ler a última página do livro.
Se eu pudesse resumir essa obra a uma palavra, eu como já comentei antes aos meus pais, diria que é uma grande: novela.

Por meio do autor onipresente nós testemunhamos as fofoquinhas da alta classe de Moscou, como também do pessoal mais afastado de São Petersburgo. São muitas casas em que a história acontece, entre muitas festas, muitos lugares, e muitas pessoas envolvidas. Somos apresentados a histórias paralelas, onde todos os personagens têm suas angústias e opiniões próprias, particularidades que recheiam ainda mais a trama. Apesar do livro se chamar Ana Karênina, que perfeitamente merece o título da obra, o livro conta a história de várias pessoas em vários lugares. Pessoas dessas que podemos desgostar ou gostar ao longo do caminho.

Ana Karênina é a personagem que leva um teor de mistério e curiosidade em seus pensamentos e suas atitudes, cujos pensamentos nos fazem animar para que a história retorne a ela. É uma mulher batalhadora, forte que ama muito o filho. Mas o seu coração e sua forte busca pelo amor constrói a sua história de romance e tragédia. Ligados à ela temos outros personagens bastante interessantes e, talvez, desgostosos, como seu irmão, seu marido, e o próprio amante.
No decorrer da história há outras mulheres que também teremos acesso aos seus pensamentos e convicções.

Vamos aos elogios: é muito interessante ver o crescimento do casal secundário. Se você perceber eu comento muito do Liêven no progresso de leitura, isso porque ele é muito interessante, cômico, e seus pensamentos são profundos e intensos. Que personagem bem construído! É um livro ótimo pra aprender novas palavras também. Como eu disse no início, é um desafio. A leitura pode ser considerada de nível médio, porque são palavras e construção de frases diferentes.

Como observação, o livro não me enjoou, mas me cansou por vezes. Prepare-se para, alem do romance, testemunhar extensos debates sociais e políticos (o povo dessa época adorava comentar sobre os problemas dos outros) e uma narração extensa e não interessante de certas cenas (eu não sou do tipo que pula parágrafos, mas nem eu tive paciência pra ler duas páginas sobre vida na fazenda, ou uma descrição de uma acirrada corrida de cavalos)

No mais, estou feliz de ter iniciado e terminado esse livro. Sentirei falta dos personagens e cenários que criei na minha cabeça.
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