Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra Mia Couto




Resenhas - Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra


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Geórgia 14/01/2022

Belíssimo
O romance está ambientado nessa ilha chamada Luar-do-Chão que tenta manter viva uma cultura que sofre investidas dos avanços urbanos, no período pós independência de Moçambique. Marianinho é chamado de volta à Luar-do-chão para a cerimônia fúnebre de seu avô que está prestes a morrer. É durante esse período que ele descobre os vários segredos de família ao mesmo tempo que vai se construindo diante do leitor a identidade das personagens que vivem nesse conflito entre natureza e cultura. A atmosfera é de misticismo, já esperada nas obras de Mia Couto. Um livro belíssimo que só reforça em mim a ideia de que Mia Couto é um dos escritores em língua portuguesa mais talentosos da atualidade.
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Sabrina758 12/02/2023

Foi uma leitura que não funcionou para mim. Continuei lendo só pela curiosidade de se o avô estava vivo ou não.
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Bruna.Bandeira 03/01/2022

Interessante
Uma leitura que nos põe em contato com a rica cultura moçambicana e com um texto bem poético.
Infelizmente não me interessei tanto pelos personagens e o suspensenao me pegou tanto...
Mas vale a leitura!
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ElisaCazorla 26/02/2015

Simplesmente SENSACIONAL
Este é o meu livro favorito. Deve ser lido pelo menos uma vez ao ano. Este autor e este livro nos oferecem momentos de profunda inquietação e enorme emoção. Não consigo me lembrar outro livro ou filme que tenha estimulado os pensamentos e os sentimentos que este livro me proporcionou. Uma obra prima. Não é apenas uma leitura, é uma experiência que nos enche de gratidão por saber ler. Uma obra de arte. Um deleite.
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Iya Moura 13/11/2023

Leitura bonita pra ser feita
Achei que ler sobre o neto que vai enterrar seu avô seria doloroso demais. Mas a história e a forma como é escrita faz com que seja mais leve, instigante, mágico. Cheio de cultura ancestral e poética.

Li o livro pro clube de leitura do "Longarinas", e mesmo sabendo que eles só me trazem livros maravilhosos, não pensei que gostaria tanto.

É uma leitura que indico muito.
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Aryane 16/02/2018

Uma história cheia de mistérios e amores
Adorei os personagens, a trama como um todo, a misticidade como pano de fundo. Mia Couto nunca decepciona. Ele escreve com simplicidade e profundidade, ao mesmo tempo.

site: amoremletras.wordpress.com
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Camila.Guntzel 30/03/2020

Esse livro foi a minha primeira leitura de Mia couto, tinha vontade de lê-lo por conta do instigante título. Me apaixonei COMPLETAMENTE pela forma como o autor descreve as minúcias de memórias, momentos e da simplicidade complexa existente nos elementos da natureza. Inclusive preciso relatar que faziam anos que não me via chorando por conta de emoções de um livro, o que me ocorreu logo nos capítulos iniciais dessa obra. Enfim, completamente apaixonada, indico de olhos fechados.
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Livrissimu 09/06/2019

''O amor nos pune de modo tão brando que acreditamos estar sendo acariciados''.
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Havia lido dois ou três contos de Mia Couto na época de escola e lembro ficar extasiado com sua escrita profunda e poética e, desde então, soube que seria um autor que me ganharia o coração. Porém, só agora me adentro em sua literatura, tendo adiado-me por anos, talvez por sentir que ainda precisava amadurecer como leitor antes de saber apreciar a ancestralidade moderna do autor.
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Esse livro conta sobre um jovem que, após anos longe de casa, precisa retornar à pequena ilha em que cresceu para o funeral de seu avô. Aquilo que ele imaginou ser apenas alguns dias de luto transformaram-se num caos, começando ao descobrir que seu avô demonstrou, contra toda a tradição africana, o desejo de que ele, seu neto que debandara para a cidade, fosse quem conduzisse os preparativos cerimoniais de seu enterro. A confusão se maximiza quando se descobre que o finado ainda vive, que ele é morto-vivo, preso ainda tenuemente à vida por ocasião de pendências a resolver. O que acompanhamos aqui é o meio morto Mariano ordenando suas confusões através de seu neto Marianinho, por meio de cartas do além... Nesse processo purificador, a intimidade de muitos personagens vai sendo mostrada e segredos há muito soterrados vão ressurgindo.
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Devorei essa leitura na ferocidade de quem come seu prato predileto, ainda que pela primeira vez. A estória é recheada do místico; de simbologias lindas sobre a vida, o tempo, o amor e a dor. Existe também um fluxo constante entre a realidade dos acontecimentos individuais e os da natureza, pois aqui o rio abraça e a terra se fecha em revolta. Fazia tempos em que eu, literalmente, me arrepiava ao ler um livro...
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NOTA: 9,5/10

site: Insta: @livrissimu
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Artur 03/05/2015

Poesia do iniciamento à findura.
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Kasimoes 05/05/2024

Luar do Chão
Marianinho volta para a ilha com a tarefa de cuidar do enterro do avô. Mas desde que entrou no barco em direção a ilha diversas situações prendem a atenção dele com estranhamento e curiosidade.
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Taiiinara 03/10/2022

um rio chamado tempo
um livro cativante, que me prendeu. Tem a escrita bem típica de autor nacional, que torna ainda melhor de ler. Eu tenho grande admiração por escrita nacional e esse livro foi muito facinho é bom de ler. Era bem o que eu estava precisando mesmo. Tem uma história bem dinâmica e que pega a gente de surpresa.

Ele é retrato na África pós - colonialismo. Tem bastante intrigas de família, segredos e personagens de personalidade forte.
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Ana 21/08/2017

Muito bom!!!
Eu nunca tinha lido um livro que falasse sobre cultura africana. Tem pouco tempo que eu conheço o autor Mia Couto (sim é um homem rs), e ainda não tinha tido o prazer de ler um livro dele. Quando este chegou as minha mãos confesso que não despertou o meu interesse, mas eu estava passando por uma ressaca literária e precisava de um livro leve para relaxar. Foi quando decidi, depois de conhecer o enredo, ler esse livro e acredite me surpreendi. Li ele em apenas 4 dias, e se tivesse mais tempo teria terminado antes.
Pois bem, esse conto retrata a história dos Malilanes ou Marianos, uma família africana que mora na pequena ilha Luar-do-Chão. Mariano quando pequeno foi morar na cidade grande após a morte de sua mão, e agora volta para enterrar o seu avô, de quem ele herdou o nome Mariano. Mas quando ele chega lá percebe que tem muitas outras coisas estranhas acontecendo na ilha e com a sua família. Segredos do passado, intrigas e magóas antigas têm separado os Malilanes, e Mariano vai descobrindo aos poucos que nada é realmente da maneira que ele imagina.
O livro tem um ar de mistério que prende o leitor, fazendo com que ele fique curioso com o fim. As revelações acontecem aos poucos e muitas surpresas fazem dessa história um retrato da vida real.
Nessa aventura vamos conhecer as tradições e crenças africanas, a luta contra o preconceito e a magia que habita na pequena ilha de Luar-do-Chão. Recomendo essa leitura, você não vai se arrepender.
Beiijos!!!

site: http://anapaulabispo55.wixsite.com/colecionandosonhos/single-post/2017/08/21/Um-rio-chamado-tempo-uma-casa-chamada-terra-Mia-Couto
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Daniel.Chagas 05/10/2017

A morte e a vida
Um romance bastante sensível. A medida que avança a sensação é de ir submergindo na alma dos personagens, que são gente bastante simples e humilde. Pra quem gosta dos velhinhos nossos de todo dia, avós, avôs, ou mesmo esses que se vê passar, a leitura pode ser bem tocante e também agradável. O universo deste livro é o dos velhos, mesmo os personagens que não estão na terceira idade passam uma velhice, uma vida desgastada pelo tempo. Em alguns momentos me lembrou algumas obras únicas +/- nesse viés, como o filme Amour, do Haneke; Era uma vez em Tóquio, do Yasujiro Ozu; ou o romance Memorias de Minhas Putas Tristes, do Márquez.

O personagem narrador regressa à sua terra natal Luar-do-Chão por causa da morte de seu avô. Vindo da cidade tudo é muito estranho lá. Um lugar separado da civilização por um rio, esquecido pelo tempo. Lá o menor dos acontecimentos importa, e os maiores também. Na cidade há crimes, mortes e desgraças todos os dias, mas ninguém se importa. Nessa ilha abastada porém, é o oposto, o que há de mais humano sobrevive.

Luar-do-Chão é um lugar pequeno e triste, mas é ao mesmo tão mágico, tão cheio de vida e mistérios. Lá a superstição nao existe, pois tudo que poderia ser superstição é visto de forma natural. Os encantamentos brotam do chão. E com essa estranheza nosso personagem Mariano é obrigado a conviver e reaprender. De encontro com seu passado e com o passado de seus parentes, Mariano vai redescobrindo uma vida de tradições, descobrindo sua propria história e de sua família. Nesse aprendizado percebe ele, e o leitor, que a vida e a morte se confundem a todo instante, e os antepassados nunca morrerão enquanto seus filhos, netos, ainda viverem.
Barbara.Debacco 21/03/2018minha estante
Own




Carol 17/10/2021

De todos os livros que li de Mia Couto, esse é de longe o que mais gostei? Tem uma narrativa poética, com uma história surpreendente? Vale a pena ler!!!
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