Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra Mia Couto




Resenhas - Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra


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Alan Cedraz 18/08/2023

Esse é o segundo livro que li de Mia Couto (O primeiro foi Confissões de uma Loba), e confesso que ansiava em retornar ao seu mundo literário, dado ao impacto que o contato anterior tinha-me causado? no entanto, apesar do começo promissor do livro, achei seu desenrolar um tanto decepcionante? apesar de ter gostado do modo como ele trata a questão do avançar do capital sobre os territórios da tradição e memória e de possuir frases e trechos lindamente escritos, causou-me estranheza algumas ações e reações (ou até a falta delas) do protagonista? enfim, espero que o próximo encontro me traga de volta o encanto que nutria por Mia!
Icaro 14/09/2023minha estante
Perfeito!




Valéria Cristina 11/08/2023

Mia Couto é inigualável
Considerado um dos 1001 livros para se ler antes de morrer, Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra, faz jus a esse rol.

Em sua prosa inconfundível, Mia Couto conta-nos a história de Marianinho que, depois da morte de seu avô Dito Mariano, volta para a ilha de Luar-do-Chão. Incumbido pelo falecido para celebrar o funeral, o moço reencontra-se com a família.

Nesse reencontro, e ao tempo em que a narrativa se desenrola, ele percebe que o avô não está “totalmente” morto e que a morte dele não é definitiva. Parece que o velho se recusa a morrer. Ao tentar desvendar a circunstância, Mariano depara-se com diversos segredos familiares, inclusive alguns que dizem respeito a ele próprio. A origem de sua mãe, seu nascimento, os amores do avô, os tios com suas manias e maneirices começam a se fazer sentido para o jovem.

Uma história repleta de mistérios como a morte de Juca Sabão, a terra que se fecha e não permite ser cavoucada, bem como sonhos fantásticos, premonições e amores secretos. Tudo isso permeia essa história lírica onde a crítica à exploração inescrupulosa dos recursos naturais, das pessoas e dos lugares, bem como os conflitos entre as tradições e os novos costumes pós-colonial se mostram contundentes.

Um livro excepciona e poético!

Além de ser considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, ele é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Em 2007, foi entrevistado pela revista Isto É. Presentemente é empregado como biólogo no Parque Transfronteiriço do Limpopo.
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Mr. Freitas 26/06/2023

É sobre sua raiz mais íntima
Como um autor pode ter tanto poder em suas mãos? É um livro que fala demais com nosso sentimento de pertencimento, só leiam.
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skuser02844 04/06/2023

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra
A história de uma família cercada de segredos, intrigas e mistérios. Que se passa em uma África pós-colonialismo, com todas as suas problemáticas sociais e políticas. Mas, que nem por isso, deixa de vivenciar o mágico e o fantasioso. Ou seja, uma história daquelas completas, que tem crítica, fantasia, poesia e vida.
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Lilica Britto 18/05/2023

Leitura cheia de mistério...
É desse jeito que percebi a obra de Mia Couto. É uma obra cheia de mistérios e revelações que aos poucos vão desmistificando a cidade cenário da história. Os tons picantes de paixões encobertas aumentam a expectativa da trama. O autor manteve parcialmente sua forma poética de contar a história o que dá um charme a mais a história.
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Marta 02/05/2023

“Não basta que seja pura e justa a nossa causa. É preciso que a pureza e a justiça existam dentro de nós.”
Que eu sou grande fã de Mia Couto isso não é segredo para ninguém, eu sempre comparo sua linguagem ao do grande Guimarães Rosa, até hoje só um livro dele não me encantou, talvez tivesse sido o momento da leitura, o que não o caso com a quase totalidade do leio dele, inclusive esse livro que apresento a resenha. O retorno de Marianinho a Luar-do-Chão não é exatamente uma volta às suas origens. Ao chegar à ilha natal, incumbido de comandar as cerimônias fúnebres do avô Mariano, de quem recebeu o mesmo nome e de quem era o neto favorito, ele se descobre um estranho tanto entre os de sua família quanto entre os de sua raça, pois na cidade adquiriu hábitos de branco. Aos poucos, Marianinho percebe que voltou à ilha para um renascimento. Uma série de intrigas e de segredos familiares envolve o pai do protagonista, Fulano Malta, sua avó Dulcineusa, os tios Abstinêncio, Ultímio e Admirança, e também as nebulosas circunstâncias em torno da morte de sua mãe, Mariavilhosa. O rapaz descobre também que o falecimento do avô permanece estranhamente incompleto. Trata-se de um momento de passagem, crucial para o protagonista e para o seu lugar de origem. Luar-do-Chão encontra-se num estado de abandono, decadência e miséria. Trata-se também de um impasse cultural, religioso e político, que guarda correspondência com a situação social da África de hoje. Nessa enigmática Luar-do-Chão, onde um rio armazena a memória dos espíritos e a terra sofre com feitiços arcaicos e modernos, a tarefa de Marianinho é encontrar uma forma de levar adiante uma história que, além de pessoal e familiar, na África pós-colonial é também política e de destino humano. O livro me cativou do começo ao fim, o livro transita entre a realidade e a fantasia e é muito poético também. Recomendo a leitura para os amantes de uma boa obra literária.
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Erica.Regiani 25/03/2023

Quem já leu Mia sabe que às vezes faltam adjetivos para descrever seus livros e sua escrita!

Este em específico conta a história de Marianinho, um jovem universitário que volta da cidade para sua aldeia na ilha de Luar-do-Chão em Moçambique.

O seu avô chamado Dito Mariano está num estado de quase morto, e Marianinho fica encarregado de realizar as cerimônias fúnebres.

Durante toda sua estadia, Mariano vai descobrindo os segredos de sua família; como morreu sua mãe, quem é seu verdadeiro pai, as traições, enfim, todas as "tretas" que envolvem seus familiares e alguns outros personagens da ilha.
Personagens estes que recebem nomes curiosíssimos: Ultímio, Miserinha, Mariavilhosa, Dulcineusa, Admirança, Abstinêncio, dentre outros.

A escrita lírica de Mia me envolve sempre. Essa cena de amor em especial em encantou.

"Ela sentia o seu arrepio como se mudasse de estado, em vias de ser redesenhada. As mãos dele a derretiam, fogo liquescendo o ferro. Como se o coração fosse comido pela própria concavidade do peito, noite minguando a lua."
Katia Rodrigues 25/03/2023minha estante
Concordo! Amo mais e mais a escrita do Mia a cada livro q leio dele.




Sabrina758 12/02/2023

Foi uma leitura que não funcionou para mim. Continuei lendo só pela curiosidade de se o avô estava vivo ou não.
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Tati 07/02/2023

Que surpresa boa
Gostei demais de ler Mia Couto. Eu já tinha escutado falar que o cara era bom, mas eu achei maravilhoso. Recomendo demais
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Reh Vieira 29/01/2023

Uma história diferente
Um livro bem diferente do que me acostumei a ler. Minha professora me recomendou o livro e resolvi dar uma chance. Não sei descrever o que esse livro me fez sentir, mas a história é tão interessante e escrita de um modo diferente do que estou acostumada. Amei.
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Marina 18/01/2023

Eu sou apaixonada pela escrita de Mia Couto. Este é meu segundo contato com o autor, minha primeira leitura foi Terra Sonâmbula e me apaixonei ali.
Em "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra", Couto nos leva a refletir sobre a morte, o luto e a vida. Este é um daqueles livros que diz muito nas entrelinhas devido a escrita poética do autor. A narrativa é sobre um núcleo familiar com questões comuns, dentro de um cenário de realismo animista.
Assim como Terra Sonâmbula, é uma leitura que vai te acompanhar depois de terminá-la e que vale à pena retomar após alg tempo, pois nem tudo está escancarado na primeira vez que lemos.
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silvana 05/01/2023

Lindo!
Leitura maravilhosa, que deixa o coração mais feliz ??. Conta toda a história da família do Mariano e a intensa ligação deles com a terra e o rio, e se passa em Moçambique. Indico muito, é uma leitura sensível e cheia de significados.
Quero ler outros livros do autor em breve.
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Thais 01/01/2023

Cativante
Mia Couto te prende do início ao fim com os mistérios desse livro. É como se fossemos transportados para dentro da narrativa e nos sentissemos parte dessa família, com suas desavenças, medos, carinhos, convívios... é um transformasse no que é lido.
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Taiiinara 03/10/2022

um rio chamado tempo
um livro cativante, que me prendeu. Tem a escrita bem típica de autor nacional, que torna ainda melhor de ler. Eu tenho grande admiração por escrita nacional e esse livro foi muito facinho é bom de ler. Era bem o que eu estava precisando mesmo. Tem uma história bem dinâmica e que pega a gente de surpresa.

Ele é retrato na África pós - colonialismo. Tem bastante intrigas de família, segredos e personagens de personalidade forte.
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Thais.Carvalho 13/08/2022

Uma leitura fluida como um rio. No decorrer da história vamos conhecendo mais as personagens, os segredos da família. Vai acontecendo um resgate das memórias e também do presente.
DANILÃO1505 14/08/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




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