A varanda do Frangipani

A varanda do Frangipani Mia Couto




Resenhas - A Varanda do Frangipani


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Mayane.Ribeiro 13/05/2024

Leitura muito rica e prazerosa, me levou a outro mundo, outra perspectiva. É muito interessante conhecer a cultura de outro lugar através da leitura, com certeza lerei mais livros deste autor.
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Paloma 04/05/2024

O ancestral
Mia nesse livro traz os desastres que a colonização e a guerra deixaram em um país onde os mais velhos e as tradições agora não são mais valorizadas. Uma belíssima prosa poética onde refletimos sobre valores da vida
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driesvansteen 21/04/2024

fofo
o começo é um estrondo: uma ideia incrível, um mega disparador de história. y a linguagem ABSURDA forra o caminho sem causar tropeço nenhum. totalmente cria do guimarães rosa; juro que deve ter escrito com uma mão y lido guimarães com a outra. valeu demais. mas digo três y meia, porque, apesar de lindo, não mudou a vida de ninguém. kkkkk te amo mia té a próxima
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Lolis 27/08/2023

?
Uma cultura poética, uma escrita única e uma história mágica. Já tinha ouvido muitas coisas sobre o Mia Couto, mas esses comentários não me prepararão para essa escrita atípica e com uma história em curvas, onde a cada volta você se depara com aspectos de uma cultura riquíssima ou com uma analogia delicada e brutal. A narrativa é complexa e em abismos de certa forma, onde temos diferentes dilemas sobre diferentes perspectivas. No geral o livro é bom e a escrita melhor ainda, estou ansiosa para ler mais coisas do autor.
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Tamiris Durigan 13/08/2023

Não faz meu tipo de leitura...
Achei a narrativa toda muita confusa, uma mistureba de gêneros que ia de lá para cá e não me dava nada consistente.

Não gostei dos personagens, não gostei dos diálogos, não gostei do clima do livro. Não me conectei a nada.

Consigo identificar a linguagem poética do autor e a critica-denúncia a respeito do abandono ao antigo mas a forma como a história foi feita fez com que, num linguajar bem chulo, eu cagasse para o que estava sendo passado.

O livro é simplesmente chato demais, sinto que não escolhi bem como começar a ler o autor e só reavaliei minha animosidade após ler algumas resenhas.
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Paulo 10/05/2022

Mágico e poético
A escrita de Mia Couto é cercada de tradição, magia e a mais pura poesia que pode existir. A história foi bastante interessante, ele traz assuntos necessários de forma discreta, mas de um jeito que o leitor se pega pensando sobre. O final do livro foi incrivelmente lindo, foi realmente um final que se fechou com chave de ouro. Adorei.
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Caio_Rafael 19/01/2022

Mia Couto e a Varanda do Frangipani
"Me deito mais antigo que a terra. Daqui em diante, vou dormir mais quieto que a morte".

A Varanda do Frangipani é o terceiro livro que leio de Mia Couto, mesmo autor do incrível livro Terra Sonâmbula (Recomendo a leitura).
Assim como os outros livros, A Varanda do Frangipani tem a escrita maravilhosa e poética do Mia Couto, o que só torna essa história ainda mais fantástica.

A história acompanha o inspetor Izidine investigando o assassinato de um diretor de um asilo. Os capítulos se alternam entre a investigação e os relatos das pessoas que vivem no asilo.
Envolvendo muito a cultura e os acontecimentos de Moçambique, misturando elementos fantásticos na trama, A Varanda do Frangipani proporciona bons momentos e ensinamentos, permitindo "fugir" do nosso dia-a-dia e conhecer um pouco sobre outras culturas e os acontecimentos por qual Moçambique passou.

Novamente a escrita de Mia Couto me encantou e é sempre bom ler algo desse incrível escritor.
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13marcioricardo 02/12/2021

Surpreendente
Meu primeiro contato com Mia Couto. E já sabia que este nem está entre os seus dois principais livros. Que agradável surpresa. Merece ser lido, sem dúvida.
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Lucio 20/05/2021

Maravilhoso, Mia Couto perfeito
Um dos melhores livros do Mia Couto, já está no meu top 5 do autor. Para quem já conhece Mia Couto, espere muito aquelas mensagem subliminares, com aquele modo de falar moçambicano. O livro junta misticismo, mistério e muita cultura de Moçambique.

Deixo aqui um dos meus trechos favoritos deste livro.
"Estão a matar as últimas raízes que poderão impedir que fiquemos como o senhor...
? Como eu?
? Sim, senhor inspector. Gente sem história, gente que existe por imitação."
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Cleberson 26/03/2021

Estou conhecendo o autor agora e a característica que todos comentam sobre suas obras fica bem evidente aqui: as críticas a determinados fatores da sociedade moçambicana. Gostei pela forma que isso foi desenvolvida. Recomendo.
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Camila 21/02/2021

Maravilhoso, como esperado de Mia Couto
Mais uma vez tive uma experiência deliciosa ao ler um livro de Mia Couto. Ele escreve de forma tão bela e poética, como se cada palavra fosse escolhida a dedo. Não tem como não reconhecer um texto escrito por ele. Não só pela forma como ele usa as palavras, mas pelo que sinto ao ler. De forma tão leve, ele aborda assuntos muito sérios e pesados, e a experiência para o leitor é um misto de emoções. Eu me diverti, senti angústia, tristeza e prazer por ler algo escrito com tanto detalhe e cuidado. A mensagem que mais me marcou foi a de respeitarmos e preservarmos as nossas origens, sejam elas os nossos antepassados, ou as tradições.

Enfim, Mia Couto é um dos meus autores favoritos e ele entregou nesse livro exatamente o que eu buscava encontrar em um texto dele: uma história reflexiva que encanta o leitor pela maestria com que a linguagem é utilizada.
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Zezinho 07/12/2020

Primeiro livro que li do Mia. Fiquei meio perdido com as personagens, com a linguagem, com o enredo. Mesmo assim, Mia tornou-se um dos escritores de vida!
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Cris 10/02/2020

O encontro com o lendário
Gosto muito dessa façanha do Mia Couto de inserir nos enredos de seus livros o apreço pelo lendário e a oralidade, em contraste com a guerra.
Trata-se de um romance policial, e nem por isso, os elementos do mítico estão ausentes, tanto que seu narrador é um xipoco (um fantasma), é ambientado num asilo, em que os velhos são uma espécie de protetores da memória.
É um leitura muito dinâmica e muito bonita, leve, apesar de acontecimentos pesados.
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André 05/02/2020

Um povo sem história é um povo sem futuro
A experiência de ler Mia Couto é sempre muito interessante. Seja por sua forma singular de abordar as palavras e o português, seja pelo folclore que ganha vida em seus personagens, seja pelas imagens poéticas tão intensas que entremeiam suas histórias.

A Varanda do Frangipani conta com vários dos elementos que são tão caros ao autor, a crítica ao colonialismo e à guerra, as crenças singulares do seu povo, a linha tênue entre os viventes e seus espíritos, as inversões de palavras que causam uma experiência estética única. A história acompanha duas linhas simultâneas que de alternam, a de um espírito que foi enterrado em desacordo com seus rituais e portanto não descansa em paz, e a de um polícia que vai até o local em questão, um asilo, para investigar o assassinato do diretor do asilo. A experiência desses dois personagens é literalmente sobreposta e emaranhada, a partir do momento em que o morto ocupa o policial enquanto um espírito observador e, junto dele, acompanha as entrevistas que ele realiza com os velhos do asilo.

As entrevistas em si são o ponto alto do livro, pois cada uma ali conta um trecho de uma história muito rica e, como se sugere em determinado ponto, são mentiras que revelam uma verdade ainda maior. O grande ponto que somos levados a pensar é justamente esse: o que acontece de uma sociedade que não acredita no potencial de sua própria história? Da mesma forma em que podemos questionar o valor das tradições para um povo, a história do Frangipani nós leva a pensar em um nível micro e macro político, que um indivíduo usurpado de sua própria história, ou um povo que não conhece sua origem, são ambos árvores sem raízes firmadas, estruturas inacabadas e sem força para se lançar a frente.

Foi essa, enfim, minha reflexão ao ler o livro. O Frangipani, a árvore que tanto permeia a vida (e morte) desses personagens, é símbolo último de que devemos lembrar do anterior, do antecedente, para enfim termos uma vida com significado.
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