A Insustentável Leveza do Ser

A Insustentável Leveza do Ser Milan Kundera




Resenhas - A Insustentável Leveza do Ser


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Flávia 06/05/2024

A insustentável leveza do ser
Não à toa, esse deve ser um livro lido antes de morrer. Trabalha, maneira intensa e, até mesmo lírica, temas essenciais da vida humana, tendo um pano de fundo histórico e político. A leitura, em alguns momentos, pode se arrastar, não sendo, portanto, um livro para ser lido rapidamente, e sim para ser degustado aos poucos, como um bom vinho.
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CinMeireles 04/05/2024

Quando eu tinha, sei lá, uns 14 anos, eu li a sinopse desse livro, achei um saco, e desde então vinha fugindo dele, mesmo com as trocentas recomendações que recebi. Aí em março eu não consegui bater minha meta de páginas lidas, e aí como "castigo" eu tinha que ler um livro que jamais leria normalmente. O escolhido foi esse.

MEU IRMÃO QUE LIVRO F0D4 PQP

Em minha defesa, tenho que dizer que se eu tivesse lido ele há uns 10 anos atrás, eu certamente teria odiado. A Insustentável Leveza do ser não é só uma história - é um poema, uma reflexão, uma filosofia. Milan Kundera usa da história romântico-sexual de seus personagens para refletir sobre o significado - ou a ausência de - da vida, de se existir nesse mundo; e é também por seus personagens que retrata a opressão do regime socialista na Tchecoslováquia, e a dificuldade de se adaptar a um mundo diferente daquele onde você viveu a vida inteira - mesmo quando esse novo mundo é, teoricamente, melhor.

A escrita de Kundera é fácil, delicada - mesmo quando trata de temas tão complexos e pesados. Seu foco não é a história, e sim as reflexões que ela traz; não à toa, sua narrativa não é linear, contando com idas e vindas temporais, algumas vezes comentando sobre um acontecimento antes que ele apareça na história. Sua análise da vida e das relações humanas não oferece respostas, nem mesmo se propõe a isso - apenas abre questionamentos. Cabe ao leitor refletir sobre eles, mas esteja ciente - as perguntas e reflexões seguirão com o leitor por muito tempo depois de findada a leitura, e quanto às respostas, provavelmente sequer existem.

Fico feliz por não ter lido esse livro no passado, e por ter lido agora - assim pude apreciá-lo em toda a sua beleza e profundidade. Recomendo infinitamente.
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isado8ra 04/05/2024

Achei bem ruim, muita propaganda anti comunista e filosofia.
a parte do romance é interessante, mas esse pano de fundo histórico me deixou com muito sono? karenine eu fiquei muito triste com a sua morte
pode ser que em outro momento me caísse melhor, mas não sei
julia5908 10/05/2024minha estante
ufaaaa vc concordou cmg!!




Igor Sliwka 02/05/2024

Sensacional.

Apenas uma nota. Me parece que o título deveria ser "a insustentável leveza DE ser". Traz outro significado. Acredito que melhor.
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null 02/05/2024

Leitura ótimo, livro fácil de ler e que traz muitas reflexões.
?a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve do que o ar??
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Kinha 02/05/2024

" Leveza" só no título mesmo. Esse é um livro que sei que quando eu reler vou descobrir mais coisas do que da primeira vez.

Difícil colocar em palavras as sensações causadas pelo livro enquanto você lê. Você sente tudo misturado. A dinâmica do casal, por exemplo, é algo que você não entende como eles aguentam a relação que possuem. Eu cheguei a duvidar do que tava lendo ?

É um livro que foge do clichê com toda certeza.
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Rute31 02/05/2024

Essa foi uma releitura especial pra mim. A insustentável leveza do ser foi um dos livros, talvez o primeiro, que quinze anos atrás me tornou uma leitora mais atenta. Foi minha primeira grande revelação literária, por isso a relação que tenho com esse livro é muito preciosa pra mim.

A insustentável leveza do ser se concentra em quatro personagens e só deles desejamos conhecer o destino: Tereza, Tomás, Sabina e Franz. Um dia, uma série de coincidências — incluindo um nervo ciático — fazem com que Tereza conheça Tomás e ele se sinta apaixonado por ela. Cinco anos atrás (portanto, dez anos depois da primeira leitura) eu tornei a ler esse romance e me senti de novo diante de uma revelação. Não foi diferente desta vez: a cada vez encontro um novo romance.

É novo o jeito que vejo Tomás, (a primeira vez um idiota, a segunda um modelo, a terceira apenas um homem profundamente infeliz) e Tereza (a primeira vez uma mulher muito fraca, a segunda vez alguém que eu conseguia compreender, a terceira vez um corpo construído sobre a vertigem). É outro o jeito que vejo Franz, tão interessante antes, com sua fidelidade arraigada — não pela esposa, mas pela amante, que via como deusa — mas que nessa leitura me pareceu um homem que, apesar da força física, “não tem a menor vontade de lutar” e gostei mais dele por isso. E Sabina, a cada leitura se mantendo como a personagem mais interessante, aquela a quem múltiplas camadas envolvem. A única a quem, aliás, não nos é dado compreender como deixou de Ser.

É com ela, Sabina, que entendemos aliás o peso das palavras incompreendidas, a partir de sua relação com Franz. As vidas dos personagens, uma intrincada caminhada por vielas que não passam de coincidências. Os pássaros do acaso sobre os ombros.
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Marciele.Pandolfo 01/05/2024

Maravilhoso!
Um livro que é preciso atenção a cada página e às sutilezas do autor.

?A vida humana só acontece uma vez e nunca podemos verificar qual era a boa e qual era a má decisão porque, em toda e qualquer situação, só podemos decidir uma vez. Não nos é concedida nem uma segunda, nem uma terceira, nem uma quarta vida para podermos comparar as diversas decisões.?
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LiaMatelli 01/05/2024

De leve só no nome
Um livro fácil de ler no sentido da linguagem empregada, mas que traz diversas reflexões sobre as relações, não só entre pessoas, mas com o mundo, com as questões cotidianas, políticas, amorosas...O peso e a leveza das coisas para cada um, o que é peso pra um, pode ser leveza pra outro, o que é feio pra um, pode ser bonito pra outro. Me fez pensar que mesmo buscando, por exemplo, bem estar para todos, sem exceção, não podemos, jamais, desprezar ou ignorar a individualidade. Cada um é um mundo.
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Alexandre448 28/04/2024

!
?Todos acreditamos que é impensável que o amor de nossa vida possa ser uma coisa leve, uma coisa que não pese nada;?

Esse trecho só me fez lembrar do nosso queridíssimo Cazuza ?Eu quero a sorte de um amor tranquilo?

O livro em si é sem palavras e de uma profunda reflexão incomparável acerca da vida e dos desejos. ¿Aliás, como podemos saber o que queremos se só vivemos uma vida e não sabemos o que é melhor ou pior?! Enfim, o ser humano é de uma complexidade infinita que nunca será compreendida, portanto aconselho que sejam compreensivos com os sentimentos alheios e, principalmente, com os SEUS sentimentos!
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Alessandra 28/04/2024

O livro é bom! Se você está pronto para fazer uma reflexão sobre o peso do que é leve ou pesado e além disso levar em consideração do espaço temporal em que a obra foi escrita, as reflexões vão além do que as páginas oferecem. A história é bem estruturara, os personagens tem personalidades distintas e fortes, a leitura vale a pena!
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theozinho. 27/04/2024

O peso ou a leveza?
Essa escolha não é simples ou subjetiva, mas determina o que você vê e espera da sua própria existência, a leveza de uns é definitivamente o peso de outros.

algo bem marcante do livro: ?o que não é consequência de uma escolha não pode ser considerado nem mérito nem fracasso?
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bardo 27/04/2024

Reler A Insustentável Leveza do Ser de Milan Kundera pela terceira vez é uma experiência curiosa. De um lado reencontrar a prosa de Kundera é sempre um prazer, acho que não tem nenhum livro dele que eu tenha lido e não tenha me encantado de alguma forma.Por outro lado a cada releitura é nítido o quanto o texto do autor, se não envelheceu mal, não é inteligível para todos.
Sei que pode soar arrogante, mas não se trata disso. O enredo e os personagens para Kundera são meros pretextos para debater ideias complexas e ele o faz em tal quantidade que é de deixar o leitor tonto. Enquanto algumas discussões são bem evidentes, outras são tão sutis que uma distração e passamos batido.
Em A Insustentável Leveza do Ser, Kundera nos propõe a oposição entre o peso e a leveza, entre a realidade e o sonho. É um embate que permeará toda a obra e o final do conflito está muito longe de confortar o leitor. É como se o autor ironicamente nos disse-se que a única “saída” é o sair de cena, o abandonar o palco, e talvez nem isso se considerarmos o desfecho de Franz.
O contexto político que envolve a trama talvez não nos seja tão familiar, ainda mais para os não familiarizados com os acontecimentos pós Segunda Guerra, mas o próprio texto encarrega-se de demonstrar os pontos essenciais.
Vale dizer que apesar do autor apontar sua crítica feroz para o comunismo, a crítica pode e deve ser extrapolada para qualquer tipo de regime autoritário. Aliás a dinâmica leveza versus peso se faz sentir aqui na esfera política, o peso capaz de esmagar e destruir o indivíduo.
Cabe ainda dizer que o leitor de hoje precisa ter um pouco de paciência para com o machismo do autor ou mais especificamente do narrador. Por mais que não seja um livro tão antigo, o mundo descrito e vivido pelas personagens guarda diferenças importantes com o nosso. Tal apelo à boa vontade estende-se para as ações por vezes incompreensíveis dos personagens.
Apesar dessas ressalvas A Insustentável Leveza do Ser é uma obra admirável que deve ser lida e relida, capaz de trazer profundas reflexões ao leitor que se dispuser a aceitá-la tal como foi concebida, incômoda e provocativa.
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Ana Paula Avila 25/04/2024

A perfeição em forma de livro
Ainda não estou preparada para falar sobre esse livro, mas como não quero deixar essa experiência maravilhosa passar em branco, vou deixar aqui um dos trechos (dentre as dezenas de trechos que grifei) que exemplificam a grandeza dessa obra:
?A verdadeira bondade do homem só pode se manifestar com toda a pureza e com toda a liberdade em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade (o mais radical, situado num nível tão profundo que escapa a nosso olhar) são as relações com aqueles que estão à nossa mercê: os animais. E foi aí que se produziu a falência fundamental do homem, tão fundamental que dela decorrem todas as outras.?
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24/04/2024

A insustentável leveza do ser
Um título excelente já me instiga e foi o que me levou a ler esse clássico. Kundera é um narrador ativo e entremeia as histórias de seus personagens com reflexões filosóficas. Talvez essas duas características tenham me feito demorar um pouco mais para desenvolver um apego ao livro, mas nada que tenha comprometido o processo. A narrativa não linear não foi um problema, muito pelo contrário. É feita de forma tão orgânica, que pemite o mergulho mais profundo no livro.
Os personagens são imensamente humanos em suas belezas e sombras e talvez aquilo que nos incomoda em cada um deles, tenhamos um pouco em nós mesmos.
O mundo no qual nos encontramos prega a eterna busca por uma vida leve, sem amarras, sem problemas. Mas não seria o peso das relações, dos sentimentos, das dores, das alegrias e tantas outras coisas que nos permite estar aqui, fincados em terra firme, desfrutando da experiência que é viver? Que torna a vida vívida e prazerosa? Não seria a leveza do ser aquilo que ela tem de mais frágil, que pode desaparecer em um instante, de tão supérfluo e superficial?
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