A Sétima Morte

A Sétima Morte Paul Cleave




Resenhas - A Sétima Morte


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João 05/02/2017

A Sétima Morte é um suspense policial que intriga o leitor desde o começo.
Desde o começo do livro já somos apresentados a Joe,o narrador da história.
Mas Joe não é um narrador comum.Ele é um serial killer,que já assassinou oito mulheres.
Mantendo um disfarce de uma pessoa com deficiências,ele se infiltra no departamento de policia para ter acesso ao andamento da descoberta dos policiais sobre os crimes que comete. O problema começa quando Joe vê entre as fotos das mulheres assassinadas,uma mulher cujo rosto ele não conhece. E Joe sabe que o corpo de uma de suas vítimas ainda não foi encontrado. Joe desconfia que há mais um assassino há solta,querendo imputar seus crimes à ele. Joe decide então fazer "justiça" à morte da mulher que ele não matou e começa a procurar por pistas de quem poderia ser o outro assassino.

O livro é muito interessante,até por que desde o começo já descobrimos quem Joe é.
E ele é um personagem muito complexo.Em algumas partes me senti perdido pois não entendia suas atitudes. Há partes em que Joe é de uma insanidade louca e outra de uma lucidez fria que incomoda. Esse livro é uma leitura muito interessante,porém deixa muitas dúvidas no final que eu gostaria que fosse elucidadas.
Euflauzino 16/02/2017minha estante
opa, não é que este me lembrou mr. mercedes pelo disfarce e também dexter, um serial killer justiceiro. taí livros que me chamam a atenção, principalmente se o autor desenvolve a personagem que mata. sempre há coisas a serem desenterradas no passado de pessoas desequilibradas, sociopatas e congêneres. resenha redondinha, abre nosso apetite.




Erika 05/10/2014

Opinião: A cidade de Christchurch está vivendo dias de terror, pois há um serial killer solto, que está aterrorizando a todos, principalmente as mulheres. Pois o assassino já fez sete vitimas todas elas mulheres. O que a população não sabe é que esse temido assassino é o pacato Joe, que trabalha como faxineiro na delegacia.

Aparentemente Joe vive sua vida sem incomodar ninguém. Portador de uma deficiência mental, todos o consideram com o bonzinho Joe, um coitadinho de quem todos gostam. Ele vive em seu mundinho e apesar de suas dificuldades mentais é mais esperto do que todos imaginam. Joe consegue arquitetar as suas ações sem que ninguém desconfie dele e também bisbilhota os detetives que estão tentando resolver esse mistério.



Encosto em frente a uma casa um pouco antes dela, dou vinte minutos para ela entrar e se ajeitar. Imagino que more sozinha. Em primeiro lugar, ela é aleijada, e ninguém iria querer amá-la, em segundo lugar, se ela tivesse um marido, ele estaria com ela no cinema. Até agora, nunca tinha pensado que deficientes, retardados e aleijados tivessem algum valor. p.246




O que só Joe sabe, é que não existe apenas um assassino nessa trama. Uma dessas mulheres não foi ele quem matou, e isso o intriga bastante, já que esse outro assassino tentou copiá-lo nos mínimos detalhes. Então "o carniceiro de Christchurch" como Joe é conhecido, parte em uma busca doentia por esse outro assassino, aquele que ousou lhe imitar.




Pergunto-lhe se pode me chamar um taxi, mas ela diz que já vai sair e me oferece uma carona até em casa.

Olho para o relógio. Seria divertido ganhar uma carona dela, mas onde eu me desfaria do corpo? p.71




Conhecemos toda a trama através dos pensamentos do Joe. É como estar dentro da mente do criminoso. É angustiante e interessante ao mesmo tempo o modo como o autor abordou o tema, pois o assassino não tem nenhuma dúvida de que está agindo com a razão em todos os momentos, e assim podemos ver como uma mente doentia funciona.

Joe também uma relação muito estranha com sua mãe, que é uma mulher controladora e mandona, que sempre liga para o filho para lhe cobrar atenção e sempre o trata como alguém que precisa de cuidados. Mas Joe ao contrário do que todos pensam, se vira muito bem sozinho.

O livro em si é muito interessante. Viajar pela mente de um criminoso ao mesmo tempo em que é interessante me trouxe também um pouco de repulsa por aqueles horríveis pensamentos. O livro é bom sim e me trouxe muitas expectativas ao ler a sinopse, porém pra mim a leitura foi arrastada e foi um pouco difícil terminar a leitura. Não sei se foi por conta, de que estar dentro da mente de um criminoso, nos trazer o mal por baixo de todos os sentimentos ou por conta do livro em si ser um pouco arrastado mesmo.
Indico o livro para quem gosta de livros de investigação policial, pois apesar de tudo é interessante estar na mente de um criminoso.

site: http://infinitoparticulardoslivros.blogspot.com.br/
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Má Contato 26/07/2014

Resenha do blog www.minhaalmapedelivros.blogspot.com
Quem já leu Herdeiro da Escuridão, provavelmente, deve ter ficado louco pra ler um próximo livro de Paul. Pelo menos, eu fiquei. Ocorre que, assim que vi Sétima Morte na livraria, tive certeza que seria o livro da vez.

Sinto dizer-lhes, me decepcionei.

O primeiro capítulo me deixou instigada, mas à partir do segundo e, infelizmente, até o último, fiquei totalmente desmotivada.

O livro narra a história de um assassino, e mostra-nos sua mente. Mas se você está procurando suspense, isso não acontece, pois logo no começo do livro sabemos quem comete os crimes, contra quem é, quem são as pessoas... tudo!

Sétima Morte, na minha opinião, recebeu duas estrelinhas só =( E demorei para lê-lo (lembrando que o livro não é grosso), porque faltava motivação.

Poxa, Paul, fiquei chateada contigo. Mas, esperarei o próximo, quem sabe né?! Talvez não era um bom momento.
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Natália 29/05/2014

A Sétima Morte - "Fazendo o dever de casa" - Joe
"Há algo na narrativa de Cleave que inquieta e vicia." Sunday Telegraph. E é realmente verdade. Assim que comecei essa leitura não consegui mais parar, queria sempre saber o que estava pra acontecer nas próximas linhas, pois Cleave realmente sabe montar um suspense que se desenrola com uma surpresa atrás da outra, sendo difícil de antecipar o que está por vir.
Nesse livro, a história é narrada em primeira pessoa. E eu, particularmente, amo livros em primeira pessoa, pois te levam mais a fundo na história, te envolvem mais com o personagem, pois você tem a visão dele das coisas que o rodeiam. E nesse caso, uma visão cheia de humor ácido, sarcasmo, falta de escrúpulos, ironia e um super ego de um psicopata que vê o mundo de uma forma distorcida, afinal, os psicopatas tendem a criar suas próprias “realidades”.
Para Joe, ele é realmente muito inteligente. Ele se julga acima de todos, e sempre vê as mulheres o desejando. Ele simplesmente desacredita na inteligência de qualquer outra pessoa, seja na da própria mãe, na de Sally, dos investigadores, dos motoristas de ônibus, da veterinária, etc. Mas, não é isso que ele demonstra no dia-a-dia, onde trabalha como faxineiro em uma delegacia e é conhecido como “Joe Lento”, se passando perfeitamente por um deficiente mental, fazendo com que não seja notado pelas pessoas ao redor, e andando livremente pela delegacia e conseguindo as informações sobre os crimes que ele mesmo comete.
A historia gira em torno de um problema que Joe enfrenta, sua sétima vitima! Alias, ‘sua’ é maneira errada de colocar, e ai está o problema, alguém a matou e Joe levou a fama. E isso o deixa intrigado e irritado, fazendo com que ele comece sua própria investigação.
Essa é uma narrativa diferente da comum para livros de serial killer. Não é um romance policial, previsível. É uma literatura investigativa onde quem investiga é o próprio serial killer! É um livro inteligente, com suspense e reviravoltas, e também, com bastante humor. Dei boas risadas durante a leitura. Adorei o Joe.

Essa é realmente uma história que te prende do início ao fim. Muito bem desenvolvida. Só o final que não me agradou muito, mas o finalzinho mesmo, somente as últimas linhas. Por toda a drama desenvolvida de forma impar e tão brilhante, eu esperava um final diferente. Não, não um final melhor, apenas, um final diferente. Pois o livro é excelente, do começo ao fim. Recomendo muito!

A sétima morte - Uma viagem pela mente de um serial killer.

Resenha publicada no blog "Livros com Bolinhos"

site: http://livroscombolinhos.blogspot.com.br/2014/05/resenha-setima-morte.html
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Caroline 03/02/2014

Previsível
Bom dia leitores.

Hoje trago mais uma resenha para vocês. Dessa vez um livro investigativo para quebrar um pouco a onda romântica que sempre paira no Blogando Linhas! =D

A Sétima Morte faz parte de mais um Book Tour do Arca Literária do qual participo. Esse livro fala sobre um Serial Killer que anda abalando e causando horror entre os moradores de uma pequena cidade.

Joe é o temido Serial. Mas, ao mesmo tempo em que sua fama o precede, seu comportamento e aparência não se coadunam com as características de um assassino; claro, um artifício usado por ele.

Bom, ele consegue de uma forma muito peculiar e inteligente ter acesso à investigação sobre as mortes causadas por ele e sondar até que ponto os investigadores estão perto de encontrá-lo.

Olhando as pastas e nomes das vítimas, Joe visualiza uma moça considerada a sua sétima. E o intriga porque naturalmente ele sabe que não foi ele que a matou. Além disso, ele visualiza características destoantes do seu modus operandi.

Motivado por uma falsa atribuição de humanidade que se ele considera detentor, característica louvável segundo ele, o Joe começa uma investigação particular acerca da sua suposta sétima vítima.

A partir dessa investigação, Joe desvendará coisas ocultas e surpreendentes por trás desta morte.

Minhas impressões:

Como citei acima, esse livro chegou as minhas mãos a partir do Book Tour. Gostei da sinopse do livro; duas pessoas já tinha comentado que gostaram. Além disso, o que me despertou foi porque é investigativo e acredito que por amar Direito Penal isso colaborou ainda mais para que eu o lesse. Passei um ano estagiando em uma vara de homicídios.

O livro em certo ponto é interessante porque somos inseridos nos bastidores da mente de um psicopata; como ele pensa, age, como vê o mundo.

Confesso, porém, que esperava mais do livro, como aprofundar mais na mente do Joe por outro ângulo, não sob o ponto de vista apenas do Joe, mas também sob o dos investigadores do caso, teríamos uma paralelo entre as visões e seria mais instigante. Como a todo tempo, raras exceção, é ele que nos conta a história isso não permite conhecê-lo mais profundamente. Eu esperava por isso.

Alguns personagens por estarem ligados diretamente ao Joe, criei uma espécie de expectativa, que eles tivessem uma participação maior na trama.

Considerei o livro Bom, mas achei que faltaram alguns aspectos importantes. Em contrapartida, conhecer o que Joe, o que ele pensa sobre as pessoas, sobre sua mãe e as mulheres em si foi bacana. Em muitos momentos ele se contradizia, e se negava a acreditar em algumas coisas, mas ao mesmo tempo as entoava como um verdadeiro fervoroso faz quando acredita e defende piamente algo. Geralmente, os psicopatas tendem a criar sua própria realidade, visão das coisas.

A exemplo disso temos a citação em Deus, que ele fala que não acredita e não se importa que atribuam o seu comportamento ao Diabo, mas invoca aquele a todo tempo. Fala que ama a mãe sempre, mas não suporta a ideia de visitá-la.

Acho que o mais inusitado no contexto do livro foi acontecer o famoso amor bandido, afinal por ser bandido não tem hora, lugar, ou circunstância para ocorrer.

Quanto a diagramação, eu gostei. Letras do tamanho normal, bem definido os parágrafos. A capa do livro achei bonita também.

Recomendo o livro para aqueles que gostam de uma literatura investigativa.

Fico por aqui, até a próxima.

Beijocas





Resenha feita em parceria com o site Arca Literária

site: blogandolinhas.blogspot.com.br
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Danielle 20/12/2013

Resenha - A sétima morte – Paul Cleave
A trama gira em torno de uma morte que um serial killer não cometeu e acabou levando a fama, seria a sétima morte e ele irá fazer de tudo para descobrir quem foi e colocar todas as suas vítimas na conta desse assassino que o imitou.
Joe, o serial killer, se faz de retardado e consegue entrar nas vagas de deficientes da polícia, e acaba conseguindo trabalhar como faxineiro, o que faz ter informações privilegiadas e estar infiltrado no meio da investigação.
O livro possui duas narrativas, em primeira pessoa narrada pelo serial killer e em terceira pessoa por uma amiga de trabalho dele.
Um livro muito diferente do que estamos acostumados a ler, achei sensacional saber o que se passa na cabeça de um assassino. Uma das coisas que mais chamou atenção na sua psique foi o fato de ele amar a mãe e os animais, ele matou a gatinha de uma vítima para chantageá-la e ficou super mal apenas de ter matado a gata e não a mulher; ele também salva um gato e tem dois peixes em casa que são seus melhores amigos.
Em alguns momentos lembra a série Dexter, pois ambos estão infiltrados na polícia e vemos o ponto de vista deles, mas com grandes diferenças: Dexter tem instinto assassino e suas vítimas são apenas pessoas ruins, assassinos e estupradores, ele usa seu instinto para eliminar a sociedade dessas pessoas ruins, não tendo sentimento por nada e ninguém; no caso de Joe ele tem prazer em matar mulheres inocentes, porém ama a mãe e os animais.
Coisas inacreditáveis acontecem no meio da trama deixando o leitor de boca aberta e Joe será surpreendido e ameaçado.
A leitura tem um ritmo bom, mas não acelerado, me fez degustar cada momento e ansiando por mais. Curti demais, gostei muito dos momentos finais, porém queria saber mais do Joe e fiquei com gostinho de quero mais. Estou torcendo por uma continuação.
Recomendo a todos que desejam ler algo novo fugindo do clichê dos romances policiais.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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