A Sétima Morte

A Sétima Morte Paul Cleave




Resenhas - A Sétima Morte


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Dani Ferraz 31/07/2020

O carniceiro de Christchurch
Um livro sobre um serial killer com o Modus operandi baseado no prazer, na diversão no hobby. Não, ele não tem um padrão para a escolha das vítimas, ele não teve uma infância perturbadora, não possui deficiência física ou mental - em partes, ou melhor, até certa parte da história e a leitura vai lhe esclarecer o porquê – não quer notoriedade nem fama e não, ele não traz consigo aquele longo perfil psicológico perturbado comumente encontrado em assassinos deste tipo.

Joe, o farsante lerdo, ou o “carniceiro de Christchurch” é quem nos conta sua história e ela é sórdida. Ela causa raiva, ela incomoda, porque ele é vil, egocêntrico, preconceituoso, homofóbico, ele rotula e descarta pessoas como quem descarta papel de bala. Este mesmo Joe, finge possuir deficiência mental e trabalha como faxineiro em uma delegacia de polícia, o que o faz estar sempre à frente das ações policiais, pois está sempre à espreita com a desculpa de estar realizando a limpeza dos espaços. Ele faz pouco caso das vítimas, e às vezes as mata por não terem “nenhuma utilidade para a comunidade”, mas a sétima morte não deve ser atribuída à ele, pois não foi ele quem cometeu.

Ao tentar descobrir o verdadeiro assassino desta sétima morte, ele passa a ser também o investigador, pois vai utilizar das pistas levantadas pelos policias para encontrar quem foi o responsável por este crime e ele não irá impor limites - ou pelo menos foi o que pensava - para descobrir, até encontrar Melissa.

Dá para gostar e não gostar de uma história? Assim que me sinto! Ao ler o primeiro capítulo veio o frio na espinha e eu pensei UOW! A trama é boa, o objetivo do autor ao criar um personagem que causa repulsa foi atingido com sucesso, mas saí da narrativa procurando ainda um elo de ligação em algumas pontas. Tem a presença de Sally que embora decisiva, à coloca como uma personagem secundária sem tanta expressividade, a presença de sua mãe, que deixa um pouco no ar se de fato tinha um relacionamento sadio com o filho, a presença da própria Melissa e também, mas neste caso a falta de presença, de uma polícia mais ativa que poderia ter contribuído mais trazendo toda sua expertise para a história.

Joe é sarcástico, impiedoso e nos deixa um recado: “Sou Joe. Joe com J. J de juiz. Sou forte e estou no controle, o que eu decidir está decidido”.
Leticia1184 03/10/2020minha estante
eu imagino que Joe seja o serial killer


Dani Ferraz 07/06/2023minha estante
Muito bem observado Letícia1184 :)




João 05/02/2017

A Sétima Morte é um suspense policial que intriga o leitor desde o começo.
Desde o começo do livro já somos apresentados a Joe,o narrador da história.
Mas Joe não é um narrador comum.Ele é um serial killer,que já assassinou oito mulheres.
Mantendo um disfarce de uma pessoa com deficiências,ele se infiltra no departamento de policia para ter acesso ao andamento da descoberta dos policiais sobre os crimes que comete. O problema começa quando Joe vê entre as fotos das mulheres assassinadas,uma mulher cujo rosto ele não conhece. E Joe sabe que o corpo de uma de suas vítimas ainda não foi encontrado. Joe desconfia que há mais um assassino há solta,querendo imputar seus crimes à ele. Joe decide então fazer "justiça" à morte da mulher que ele não matou e começa a procurar por pistas de quem poderia ser o outro assassino.

O livro é muito interessante,até por que desde o começo já descobrimos quem Joe é.
E ele é um personagem muito complexo.Em algumas partes me senti perdido pois não entendia suas atitudes. Há partes em que Joe é de uma insanidade louca e outra de uma lucidez fria que incomoda. Esse livro é uma leitura muito interessante,porém deixa muitas dúvidas no final que eu gostaria que fosse elucidadas.
Euflauzino 16/02/2017minha estante
opa, não é que este me lembrou mr. mercedes pelo disfarce e também dexter, um serial killer justiceiro. taí livros que me chamam a atenção, principalmente se o autor desenvolve a personagem que mata. sempre há coisas a serem desenterradas no passado de pessoas desequilibradas, sociopatas e congêneres. resenha redondinha, abre nosso apetite.




Simone de Cássia 04/03/2019

Gostei. Mas, não gostei. Difícil até de explicar... é que a trama é muito boa e a narrativa tem um enfoque diferente. A idéia de contar a história através da visão do assassino que, desde a primeira página, a gente sabe que é o Joe, é muito interessante. É como se a gente, acostumado a ver a paisagem olhando de dentro pra fora, passasse a ver de fora pra dentro. Isso eu gostei muito, mas a história deixou algumas coisas no ar, personagens que terminaram "soltos", boiando... e o final, também não me agradou... detesto esse tipo de final, parece que acabou a luz e a gente não pôde ver a última cena... Então, gostei, mas não gostei.
Riva 04/03/2019minha estante
Gostou, mas não gostou!!!! Simone sendo Simone - kkkkkkkk!




@biaentreleituras 12/09/2019

Joe trabalha como faxineiro em uma delegacia de polícia, ele é muito querido e todos o vêem como um homem de bom coração e com uma deficiência mental que o torna ainda mais especial. Principalmente a Sally, que perdeu um irmão com a mesma deficiência e está disposta a fazer por Joe o que não conseguiu fazer por ele, por isso ela está sempre oferecendo favores a Joe, levando o seu almoço e lanches, conversando com ele. Ela só quer que Joe se sinta bem.

Na cidade de Christchurch está acontecendo uma série de assassinatos que vem aterrorizando a todos, principalmente as mulheres. As mulheres estão sendo mortas, mas antes de morrer elas sofrem muito, são torturadas, estupradas. Esse assassino está longe de ser pego pela polícia, ele não deixa vestígios, as mortes não têm ligação entre si a não ser o fato de que as vítimas são mulheres, mas uma é completamente diferente da outra.

Todos os dias, quando Joe chega à delegacia, ele vai à sala do responsável pela investigação e contempla o quadro com as informações e fotos das vítimas e vê em como a polícia está levando o caso. O detetive não o proíbe, Joe é tão inocente, mas também não permite que ele saiba demais sobre as mortes, seria muito para a sua cabecinha, é muita violência. Mas Joe sabe que a polícia não está chegando perto e decide ajudar do seu jeito.

Joe é mais inteligente do que aparenta ser, mas gosta que as pessoas o vejam como ingênuo. Ele sabe que uma das mortes atribuídas ao “Carniceiro de Christchurch” não é dele, alguns detalhes que a polícia deixou que passassem despercebidos ficaram evidentes para ele, o serial killer tem a sua marca e o seu modo de agir, mas uma das mortes é diferente. Alguém estuprou e matou a mulher e colocou isso na conta dele e Joe quer descobrir a verdade.

Enquanto faz o seu trabalho como faxineiro durante o dia, à noite Joe faz as suas próprias investigações e usa métodos nada convencionais para conseguir chegar aonde quer. Ele não desiste, segue cada uma das pistas e abre algumas linhas de investigação, mas ele sabe que é perigoso e tenta ser o mais cauteloso possível. Quanto mais avança em sua busca, mais ele descobre segredos que o deixam perplexo e enojado. O carniceiro é um homem doentio, ele tem uma visão distorcida sobre si, sobre as vítimas, sobre os crimes e o outro assassino parece alguém que matou pela oportunidade e resolveu jogar a culpa em outra pessoa. São diferentes, embora o desejo de matar seja algo que os une.

Para desvendar esse caso e dar um final digno às vítimas, Joe vai passar por situações terríveis e perigosas. Joe vai calcular seus movimentos e arquitetar um plano audacioso e que pode dar certo, mas é arriscado porque se alguma coisa sair do controle ele estará perdido.

*Resenha completa no blog > http://bit.ly/2lLSBsQ

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com/
Leticia1184 03/10/2020minha estante
adorei a resenha!




Maria 21/10/2022

Me impressionou do início ao fim!
Ele entra na mente de um psicopata que estupra e mata suas vítimas, em certos momentos você pode ter muita raiva do personagem mas a forma como ele manipula para não descobrirem quem é o assassino é sensacional
Indico para os amantes de crimes e investigações assim como eu.
Mila.Maluka 22/10/2022minha estante
Adorei o livro. Excelente! Recomendo.




Danielle 20/12/2013

Resenha - A sétima morte – Paul Cleave
A trama gira em torno de uma morte que um serial killer não cometeu e acabou levando a fama, seria a sétima morte e ele irá fazer de tudo para descobrir quem foi e colocar todas as suas vítimas na conta desse assassino que o imitou.
Joe, o serial killer, se faz de retardado e consegue entrar nas vagas de deficientes da polícia, e acaba conseguindo trabalhar como faxineiro, o que faz ter informações privilegiadas e estar infiltrado no meio da investigação.
O livro possui duas narrativas, em primeira pessoa narrada pelo serial killer e em terceira pessoa por uma amiga de trabalho dele.
Um livro muito diferente do que estamos acostumados a ler, achei sensacional saber o que se passa na cabeça de um assassino. Uma das coisas que mais chamou atenção na sua psique foi o fato de ele amar a mãe e os animais, ele matou a gatinha de uma vítima para chantageá-la e ficou super mal apenas de ter matado a gata e não a mulher; ele também salva um gato e tem dois peixes em casa que são seus melhores amigos.
Em alguns momentos lembra a série Dexter, pois ambos estão infiltrados na polícia e vemos o ponto de vista deles, mas com grandes diferenças: Dexter tem instinto assassino e suas vítimas são apenas pessoas ruins, assassinos e estupradores, ele usa seu instinto para eliminar a sociedade dessas pessoas ruins, não tendo sentimento por nada e ninguém; no caso de Joe ele tem prazer em matar mulheres inocentes, porém ama a mãe e os animais.
Coisas inacreditáveis acontecem no meio da trama deixando o leitor de boca aberta e Joe será surpreendido e ameaçado.
A leitura tem um ritmo bom, mas não acelerado, me fez degustar cada momento e ansiando por mais. Curti demais, gostei muito dos momentos finais, porém queria saber mais do Joe e fiquei com gostinho de quero mais. Estou torcendo por uma continuação.
Recomendo a todos que desejam ler algo novo fugindo do clichê dos romances policiais.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Caroline 03/02/2014

Previsível
Bom dia leitores.

Hoje trago mais uma resenha para vocês. Dessa vez um livro investigativo para quebrar um pouco a onda romântica que sempre paira no Blogando Linhas! =D

A Sétima Morte faz parte de mais um Book Tour do Arca Literária do qual participo. Esse livro fala sobre um Serial Killer que anda abalando e causando horror entre os moradores de uma pequena cidade.

Joe é o temido Serial. Mas, ao mesmo tempo em que sua fama o precede, seu comportamento e aparência não se coadunam com as características de um assassino; claro, um artifício usado por ele.

Bom, ele consegue de uma forma muito peculiar e inteligente ter acesso à investigação sobre as mortes causadas por ele e sondar até que ponto os investigadores estão perto de encontrá-lo.

Olhando as pastas e nomes das vítimas, Joe visualiza uma moça considerada a sua sétima. E o intriga porque naturalmente ele sabe que não foi ele que a matou. Além disso, ele visualiza características destoantes do seu modus operandi.

Motivado por uma falsa atribuição de humanidade que se ele considera detentor, característica louvável segundo ele, o Joe começa uma investigação particular acerca da sua suposta sétima vítima.

A partir dessa investigação, Joe desvendará coisas ocultas e surpreendentes por trás desta morte.

Minhas impressões:

Como citei acima, esse livro chegou as minhas mãos a partir do Book Tour. Gostei da sinopse do livro; duas pessoas já tinha comentado que gostaram. Além disso, o que me despertou foi porque é investigativo e acredito que por amar Direito Penal isso colaborou ainda mais para que eu o lesse. Passei um ano estagiando em uma vara de homicídios.

O livro em certo ponto é interessante porque somos inseridos nos bastidores da mente de um psicopata; como ele pensa, age, como vê o mundo.

Confesso, porém, que esperava mais do livro, como aprofundar mais na mente do Joe por outro ângulo, não sob o ponto de vista apenas do Joe, mas também sob o dos investigadores do caso, teríamos uma paralelo entre as visões e seria mais instigante. Como a todo tempo, raras exceção, é ele que nos conta a história isso não permite conhecê-lo mais profundamente. Eu esperava por isso.

Alguns personagens por estarem ligados diretamente ao Joe, criei uma espécie de expectativa, que eles tivessem uma participação maior na trama.

Considerei o livro Bom, mas achei que faltaram alguns aspectos importantes. Em contrapartida, conhecer o que Joe, o que ele pensa sobre as pessoas, sobre sua mãe e as mulheres em si foi bacana. Em muitos momentos ele se contradizia, e se negava a acreditar em algumas coisas, mas ao mesmo tempo as entoava como um verdadeiro fervoroso faz quando acredita e defende piamente algo. Geralmente, os psicopatas tendem a criar sua própria realidade, visão das coisas.

A exemplo disso temos a citação em Deus, que ele fala que não acredita e não se importa que atribuam o seu comportamento ao Diabo, mas invoca aquele a todo tempo. Fala que ama a mãe sempre, mas não suporta a ideia de visitá-la.

Acho que o mais inusitado no contexto do livro foi acontecer o famoso amor bandido, afinal por ser bandido não tem hora, lugar, ou circunstância para ocorrer.

Quanto a diagramação, eu gostei. Letras do tamanho normal, bem definido os parágrafos. A capa do livro achei bonita também.

Recomendo o livro para aqueles que gostam de uma literatura investigativa.

Fico por aqui, até a próxima.

Beijocas





Resenha feita em parceria com o site Arca Literária

site: blogandolinhas.blogspot.com.br
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Natália 29/05/2014

A Sétima Morte - "Fazendo o dever de casa" - Joe
"Há algo na narrativa de Cleave que inquieta e vicia." Sunday Telegraph. E é realmente verdade. Assim que comecei essa leitura não consegui mais parar, queria sempre saber o que estava pra acontecer nas próximas linhas, pois Cleave realmente sabe montar um suspense que se desenrola com uma surpresa atrás da outra, sendo difícil de antecipar o que está por vir.
Nesse livro, a história é narrada em primeira pessoa. E eu, particularmente, amo livros em primeira pessoa, pois te levam mais a fundo na história, te envolvem mais com o personagem, pois você tem a visão dele das coisas que o rodeiam. E nesse caso, uma visão cheia de humor ácido, sarcasmo, falta de escrúpulos, ironia e um super ego de um psicopata que vê o mundo de uma forma distorcida, afinal, os psicopatas tendem a criar suas próprias “realidades”.
Para Joe, ele é realmente muito inteligente. Ele se julga acima de todos, e sempre vê as mulheres o desejando. Ele simplesmente desacredita na inteligência de qualquer outra pessoa, seja na da própria mãe, na de Sally, dos investigadores, dos motoristas de ônibus, da veterinária, etc. Mas, não é isso que ele demonstra no dia-a-dia, onde trabalha como faxineiro em uma delegacia e é conhecido como “Joe Lento”, se passando perfeitamente por um deficiente mental, fazendo com que não seja notado pelas pessoas ao redor, e andando livremente pela delegacia e conseguindo as informações sobre os crimes que ele mesmo comete.
A historia gira em torno de um problema que Joe enfrenta, sua sétima vitima! Alias, ‘sua’ é maneira errada de colocar, e ai está o problema, alguém a matou e Joe levou a fama. E isso o deixa intrigado e irritado, fazendo com que ele comece sua própria investigação.
Essa é uma narrativa diferente da comum para livros de serial killer. Não é um romance policial, previsível. É uma literatura investigativa onde quem investiga é o próprio serial killer! É um livro inteligente, com suspense e reviravoltas, e também, com bastante humor. Dei boas risadas durante a leitura. Adorei o Joe.

Essa é realmente uma história que te prende do início ao fim. Muito bem desenvolvida. Só o final que não me agradou muito, mas o finalzinho mesmo, somente as últimas linhas. Por toda a drama desenvolvida de forma impar e tão brilhante, eu esperava um final diferente. Não, não um final melhor, apenas, um final diferente. Pois o livro é excelente, do começo ao fim. Recomendo muito!

A sétima morte - Uma viagem pela mente de um serial killer.

Resenha publicada no blog "Livros com Bolinhos"

site: http://livroscombolinhos.blogspot.com.br/2014/05/resenha-setima-morte.html
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Má Contato 26/07/2014

Resenha do blog www.minhaalmapedelivros.blogspot.com
Quem já leu Herdeiro da Escuridão, provavelmente, deve ter ficado louco pra ler um próximo livro de Paul. Pelo menos, eu fiquei. Ocorre que, assim que vi Sétima Morte na livraria, tive certeza que seria o livro da vez.

Sinto dizer-lhes, me decepcionei.

O primeiro capítulo me deixou instigada, mas à partir do segundo e, infelizmente, até o último, fiquei totalmente desmotivada.

O livro narra a história de um assassino, e mostra-nos sua mente. Mas se você está procurando suspense, isso não acontece, pois logo no começo do livro sabemos quem comete os crimes, contra quem é, quem são as pessoas... tudo!

Sétima Morte, na minha opinião, recebeu duas estrelinhas só =( E demorei para lê-lo (lembrando que o livro não é grosso), porque faltava motivação.

Poxa, Paul, fiquei chateada contigo. Mas, esperarei o próximo, quem sabe né?! Talvez não era um bom momento.
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Erika 05/10/2014

Opinião: A cidade de Christchurch está vivendo dias de terror, pois há um serial killer solto, que está aterrorizando a todos, principalmente as mulheres. Pois o assassino já fez sete vitimas todas elas mulheres. O que a população não sabe é que esse temido assassino é o pacato Joe, que trabalha como faxineiro na delegacia.

Aparentemente Joe vive sua vida sem incomodar ninguém. Portador de uma deficiência mental, todos o consideram com o bonzinho Joe, um coitadinho de quem todos gostam. Ele vive em seu mundinho e apesar de suas dificuldades mentais é mais esperto do que todos imaginam. Joe consegue arquitetar as suas ações sem que ninguém desconfie dele e também bisbilhota os detetives que estão tentando resolver esse mistério.



Encosto em frente a uma casa um pouco antes dela, dou vinte minutos para ela entrar e se ajeitar. Imagino que more sozinha. Em primeiro lugar, ela é aleijada, e ninguém iria querer amá-la, em segundo lugar, se ela tivesse um marido, ele estaria com ela no cinema. Até agora, nunca tinha pensado que deficientes, retardados e aleijados tivessem algum valor. p.246




O que só Joe sabe, é que não existe apenas um assassino nessa trama. Uma dessas mulheres não foi ele quem matou, e isso o intriga bastante, já que esse outro assassino tentou copiá-lo nos mínimos detalhes. Então "o carniceiro de Christchurch" como Joe é conhecido, parte em uma busca doentia por esse outro assassino, aquele que ousou lhe imitar.




Pergunto-lhe se pode me chamar um taxi, mas ela diz que já vai sair e me oferece uma carona até em casa.

Olho para o relógio. Seria divertido ganhar uma carona dela, mas onde eu me desfaria do corpo? p.71




Conhecemos toda a trama através dos pensamentos do Joe. É como estar dentro da mente do criminoso. É angustiante e interessante ao mesmo tempo o modo como o autor abordou o tema, pois o assassino não tem nenhuma dúvida de que está agindo com a razão em todos os momentos, e assim podemos ver como uma mente doentia funciona.

Joe também uma relação muito estranha com sua mãe, que é uma mulher controladora e mandona, que sempre liga para o filho para lhe cobrar atenção e sempre o trata como alguém que precisa de cuidados. Mas Joe ao contrário do que todos pensam, se vira muito bem sozinho.

O livro em si é muito interessante. Viajar pela mente de um criminoso ao mesmo tempo em que é interessante me trouxe também um pouco de repulsa por aqueles horríveis pensamentos. O livro é bom sim e me trouxe muitas expectativas ao ler a sinopse, porém pra mim a leitura foi arrastada e foi um pouco difícil terminar a leitura. Não sei se foi por conta, de que estar dentro da mente de um criminoso, nos trazer o mal por baixo de todos os sentimentos ou por conta do livro em si ser um pouco arrastado mesmo.
Indico o livro para quem gosta de livros de investigação policial, pois apesar de tudo é interessante estar na mente de um criminoso.

site: http://infinitoparticulardoslivros.blogspot.com.br/
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Arca Literária 11/01/2018

RESENHA DISPONIVEL NO LINK A PARTIR DO DIA 06/04/2018
http://www.arcaliteraria.com.br/36353/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/36353/
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Marcia.Cristina 10/08/2018

Viagem fantástica
Joe é uma criatura terrível! Preconceituoso, sórdido, homofóbico, malvado sem limites. Porém, não esqueçamos que o texto é contado direto da mente de um serial killer. Fiquei impressionada com a forma com que o autor escreve - palavras vindas diretamente da mente de um assassino frio e calculista -, com tanta maestria. Ao me deparar com casos de assassinatos na vida real, sempre tentei imaginar como funciona a mente do assassino e como ele tem coragem de praticar tamanha maldade. Paul Cleave nos faz mergulhar neste mundo e viajar numa história que a cada capítulo o leitor fica com gosto de quero mais.
O texto contém cenas fortes, mas ao mesmo tempo o protagonista despe-se de qualquer pudor. É como se Joe não tivesse vergonha alguma de dizer os maiores absurdos, afinal o texto é escrito em 1a pessoa (na visão de Joe).
Este não era meu estilo literário frequente. Mas ao ser apresentada a este livro por um amigo, apreciei muito a leitura. Me diverti muito. Obrigada, Joe, seu lunático, por me proporcionar boas risadas com seus comentários absurdos, porém muitas vezes verdadeiros.
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Mila.Maluka 15/06/2022

Livro excepcional!
Fez me sentir literalmente na mente de um serial killer. Uauuuuu... que medo. Não consigo imaginar como podem ser tão frios e sarcásticos e, ao mesmo tempo tão cômicos.

Foi uma história que me prendeu demais a atenção, e com final surpreendente. Esse escritor está de parabéns. Leitura dinâmica e fluente. Recomendo!
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Gessica Scain 22/09/2022

A sétima morte
O livro e bom, e fácil compreensão, uma leitura fluida, bastante suspense. Espera um monte mais de detalhes referente ao protagonista e ao final.
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Rafael1874 22/02/2023

Quase desisti de ler
O livro é bom e tal, mas no encontro de Melissa e Joe eu quase infartei de tanta agonia. Pensei muito se valia a pena perder a sanidade kkkkkkkkkkk só decidi terminar de vez porque já tinha começado.
Gostei do livro mas não teve muita coisa surpreendente, no geral.
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