Equador

Equador Miguel Sousa Tavares




Resenhas - Equador


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MauricioHP 24/03/2016

Excelente livro, sobretudo pelo contexto histórico de uma colônia de Portugal no início do século XX e as vicissitudes econômicas, sociais, jurídicas e diplomáticas dentro deste contexto.
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Heitor.Menegale 12/04/2016

Desanima
Há tempos acalento a vontade de me tornar escritor, mas quando leio o Miguel parece que nada neste mundo pode despertar tanto interesse quanto sua narrativa. Aí me recolho, ao invés de me inspirar. Esse cara é de outro mundo.
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Uilians 15/07/2017

Pornozão português
O livro é bom, a narrativa é envolvente, retrata um período importante na história de Portugal, fala de S.Tomé e Príncipe - ilhotas esquecidas no meio do Atlântico e antiga colônia ultramarina portuguesa - o autor utiliza excelentes recursos literários, mas em muitos momentos abandona a proposta de um livro sério e se torna uma publicação caliente, recheada de cenas de sexo. Se um dia for filmado da forma como que foi escrito por Miguel Sousa Tavares, daria um bom pornozão recheado de história...
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Dani Ramos 01/12/2017

Inesquecível!
“Era um homem livre: sem casamento, sem partido, sem dívidas nem créditos, sem fortuna nem apertos, sem o gosto da futilidade nem a tentação do desmedido. O que quer que El-Rei tivesse para lhe dizer, para lhe propor, para lhe ordenar, a última palavra seria sempre sua. Quantos homens conhecia ele que se pudessem gabar do mesmo?” – Trecho da página 18.

Miguel Sousa Tavares no introduz em um mundo totalmente fora da nossa zona de conforto – e quando falo isso, é tanto para nós leitores, quanto para Luís Bernardo (o personagem). Saindo da sua vida tranquila, mas sem novidades, Luís Bernardo é convocado pelo El-Rei à uma missão um pouco perigosa: ser governador de uma colónia portuguesa, São Tomé e Príncipe (no Equador), e ao mesmo tempo que administraria as ilhotas, deveria mostrar à Inglaterra e outros países, que Portugal não alimentava mais mão-de-obra escrava – como estava a ser condenado.

Partindo para o desconhecido, Luís Bernardo enfrentará sua maior aventura e medo: a solidão. Em um lugar onde em média era 250 brancos para quase 38 mil negros, a falta de cultura, comunicação e notícia da sua terra Lisboa, o deixava totalmente desnorteado e solitário. Mas aos poucos, Luís Bernardo percebe que S. Tomé não é apenas calor equatorial e solidão. Há muito mais naquele lugar cheio de águas cristalinas e uma natureza ainda virgem ao homem.

Ao mesmo tempo que acompanhamos o novo governador em S. Tomé, o livro conta a história de David Jameson e sua esposa Ann, que são designados à se mudarem para S. Tomé e aceitar o novo cargo de cônsul da Inglaterra nas ilhas. Após anos morando na sua apaixonante Índia, David se vê entre a cruz e a espada e opta por sua última chance de rendição que é aceitar esse novo cargo e embarcar no próximo navio ao Equador.

“— Há tantas conversas que ficam inacabadas! Será que a sabedoria é tentar retomá-las ou deixá-las para sempre no ponto em que ficaram?” – Trecho da página 30.

Ao mesmo tempo que Luís Bernardo trava uma silenciosa guerra contra David, uma amizade sincera nasce entre ambos, colocando a situação do governador nada agradável aos olhos da população. Já que todos pensam que existe um complô e traição da parte de Luís Bernardo contra seu próprio país Portugal. Porém, quando menos se esperava, uma paixão ardentemente entre Luís Bernardo e Ann acontece.

O livro possui uma leitura muito fluída e acolhedora. Nos dando total entendimento do assunto abordado, assim como os locais mencionados durante as páginas. A cada capítulo ficamos mais ansiosos para tentar descobrir o que acontecerá com o futuro das ilha de S. Tomé e Princípe, assim como o destino de Luís Bernardo, David e Ann. O final me deixou perplexa, pois eu jamais esperaria pelo o que aconteceu! Achei digno, entretanto fiquei um pouco sem palavras até aceitar o fim.

Será que Luís Bernardo conseguirá louvar sua missão em S. Tomé? Qual será o relatório de David à Inglaterra: Portugal ainda trabalha com mão-de-obra escrava ou não? O que acontecerá com Ann?

Eu super aconselho a leitura desse livro incrível e emocionante! É uma daquelas leituras que você sai do seu comodismo e zona de conforto, e entra em um mundo diferente e interessante. Com certeza, farei a releitura dessa obra!
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Samara 31/05/2018

Trópicos
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Fred Ribeiro 16/09/2019

Formidável!
Uma fantástica pesquisa sobre os verdadeiros fatos que aconteciam ontem (e hoje), sobre a escravidão em uma colônia Portuguesa. Formidável!
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Kraupp 31/01/2020

Literatura estrangeira / Romance
O boêmio Luís Bernardo não poderia imaginar que, em dezembro de 1905, um chamado do rei português D. Carlos iria mudar sua vida. Ele foi incumbido de uma missão patriótica: ser governador de São Tomé e Príncipe e se ocupar das relações diplomáticas com o cônsul - David Lloyd Jameson - que a Inglaterra mandara para “vigiar” os portugueses devido à divergência sobre a escravidão. Para fugir de um caso amoroso, ele aceita a proposta. Mas não só é a mudança de continente que atinge Luís Bernardo. É lá, em São Tomé e Príncipe que o incrédulo passa a acreditar no amor. Pena que a sua amada, a única mulher que amaria na vida, seja casada.
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E-Mozart 12/04/2020

Nem imaginava que iria ser um dos meus preferidos.
Que livro! Eu vi uma indicação de um blogueiro literário no Instagram e resolvi apostar na leitura. O personagem principal, o Luís Bernardo, é inteligente e apaixonante. Ele escrevia artigos num jornal de Lisboa onde criticava a monarquia de Portugal por não conseguir convencer as nações que tinha contrato comercial de que não usava do trabalho escravo nas colônias portuguesas. Os artigos de Luís Bernardo logo chama a atenção dos governantes e ele acaba sendo convidado pelo o rei Dom Carlos para governar a colônia São Tomé e Príncipe, com a missão de provar a um representante da Inglaterra que Portugal não usa trabalho escravizado nas roças da referida colônia. A história é cheia de intrigas políticas, amizades traídas e paixões, se passa em 1908 retrata disputa entre Inglaterra e Portugal.
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marcioenrique 27/04/2020

?...são as pessoas que fazem os lugares e não o contrário....?

romance histórico que mistura ficção e não-ficção.
bem escrito, envolvente.
vale a leitura.
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Albano.Bandeira 11/12/2020

Grata surpresa
O que falar deste livro. Simplesmente fantástico. Li ao longo deste ano, pelo menos até aqui 130 títulos, que vão deste clássicos da literatura estrangeira como a Montanha Mágica de Thomas Mann e Noites Brancas de Fiódor Dostoeviski, passando por autores como Stephen King e Agatha Cristie, e livros de autores mais contemporâneos. E a história que me surgiu aos olhos foi de uma grata surpresa sem tamanho, que o helenco na primeira posição fácil, fácil. Talvez o título ou mesmo o autor seja desconhecido da maioria das pessoas. Mais posso assegurar que as 544 páginas, cujo o ínicio da entender ser um pouco arrastado, toma uma proporção conforme o rumo da escrita tomamos conhecimento, ares de uma história que nos prende e que faz jus ao planteu dos melhores escritores da literatura latina. O autor em "Equador" entrega uma mescla de ficção com componentes históricos relacionados a acontecimentos nas menores colônias portuguesas, cito: ilhas de São Tomé e Príncipe, que ultrapassam com certa facilidade os limites da curiosidade, a ponto de gerar dentro de nós o interesse de querer saber mais sobre este período advindo das falácias da soberania de Portugal.
Vale muito a pena.
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Caio.Bonazzi 15/06/2021

Uma história fantástica
Sabe aquele livro que você já ouviu falar bem, não lembra exatamente de onde, começa a ler sem muita expectativa e de repente é surpreendido, e ao terminar de ler a sensação é de "Por que eu não o li antes?". Foi o que eu senti ao terminar Equador. No livro acompanhamos nosso protagonista Luis Bernardo, um empresário português que é convidado pelo Rei D. Carlos I, para ser governador das ilhas de São Tomé e Principe no ínicio do século XX, então colônias portuguesas. Essas ilhas eram grandes produtoras de cacau e à Luis Bernardo foi confiada a missão de verificar e garantir que não existia trabalho escravo nas plantações, devido a uma ameaça de embargo de importação pelos ingleses, que afetaria muito tanto a economia das ilhas quanto o nome da então monarquia de Portugal.

As ilhas de São Tomé e Príncipe se encontram na linha do equador, por isso o título do livro. Linha essa que divide o planeta nos hemisférios Norte e Sul, e acredito que possa funcionar como uma analogia do nosso personagem principal, que durante a história se encontra dividido entre sua missão, dada pelo próprio rei e visando os interesses de Portugal e que representava para Luis uma grande honra, mas por outro lado ele, um antiescravista assumido, também não poderia compactuar com a escravidão disfarçada que acontecia nas fazendas das ilhas. Além do desafio de nosso protagonista, ainda somos apresentados a outros personagens essenciais da história que são o Consul Inglês David e sua esposa Ann, que representam a missão contrária de Luís, ou seja, constatar a escravidão das Ilhas e reportar isso para a Inglaterra, que então embargaria as importações e automaticamente faria da missão de Luís um fracasso. Apesar de missões rivais, estes três personagens acabavam formando uma amizade improvável, mas até que ponto estes conseguirão separar seus vieses políticos e éticas pessoais, e seria a amizade forte o suficiente para resistir a tudo isso?

A trama toda do livro é muito bem construída, com uma apresentação inicial das histórias de fundo desses três personagens citados, até a união de seus caminhos nas Ilhas. Os personagens são muito bem construídos, sem dualismos de bem versus mal, mas tratados de forma muito mais real, com qualidades, defeitos, atitudes nobres e infames. Isso cria em nós uma identificação, e experimentamos juntos com eles seus sentimentos, frustrações e principalmente os questionamentos de Luis. Este sempre está duelando com seus dilemas morais, com as dificuldades de mudar um cenário político cruel que enraizou durante anos o trabalho escravo nas ilhas e que apesar de dizer querer mudar, somente quer aparentar a mudança. Sentimos juntos com Luis a frustração de querer mudar uma situação, mas ser impossibilitado por um sistema que perdura, do poder que se retroalimenta para favorecer os já favorecidos. É a famosa política das aparências, que como bem sabemos, mais de um século depois, continua a mesma.
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Laura Neves 15/08/2021

?Ilhas são lugares de solidão??
Equador é um romance histórico que trata da vida de Luís Bernardo, graduado em Direito em Coimbra, amante das artes, da cultura e de belas mulheres, que se vê incumbido do cargo de governador das ilhas de São Tomé e Príncipe, que se localizam perto da costa oeste da África, na altura do Equador.

Luís Bernardo Valença, deixa para trás sua vida de luxo em Lisboa para uma missão patriótica como governador nas ilhas africanas, onde tem a missão de convencer um enviado do governo inglês de que não há trabalho escravo nas roças locais.

Com personagens bem delineadas, o autor conquista o leitor com reviravoltas bem aprofundadas em cada novo conflito.
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Dionis 02/08/2022

Sensacional
Gostei muito da expressão do autor, escreve muitíssimo bem. A trama me prendeu todo o tempo ainda mais com o pano de fundo histórico colonial português. Sigo para o próximo livro do autor.
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Anderson 20/10/2022

Interessantíssimo pelo plano de fundo histórico, mas em muitos momentos se estende nas questões de amor, é enfadonho. Adendo: é um daqueles livros que se qualquer "militante da internet" pegar, cancela.
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