Josiane 13/09/2014
Orfeu e Eurídice
Lido orgulhosamente pelo meu celular, mas lógico que gostaria muito de ter tido a possibilidade de tê-lo em minhas próprias mãos.
É em meio a CLÁSSICOS DO ROCK que...
ENTRE O AGORA E O NUNCA, ou apenas, para os mais "chegados" a minha dose diária de abstração.
Foi muito difícil chegar ao fim e perceber que...
Cara, você nunca acreditaria que a cidade retratada no começo do livro se passa na CAROLINA DO NORTE o.O
Eu mesmo não acredito até agora.
Okay, okay... confesso que NS tornou esse pequeno estado sulista para mim uma tremenda pieguice. Sério, eu ainda posso imaginar os pássaros cantando logo pela manhã e as pessoas se cumprimentando e sorrindo como se a vida fosse realmente bela. Cara... existe o Underground lá, para tudo.
Não, sério... a autora totalmente desmistifica a pequena cidade pitoresca.
Eu juro que estou tentando fazer uma resenha digna do livro, e que prometi que não dialogaria nenhum momento, mas é mais forte que eu.
Camryn Bennett é uma garota que não se sente parte da vida que leva, e diante de tantos acontecimentos decide pegar o primeiro ônibus - sim, e não avião, isso não adiantaria em nada, e vejamos já porquê - em direção ao nada. Sim ao nada.
E é ai que surge o DEUS GREGO Andrew Parrish... - e aqui que entra o destino conspirador - E, fogos de artifício.
Não, é sério... Eu não consigo fazer uma resenha assim, "narrando" tão indiretamente os acontecimentos.
Não irei apagar, e continuarei a dialogar.
Entre o Agora e Nunca tem algo que talvez seja clichê de dizer, que é: SEM PALAVRAS PARA DESCREVER. Eu sei lá. Não sei se você já sentiu isso, ou se costuma sentir muito frequentemente, mas... Cada trecho retrata muito bem a sua incapacidade quanto aos seus medos.
E quando falo de medo, não me refiro a apenas o que se vai achar debaixo da cama, não, e sim, ao que você pode encontrar do outro lado da rua.
Existe algo dentro de você que te faz querer sumir, que te faz querer fazer algo de importante - não algo que te faça ganhar o Nobel, não, nada parecido -, algo que te complete. É, chegamos a mais um ponto da fase clichê de EAN.
É em meio aos turbilhões de tomar um rumo diferente do que as pessoas esperam dela, que Camryn conhece o BOCA SUJA do Parrish. Meu, que yukmouth. Nat o compara com o Kellan, mas eu, sinceramente, o imagino como IAN - não o personagem sitado no livro. Mas okay, ambos são lindos.
Perdi o fio da meada...
Hmm...
Okay... Eu não vou conseguir dizer mais nada sem contar coisas cruciais, então não irei me prolongar muito.
Em meio a tantos outros acontecimentos, eles percebem que existe algo entre o agora e o nunca que jamais chegaram a imaginar.
Andrew tem uma tatuagem de Orfeu - do qual eu tão ignorantemente não conhecia, até agora -, e ele espera pela sua Eurídice. Cara... eu perdoo a boca suja dele, perdoo mesmo, sem hesitar.
Tenho que ler esse mito urgentemente.
Tá... voltando...
Andrew tem algo dentro dele que me faz pensar que é o fim de tudo, mas ele prometeu que não olharia para trás, ele prometeu, e eu esperei até a poha do último segundo...
Muitas coisas aconteceram, e eu estou fazendo essa resenha sem antes ter pensando em nada. Queria muito colocar alguns trechos significativos, mas tudo bem.
Eu só quero deixar gravado aqui que eu chorei muito, que eu esperei muito, e que... A Nat é uma vadia sem mãe - ou com, pois não fora destinado um espaço para ela -, mas que, mostra o que é amizade verdadeira, o que me fez questionar algumas coisas.
Um dia, mesmo que só em pensamentos, eu me permita o impossível, e acredite que eu sou capaz de qualquer coisa na minha vida. De que eu posso viver, mesmo que o viver não pareça certo para alguns, é isso que deve importar.
Um dia eu terei a coragem suficiente que Camryn teve, e não estou dizendo, apenas, de abandonar tudo, mas de... encontrar o que eu sei que existe dentro de mim, assim como ela encontrou, eu posso encontrar. Todos podemos.