O Livreiro de Cabul

O Livreiro de Cabul Åsne Seierstad




Resenhas - O Livreiro de Cabul


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A. M. 11/03/2023

A vida de Sultan e dos que vivem ao seu redor.
No começo achei a história bem interessante e empolgante mas no final se tornou um tanto enjoativa. O final da história não foi lá grande coisa, mesmo assim gostei do livro porque conta a real história da vida das pessoas do Afeganistão.
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Sareka 09/02/2023

O livro é muito interessante, mostra como a sociedade afegã é por dentro. Ver o chefe da família que se diz liberal mas ao mesmo tempo impõe os valores machistas e patriarcais nas mulheres da família, a população que dá mais valor as regras do que a vida das pessoas que as transgride. Um livro muito bom.
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TatianaTati 08/02/2023

Jornalismo romanceado
Livros como este, para quem lê pela primeira vez, são um relato chocante de uma cultura tão pouco difundida ao grande público. Conhecemos o véu ou a burca, as várias orações diárias, Meca, Alá, etc. Mas o cotidiano familiar e social não é um retrato tão difundido, mas o livro o evidencia em minúcias.

O que não gostei foi que, em certos capítulos, não dá para entender como a jornalista soube de tantos detalhes se ela é mulher em uma cultura absurdamente machista (ainda que estrangeira, ocidental, ela não teria passe livre na maioria das famílias). Por exemplo, detalhes da casa do carpinteiro e da dinâmica dos dramas ocorridos ali. Ela também não informa como acompanha a família fora da residência de Sultan. Fica parecendo uma narradora onisciente, não uma jornalista.
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Thiago Cavalcante 28/01/2023

Essencial mas duro
Excelente relato da vida no Afeganistão, um país arrasado pelas guerras e pelo extremismo religioso.
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Debora.Mezzavilla 27/01/2023

Achei bem cru
Por ser um livro jornalístico, o relato acaba sendo muito imparcial para o meu gosto, principalmente pelo fato de a Asne não ser parente e ser ocidental. Ainda assim, ela precisa assumir essa postura no meio de uma sociedade que normalmente não a deixaria fazer o que precisa pra trabalhar, por ser mulher. Algumas histórias são melhores que outras, e muitas me deixaram razoavelmente deprimida. Poucas pessoas na sociedade afegã me parecem engajadas com a ideia de que a liberdade é um dos bens mais preciosos que temos, e por isso se acomodam, mesmo indignados com a injustiça e com a submissão cega a parentes que estão numa ordem hierárquica maior (homens tolos, no geral). Sobre a família, de forma mais específica, não me parecem muito diferentes das histórias que vejo a Danny do Sobrevivendo na Turquia (youtube) contar, mesmo que o líder da família seja um livreiro e "liberal" - de nada adianta ler muitos livros, trabalhar com eles e viajar para o exterior se tudo o que é feito nessa parte é voltado para a sociedade fechada na qual eles vivem. Apesar de ler muito, o livreiro continua com ares muito ignorantes. Mas valeu a leitura. Vi que o livreiro escreveu uma réplica sobre o livro, criticando a versão dada por Asne. Eu não esperava nada menos, já que é típico da cultura muçulmana radical se imaginar como sendo maravilhosa em absoluto e incriticável, e quando são postos à prova, se provam muito restritos. Mas valeu a leitura, de qualquer forma.
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Ratinha de Biblioteca 29/12/2022

Colcha de Retalhos
As histórias apresentadas são do livreiro, Sultan Khan, e sua família: duas esposas, a mãe, filhos, irmãos e sobrinhos.
Percebe-se que, para além da pobreza extrema em que o país como um todo está mergulhado, e mais a violência e ausência de direitos (principalmente das mulheres e classes mais desprezadas, como os kuchis e os hazaras) a cultura é demasiadamente presa a rituais e tradições, não necessariamente boas para as pessoas. Novamente, algumas são cruéis para as mulheres, deixando-as em um determinismo de futuro sem escolha ou espectativa. Em resumo, escravas.
É terrível pensar que o regime talibã retornou ao poder e, o que era ruim, pode estar pior. Que Deus tenha piedade das mulheres do Afeganistão!
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Taynara 26/12/2022

Leitura muito envolvente. A autora de fato nos transporta para as casas abarrotadas das famílias as quais as histórias são relatadas. As reflexões são profundas, ainda mais por, infelizmente, estarmos presenciando agora em 2022 novamente o Talibã no poder no Afeganistão.
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Martony.Demes 15/11/2022

Um retrato revelador de costumes e cultura afegãs
O livro da escritora Asne Seierstad conta história de uma familia afegã, regida por Sultan Khan e os vários costumes daquele povo: subjugação da mulher, patriarcalismo, casamento com mais de uma mulher entre outros.

Há relatos bem peculiares em relação às mulheres, aos comportamentos e costumes! Contudo, o livro apresenta história horrível de pedofili@ com crianças pobres e sem condições humanas nenhuma. Esteja preparado para tudo ao ler esse livro! E vale a pena conhecer e entender tudo isso! Quem sabe fazer um cotejo com os nossos costumes.
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Marcos Santos 07/11/2022

A história vai conta a vida da família do Sultan Khan que é um livreiro que vive em negociar livros didáticos, raros e diversos. Onde os filhos cuidam das livrarias do pai, que o sustento de dessa grande família. A narradora vai descreve a rotina dos moradores e da família do Afeganistão de forma crua e realista. Tendo o momento presente da história a invasão da Aliança do Norte a procura do chefe do Talibã. Com a ajudar de clãs rivais os aliados americanos vão expulsar os talibãs da capital.
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Fred Zanitti 24/09/2022

Povo sofrido!
O livro é muito triste. Acompanhamos a família do livreiro onde todos são privados de tudo: sonhos, vontades, sentimentos... As mulheres usadas como moeda de troca pela pais, casamentos arranjados pela família dependendo da utilidade que este possa ter... Ter filhos homens é o soprasumo da honra, ter filhas mulheres é vergonhoso. Com o fim do Talibã, muita coisa mudou, mas ainda assim os antigos costumes ainda se fazem presente.
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André Hausmann 09/08/2022

Sobre Tradições Afegãs
Com uma mescla de romance e reportagem, a autora nos apresenta a vida de uma família afegã de Cabul que é gerida por um livreiro quase imediatamente após os eventos que vieram em resposta ao ataque de 11 de setembro nos Estados Unidos. E como a guerra contra o terrorismo afetou essa população de costumes tão poucos conhecidos pelos ocidentais.

Para realizar seu intento, Seierstad foi morar por cerca de seis meses com a família para acompanhar seu dia a dia e tentar se familiarizar mais com seus costumes e comportamentos, ao mesmo tempo em que não queria influenciar as situações que presenciava. Talvez por causa disso, parte do relato tenha ficado muito seco na forma que foi descrito, não empolgando tanto sua leitura.

Em termos de ampliar o conhecimento em relação à história desse povo que passou por ocupação soviética, guerra civil, dominação talibã, até a queda desse regime, o leitor é bem abastecido de informações acerca das restrições, regras e comportamentos, sejam sociais ou profissionais, que na sua esmagadora maioria possui um aspecto religioso muito forte.

Tudo isso sobre a ótica e observação da família de Sultan Khan, parentes e amigos mais próximos. A diferença entre o que estamos acostumados e presenciamos nessa leitura ocasiona um pouco de aflição em virtude da opressão e da praticamente impossibilidade de realizar alterações, mudanças. O que por fim os leva para a apatia e conformismo dos personagens.

É uma leitura que incomoda pela forma que é apresentada, ainda de forma sucinta em poucas páginas, mas que nos faz refletir o quanto precisamos ampliar nosso conhecimento acerca dos ouros que nos cercam para que um dia a paz seja finalmente alcançada e relatos similares a esses fiquem somente no tempo da história.
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Gilcimar 24/07/2022

Impossível sair da mesma maneira como entrou
Torcer para que tudo acabasse bem. De fato, desde o início desta leitura, essa
foi a minha expectativa e torcida durante toda a trajetória nesta maravilhosa narrativa.
Entretanto, no mundo real, as coisas nem sempre saem conforme planejamos ou pretendemos.
Impossível não se emocionar, irritar ou se revoltar diante de várias situações encontradas nesta história.
De início, minha expectativa era baixíssima nesta leitura. Porém, já nas primeiras páginas, mudei drasticamente isso.

Leitura mais que super recomendada!!!!
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Yuririn 16/07/2022

antes de ler este livro não sabia que a autora tinha levado um processo do próprio livreiro q inspirou a história (se nao me engano as esposas deixaram a casa dele depois da publicação do livro, uma foi pra junto da família com a qual o livreiro tinha cortado relações e a outra acho q foi pro Canadá) e ele tbm escreveu o livro "eu sou o livreiro de Cabul" com a versão dele das coisas -fiquei com muita vontade de ler, a propósito hahaha. Bom, acredito q ambos os lados têm seus pontos válidos, mas, enfim, em relação a este livro da Asne Seierstad, achei bem interessante o retrato feito da família afegã, fiquei presa na leitura, é legal que tem vários pontos de vista/aborda a vida de várias pessoas do convívio familiar, embora tenha ficado meio confuso as vezes e sem muita finalização pra alguns, então vc vê os desafios de cada um de acordo com suas realidades. Agora entendo o porquê deste livro ser tão famoso, achei muito bom apesar de toda confusão sobre a publicação.
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Lenir 14/07/2022

A narrativa é do início dos anos 2000, no Afeganistão, quando o Talibã caído. Ler em 2022, quando o Talibã retornou ao poder, dá um nó na garganta...
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Mari 28/06/2022

Dei 5 estrelas pela importância que teve na minha vida
É meio difícil avaliar porque é a vida dessas pessoas, sua cultura, sua religião. A escrita é ótima, poética e ao mesmo tempo fácil de entender.
Sim achei pesado, é tanto sofrimento, miséria e intolerância que te deixa sem esperanças na humanidade, mas que te acende aquela luzinha da reflexão e questionamentos. Até mesmo Sultan o chefe da família que quer um Afeganistão livre, mas ao mesmo tempo que comanda a família de forma ultrapassada e errado ma minha opinião.

Um soldado afegão disse meio desiludido quando vê um telefone pela primeira vez..."o nosso problema é que sabemos muito sobre armas e não sabemos nada sobre telefones"

Gatilhos: Morte
Tortura
Estupro
Inferioridade feminina
Miséria/fome/doenças
Me senti sensível com estes temas por isso deixo listados aqui.
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