O Último dia de um condenado

O Último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Marcos 02/04/2022

O espetáculo da morte
Não se trata apenas de uma condenação, mas de um espetáculo. Tal qual o coliseu, a guilhotina servia para controlar as massas. Dava a impressão de justiça e até de humanismo pelo julgamento e tratamento dls guardas com o condenado. Assim como o holocausto, os guardas, o carrasco, todos os envolvidos não se colocavam como assassinos mas sim cumpridores da lei. A morte era banal, ocorria todo dia e era "justa". Tão justa quanto um linchamento a céu aberto. Um dos grandes problemas da punição pela morte é o direito que outros homens tem de julgar alguém a morrer. Não é como se a vida dessa pudesse ser equivalente, quantificada ou qualificada com uma punição. Isso deixando de lado todo o processo que pode ser corrupto, como o foi.
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Igor 12/04/2022

Interessante
Entramos no diário de um condenado a morte que, enquanto aguarda a execução da sentença, discute sobre noções de justiça, saudade e outros assuntos que inundam sua mente durante seus últimos dias de vida. A leitura é fluída e bem interessante além de apresentar a pena de morte sob uma perspectiva emocional.
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Joabe.Sousa 13/04/2022

Victor Hugo não decepciona
Sem saber o nome ou o crime, somos levados a conhecer os últimos momentos de um condenado a morte, se tratando de alguém novo, ele nos apresenta seus últimos momentos, idéias e reflexões..
Me deixou uma lição dura, a vida e a liberdade é um dos maiores bens que possuímos, momentos, aprendizados e pormenores, os detalhes devem ser vividos e observados com atenção, a vida é um sopro.
"De certa forma todos os homens estão condenados a morte por tempo indefinido"
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Eve. 19/06/2009

CAP I: (...) Agora sou cativo. Meu corpo está atado a grilhões em uma masmorra, meu espírito está preso a uma ideia.
Uma horrível, sangrenta, implacável ideia! Restou-me apenas um pensamento, uma convicção, uma certeza: condenado a morte. O que que que eu faça, ele está sempre ali, esse pensamento infernal, como um espectro de chumbo a meu lado, solitário, ciumento, afastando qualquer distração, face a face com minha pessoa miserável, e sacudindo-me com duas mãos de gelo quando quero desviar a cabeça ou fechar os olhos. Ele se insinua sob todas as formas em que meu espírito gostaria de se esconder, mistura-se , como um refrão horrível, a todas as palavras que me dirigem (...)

Uma critíca forte e polêmica sobre a pena de morte para a época do lançamento da obra. Victor Hugo apresenta as últimas seis semanas de um condenado á morte, a dor, o arependimento e a os anseios de um condenado em seus detalhes mais sordidos! Uma otíma obra!
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tati_loverock 14/07/2018

O último dia de um condenado é um livro maravilhoso. A história apesar de ser curta tem tanto conteúdo, tantos pensamentos e emoções que fica difícil apresentar todos eles. O que posso dizer é que a cada página lida era como se eu estivesse vivendo aquilo que o protagonista estava passando. E isso me marcou profundamente. Já conhecia outras obras de Victor Hugo e o talento dele é evidente, esse livro só consegue evidenciar ainda mais sua genialidade.
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Peleteiro 27/11/2018

Uma sensível imersão na mente de um condenado à morte
O último dia de um condenado, de Victor Hugo, nos presenteia com uma sensível imersão na mente de alguém que se vê prestes a morrer, que acaba ganhando a dimensão de um protesto contra a pena de morte. Ao se colocar na posição de um prisioneiro que aguarda a guilhotina, o curto monólogo aborda os arrependimentos, o medo, e a inveja das peculiaridades simples da vida comum para alguém que está preso entre 4 paredes, prestes a nunca mais ver nada do que todos os outros veem. Com uma narrativa curta e plena fluidez, trazendo reflexões profundas através de uma linguagem simples, este livro pode facilmente ser classificado como um clássico.
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escorpimonia 29/04/2023

É o meu primeiro contato com livro do Victor Hugo. Estava receosa em ler, porém a linguagem é muito tranquila fluida.
Inicialmente há a crítica (muito atual) a respeito da pena de morte e de como em meio a ela podem haver injustiças.
Posteriormente há o relato de um condenado sobre seus últimos dias desde a condenação até o momento de ter sua vida ceifada. A leitura é bastante detalhada e angustiante, mesmo que não saibamos qual crime cometido e nada da história da personagem, sentimos sua visão através dos relatos.

Estou satisfeita por ter lido e indico muito a leitura.
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Ely 30/04/2023

Abandonei por causa da tradução!
Essa edição do Erico Koerich - 2020 não parece ter uma tradução muito boa. Até dá pra entender, mas fica confuso às vezes e senti que estava perdendo muito de apreciar uma história interessante. Não desisti da história e ainda quero muito ler um dia, mas em outra edição e tradução.
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Mayara 02/05/2020

O último dia de um condenado
Um retrato impressionante do que seriam os últimos pensamentos de um condenado à morte. Recomendo demais conhecer essa perspectiva de Victor Hugo.
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Rodrigo.Souza 28/05/2020

Uma obra-prima
Eu já li grandes obras literárias mundiais de várias épocas. Desde Guerra e Paz, passando pelos grandes livros de Júlio Verne e as obras imortais dos autores policiais americanos. Mas esse pequeno livro, de poucas páginas, me marcou muito e até hoje o indico como o melhor livro que já li.

A narrativa da morte iminente é terrivelmente voraz com o leitor, nos deixando reféns de todos os pensamentos deprimentes do personagem central. O escritor Victor Hugo conduz com maestria cada instante do caminho que leva o presidiário ao fim provável.
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Luna 31/05/2020

Só o título desta história já te indica o que irá encontrar... Um livro que acompanha os últimos momentos de um homem que foi condenado à morte. Com a clara intenção de criticar a pena de morte, o autor nos possibilita mergulhar na mente do condenado, sentir com ele seu desespero, a angústia por saber que sua vida lhe seria arrancada por determinação da lei, da Justiça.

O autor foi muito claro ao criticar a pena de morte, bem como os trabalhos forçados perpétuos, deixando evidente que não queria simplesmente que os criminosos fosse inocentados, mas sim que as penas não fossem cruéis, desumanas. Criticou a sociedade da época que vibrava de felicidade com cada execução, ficando insensível para o fato de que era um ser humano que estava sendo executado. Criticou as leis e a maneira como mesmo ao cumprir suas penas (no caso daqueles que eram condenados a trabalhos forçados por alguns anos e depois eram libertados), a pessoa não tinha a oportunidade de recomeçar, pois todas as portas de emprego ficavam fechadas para ela e era preciso escolher entre passar fome ou fazer qualquer coisa para sobreviver.

É um livro duro. Muito difícil de ler, pois ficamos mergulhados nas dores de uma pessoa que sabe que vai morrer, que vai ser executada por causa das leis de sua época. Sua tristeza toma conta de nós e tudo que desejamos é que um milagre aconteça e sua pena seja substituída por uma mais humana. Se ele era culpado, então que pagasse por seus crimes, mas a pena de morte era cruel, desumana. E era isso que o autor queria mostrar. Acredito que ele foi bem-sucedido, pois é impossível ficar indiferente aos sofrimentos do personagem. Impossível não refletir sobre a crueldade de uma pena que tirava a vida de alguém.


site: https://www.emocoesaflordapele.com/2020/05/o-ultimo-dia-de-um-condenado-victor-hugo.html
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Helô 17/01/2021

Um pouco de história!
Victor Hugo, como ativista a causa, apresenta a angústia e a injustiça dos condenados a pena de morte na França.
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RodrigoRdeCarvalho 27/03/2021

Empatia
Este é um daqueles livros psicológicos, isto é, que todo o desenvolvimento da narrativa se passa no fluxo de pensamentos e sentimentos do personagem principal. A experiência desta leitura busca simular como seria receber uma sentença de morte, ou melhor, como nos sentiríamos do momento que a sentença foi dada até o momento de sua execução. A chave de um texto como este não está no entendimento da situação, nem no julgamento da justiça ou injustiça da execução, mas no sentir-com o personagem. Aqui temos um escritor que consegue nos fazer sentir como se tivéssemos esperando nossa execução, traduz emocionalmente para nós o sofrimento de tal situação, levando-nos a produzir um sentimento correlato.
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Saulo115 28/03/2021

Tudo é prisão ao meu redor...
Cárcere... vai além de paredes que limitam a extensão dos seus passos... alcança até os mais longínquos horizontes da sua mente! Faz tudo parecer menor, começando pela esperança... a única coisa que cresce é o sofrimento. Tudo é sofrimento! E por fim, a morte, é um processo e não um momento.
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