Infiel

Infiel Ayaan Hirsi Ali




Resenhas - Infiel


120 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


Eduardo 03/01/2013

É a história de vida de Ayaan Hirsi Ali, intensa, cheia do imperialismo machista existente ainda nos dias de hoje nos países da África, onde a visão do ser humano, principalmente das mulheres e crianças continua embotada... despresívelmente agredidas. Uma mulher de coragem ao desfraldar a defesa das mulheres e das crianças, viajando por muito países com essa bandeira. Uma mulher sem igual... efetivamente exclamativa! Leiam e vão se admirar! Excelente leitura!
comentários(0)comente



Luciana Sabbag 19/11/2012

Coragem e determinação
"A decisão de escrever este livro não foi fácil para mim. Para que expor ao mundo estas memórias tão particulares? Não quero que meus argumentos sejam considerados sacrossantos pelo fato de eu ter tido experiências horríveis (...).
"Tampouco desejo que meu raciocínio seja desdenhado como o discurso bombástico e bizarro de uma mulher que, prejudicada por suas experiências, resolveu pôr a boca no mundo (...).
"A mutilação não me afetou a capacidade intelectual; e quero ser julgada pela legitimidade dos meus argumentos, não como uma vítima".

As experiências de Ayaan são chocantes e nos fazem refletir sobre o mundo em que vivemos. Suas ideias nos despertam indagações e nos motivam a querer fazer algo pela paz, mesmo sabendo o quão difícil isso possa parecer.
Fiquei realmente impressionada com a coragem e determinação dessa mulher que poderia não ter tido sequer uma voz, devido a repressão de sua cultura.
Um dos melhores livros que já li!
comentários(0)comente



Hester1 12/09/2012

O livro estava há mais de três anos na fila para ser lido. Sempre o deixava para depois. Até que ele me venceu...
Por que nao o li antes???? É simplesmente, maravilhoso.
Acho que tudo tem seu momento... Mas ele é ótimo para qualquer momento.
comentários(0)comente



Wesley 10/05/2012

História Fantástica!!!
Poucos livros me prenderam do início ao fim. Esse foi um deles...

A história de uma mulher sem expectativa nenhuma, que chega a um lugar de destaque na sociedade, é no mínimo empolgante! A luta travada, muitas vezes contra ela mesma, mostra o lado cruel da religião islâmica, que muita gente tenta ignorar. Uma religião que não dá liberdade de expressão às pessoas e, principalmente, às mulheres não podem existir em pleno século XXI. A evolução deve ser natural, e esse termo parece que não existe entre os muçulmanos.
Recomendo a todas essa leitura para que possamos refletir sobra a influência da religião nas nossas vidas, que deveria ser de forma positiva para construir um sociedade cada vez mais justa!!!
comentários(0)comente



CooltureNews 09/03/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Aryane Campideli

Pedi dinheiro à minha mãe para que a costureira da irmã Aziza me fizesse um enorme manto preto com apenas três faixas apertadas nos pulsos e no pescoço e um zíper comprido. Chagava até os pés. Comecei a ir ao colégio com aquela roupa por cima do uniforme, que me cobria o corpo magro, um véu preto na cabeça e nos ombros.Eu vibrava com aquilo: um sentimento voluptuoso. Sentia-me poderosa: por baixo daquele tecido se ocultava uma feminilidade até então insuspeitada, mas potencialmente letal. Eu era única: pouquíssima gente andava assim na Nairóbi daquele tempo. Curiosamente, a roupa fazia com que eu me sentisse um indivíduo. Transmitia uma mensagem de superioridade; eu era a única muçulmana verdadeira. Todas as demais garotas, de pequeninos véus brancos na cabeça, não passavam de crianças, de hipócritas. Eu era uma estrela de Deus. Quando abria os braços sentia-me capaz de voar”.

Não há como escrever esta resenha sem falar demais, por isso, optei por algo curto, mas que possa fazer nascer em qualquer um o espírito de luta. Como hoje é dia das mulheres resolvi que queria uma resenha um pouco diferente, queria um livro que me mostrasse a luta feminina, algo que me fizesse compreender a importância da mulher, os seus feitos e as suas dores. Bem, se você, assim como eu, quer ler algo emocionante e que te faça pensar, seja bem vindo e entre nas paginas de "Infiel, a História de uma Mulher que Desafiou o Islã."

A auto-biografia de Ayaan Hirsi Ali é dividida em duas partes sensacionais, “Minha infância” e “Minha liberdade”, e é muito bem escrita. Agora que tal começarmos a contar a história deste maravilhoso livro que me deixou sem fôlego do começo ao fim?

Uma mulher nascida em um país pobre, sem praticamente nenhum direito, negra. Tudo isso poderia contribuir para que ela fosse apenas mais uma, dentre tantas, cujos direitos são roubados pela violência do dia-a-dia. Abandonada ao fugir de um casamento arranjado pelo seu pai, Ayaan Hirsi Ali não se deixou abater, trabalhou duro e fez mestrado em ciência política, vencendo mais uma vez tudo que estava contra ela. Mas nada nesta vida é perfeito.

Ayaan Hirsi Ali e Theo van Gogh foram responsáveis pela produção de um filme que mostra a situação das mulheres muçulmanas. Seu parceiro foi assassinado e, em seu peito, o assassino deixou uma carta que anunciava sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali. Por conta das várias ameaças contra sua vida, Ayaan teve de novo, que se exilar - desta vez nos Estados Unidos - porém nunca parou de lutar e sua biografia nos mostra isto.

Leia Infiel, a História de uma Mulher que Desafiou o Islã e pense que, se ela venceu, apesar de todas as adversidades, você também pode.

Uma leitura indispensável, não importa a raça, religião ou cultura, afinal, como lembra Ayaan Hirsi Ali, somos todos iguais em uma luta justa, fica a dica.

Dizem-lhe sinceramente que, se essa
submissão seguir causando-lhes tanta miséria, elas serão capazes de deixar de
se submeter.”
comentários(0)comente



Katia 26/02/2012

A luta da autora para conseguir sobreviver e fazer valer a sua vida é emocionante. No entanto, o excesso de descrição deixou, para mim, um texto pesado que consegui vencer pela minha curiosidade.
comentários(0)comente



Edualef 17/02/2012

Um livro para se ler com cuidado
O livro é forte, muito forte. Seja pela história de vida de Ayaan, seja por suas opiniões políticas.

Citado com gosto por sites islamofóbicos e pela direita européia o seu discurso é anti-multiculturalista. Lendo o seu livro, no entanto, percebo que há um imenso abismo entre o pensamento de Ayaan e as ideologias xenófobas européias.

Ayaan parte do ateísmo militante, conquistado a partir de uma dura auto-reflexão e de uma trajetória de vida que a levou da Fraternidade Muçulmana da Somália para um curso de ciência política na Universidade de Leiden, na Holanda. Seu discurso é forte, politicamente incorreto e direto, mas o seu objetivo está longe de ser uma sociedade culturalmente homogênea ou etnicamente pura.

Ayaan vai de encontro à encruzilhada do multiculturalismo europeu, tece a sua crítica e propõe o fim da tolerância a comportamentos religiosos que possam por em risco os valores humanistas dentro da Europa. Ataca ferozmente o islamismo e o alcorão, com o potencial destrutivo de quem já foi devota. É polêmica, mas em nenhum momento, mesmo no mais forte, seu pensamento é um discurso de ódio, ou fascista.

De quebra, desconstrói visões simplistas e esteriotipadas da sociedade somali, da política européia e holandesa.

Discordo de muitos pontos das suas ideias, mas é impossível ser indiferente aos seus argumentos. É um livro para refletir sobre antigas certezas e novas ideias.
comentários(0)comente



uyara 18/10/2011

Todos deveriam ler
Um retrato da situação civil/religiosa de alguns países da Africa e o contraste com a Holanda e outros países com leis de liberdade e igualdade. O livro é uma auto biografia tocante, marcante e esclarecedora sobre a intolerância, desigualdade e perseverança.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Monica Santos 22/08/2011

Ela poderia ter acabado como muitas muçulmana, mas ela não aceitou viver uma vida infeliz na Somália
E mudou toda sua história. Este livro fala de uma mulher hiper corajosa.
comentários(0)comente



Fernando 19/05/2011

Animal racional?
Infiel é, simplesmente, uma leitura obrigatória. Daqueles livros que não se consegue terminá-lo indiferente.

Não que nele existam novidades reveladoras. Qualquer um que reserve alguns minutos do seu dia para se informar sobre o mundo em que vive já conhecia tudo que foi narrado no livro. Ayaan, porém, não é uma repórter. É testemunha. É vítima. Infiel não é um frio relato jornalístico sobre o outro lado do planeta. É um depoimento sobre a insanidade social do seu cotidiano. Ayaan consegue transportar o leitor do conforto e segurança do seu lar para a sua absurda realidade.

Terminado o livro, imagino que todo leitor se pergunte: como é possível?

Como é possível que haja quem considere a clitorectomia algo natural? Como é possível que haja quem considere a violência contra a criança, cometida pela família ou por professores, algo necessário? E eu não estou falando de palmadas, mas de espancamento e traumatismo craniano em nome de preceitos religiosos. Como é possível que alguém ache correto uma escola ensinar crianças a recitar o alcorão em árabe sem que elas saibam o idioma? Só para repetirem o som! Como é possível que alguém considere natural obrigar uma filha a se casar com outra pessoa?

Se você acha que a resposta às perguntas é o islã, faltou-lhe profundidade. A resposta é o ser humano. Esse animal que se julga superior porque é racional. Racional? Em geral, o que mais falta nos humanos é razão, embora sobrem fé, preconceito e ignorância.

Mas fé não é algo bom? Se fé significasse uma relação individualizada entre alguém e Deus, não haveria qualquer problema. Acontece que em nome da fé querem cuidar da vida alheia. E por cuidar da vida alheia não estou me referido a discutir sobre a vida de outrem. Estou afirmando que em nome da fé querem doutrinar, influenciar, castigar, torturar e matar. Esquecem que um dos direitos humanos fundamentais é a liberdade de religião. Todos têm o direito de optar por essa ou por aquela religião ou mesmo de não escolher religião sem que os outros possam tentar domesticá-lo, doutriná-lo ou puni-lo por isso. Fé deveria ser algo que não fosse além do próprio indivíduo. Mas nunca é assim. Sempre tem quem quer impor sua fé. Até pela violência.

Enfim, o depoimento de Ayaan não é apenas uma acusação contra o Islã. É um relato sobre a insanidade humana. Sua vida somente se difere da nossa pelo grau de loucura de seus conterrâneos. Somente um pouco maior do que a dos nossos.
Taísa 21/05/2011minha estante
A que ponto pode chegar a razão humana? Cada um trabalha a sua racionalidade de acordo com suas convicções, crenças, cultura e principalmente educação. O problema é que algumas vezes a convição religiosa pode se tornar o epicentro para alguns, que sem limites acaba por destruir os seus próprios pares...


Fernando 21/05/2011minha estante
Nossas melhores decisões são tomadas quando abstraímos nossas crenças, nossos costumes e nossos preconceitos. A evolução da humanidade está diretamente ligada ao conhecimento fundado na razão pura (conhecimento científico). O problema é que nossas crenças estão tão enraizadas em nossas mentes que, muitas vezes, não conseguimos tomar decisões sequer sensatas. Beijos, querida!


Jossi 06/02/2016minha estante
Discordo! "...não é apenas uma acusação contra o Islã"??? Óbvio que é. Aliás, não compare o Islam com qualquer outra religião, seja ocidental, seja oriental. O islã é política+religião+cultura+lavagem cerebral. Não existem islâmicos 'liberais e tolerantes', pois tudo depende do número deles. Se em determinada comunidade (cidade brasileira, p. ex.) eles são apenas um pequeno grupo, ficarão calmos e tranquilos e seguirão com suas vidas, sem interferirem nas nossas. Tudo OK. Quando, porém, eles se tornam mais numerosos, já constroem mais mesquitas e começam a 'exigir' das autoridades certas coisas típicas da cultura deles (ao invés de se adaptarem à nossa cultura, como nós em geral fazemos, ao emigrarmos para outros países). Isso prossegue, até que estejam com um numeroso grupo, formando já um gueto. Nesse(s) gueto(s) os nativos do país não entram mais, exceto se SEGUIREM as prescrições deles. Por ex., mulheres sem véu ou burka, mulheres com roupas curtas serão alvo de perseguições e estupros (que aliás, são, para nosso HORROR, totalmente LEGAIS CONTRA MULHERES INFIÉIS).
O Islam é tão 'maravilhoso', quem também não aceita o ateísmo, da mesma forma que descarta e despreza todo e qualquer tipo de ciência - exceto a ciência 'pregada pelo Profeta'... Os únicos eruditos do mundo árabe que se conhece, até hoje, foram Averrois e Avicena, ambos foram perseguidos pelos 'pacíficos' muçulmanos. Não existem cientistas muçulmanos... há muito, muito, muito tempo.

Assim sendo, nota-se o quanto essa 'religião', chamada islã (islam) é terrível, perigosa. Tenham uma ideia melhor e se informem sobre o que anda ocorrendo na Suécia (pra mim, Suécia já nem é mais um país ocidental, literalmente está tomada). Ou na Alemanha (com o governo esquerdista de Merkel), que acolheu refugiados - e entre estes, uma boa porção de estupradores...

Uma única fonte, já que é possível encontrar INÚMERAS fontes sobre o mito da 'minoria radical' muçulmana: http://www.cacp.org.br/o-mito-da-minoria-radical-muculmana/




DIRCE 28/01/2011

Ayaan, quero ser como você quando eu crescer
Infiel é um livro autobiográfico, mas pra mim “soou” mais como um documentário.
Não sei se li, ou se alguém me disse que as biografias são sempre romanceadas hã..., hã. Infiel contradiz tal afirmativa, pois é impossível visualizar sequer um esboço de romance em qualquer uma das 496 páginas desse livro, livro, que foi dividido em 2 partes. A a primeira foi denominada : MINHA INFÃNCIA e a segunda : MINHA LIBERDADE.
Na primeira parte o que salta aos olhos são as barbáries cometidas contra as mulheres – sejam elas crianças ou adultas - em nome do Pai, do clã, da tribo, dos ancestrais, da honra da família, enfim, em nome da hipocrisia, da covardia, etc.. etc...
Sim, eu sei: são fatos que poderiam ser vistos como questões antropológica, mas nem por isso deixam de ser barbáries.
Em “Infiel” há barbáries que são cometidas até pela própria família. A mãe e avó da menina Ayaan não foram exceções à regra, visto que ela sofreu ,durante todo o período que com elas conviveu, uma espécie de bullying familar.
A segunda parte do livro foi para mim o passo a passo de como se tornar apóstata.Compreensível...perfeitamente compreensível.
Ayaan , uma jovem que transitou por vários países onde as mulheres viviam sob julgo(Arábia Saudita, Quênia, Etiópia), países onde predominava o fundamentalismo religioso, países onde predominava uma religião contraditória- pregava a paz, mas praticava a violência, em países em que religião era ditame das Leis, quando finalmente se viu em um país ( Holonda) , onde todos tem direito ao livre pensamento, à liberdade de expressão, às leituras não poderia deixar de questionar tudo o que lhe foi imposto e concluir que, o que ela realmente queria é que sua vida fosse regida por ela mesma, pelo que ela julgava certo e não por doutrina religiosa que fazia as pessoa agissem de maneira “ correta” com medo do inferno.
Nem tudo foram flores na Holanda. Ayaan relata o quanto foi difícil adaptação ao modo de vida ocidental. Vivenciou o drama dos refugiados o que a levou ambicionar ir além da sua liberdade individual e foi; ela foi à luta para tentar livrar os aprisionados da gaiola mental.
A minha leitura se deu com interesse renovado a cada página. Me fez admirar essa mulher ,nascida prematuramente em um país, como ela mesma diz: dilacerado pela guerra e que chegou a se eleger deputada na Holanda, mas que por força da circunstância se viu obrigada a se exilar nos Estados Unidos.
A minha leitura desse livro me fez desejar: Ayaan, quero ser como você quando eu crescer
Hester1 12/09/2012minha estante
Gostei da sua resenha.
Como vc diz, nem tudo foi flores na Holanda. Bem a vida dela nunca foi florida, assim como a da mae. Mas como ela dizia que queria ser independente, ela lutou por isso, e sempre buscou respostas. Principalmente na adolecência quando tentava entender a religiao.
Também quero ser como ela quando crescer.




Beta 21/01/2011

Em novembro de 2004, o cineasta Theo van Gogh foi morto a tiros em Amsterdã por um marroquino, que em seguida o degolou e lhe cravou no peito uma carta em que anunciava sua próxima vítima - Ayaan Hirsi Ali, que fizera ao lado de Theo o filme 'Submissão', sobre a situação da mulher muçulmana. E assim essa jovem exilada somali, eleita deputada do Parlamento holandês e conhecida na Holanda por sua luta pelos direitos da mulher muçulmana e suas críticas ao fundamentalismo islâmico, tornou-se famosa mundialmente. No ano seguinte, a revista Time a incluiu entre as cem pessoas mais influentes do mundo. Como foi possível para uma mulher nascida em um dos países mais miseráveis e dilacerados da África chegar a essa notoriedade no Ocidente? Em 'Infiel', sua autobiografia precoce, Ayaan narra a impressionante trajetória de sua vida, desde a infância tradicional muçulmana na Somália até o despertar intelectual na Holanda e a existência cercada de guarda-costas no Ocidente. É uma vida de horrores, marcada pela circuncisão feminina aos cinco anos de idade, surras freqüentes e brutais da mãe, e um espancamento por um pregador do Alcorão que lhe causou uma fratura no crânio. É também uma vida de exílios, pois seu pai, quase sempre ausente, era um importante opositor da ditadura de Siad Barré - a família fugiu para a Arábia Saudita, depois para a Etiópia, e finalmente se fixou no Quênia. Obrigada a freqüentar escolas em muitos idiomas diferentes e conviver com costumes que iam do rigor muçulmano da Arábia à mistura cultural do Quênia, a adolescente Ayaan chegou a aderir ao fundamentalismo islâmico como forma de manter sua identidade. Mas a guerra fratricida entre os clãs da Somália e a perspectiva de ser obrigada a se casar com um desconhecido escolhido por seu pai, conforme uma tradição que ela questionava, mudaram sua vida, e ela acabou fugindo e se exilando na Holanda. Ela descobre então os valores ocidentais iluministas de liberdade, igualdade e democracia liberal, e passa a adotar uma visão cada vez mais crítica do islamismo ortodoxo, concentrando-se especialmente na situação de opressão e violência contra a mulher na sociedade muçulmana.
comentários(0)comente



Drika 10/01/2011

Esse é um livro que quando se começa a ler não se quer mais parar.
Ayann, além de relatar sua vida cercada de muita opressão e sofrimento dentro de um sistema politico-religioso - o Islamismo, também nos apresenta suas idéias que, baseadas nos valores do iluminismo, são criticas lúcidas, coerentes e ferozes contra o Islã, principalmente contra a opressão às mulheres, apontando o caminho para a superação do atraso medieval. Seus argumentos podem ser aplicados a qualquer sociedade e a qualquer religião.
Apesar de tudo a escritora não se tornou uma mulher amargurada, cheia de problemas e traumas, pelo contrário, pude assitir a algumas entrevistas dela e o que vemos é uma mulher doce, serena, muito ciente de seu papel na sociedade.
É uma pessoa iluminada que acredito veio com essa missão, denunciar, criticar e, se não mudar, ao menos iniciar a mudança de mentalidade não só dos que estão dentro desse sistema, mas dos que estão do lado de fora.
O curta-metragem chamado "Submission", cujo roteiro foi escrito por ela e pelo cineasta Theo Van Gogh (assassinado por causa desse filme), pode ser assitido no youtube no seguinte endereço: http://www.youtube.com/watch?v=22-E9OODECA
comentários(0)comente



Nádia 08/01/2011

Comentário
Bem... não vou escrever uma resenha... mas fazer uma apreciação do livro. Esse livro me impressionou profundamente por trazer a descrição de uma cultura simultânea a nossa, ou seja, uma história que acontece hoje ainda, do outro lado do mundo. Ayaan nasceu no mesmo ano da minha irmã do meio, então ao ler a história de sua vida naõ pude deixar de traçar paralelos entre os dois mundos, tão distintos, em que vivemos e de que como a coragem dessa mulher transformou a sua vida. Recomendo a leitura... é fascinante.
comentários(0)comente



120 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR