Resenhas - Novembro de 63

Lil penne 05/07/2023

Se você é fã de Stephen King ou está em busca de uma boa leitura, "Novembro de 63" é, sem dúvida, uma escolha indispensável. A narrativa de King é surpreendentemente cativante e criativa, retratando de forma brutal a vida e a realidade que a permeiam. A ideia central do livro é uma viagem temporal para salvar o presidente Kennedy do atentado de 1963, em Dallas. No entanto, a trama se desenrola em meio a possibilidades emaranhadas, com cada personagem habilmente desenvolvido para capturar a atenção do leitor em cada página. O final, embora conclusivo e bem construído me deixou com um "querer mais da obra". Questões sobre livre-arbítrio, destino e consequência são recorrentes, com a ideia central de que o passado é obstinado e não deseja ser mudado, enquanto o futuro é frágil, e a menor alteração pode ter grandes impactos na realidade.

"Novembro de 63" mistura emoção, ficção científica, história, drama e romance de forma brilhante e magistral, entregando tudo o que um leitor pode desejar. E o que mais posso dizer? Simplesmente King, Stephen King (nem sou fã do homem heinkkkkk).

Gabriel Yuri 04/07/2023

Incrível
Incrível do começo ao fim, com certeza um dos melhores livros que já li em toda minhaha vida

Mestre King, não erra!

O final simplesmente acabou comigo.

yoshii 03/07/2023

Uma história envolvente
Recebi essa recomendação de leitura e não sabia o que esperar.
Foi uma agradável surpresa.
Apesar de não ser muito fã de viagem no tempo, a história engrena do começo ao fim.
Não acho que seja daquelas histórias que tenham alguma moral e não é nem o objetivo, porque em viagem do tempo sempre tem aquela lição de que o passado não pode ser mudado e coisas terríveis vão acontecer se mudar.
Esse foi um aspecto pequeno do que todas essas páginas trazem - além de uma aula de história dos EUA (não que eu seja muito fã).
Em resumo, a narrativa é muito boa, tem nem o que falar.

Thayrone.Kleber 03/07/2023

Simplesmente incrível! Uma das melhores histórias sobre viagem no tempo que já li. Apesar de longo, o livro não é cansativo e nenhum evento é por acaso, tudo se ?harmoniza?. O Stephen King fazendo várias referências a algumas de suas obras, como ?It- a coisa?, ?Christine? e ?Um sonho de liberdade ? me pegou de surpresa e conseguiu me empolgar ainda mais com a leitura. E ainda chamo atenção para o equilíbrio perfeito entre ficção científica, romance, história e política, que livro memorável! Com certeza está na minha lista de favoritos!

Islan.Lima 29/06/2023

O que dizer de Novembro de 63
O que falar além de que esse livro é incrível?
O tamanho assusta - foi o terceiro que li do autor e o primeiro que li com uma quantidade de páginas tão grande assim.
Quem quer ler, vale a pena!

Everton101 18/06/2023

"Novembro de 63" é um romance intrigante e cativante. Com sua habilidade característica de criar histórias envolventes, King nos transporta para uma América dos anos 60, permeada pela atmosfera política conturbada da época e com uma reviravolta que mistura ficção e realidade.

A escrita de King é, sem dúvida, uma das maiores forças do livro. Sua narrativa é fluente e envolvente, mantendo o leitor ansioso por virar cada página e descobrir os segredos ocultos na trama. Ele domina a arte de criar personagens complexos e carismáticos, que parecem ganhar vida própria em suas palavras. Jake Epping, o protagonista do livro, é um exemplo perfeito disso. Sua jornada no tempo para impedir o assassinato de John F. Kennedy é repleta de emoção e dilemas morais, e King nos mantém presos à sua história com maestria.

Além disso, o autor retrata com precisão os eventos históricos da época, trazendo um senso de autenticidade para a trama. A descrição dos anos 60, com sua atmosfera política tensa e o sentimento de mudança iminente, é vívida e realista. King faz um trabalho excepcional em transportar o leitor para essa época marcante da história dos Estados Unidos.

"Novembro de 63" é uma leitura cativante e instigante, mostrando o talento de Stephen King para criar narrativas complexas e personagens envolventes. A escrita habilidosa e a atmosfera meticulosamente construída tornam esse livro uma escolha recomendada para fãs de suspense, ficção histórica e viagem no tempo.

Marcus 11/06/2023

Dançar é viver
O livro mais bem desenvolvido do king (que eu li até agora). Personagens cativantes, quase reais. A história se amarra de um jeito brilhante e nos mostra que Jake/George tem razão ao dizer o quanto o passado é obstinado. Se a história acontece do jeito que deveria ter sido, então Jake não voltou ao passado para salvar JFK, mas sim para conhecer Sadie, pois tudo o levava devolta à ela

"Mas acredito no amor, sabe; o amor é uma mágica singularmente portátil. Não acho que esteja escrito nas estrelas, mas acredito que sangue chama sangue e mente chama mente e coração chama coração."

@carousilva 09/06/2023

E se...?
Sou particularmente apaixonada nas teorias do "e se?".

E esse livro mostrou de uma forma incrível as possibilidades que essa pergunta pode proporcionar. A viagem no tempo é trabalhada de uma forma bem costurada e (de quebra) aprendi um pouco sobre a história política dos EUA.

No final das contas: as coisas acontecem como devem acontecer mesmo e alguns amores não foram feitos para serem vividos.

KelenDZ 09/06/2023

Segundo livro do King que eu leio...gostei muito!
Toda a abordagem em relação a viagem no tempo e efeito borboleta foram ótimos, e ficava na expectativa de ver qual seria as consequências para o futuro (e esperava que seria pior...). Sabia que o homem do cartão amarelo/laranja/preto/verde teria algum vínculo com a toca do coelho, e gostei da explicação no final.
Quando ao desfecho da história de Sadie achei perfeito, apesar da tristeza pelo Jack.

vicenzocs 08/06/2023

Viagem no tempo não tem glamour, é barra pesadíssima, meu bem
Chega a dar raiva como o King é bom no que faz. É um ótimo livro, um livraço (não só no tamanho). E sim, é um livro para se dar 5 estrelas. O problema é que eu considero o plot principal do livro, isto é, deter o potencial assassino do presidente John Kennedy, a parte menos interessante, ainda mais porque ela só é de fato desenvolvida no último quarto do calhamaço. Mas vamos lá!

Eu consigo sentir como se fosse hoje o arrepio que me deu quando li a redação de Harry Dunning sobre os acontecimentos à sua família. É dilacerante, de quebrar o coração em fractais. Todo esse subplot muito me interessa e foi, ao mesmo tempo, delicioso e angustiante (aqui, no bom sentido) ler as páginas sobre a tentativa de deter Frank.

Ah, o subplot Sadie e Jodie é fantástico. Nossa, muito bom mesmo. A parte do teatro é a cereja do bolo, modéstia à parte. Sou fã de teatro e gostei de conhecer os bastidores, a mente por trás da coisa toda. Falando em "toda", todo o romance, sem exceção, entre Jake/George/chame como quiser e Sadie é muito gostoso de acompanhar. Melhor ainda é ser testemunha ocular de todas as desventuras pelas quais eles passam juntos ou separados. Mas, parece, para mim, que a fórmula sempre parece mais bem aplicada ao contexto coletivo, ela funciona melhor com mais gente em detrimento à jornada solo do protagonista. Os capítulos de perseguição de George por Oswald não me atraíram o tanto quanto eu esperava que deveriam atrair. Afinal, o livro é sobre salvar a cabeça de JFK; e eu não consigo identificar o que aconteceu no meio do caminho para isso ter acontecido, pois bem, aconteceu e cá estamos, com 0,5 estrela a menos para Novembro de 63.

Contudo, porém, todavia, o livro é bom demais. Recomendo bastante a leitura. Quero também ressaltar que foi um dos livros que mais fiquei imerso no contexto, no tempo, no espaço, nas histórias. Eu conseguia relacionar fatos da vida real, do meu cotidiano pessoal com o livro, e isso foi uma experiência ímpar. Vai saber se minha vida não é só mais uma corda do tempo para o homem do cartão de cor não sabemos qual administrar...

Bom, finalizo dizendo que já sinto saudades do casal Sadie-Jake e fico feliz que King não glamourizou a viagem no tempo. Em nenhum momento, vejo Jake deslumbrado com o fato de poder saltar ao passado. Pelo contrário, ele reconhece as boas partes das décadas de 50 e 60, mas fica muito assustado com a ideia de que suas ações podem mudar E MUITO o curso do mundo e o futuro de pessoas que ele nem conhece. A responsabilidade é um fardo e esse fardo pesa muito para George. Ter de tomar uma decisão é realmente assustador e é isso que faz tudo tão natural, porque nos assemelha ao personagem. Não importa por qual motivo a viagem no tempo é possível, não importa como se dá, ela é só um adereço de uma questão muito maior que se resume, em poucas palavras, a: efeito borboleta e poder de escolha. Ter um vislumbre do futuro é reconfortante ou traumático? O que eu sei é que não vou me esquecer de Novembro de 63 tão cedo. Ele vive aqui comigo

jeslendo 07/06/2023

Foi uma verdadeira luta conseguir esse livro, mas a biblioteca da minha cidade nunca me decepciona. Foi um último recurso, o mais desesperado.

E está feito. O livro está lido.

E que livro...

Costumo me apegar bem rápido aos personagens do autor e com esse livro não foi diferente. E até realmente achei, no início, que isso não iria acontecer, porém, é incrível como você nem percebe que está totalmente dentro da história. Ela te envolve de uma forma que, em um piscar de olhos, o livro terminou e você não sabe o que aconteceu.

O livro contém o relacionamento amoroso entre homem e mulher mais saudável do autor, que eu li até então em seus livros. Foi uma história muito bonita. Gosto muito de personagens que estão enfrentando o possível fim de toda a existência, mas que só conseguem pensar em seu par romântico.

Achei toda a história em si muito interessante. A investigação e todo o clima de espionagem foi bem emocionante. O que me incomodou mesmo foram todos os assuntos sobre política norte americana que eu não sabia absolutamente nada sobre. Conhecia o básico do mais básico da história do que aconteceu com o ex presidente, mas, tirando isso, mais nada. Eram tantos nomes e cargos que me davam sono. Eram tantas histórias sobre homens brancos e ricos no poder que acabava sendo chato. Mas nunca daria uma nota menor que cinco para esse livro, mesmo por conta disso.

Foi uma ótima experiência. Mais uma ótima leitura do mestre.

Cley 28/05/2023

Novembro de 63 é um livro longo, mas não se torna cansativo. Claro que o King usa e abusa da prolixidade, mas isso não me afastou da leitura.
Sou relutante em ler histórias com viagem no tempo, mas nessa, o King trabalha de forma interessante e diferente.
No momento da leitura, fiquei me perguntando... "E se pudéssemos voltar no tempo para consertar as coisas ruins que aconteceram?"
Os personagens são bem construídos e deixa a história com mais camadas e não fica centrada apenas no tema "viagem no tempo".
Com essa temática, o autor nos faz ter um novo prisma sobre viajar no tempo, principalmente ao passado, pois segundo os personagens: o passado é obstinado e não quer ser mudado.
Algo que tenho receio em alguns livros do mestre, se dá pelo fato de não terminar suas histórias da melhor forma, mas nesse, King traz uma conclusão boa e coerente acerca dos acontecimentos anteriores.

Cristiane 27/05/2023

Um dos melhores do nosso ?veinho?
A escrita do Stephen King não deixou de evoluir com o tempo, pois eu literalmente quis tatuar algumas frases no meu corpo.

Se você espera uma aventura ?de tirar o fôlego? talvez essa leitura não seja para você. O autor toma bastante tempo descrevendo os locais pelo qual o personagem principal passa.

E que personagens hein? Jake Epping e Sadie Dunhill virou a minha meta de casal. SK acertou em cheio nessa personagem feminina.

Livro favoritadíssimo! ??

Carolzinha33 27/05/2023

Sou suspeita para falar de King, ele é meu autor favorito e tenho um carinho muito grande por seus livros. Esse livro foi bem diferente dos que eu já tinha lido do autor, mas reconheci ele na escrita. A narrativa é sobre os personagens e seu desenvolvimento. O Jake (ou George) cresce demais ao longo da história. O livro acabou pegando em um ponto que me deixou muito pensativa: o que fazer quando não tem mais volta? . Depois de mudar o passado e encontrar o mundo do jeito que estava, ele poderia voltar, mas esperar tanto tempo? E se a Sadie considerasse ele velho demais para ela? E se isso alterasse demais o futuro? Ficar no passado com a Sadie morta não era uma opção. Ficar no futuro apocalíptico também não era uma opção. Voltar e recomeçar tudo era a única solução, mas ele teria que abrir mão do que mais desejava porquê o passado não quer ser mudado. O ponto que eu quero chegar é: não tinha mais o que fazer, era só aceitar que ele teria que voltar para um futuro e viver o que ele tinha que viver. Sobre explicações em geral, acho que o que o livro explicou está bom e nem tudo precisa ser explicado.
Foi uma experiência maravilhosa, 5 estrelas e favoritado. Tinha muito medo de ler esse livro e agora percebo que meus receios eram muito bobos.

Rayane 25/05/2023

Adeus, Jake e Sadie
Acho que, com certeza, uma das coisas que eu mais amo nos livros do King é a evolução dos personagens. Eles começam tão "inocentes" e ao longo das páginas vemos o crescimento deles, e fica tão mais real a ideia de que se passou bastante tempo, ou às vezes nem tanto, depende do livro, mas fica sempre claro o quanto eles evoluíram, sabe?

Eu comecei esse sem saber do que esperar, e me deparei com aventuras, nostalgia, dilemas e até romance.
Em geral, acho que esse livro é sobre aceitarmos que por mais que nossas intenções sejam boas, devemos respeitar certas coisas. Devemos respeitar que alguém morreu, ou que algo ruim aconteceu. Não dá pra mudar, então nos resta viver com isso. E mesmo que dê pra mudar, às vezes a mudança nem vai ser pra melhor. Tudo acontece por um motivo. Gostamos do motivo? Raramente. Mas é a vida.

Admito que eu gostaria de ter entrado mais na vibe do romance do Jake e da Sadie. No início, eu não gostava muito da Sadie, achava ela meio chatinha e sem graça. Mas ao longo dos capítulos ela foi melhorando e me conquistou, o romance ficou até mais legal pra mim, MAS, eu não liguei muito pra isso, sabe? Há um tempo já que eu não tenho mais tanta afeição por romance, então essa pode ter sido a causa. Mas gostei sim do relacionamento deles, só não me cativou tanto.

Muitas pessoas choraram em uma certa parte do livro, no finalzinho, pensei até que eu poderia chorar, mas não rolou kkkk. Fiquei muito triste pelo acontecido, mas eu já esperava que não fosse terminar tão bem, e também pode ter sido pelo mesmo motivo que citei acima.

Eu adorei demais o Jake, e fico feliz que ele tenha entendido que era daquele jeito que tinha que terminar. Foi lindo ver ele sendo tão altruísta sempre. Ele merecia muito um finalzão bem feliz. Mas gosto desses finais realistas que o King impõe aos seus personagens, por mais doloroso que seja. Inclusive, terminei o livro e sigo com saudade do Jake? virou um dos meus favoritos. E ele me lembrou bastante o Johnny de A Zona Morta, que eu tbm amo muito!
Enfim, amei esse livro e essa viagem pros anos 60 foi encantadora.