Resenhas - As Virgens Suicidas

alice 01/02/2024

Nunca nenhum homem poderá ser capaz de compreender o que esse livro significa pra nós.
fiquei com medo de ser aqueles livros chatos e parados mas não consegui parar de ler desde que comecei

liceâ 31/01/2024

Primeira leitura do ano!
Já assisti o filme, que, pelo o que percebi, é fiel ao livro, incluindo diálogos e frases específicas (apesar de o filme não comentar a parte de Mary ter sobrevivido por um mês a mais)
O questionamento da leitura, a trama, é a busca pelo motivo do suicídio das 5 garotas Lisbon, simultaneamente à apresentação de MUITAS razões para elas estarem deprimidas (serio, hannah baker perdeu de lavada).
Acho que também existem críticas no livro, o conservadorismo extremo dos pais, por exemplo.

Eduarda2127 30/01/2024

Ser uma adolescente.
É realmente uma pena que não saibamos oque realmente as meninas sentiam e o porque delas terem feito isso. A pior coisa em ler esse livro é se ver em cada uma das irmãs ?

layhnrqs 30/01/2024

Quando a solidão e a melancolia se juntam
Já tinha assistido o filme dirigido pela Sofia Coppola e ele foi o maior agregador para que eu de fato lesse a obra de Jeffrey Eugenides. As virgens suicidas tem aquela pitada de melancolia, e por mais que seja perturbador toda a história das irmãs Lisbons e a realidade que as rodeiam, diversas vezes nos pegamos pensando aqui e ali sobre algum gatilho que nos despertou, principalmente se você for uma mulher lendo.

O fato de os narradores principais serem os vizinhos, que ali tudo observavam e refletiam, fez da história ainda mais cativante. É muito bom ler e enxergar as diversas nuances das dúvidas dos meninos, que viviam uma realidade tão diferente e apaixonada pelas irmãs Lisbons, e como eles buscavam sentido para suas ações e sentimentos. Entrando na questão da feminilidade em jogo, aposto que quase toda mulher que leu sentiu mais pesadamente quando Cecília diz "É óbvio doutor, você nunca foi uma menina de treze anos".

E é interessante a narrativa enquanto fator de reflexão a invalidação de sentimentos causados pelo Sr. e Sra. Lisbon, onde a mesma diz que não faltou amor a sua família, respondendo a questão de que seu amor não anula o fato da negligência que foi causada nas filhas. Ninguém se preocupou em saber como Cecilia havia contraído esse "vírus", como foi denominado pelo livro, e pouco a pouco esse "vírus" foi se instalando pela família Lisbon.

emanuelacruz_ 29/01/2024

Estou em estado de PÂNICO com esse livro, é muito louco que desde o inicio sabemos que as meninas vão se suicidar, mas quando acontece mesmo assim ficamos em choque(?) e tristes.
Ainda não digeri bem tudo o que aconteceu, fiquei com muita raiva de todo fascínio doentio que os meninos tinham nas irmãs lisbon, um fetiche horrendo onde eles se achavam no direito de espionar elas em momentos íntimos, roubar peças de roupa, e erotizar situações que não deveriam ser sexuais.
Fico triste que nunca saberemos o ponto de vista delas, e fico pensando se toda atenção que elas recebiam deles não colaborou para deteriorar o psicológico delas.
Serem presas e reprimidas pelos pais, o terror psicológico com a religião, longe de interações sociais saudáveis com outras crianças, e vistas como animais no zoológico pelos vizinhos.
Enfim, ótimo livro para alimentar nossa raiva feminina, e odiar ainda mais esse mundo misógino onde somos vistas como objetos e seres que podem ser possuídos e presos.

panisetcircense 29/01/2024

é óbvio, doutor, você nunca foi uma menina de 13 anos
Vi o filme da sofia coppola e me interessei em ler o livro em buscas de mais detalhes ou de encontrar uma versão diferente da história, mas me surpreendi ao ver o quão fiel o filme foi com a obra.
além de algumas cenas ou detalhes que não foram contemplados no audiovisual, me deparei com a narração e a visão ainda mais romantizada que os meninos tinham pelas meninas lisbon. fica claro o quanto eles não as conheciam, não sabiam quem elas eram, mas amavam o sentimento de idealiza-las, de as verem quase como seres não humanos, apenas como a ideia que eles tinham sobre elas.
o leitor não consegue se afastar dessa visão superficial sobre elas. não as conhecemos. isso não me fez desgostar da obra, mas coloca o leitor quase como um morador do bairro, que nunca será capaz de entender o mistério acerca das meninas, o que passava em suas mentes.
mas não necessariamente é preciso conhecê-las para compreender. no final elas só queriam ser livres, se alguém as deixasse.

Vitória Lancini 28/01/2024

A narrativa mergulha de forma envolvente nas intricadas nuances da adolescência e da família Lisbon. Situada nos anos 70, a trama acompanha as vidas das cinco irmãs Lisbon, permeadas por mistério e tragédia. Eugenides habilmente tece uma prosa melancólica, explorando temas como repressão, isolamento e a efemeridade da juventude. Com elementos simbólicos, a narrativa convida os leitores a refletirem sobre a natureza efêmera da existência e os impactos devastadores das expectativas sociais. Esta obra deixa uma impressão duradoura pela sua sensibilidade e profundidade psicológica.

Admito que eu achei que o livro fosse ser melhor, mas a maneira como foi escrita é cansativa e um tanto confusa por muitas vezes alternar nas linhas do tempo. A história é sim envolvente, mas sinto falta de uma explicação melhor para alguns eventos que aconteceram.

A parte em que as irmãs morrem é realmente é pior parte de ler, por que sim é extremamente triste e revoltante, pois os pais não perceberam que as filhas estavam sofrendo e os garotos não as salvaram a tempo.

heyyvivits 28/01/2024

Esperava mais?
Achei o livro meio enrolado e cansativo de ler, pensei q seria uma coisa mais investigativa, mas no fim são apenas meninos adolescentes narrando tudo o que aconteceu com as meninas de uma forma meio romantizada.

Eduarda 27/01/2024

Expectativa X Realidade
Surgiu no tik tok uma trend sobre as irmãs Lisbon, procurei saber mais delas e descobri o filme (que assim que eu acabar esse texto, vou assistir) e o que mais me chamou atenção: o livro.
Minhas expectativas eram que a narrativa fosse mais voltada para resolução das tentativas de suicídio das cinco irmãs, uma investigação mesmo, e não uma história narrada por meninos adolescentes obcecados por elas e que durante todo o livro, só romantizaram literalmente tudo do que elas faziam.
O livro tinha tudo pra seguir de forma mais clara A VIDA DAS MENINAS, mas os detalhamentos se voltaram completamente pras pessoas em volta delas.
Enfim, não curti no geral.

bruna 26/01/2024

Tambem sou virgem e suicida
QUE LOVRO BOMMMMMMMM. eu amei, eu fiquei presa, obcecada. ainda tenho muitas opiniões detalhadas sobre mas tô com preguiça de escrever

Iuke 24/01/2024

Não sei o que dizer sobre esse livro. Eu só sei que senti ódio, tristeza e desespero. Nunca foi sobre Lux, Mary, Bonnie, Cecília ou Therese, sempre foi sobre as outras pessoas, como enxergavam elas, como um pedaço de carne ou obra satânica do desvio da religião.
E os meninos que narram, como eu odeio eles, parece que pensam com o pinto, adolescentes são nojentos e me recuso a ser considerado como eles. Somente acima do meu ódio pelos meninos que narram, esta meu nojo pelos pais delas, principalmente pela pela mãe, e incredulamente pelo pai. A mãe ainda tem a coragem de dizer que a casa deles existia amor, que amor é esse?

Beca 24/01/2024

O livro "As Virgens Suicidas" narra a curta vida de cinco irmãs que cometem suicídio numa perspectiva de garotos que fazem parte da vizinhança. Ler essa obra foi uma experiência bem diferente do que estou acostumada.
Uma das grandes singularidades do livro é justamente o ponto de vista que se narra a história. Sinto que o fato de a vida das garotas ter sido contada com base nos conhecimentos dos garotos sobre elas, deu um ar de suspense ao que viviam, mas não ao que sentiam.
Acredito que as experiências vivenciadas pelas meninas sejam iguais (ou bem parecidas) com a realidade daquelas que lêem a obra, criando uma sensação identidade e empatia com as protagonistas, por exemplo: quando foi vivenciado pelas Lisbon o sentimento de dar o primeiro beijo, ou de se sentirem usadas, ou mesmo de sofrerem reprimenda dos mais velhos, que insistem em uma castidade proveniente do fanatismo religioso.
Embora tenha gostado da maior parte do livro, inclusive da perspectiva em que a história é narrada (como disse anteriormente), não gostei muito da narrativa em si. Ela é um pouco densa e isso fez com que a história acabasse ficando um pouco arrastada, fora os floreios desnecessários para explicar algumas coisas.
Em suma, amei a obra. Sinto que me conectei com as garotas revivendo cada fase minha junto com elas. E apesar do cansaço que a leitura proporcionou em alguns momentos, esse livro adquiriu um espaço especial em meu coração.

ninicas 23/01/2024

Nuvem passageira
Termino a leitura desse livro com uma música que gosto muito tocando em minha cabeça. "Eu sou nuvem passageira, que com o tempo se vai/ Eu sou como um cristal bonito, que se quebra quando cai".
Acho que não temos muito o que pensar sobre os suicídios em série das meninas Lisbon, e apenas aceitá-los. O livro não se passa sob ponto de vista de nenhuma das meninas, mas sim de acordo com a lógica dos meninos que as observavam, e as amavam. E eles as amavam demais. Então é lógico que por trás de toda essa névoa, essa cegueira causada pela admiração, eles não quisessem enxergar que elas eram meninas que enfrentavam problemas pesados demais para serem ajudadas por eles, que eram apenas meninos apaixonados.
ps: o trip é um babaca.

camille 20/01/2024

Eu gostei da historia, gostei de como o autor abordou e tudo, mas achei o livro tao enrolado, talvez seja eu que tenha pouca paciência

MarianaCota 19/01/2024

Um livro um tanto quanto pesado.
Por muitas vezes achei a obsessão dos meninos pelas irmãs Lisbon um pouco exagerada.
É uma boa leitura, mas não recomendo que leiam se não estiverem minimamente bem de saúde mental.