As virgens suicidas

As virgens suicidas Jeffrey Eugenides




Resenhas - As Virgens Suicidas


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jaque 01/02/2022

gostei do livro, mas achei arrastado e cansativo em alguns momentos por ter algumas informações que são insignificantes
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vit 22/06/2022

as virgens suicidas é um livro difícil e arrastado, demorei cerca de quase um mês pra terminar, mas isso não apaga o fato do livro ser muito bem escrito e detalhado. ainda to processando tudo que eu li, não tenho uma opinião concreta, mas com certeza eu odiei esse narrador e a forma como todos enxergavam as irmãs lisbon. a idealização que esse narrador fez dessas garotas é surreal e assustador, beira a insanidade pensar que esses garotos passaram anos criando e alimentando uma imagem irreal de garotas normais. queria ter visto mais de cada irmã, queria saber o que passava na cabeça delas, como elas se sentiam e reagiram com a primeira morte, queria saber realmente como era a vivência delas com aqueles pais falhos. enfim, prefiro o filme da sofia coppola, o olhar feminino dela fez toda a diferença na delicadeza do filme em mostrar além da visão do narrador.
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rubita 12/02/2022

algumas reflexões bonitas
me interessei pela história porque imaginei entrar -nem que minimamente- na mente das meninas que cometem o suicídio, não é o que acontece.

a narrativa é feita pelos meninos vizinhos apaixonados pelas mesmas, oq é interessante mas deixa a desejar, entendi que a ideia era deixar o livro com a mesma conclusão de um suicídio: diversas pontas soltas, pq não se pode entender por completo a decisão de tirar a própria vida.

mas achei tudo mal executado, a narrativa é massiva, uma vez que começam a desenrolar um assunto falam e falam ideais desconexas com ?um ar poético??

interessante, mas mal executado no meu ver, mas entendo porquê agradaria outras pessoas.
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Vitória 03/05/2022

Essa foi uma das histórias que tive contato primeiro através do filme. Assisti a obra da Sofia Coppola quando tinha uns 13 anos, lembro disso porque era a mesma idade da Cecília do filme, e fiquei completamente apaixonada. Quando gosto muito de um filme, eu vejo e revejo ele à exaustão, e não foi diferente com esse. Cheguei a tentar ler o livro naquela época, mas não terminei. Tinha medo de achar a história chato por já saber tanto a respeito dela. De certa forma eu estava certa, talvez minha experiência tivesse sido melhor se eu não tivesse tido tanto contato com o filme.
A escrita do Jeffrey é incrível. Ele consegue deixar momentos cotidianos, tão conhecidos por todos, cheios de poesia. Gosto do fato do livro ser narrado pelos meninos da vizinhança e não pelas garotas Lisbon. Dessa forma, ao mesmo tempo que nos conseguimos conhecê-las, ainda há uma aura de mistério rodeando-as, e essa aura nunca deixa de existir. Isso contribui pra que o livro seja mais interessante. Gosto também do fato do autor não nos dar um motivo certo pros suicídios. Claro que há alguns ali, mas em certos momentos eles não nos parecem suficientes pra tudo o que elas fizeram. Ao mesmo tempo, como a própria Cecília disse, os meninos narradores nunca foram uma garota de 13 anos, nenhum deles poderia entender tudo o que elas estavam passando.
O filme é extremamente fiel. Consegui assistí-lo de novo hoje, depois de uns 4 anos sem revê-lo. Não só os personagens e os acontecimentos são muito parecidos, mas algumas falas da narração dos meninos são simplesmente repetidas no filme. Depois de ter lido o livro, acho que gosto ainda mais do filme. A Sofia soube passar muito bem todo o ambiente, principalmente por meio da fotografia, que é um espetáculo.
Agora comecei a ter interesse em ler middlesex, outro livro do Jeffrey publicado aqui no Brasil. Já percebi que o cara sabe escrever, agora quero ver como ele se sai numa história mais longa, e se o fato de não saber nada sobre ela irá contribuir pra que eu goste mais.
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soso.anami 01/06/2023

"ela era o ponto fixo do mundo em rotação"
Com aparência e conteúdo simples, “As Virgens Suicidas” rapidamente entrou para um cantinho especial no meu coração: a seção dos meus favoritos. Trata-se de um livro sensível, bem-escrito e impossível de parar de ler.
Narrado através de um coro semelhante ao das tragédias gregas, o ponto central da história são as virgens do título, mas que atendem também a alcunha de “irmãs Lisbon”. Assim como os narradores, aos poucos vamos nos obcecando pelas peculiaridades das vidas dessas garotas. No entanto, o que realmente prende nossa atenção são suas trágicas e precoces mortes.
Após o suicídio da caçula de apenas 13 anos, Cecília, as outras quatro irmãs – Lux, Mary, Bonnie e Thereza – repetem o mesmo ato (como que atreladas à uma maldição) em um período de um ano. A narração de suas histórias, como mencionei, se dá através dos olhos curiosos que as observavam de longe e, acima de tudo, ansiavam por compreendê-las.
Os pais das garotas são aprofundados no decorrer da trama, e eu achei genial o modo como ambos foram caracterizados. Não há como chegarmos a uma conclusão definitiva acerca do que motivou suas cinco filhas a cometerem suicídio. No entanto, a teoria de que seu lar era abusivo nunca é descartada. Gosto de pensar que as figuras paternas das Lisbon realmente as amavam e prezavam acima de tudo. Ainda assim, penso eu que tanto afeto acabou literalmente por sufoca-las.
O tema saúde mental é tratado com muita responsabilidade na obra. Como as garotas eram apenas adolescentes, o autor opta por trazer à tona questionamentos muito pertinentes acerca do que é ser uma mulher passando por grandes mudanças – físicas e mentais. A transição da infância para a idade adulta já é algo assustador e, sem o apoio ideal, torna-se ainda mais difícil. No caso das Lisbon, muito se é abordado sobre seus gostos, sexualidades, hobbies, sonhos e anseios. Tudo que as tornava humanas e o que as amedrontava.
O grande ‘xis’ da questão – e que tanto nós, leitores, quanto o coro de narradores jamais saberemos com certeza - é o que de fato levou as cinco irmãs a cometerem suicídio. As passagens escritas por Jeffrey que frisam este tópico são belíssimas, onde destaco:
“[…] seu suicídio era uma espécie de doença que contagiava quem estivesse por perto. […] A bactéria traiçoeira alojara-se na gelatinosa garganta das moças. De manhã, aftas macias haviam brotado sobre suas amígdalas. As garotas despertaram indolentes. Na janela, a luz do mundo parecia mais fraca. Inutilmente esfregavam os olhos. Sentiam-se pesadas, apáticas. Os objetos do cotidiano perderam o significado […] E saíamos com o cabelo molhado, na esperança de pegar gripe e partilhar seu delírio”.
A puberdade dos garotos também não é deixada de lado. Gostei muito da sutileza destacada pelo autor para tratar dos conceitos de masculinidade, e como diversos comportamentos atribuídos ao homem são nocivos para o seu desenvolvimento enquanto adolescentes. Meus trechos favoritos acerca deste tema tratavam de vaidade (“[...] Não estávamos atentos à beleza que pudesse surgir entre nós, e acreditávamos que pouco valia”), sexualidade, masculinidade tóxica, empatia, sensibilidade e até homossexualidade.
O garoto popular e pegador da história – cujo papel representado na vida de uma das irmãs Lisbon é importantíssimo – é criado por um casal homossexual, com dois pais. Adorei como todas essas questões são tratadas naturalmente dentro do universo da história – afinal, são coisas naturais.
Outras discussões pertinentes que marcam presença no livro tratam de religião (e seu impacto na vida das pessoas, ainda mais correlacionado ao suicídio), liberdade religiosa, racismo e inclusão. Um dos pontos mais altos no livro de Eugenides, para mim, é em como não há preconceito em seu universo.
Eu simplesmente amei este livro. O autor se mostrou um às da escrita (algo que pude notar logo na primeira página). Apesar de curto, “As Virgens Suicidas” é uma obra intensa e cativa facilmente o leitor. A disposição dos capítulos é um tanto longa, mas funciona bem dentro da trama e da proposta da história.
Realmente adorei a composição, escrita, metáforas e a linguagem utilizada neste livro. Jeffrey possui tanta sutileza para tratar de um tema pesado como o suicídio que o torna semelhante ao rei Midas: o que ele escreve se transforma em ouro. Foram tantas as minhas passagens favoritas em sua obra que mal consigo enumerá-las. Conforme ia avançando na leitura, ia colando post-its em todas as frases e trechos que me marcavam – e quase fiquei sem adesivos.
Não há sequer um detalhe que me faça pensar que “As Virgens Suicidas” seja um livro ruim ou mal escrito. Eu amei o desenvolvimento, a singularidade e principalmente a escrita sensível do autor. Suas personagens – ainda que complexas – são relatáveis e pude me identificar com seus jeitos, pensamentos e até algumas atitudes. Os narradores são igualmente bem explorados, ainda que pouco saibamos sobre suas figuras.
As irmãs Lisbon, tratadas como um único ser em várias passagens do livro, são um símbolo de coragem (ou até mesmo covardia, para alguns) e simplesmente amei me envolver nas linhas de suas histórias – tão tristemente encurtadas.
Recomendo muito o livro.
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Rodrigo 07/12/2015

A estranheza que só a morte proporciona
Lembro-me como se fosse hoje da primeira vez que vi a adaptação de Sofia Coppola do livro: As Virgens Suicidas de Jeffrey Eugenides em VHS nos longínquos anos 2000. Uma das sensações que tive na época que nunca mais me esqueci, era de que não havia entendido a mensagem do filme; considerando uma história onde cinco irmãs começam a se suicidar assistidas por um grupo de rapazes obcecados que acompanham todo o processo, e assim como eu, pareciam não entender o que estava acontecendo, me deixou na época com aquela sensação de que não havia compreendido a “moral da história”.
Passados longos 16 anos eu voltei para o subúrbio dos Estados Unidos no início dos anos 70 e para a família Lisbon para quem sabe agora, através do livro conseguir uma melhor compreensão dessa história - que por mais que eu não me lembrasse com clareza de todos os detalhes, ainda permanecia impregnada pela sensação de "estranheza".
Entre os pontos chaves do livro, o autor expõe de maneira honesta o impacto do “fenômeno” suicídio e sua relação com sociedade no contexto em que a história se passa (um período pós-guerra, onde havia certo otimismo no ar) e indo além, entra na esfera da tentativa de compreender o incompreensível. A todo o momento durante a leitura, eu compartilhava com os narradores (são vários) a sensação de que algo irremediável estava acontecendo e apesar de saber, não necessariamente havia algo a ser feito ou especificamente, como ser feito. O autor constrói com maestria um emaranhado de situações que só poderiam advir das relações humanas, que por mais que nós saibamos como são e nos identifiquemos com elas em diversas circunstâncias, raramente poderemos compreender todas as questões que envolvem as pessoas e as levam a agir de determinada maneira.
Hoje eu pude ao concluir a leitura ter a certeza de que a história contada ao longo do livro não pode ser compreendida a partir de uma lei universal de interpretação. O autor é extremamente feliz ao descrever as nuances mais sutis da história, fazendo com que fosse possível ao longo da leitura (e praticamente impossível) não se identificar em algum momento, fosse com os garotos e seus anseios, fosse com as garotas e a situação esmagadora de suas vidas e principalmente com a inexorabilidade da morte. É um livro excelente, recomendo a leitura.


site: https://cultivandoferrugem.wordpress.com/
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Janavisi 11/05/2023

Esperava mais
Na minha humilde opinião a premissa é boa, mas a narrativa é muito redundante e cheia de detalhes que pra mim não necessitava. Dei Duas estrelas por conta das reflexões que o livro traz. Pensei em desistir em vários momentos. O início é maravilhoso, aí o ritmo vai diminuindo.
Agora vamos ver a adaptação.
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bruna 03/06/2022

"adolescentes tendem a buscar amor onde podem encontrá-lo"
o livro é narrado por adolescentes que são platonicamente apaixonados por cinco garotas da família Lisbon. até o final percebe-se cada detalhe, situação, pensamentos e características de tudo que envolviam essas meninas.

durante todas as suas vidas elas foram estritamente controladas;não podiam se divertir, usar as roupas que queriam, sair acompanhadas ou fazer qualquer outra coisa comum que as garotas adolescentes faziam. e era exatamente isso que as tornaram interessantes.

após o suicídio inesperado de uma das irmãs, as outras entram em desequilíbrio, e lentamente isso se mostra em outras pessoas ao redor. como se um ultimato cruel fosse estabelecido sobre as outras quatro.

o leitor é induzido a se apaixonar pelas garotas, um amor tão puro mas ao mesmo tempo ardente e impressionantemente profundo. o tempo todo essa paixão virginal é mostrada mas com um tom sombrio de um final chocante.

"no fim das contas, as torturas que despedaçaram as meninas Lisbon apontavam para uma simples e fundamentada recusa em aceitar o mundo que lhes tinha sido entregue, tão cheio de falhas."
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Victor Almeida autor 12/10/2020

Perfeito
Brilhantemente escrito. E uma história altamente tocante. Um diamante em meio à montanha de livros sem valor produzida na América do Norte.
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Manu 12/08/2022

Gritos Silenciosos
Assim como qualquer tema forte, a história me deixou bem incomodada. Os acontecimentos vão se sucedendo e é como se o fim já tivesse sido determinado. A ânsia por querer viver e passar por experiências é totalmente reprimida por conta da superproteção dos pais. O pouco acesso à socialização, a sexualidade inexplorada em sua totalidade traz a melancolia, tédio e solidão. É evidente que a caçula pede urgentemente por ajuda, esta que não teve a oportunidade de receber. A inabilidade de conversar sobre o ocorrido gera uma angústia, que não trabalhada, reflete física e psicologicamente nas demais irmãs e o inevitável acontece. Uma obra que é um exercício de empatia e vários dos itens abordados deveriam estar em pauta numa conversa sobre o tema.
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Isis.Alonso 29/08/2022

Ideias confinadas
Um pedido de ajuda relatado por alguém que não reconhece a verdadeira dificuldade, ou o desespero.

Este relato me agradou, no fim das contas, porque às vezes as histórias de quem se foi apenas chegam em nossos ouvidos através de quem ainda está aqui.
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Monique 29/09/2016

Um clássico chato
Eu queria muito falar que esse livro é arrebatador, que ele me prendeu e que estou sofrendo de ressaca literária. Mas não. Não mesmo!
Para falar a verdade quase desisti dele, mas segui até o fim.
Por curiosidade.
As Irmãs Lisbon são jovens, bonitas e desejadas por todos os meninos do bairro. Inclusive a historia é narrada por eles. Que nos contam como a vida delas é controlada pela mãe, que não as deixa usar maquiagem, são obrigadas a ir para igreja e encontro com garotos, só supervisionado.
Então, elas decidem se suicidar.
O motivo?
Pode ser pelo fato de que uma das irmãs havia de matado um ano antes.
Poder ser por causa da mãe.
Ou por que o tempo não estava ensolarado.
Quem sabe?
Na verdade ninguém nunca vai saber o motivo, por que a historia não foi narrada pelas meninas Lisbon e foi disso que eu senti falta.
Se um dia ele decidir escrever novamente essa historia do ponto de vista das meninas, terei o maior prazer em ler, mas essa versão eu não recomendo.



Bia 17/10/2016minha estante
Não consegui nem terminar de ler...


Monique 20/12/2016minha estante
Bianca, só a curiosidade de umas doses de pinga me ajudaram a terminar!!!


Angelica75 20/05/2021minha estante
o livro passa MUITO longe mesmo de ser um suspense policial. A útlima coisa que ele seria é ser um livro de suspense policial.




Tainá.J 03/10/2020

Bom
Gostei do estilo da escrita, da narrativa e da abordagem bem diferente ao tema. Muitas sacadas geniais e sutis ao longo do texto! Foi um livro melhor do que imaginava a princípio! Vale a pena a leitura!
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clarambola0 28/09/2023

?O que você está fazendo aqui, meu bem? Você nem tem idade para saber o quanto a vida pode se tornar ruim.?
?É óbvio, doutor?, ela disse, ?você nunca foi uma menina de treze anos.?

Assim que terminei o livro a primeira coisa que saiu da minha mente foi: eu entendi alguma coisa? Dps de pensar um pouco e ler algumas resenhas, vi que compartilhava com a mesma opinião dos outros leitores. É um livro sofrido, com o ponto de vista idealizado de um grupo de garotos apaixonados e com hormônios à flor da pele. Um livro sobre abuso parental e moral cristã.

Uma frase que me marcou muito além da anterior, foi dita pela Therese (se não me engano): ?A gente só quer viver. Se alguém deixar.? Foi nesse momento que virou uma chavinha no meu cérebro e comecei a entender os suicídios das meninas Lisbon.

Li em alguma das resenhas que ?um homem escrevendo sobre suicidio e meninas é nojento, sexualizado dms.? E me fez pensar que talvez eu ainda não entenda livros de vdd. Pq por mais que essa questão possa ter sido intencional (a questão da sexualização) por ser narrado por um grupos de meninos, pode ter um toquinho do autor tbm (particularmente, achei que o livro fosse escrito por uma mulher (e até me sentiria melhor) e fiquei com um pé atrás no mesmo instante, mas isso pode ser uma questão que tenho que desconstruir). Enfim, apesar do incômodo por esse assunto ser abordado por um homem, ele deu os pensamentos ?masculinos? para os meninos. E apesar de VG ser o romance de estreia, o Jeffrey Eugenides continuou escrevendo sobre grupo de adolescentes e tramas que se situam em décadas passadas.

Enfim, curti o livro. Me prendeu, só fiquei curiosa dms (queria saber a causa dos suicidios e acabou que não deixou tão claro, pq você tem que PENSAR) e acabei me descepcionando (achei tbm que podia ser algo misterioso ou slakkkkkkk). É uma obra marcante que como mulher e uma ?ex-garota de 13 anos? sei o quanto adolescência pode ser difícil e desesperadora.
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Duda P 09/04/2023

"A gente só quer viver. Se alguém deixar."
Talvez eu tenha ficado tão obsecada nas meninas Lisbon quanto os meninos perebentos que narram o livro ksks. Os mistérios que envolvem suas vidas e mortes me deixaram totalmente envolvida e ansiosa pra chegar ao fim o mais rápido possível, tanto que devorei tudo em um dia. A interpretação das minucias também foram importantes e fazem a gente refletir durante todas as 232 páginas, revendo todos os nossos pareceres da situação. Achei a história bem profunda, o autor acertou em cheio em muitas reflexões e detalhes, construindo o cenário de forma gradativa e nos situando do ponto exato onde estamos.
Mas esse excesso de detalhes pode ter sido também o ponto fraco do livro, visto que se tirassemos partes que, sinceramente, são quase inúteis (ou só estão alí pra justificar uma única frase no final, que nem é tão impactante quanto achei que seria), o livro teria menos da metade. Até agora estou tentando encontar o motivo de ter toda uma explicação do passado de Trip Fontaine, as orquídeas da avó da Muffie Perry ou da "peculiaridade" da sra. Karafilis, que pelo visto, foram adicionados somente pra encher lingüiça e deixar o livro maior e mais cansativo.
Outro ponto negativo, na minha concepção, foi terem focado em apenas duas das cinco irmãs, visto que tivemos todo um tempo de apego na Cecilia e na Lux, conhecendo suas personalidades e tudo mais, mas Mary, Therese e Bonnie foram jogadas pra escanteio, sem nenhum aprofundamento.

Em geral, gostei bastante da leitura, mas comecei com uma expectativa diferente do que foi entregue, talvez eu tenha me precipitado Ksksks mas a obra está extremamente longe de ser ruim ou chata.
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