A Abolição do Homem

A Abolição do Homem C. S. Lewis




Resenhas - A Abolição do Homem


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Bida 19/03/2024

A Abolição do Homem
A leitura desse livro é bem complexa, pois trata-se de uma defesa filosófica a respeito de princípios e valores morais e éticos.

Lewis, defende que há uma espécie "lei Universal" (Tao) de boa conduta para a sobrevivência da espécie humana e caso ela deixe de ser seguida, o Ser Humano será abolido da Terra.

Para essa defesa, ele cita diversos textos e provérbios judaicos, hindus, romanos, gregos, nórdicos, cristãos e chineses que concordam entre si e se opõe fortemente a autores que defendem a soberania do "instinto".
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Juper14 15/03/2024

Homens sem peito!
"A Abolição do Homem" é uma obra escrita por C. S. Lewis, renomado autor britânico e pensador do século XX, este livro é uma reflexão profunda sobre a natureza humana, a moralidade e os perigos do relativismo moral.

A obra é composta por três capítulos e uma apêndice exatamente precisa para a compreensão de todo o livro. Lewis argumenta de forma convincente e apaixonada que a sociedade moderna está caminhando em direção a "abolir o homem" como o conhecemos.

No primeiro capítulo, intitulado "Os Homens sem Peito", Lewis argumenta que a educação moderna tende a eliminar a moralidade intrínseca, substituindo-a por uma ética relativa e subjetiva. Ele adverte contra a tendência de criar seres humanos sem uma base moral sólida, deixando-os à mercê de suas emoções e desejos, incapazes de discernir entre o certo e o errado.

No segundo capítulo, "A Proposta", Lewis discute a natureza da moralidade objetiva e como a sociedade moderna tende a rejeitá-la em favor do relativismo moral. Ele explora como a linguagem e o pensamento estão sendo manipulados para obscurecer conceitos morais universais, substituindo-os por valores culturais e individuais.

No terceiro e último capítulo, "O Aniquilamento do Homem", Lewis adverte sobre as consequências da rejeição da moralidade objetiva. Ele argumenta que a negação da natureza humana, da moralidade universal e da verdade absoluta leva à desintegração da sociedade e à perda da humanidade. Ele prevê um futuro sombrio em que os seres humanos se tornam meros objetos de manipulação, incapazes de compreender o valor intrínseco da vida e da dignidade humana.

Em suma "A Abolição do Homem", C. S. Lewis oferece uma crítica perspicaz das tendências éticas e educacionais de sua época, que continuam a ressoar com relevância nos dias de hoje. Ele alerta contra a perda da moralidade objetiva e da compreensão da natureza humana, argumentando que esses princípios são fundamentais para a preservação da humanidade e da civilização. A obra desafia os leitores a reconsiderar suas próprias convicções morais e a refletir sobre o impacto das ideias evolutivas, segundo ele todo poder do homem sobre a natureza se torna na verdade um poder sobre o outro. Este livro até o momento é meu favorito!
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Mayara.Cathuicy 08/03/2024

Preciso ler de novo para ter uma opinião formada realmente. Creio que fui com muita sede ao pote por gostar do autor, e por isso as expectativas não foram atendidas. Em outra ocasião irei reler para ver se gosto. (Não gostei nessa primeira leitura)
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Julia.Gasparetto 05/03/2024

Adorei a forma como Lewis fala de um tema tão complexo, a moral, de maneira tão objetiva e sucinta. é quase inacreditável pensar que ele montou uma tese tão completa em tão poucas páginas.
Caio Vitor 05/03/2024minha estante
Ele tinha esse dom ??




Carla583 02/03/2024

"(?) para cada aluno que precisa ser resguardado de um leve excesso de sensibilidade, existem três que precisam ser despertados do sono da fria vulgaridade. O dever do educador moderno não é o de derrubar florestas, mas o de irrigar desertos."
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elieltoncastr_ 26/02/2024

Um ensaio a princípio despretensioso (no que diz respeito à motivação de sua existência), mas que logo abre espaço para reflexões fundamentais sobre o ser humano. Gosto da honestidade de suas colocações, de posicionar bem de onde ele parte e de quais são suas limitações.
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Zazaxk 24/02/2024

A quem interessa a abolição do homem?
Você sabe do que esse livro se trata, você sabe que é sobre moral absoluta, sobre a lei natural do homem e uma apologética contra a relativismo. Então, eu quero tomar a liberdade de pular isso, e questionar, a quem interessa a abolição do homem?
Ao final de "A abolição do homem", me nasceu uma profunda preocupação. Pela primeira vez na vida eu me senti preocupado pelos rumos que o nosso mundo tem tomado. Veja, existe uma diferença grande entre ser contra algo, e sentir uma preocupação legítima em relação a isso. Pela primeira vez me pergunto, a quem interessa a abolição do homem? A quem interessa destruir a moral? A quem interessa destruir o que conhecemos como homem? Pra mim fica claro que interessa a um pequeno grupo de pessoas que tem como objetivo controlar as massas, e afirmo categoricamente, sem medo de errar que é um grupo satânico, um grupo que odeia a tradição e a busca pela verdade, homens que se acham deuses, homens que criam a falsa sensação de liberdade e escolha na população, mas que na liberdade sexual, na liberdade de escolher seu gênero, na libertinagem, na falsa busca pelos direitos iguais, se esconde sim, uma manipulação global, uma agenda que visa controlar as almas das pessoas. Que Deus tenha misericórdia dos homens.
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Beka 24/02/2024

Abolição do homem
A premissa do livro é a seguinte: tentando dominar a natureza tão completamente a ponto de dominar até a própria natureza humana, o homem se fundiria à própria natureza, causando a abolição do Homem, isto é, do ser humano como o conhecemos, com as características que o fazem humano, diferenciado dos animais.
A breve obra de Lewis é uma defesa à existência de valores objetivos e universais, tais como amor, caridade e doação. Além disso, a obra mostra os prejuízos de uma sociedade sem esses valores, argumentando como ela acaba por prejudicar a sociedade. Lewis critica pensamentos relativistas e, por fim, argumenta que o homem deve combatê-los, buscando uma moral universal.
Dessa forma, C. S. Lewis faz críticas aos principais pensamentos relativistas de sua época, como a suposta inexistência de verdade objetiva.
Assim, a obra curta e profunda mostra a necessidade de valores objetivos e que estimulem o homem a ser o melhor de si, ao invés de perder a humanidade.
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Mayara[: 19/02/2024

A abolição do homem
O livro é profundo e reflexivo. Traz uma visão muito importante sobre como muitas vezes os valores individuais podem sem utilizados para limitar outras pessoas.

E se pararmos para pensar profundamente, quantas vezes nós utilizamos nossos próprios valores para imprimir em alguém aquilo que achamos correto?

Não foi um livro que eu amei ler. Mas os argumentos, exemplos e base utilizada me levaram a refletir muito.

?A tarefa do educador moderno não é derrubar florestas, mas irrigar desertos.?
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Miguel.Moreira 02/02/2024

A Abolição do Homem – C. S. Lewis
Publicado em 1º de janeiro de 1943, C. S. Lewis aborda a perda do espírito na educação moderna, e nos apresenta os problemas desencadeados dos erros pós-iluministas que geraram uma crise de teleologia (ciência das causas finas).

Somos levados a refletir sobre essas ideias pós-modernas que contaminaram a educação, gerando homens fracos que negam a Lei Natural (Tao), e que rejeitam toda a tradição ocidental. Vale lembrar que o público-alvo é a população ocidental, mas para não excluir ninguém da possibilidade de salvação, ou então gerar críticas de que ele é eurocêntrico, Lewis relaciona as verdades universais de diversas culturas, e faz uma espécie de sincretismo moral entre as culturas, e adota o termo oriental para definir Lei Natural, o tal do Tao. O autor nos mostra que as virtudes mais nobres do ser humano é algo universal, pois o Tao está presente em todas as tradições.

A velha educação tinha como objetivo ensinar o aluno a pensar, ensinar a busca pela verdade, em outras palavras, ensiná-lo a ser humano; um paralelo é um pássaro que ensina o filhote a voar.
Já a nova educação tem o objetivo de tornar o aluno um militante, com ensinamentos seletivos, cheios de omissões e distorções da realidade; é um ensino propagandista, que condiciona o aluno para uma determinada ideologia.

Com a negação dos valores, o homem se torna fraco, e a guerra exige que ele tenha forças para enfrentar fisicamente e psicologicamente, mas como cultivar virtudes quando se foi educado, desde criança, a negá-las? O homem se torna estéril.

A figura do Inovador defende o progresso, mas para tal ambição é necessário um ideal fixo. Ele crê que o progresso é o ponto mais elevado da civilização, mas há uma diferença entre o progresso que defendem e o progresso real (que seria aquele dotado de virtudes, lealdade, temperança, coragem etc.); acredita que o progresso é inevitável, mas ao mesmo tempo luta, grita e espuma por ele, de forma extremamente imperativa e totalitária. O ponto mais absurdo que defende é a obediência aos nossos instintos, e critica quando alguém é senhor de suas paixões; o autor está, claramente, falando da revolução sexual.

Essa entrega às paixões é justamente o oposto do que o ser racional é, pois o que nos diferencia dos outros animais é, justamente, a capacidade de pensar e a de controlar os seus instintos. Lewis defende que o Tao é a única fonte de todos os juízos de valor, principalmente os valores ligados à Razão. Portanto, a Lei Natural é a base da sociedade humana que rege o mundo, sua negação se dá por ignorância ou más inclinações.

A razão pela qual Lewis defende a tradição é justamente pela liberdade, pois ao abolir a tradição e negar o Tao, o ser humano está propício a ser manipulado de forma mais eficaz. Em complemento ao livro anterior (As ideias têm consequências), é o retrato do imediatismo, no auge da Segunda Grande Guerra as pessoas estavam tão fissuradas pelos acontecimentos catastróficos, vomitados pela mídia da época, e ignoravam a origem da guerra em si; Lewis vai contra a manada e contra a audiência com esta obra e descreve de forma simples, porém com muitas minúcias e muita riqueza e esclarecimento.

O homem tem o poder de manipular outro homem através da educação e da cultura, ou seja, o Estado tem as armas para condicionar uma população inteira para onde quiser, através da manipulação. Lewis cita que a resistência ao Estado é a família que vive longe dele, no contexto, os camponeses (As crônicas de Nárnia mostram muito bem o heroísmo de uma minoria reacionária). Uma arma citada como meio de domínio é o uso de métodos contraceptivos, em meio à revolução sexual: se usados unicamente como métodos contraceptivos, estão simplesmente negando a vida; mas há um outro uso dessa arma contra a civilização e a liberdade, pois com os métodos contraceptivos é possível selecionar quem vai nascer e quem não vai, algo muito parecido com o conceito de raça ariana.

Lewis finaliza o livro com uma lição para combater de forma real essa tentativa de abolição do homem, que é o cultivo do conhecimento, autodisciplina e virtudes, pois “a descoberta da virtude leva ao conhecimento natural de Deus”. As virtudes cardeais são: Temperança, Coragem, Justiça e Prudência; isso fornecerá a verdadeira liberdade ao homem, e para isso é necessário cultivar o primeiro princípio da Lei Natural, que é o valor à vida.

Uma obra necessária, não é uma leitura muito fácil, mas nada que as anotações não resolva. A tradução está um pouco estranha, mas compreensível (talvez isso tenha dificultado um pouco o andamento).
Aline Maia 02/02/2024minha estante
ótima análise!


Miguel.Moreira 02/02/2024minha estante
Obrigado!




Crisan_temo_ 01/02/2024

Difícil
Na verdade acho que teria sido uma leitura melhor se eu o tivesse lido durante as férias, com mais tempo e no conforto da minha casa, onde eu poderia pensar mais nos assuntos abordados e até fazer pesquisas. Meu objetivo é lê-lo outra vez com mais calma, de preferência num único dia - ele é curto -, onde eu consiga compreender de forma linear o que o autor estava tentando explicar. Não que eu não tenha entendido, entendi muito bem, só que se alguém me perguntasse eu não saberia explicar, assim como não estou sabendo agora. Minha recomendação é: leiam com tempo, calma e um dicionário do lado. (adoro C. S. Lewis.)
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Rogerio.Flores 31/01/2024

A abolição do homem
C.S. Lewis, professor inglês do final do século XIX e início do século XX apresenta uma ampla discussão sobre o, já perceptivel, ataque a valores morais através da escola e da doutrinação. Com grande estilo e primorosa argumentação, rebate ponto a ponto de uma estrategia ardilosa e programada de destruir as bases da cultura ocidental. Miito bom!
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BrendaDuarte 28/01/2024

"É inútil buscar conselho daqueles que seguem um caminho diferente". Confúcio

"Não pronuncieis uma palavra que possa ferir alguém."

"Fale gentilmente... demonstre boa vontade."
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Elizabeth 25/01/2024

O que se espera...
Seria muito bom ensinar o certo, mas como os ricos viveriam sem os não pensantes, os escravos intelectuais. Não teríamos um mundo, só conflitos.
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Isa 20/01/2024

A revolta dos ramos contra a árvore
Na minha primeira leitura, confesso, não havia entendido nem 30% do livro. Entretanto, nessa releitura, compreendi com clareza a mensagem do Lewis que, embora se apresente em menos de 100 páginas, é bastante profunda.
O primeiro capítulo, chamado "Homens Sem Peito", somos introduzidos a ideia de que a educação moderna em nada educa o Homem, no sentido clássico de educação. Ele demonstra isso utilizando-se de um livro didático inglês, chamado por ele de Livro Verde. Pelo contrário, formam ideias que se apresentam maléficas por retirar a própria humanidade do Homem (como é apresentado no último capítulo, cujo nome dá título ao livro), ao reduzí-lo a mero produto da Natureza.
O que Lewis chama de "Tao", nada mais é do que a Tradição, o legado que recebemos da humanidade anterior a nós. E, nesse sentido, só é possível desenvolver essa tradição estando dentro dela, como São Tomás de Aquino o fez a partir de Aristóteles.Tentar julgá-la de fora, como observador, é fazer como Nietzsche: uma moralidade inovadora e desumana.
É interessante notar como o Tao está presente em todas as culturas, com algumas poucas discrepâncias, desde os babilônicos aos cristãos, e vai sendo desenvolvido sempre a partir de seus antecessores.
Por fim, no último e mais impactante capítulo, Lewis traz, em tom profético, o futuro ao qual estamos caminhando. A conquista da Natureza pelo Homem, ou seja, o poder que os avanços científicos parece ser obtido ao homem, revela-se o domínio de alguns homens sobre o resto da humanidade. Tudo não passa de escravidão. Ao acabar com os conceitos objetivos de moralidade, presentes no Tao, está se acabando com o próprio ser humano, que se torna sujeito aos seus desejos, apetites e impulsos. Como um animal. No fim, o homem é conquistado pela Natureza.
Parece que estamos realmente nesse caminho. Para o Admirável Mundo Novo de Huxley.
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