Holocausto brasileiro

Holocausto brasileiro Daniela Arbex




Resenhas - Holocausto Brasileiro


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Tainara 10/11/2022

Livro super pesado, traz essa história super importante do holocausto no nosso país, difícil de ler sem chorar ou se sentir enjoado.
Giovanna398 10/11/2022minha estante
Tem que ter estômago... ?




Albieri 13/09/2023

Uma barbárie
Holocausto Brasileiro - Daniela Arbex

?????

Havia um campo de concentração nas terras tupiniquins? Sim e a resposta vem através desse livro reportagem que revelou um genocídio no estado de Minas Gerais, precisamente na cidade de Barbacena, onde havia o maior hospício do Brasil.

Nossa Roberto, mas por quê você deu 5 estrelas?

As estrelas são pela história, pela escrita, pela reportagem e pela revelação desse massacre, pois sem esse livro estaríamos no escuro. A história precisa ser contada, as vidas de alguns precisam ser resgatadas, mesmo que seja através da voz de outrem.

Os chamados loucos internados no Colônia, maior hospício do Brasil precisavam de um ponto final em suas histórias, ainda que Muitos não tenham sido identificados. Esses esquecidos, perdidos no meio do caos e da barbárie que acontecia dentro deste local.

Muitas pessoas eram internadas e jogadas no Colônia sem nem ao menos terem doenças mentais. Aqueles que não tinham ninguém por eles também. Homossexuais, pessoas sem documentos, filhas que não eram mais virgem, mulheres traídas, entre outros.

O livro retrata algumas histórias de pessoas que viveram para ver a catástrofe desse manicômio, histórias contadas de quem sentiu na pele e de quem se revoltou com o que viu, jornalistas, médicos, pacientes e funcionários. Em um Brasil do século XX e em um mundo que já havia passado por duas guerras mundiais, ali em Barbacena acontecia outra tragédia, pessoas tidas como loucas jogadas em um ambiente que de começo era para tratá-las, depois de algum tempo virou um furdunço, um verdadeiro inferno de Dante.

Pessoas passando por lobotomia, tratamento de choque, medicamentos que as deixavam como zumbis, em ambiente de total insalubridade, sem comida, sem água, sem cama, sem roupa e o principal sem amor, pois era tratados como lixo. O horror de algumas histórias reveladas, os finais tristes, e as angústias que algumas pessoas ainda carregam.

Pra entender a dor e o sofrimento é preciso entrar dentro desse livro. Se você não comover com alguma parte, se enterra, por que você perdeu a sua humanidade.

#HolocaustoBrasileiro #DanielaArbex #Genocidio #Horror #museudaloucura #psiquiatria #psicologia #direito
Hisabela 13/09/2023minha estante
Eu vi muitos vídeos sobre o holocausto brasileiro. Aquilo me deixou muito mal. Por dias. E lendo a sua resenha, eu senti isso de novo.Tinham se passado duas guerras e as pessoas ainda cometiam crimes como esse. Eu nunca leria. Os vídeos que vi, eram crus, e eles eram baseados nesse livro. Então, nem me arrisco. Mas concordo com você. Essa história precisa de mais visibilidade, aquelas pessoas eram humanas e precisam ter sua história contada, assim como todas as vítimas de crimes tão cruéis como esse.


Albieri 13/09/2023minha estante
Foi o livro mais difícil que li até hoje, não pela escrita, mas pelo conteúdo.




Glynda Ferreira 23/06/2021

Triste e necessário!
Eu tentei não chorar mas é impossível, só posso agradecer a Daniela Arbex por expor essa história terrível do nosso passado pois só assim para não cometermos os mesmos erros.
Esse livro traz histórias tocantes sobre pessoas que sempre foram silenciadas e como foram tratadas pela sociedade. Também conta a historia da psiquiatria no país, e a leitura é fundamental.
"Afinal, a literatura é um dos caminhos para o reencontro com nossa humanidade."
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Gustavo195 26/01/2023

Vítimas da loucura.
 "Neste livro, Daniela Arbex salvou do esquecimento um capítulo da história do Brasil. Agora é preciso lembrar porque a história não pode ser esquecida, porque o holocausto ainda não acabou."


Pensei demais, por horas e dias sobre o que escrever na resenha deste livro. Prometi a mim mesmo que iria criar esse hábito de resenhar livros, uma coisa pessoal mesmo, assim sempre que a memória me falhar eu poderei voltar e resgatar minhas impressões, opiniões, críticas e experiências com determinada obra. (Skoob, confiei em você, não me falhe!) Existe até um provérbio africano vinculado ao símbolo adinkra do povo acã chamado Sankofa que diz: não faz mal voltar e pegar o que ficou para trás; sendo essa a minha oração favorita da vida.
Mas enfim, o fato é que nada - ou tudo - me veio à cabeça. O livro fala por si. Um livro tão pequeno mas de uma profundidade, seriedade e genuinidade gigantes! Então se a memória falhar e os atos hediondos infringidos contra as vítimas do holocausto brasileiro estiverem desvanecendo em minha mente, saberei que é tempo de voltar e refazer a leitura. E assim espero, até que as vivências trágicas dessas pessoas não sejam mais esquecidas.


Sejamos a memória viva das 60 mil pessoas que morreram por causa da loucura daqueles considerados normais.
Peter.Molina 26/01/2023minha estante
Eu li e gostei muito. Tem história de doença mental na minha família e o sofrimento é grande. Até o hoje o preconceito é discriminação são fortes. Imagine o que essas e outras tantas passaram.


Gustavo195 26/01/2023minha estante
É triste demais, o estudo da mente humana ainda tem tanto que avançar. Agonizante pensar que essa é uma história tão recente.




Danilo Parente 05/02/2022

Um livro necessário que expõe a situação degradante e desumana, a qual passaram as pessoas internadas no Colônia, antigo hospital psiquiátrico localizado em Minas Gerais.

Essa foi uma leitura bem difícil e confesso que não conhecia nada dessa história até ver o livro de Daniela Arbex. A palavra “humanidade” perdia totalmente o seu significado dentro do Colônia e quem dava causa a essa perda não eram os internados, mas sim os que exerciam o comando do hospital.

Penso que alguns pontos do livro foram desnecessários, pois ficou parecendo que a autora só colocou para preencher páginas e entregar um número x de folhas, tendo em vista que nada tinha relação com o tema principal. Contudo, tirando essas partes, esse é um relato importante para jamais poder ser esquecido e repetido e também uma forma de repensar na omissão da sociedade brasileira em diversas situações que fazem mais vítimas a cada dia no nosso país.

"Afinal, a literatura é um dos caminhos para o reencontro com nossa humanidade”.
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Nado 30/09/2022

A jornalista Daniela Arbex faz um bom trabalho investigativo e coloca nas mãos do leitor um passado vergonha do Brasil, acerca da saúde mental e hospitais psiquiátricos. Uma obra excelente, onde ela retrata em ordem cronológica, com documentos e embasamento. Algumas frases ou colocações eu considero desnecessárias, pois estão ali apenas para chocar, o que não é preciso, pois a história já choca por si só.
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Lara.Sabir 02/01/2022

Livro chocante e necessário para todos os brasileiros
Holocausto Brasileiro é um livro chocante e necessário. Interessei-me pela leitura por alguns motivos: por ter estudado sobre o tema na época do colégio (com uma excursão ao museu que foi prometida, mas não pode ser realizada), por se
tratar de uma autora excelente e por quem sinto uma proximidade por ser minha conterrânea, e, por fim, por se tratar de uma história situada ao meu lado, em Minas Gerais.
O livro não decepciona: é um soco no estômago, que nem todos poderiam aguentar. É inacreditável saber o quanto milhares de pessoas sofreram sem razão ou motivo. E imaginar que ainda temos resquícios do Colônia na sociedade atual.
Ainda estou imersa à história real e o livro me despertou curiosidade para visitar o museu e assistir ao documentário. Então, sinto que o impacto dele permanecerá em minha vida.
Juh 02/01/2022minha estante
Nossa tah na minha lista de desejos. Desse ano não passa




Laryssa.Rabelo 24/06/2020

A sucursal do inferno
Eu não conseguiria explicar com minhas palavras o quanto esse livro foi difícil, então decidi pegar um trecho do livro para que tenham ideia de algumas coisas que essas pessoas passavam, uma pena que no nosso país poucos saibam que esse lugar horroroso existiu no Brasil.


"Os homens vestiam uniformes esfarrapado, tinham as cabeças raspadas e pés descalços. Muitos, porém, estavam nus. Nas banheiras coletivas haviam fezes e urina no lugar de água. O cheiro era detestável, assim como o ambiente, pois os urubus espreitavam a todo instante."

"Enquanto o silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie."
Marcus Vinicius 24/06/2020minha estante
Que triste o ser humano passar por isso.


Laryssa.Rabelo 24/06/2020minha estante
Sim, muito..


Ander 24/06/2020minha estante
Desumano. Bem tenso! ?


Marcus Vinicius 24/06/2020minha estante
O ruim é pensar também um ser humano ter coragem de fazer isso com o outro




Danielle 11/06/2021

a luta antimanicomial não pode parar!
Meu primeiro contato com o hospício de Barbacena foi pelo livro de Fernando Sabino "O grande Mentecapio" um dos meus favoritos. Eu com meus 13,14 anos nada sabia o que era aquilo e não entendi muito bem a passagem do livro, lembro ainda que dei !risadas!. Depois, de um tempo vi alguma reportagem na TV sobre o assunto e liguei o livro com o hospício.

Meu deus, que DOR é ler esse livro. Que DOR é ver as fotos. E que RAIVA também.

DOR pelos 60 mil mortos.
DOR pelas mães que tiveram seus filhos arrancados e tiveram que passar bosta na barriga pra não sofrer qualquer outro abuso.
DOR pelos filhos que pensaram que foram abandonados.
DOR pelas pessoas desamparadas e largadas e maltratadas.
DOR por esse Holocausto em terras brasileiras financiado pelo capital.
RAIVA do Estado.
RAIVA da Igreja.
RAIVA dos médicos coniventes.
RAIVA de todos os médicos e psicólogos e governantes que ainda na época de hoje concordam com manicômios.
RAIVA MUITA RAIVA
DOR MUITA DOR

Se dor é transformadora, a raiva também é.
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Bru 22/05/2021

A investigação da jornalista Daniela Arbex, sua escrita e dedicação neste livro merecem muito mais que 5 estrelas. Mas o massacre ocorrido no Colônia não merece nada mais do que indignação.
O livro deve ser lido por todos, para não deixar a memória das vítimas ser esquecida.
Noemi0 22/05/2021minha estante
Uau


Jrdncst 22/05/2021minha estante
verdade.




Deise 02/12/2020

Triste
"Umas das cenas que mais chocaram Luiz Alfredo ao entrar no Colônia foi a dos doentes coberto de moscas. Ele teve a nítida impressão que os pacientes tinham sido deixados ali para morrer."

Sem palavras! Durante a leitura perdi o fôlego várias vezes. Saber que isso aconteceu é horrível, muito triste. É revoltante saber que existiu o holocausto brasileiro, pena que vim descobrir a pouco tempo que esse livro existia. Recomendo muito, todo brasileiro deveria ler e saber as barbaridades que aconteceu com as pessoas no "hospital" de Barbacena.
Vieira 16/12/2020minha estante
Parece interessante o título




Suh 18/02/2023

Deixou a desejar
Queria ter gostado desse livro, pois acho muito necessário, até minha irmã me falar dele eu nem sabia que existia o Holocausto Brasileiro...
Porém esperava saber mais sobre a história dos sobreviventes, alguns capítulos era falando de pessoas visitando Barbacena para conhecer o local e em capítulos assim eu ficava entediada e às vezes até me perguntando qual a coerência disso...
Apesar disso, é uma leitura que trás um conhecimento histórico pra quem não conhece sobre o hospício.
Maria 18/02/2023minha estante
mas vc colocou expectativas sendo q essa não era a proposta do livro ?


Suh 18/02/2023minha estante
A proposta era apresentar depoimentos sobre os sobreviventes, funcionários e pessoas envolvidas no hospício, mas em diversos capítulos as pessoas que deram depoimentos não estavam diretamente envolvidas com o hospício, poderia sim ter sido melhor abordado, mas essa é minha opinião. Como falei a cima a história pra quem não conhece é necessária para trazer conhecimentos.


Carol 26/02/2023minha estante
Esse livro é feito a partir da memória histórica de campo, através de entrevistas. No livro mesmo fala que existem poucos sobreviventes, já parou para pensar que depois do sofrimento algumas pessoas não querem falar sobre isso? Nem todo mundo quer falar sobre seus traumas. Uma das funcionárias entrevistadas mesmo diz que foi difícil falar sem chorar, porque ela se sentia culpada pelo que aconteceu e olha que ela tentava fazer com que a vida dessas pessoas fosse menos cruel. Imagina os outros que se omitiram diante desses fatos?
Pesquisa você faz com o que vc TEM, a autora não podia inventar uma história e nem obrigar ninguém a falar. Pesquise mais sobre o que é uma pesquisa histórica e como isso é trabalhado em campo.


Suh 27/02/2023minha estante
Sim, eu entendo! Se eu estivesse no lugar de muitas pessoas eu também não falaria!
Porém, há pessoas que não estavam "envolvidas" e foram entrevistadas, é muito mais coerente entrevistar os sobreviventes, funcionários e pessoas de fato envolvidas, do que entrevistar pessoas que não estavam diretamente ligadas, só para "encher" páginas.


Suh 28/02/2023minha estante
Exatamente!!
E o que realmente vale é o que aconteceu, como aconteceu e como os sobreviventes se sentiram, mas em certas partes parecia que só "contava" mesmo.




Paula 25/04/2021

"A história do Colônia é a nossa história"
Me sinto impactada, inconformada e extremamente tocada por cada história que conheci a partir deste livro. As 5 estrelas são, principalmente, pela coragem da autora de promover esta denúncia, o registro de uma realidade que não pode ser esquecida nem repetida.
O Colônia foi o maior hospital psiquiátrico do país, berço de um genocídio que alcançou não apenas doentes mentais, mas também pretos, pobres, homossexuais, meninos de rua, pessoas sem documento, esposas indesejadas, mulheres "rebeldes" e outros. Qualquer um que estivesse à margem da sociedade poderia ser jogado dentro dos muros do hospital para nunca mais voltar.
Não é uma leitura fácil ou agradável, pelo contrário, causa um imenso nó na garganta saber das condições desumanas e o tratamento violento dispensado aos internos. Banhos gelados, passar dias sem roupa, choques elétricos, dentes arrancados, lobotomias, estupros, comércio de cadáveres... Parece q estamos falando de um campo de concentração nazista ou dos porões da ditadura militar, certo? Mas não! Tudo isso acontecia em um hospital, lugar que deveria promover saúde e bem estar.
Fica aqui minha indignação para com os políticos, médicos e pessoas influentes que foram algozes dos internos do Colônia; meu respeito a todos que lutaram pelo fim dos manicômios e da internação compulsória e, acima de tudo, minha solidariedade e memória a todas as vítimas e sobreviventes.
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Rosangela Max 20/12/2020

Uma triste realidade que entrou para a história.
Eu já sabia que esta leitura seria difícil pelo tema abordado, mas subestimei o quanto.
Foi sofrida e angustiante.
Por várias vezes precisei parar a leitura, respirar fundo, refletir sobre a vida e conversar com Deus.
Livros assim são difíceis, mas necessários.
Quanto a escrita da autora, achei fluída, mas pecou um pouco nas finalizações das histórias.
Malu 22/12/2020minha estante
Concordo com tudo. Também acho que em alguns momentos ela errou uns cálculos, em relação ao tempo decorrido hahaha não sei se foi impressão minha, mas percebi isso duas a três vezes. Acaba causando uma pausa na leitura.


Rosangela Max 22/12/2020minha estante
Verdade, Malu! Algumas histórias ficaram muito soltas. Fora isso, um ótimo livro. Agora estou lendo a biografia do Hitler pq em 2021 quero fazer umas leituras sobre o Holocausto.


Malu 22/12/2020minha estante
?????? boa!!


Idolatria aos livros 04/01/2021minha estante
Me falaram muito sobre esse livro hoje. Coloquei ma minha meta.




andreiaflores 31/12/2021

Sem palavras até agora para tamanha crueldade do ser humano. E não digo isso somente sobre as pessoas do manicômio , mas da família que sem dó "jogava" os familiares inconvenientes nesses lugares.
Gabriela 31/12/2021minha estante
Esse livro ta na minha lista de 2022, depois de ler Cova 312 eu apaixonei no trabalho da Daniela Arbex. Vi o vídeo da Jaqueline Guerreiro sobre esse caso, e quero conhecer essa história com mais detalhes.


Gabriela 31/12/2021minha estante
Esse livro ta na minha lista de 2022, depois de ler Cova 312 eu apaixonei no trabalho da Daniela Arbex. Vi o vídeo da Jaqueline Guerreiro sobre esse caso, e quero conhecer essa história com mais detalhes.




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