O Oceano no Fim do Caminho

O Oceano no Fim do Caminho Neil Gaiman
Neil Gaiman




Resenhas - O Oceano no Fim do Caminho


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Thais 05/02/2022

"Livros eram mais confiáveis que pessoas, de qualquer forma."

"....Fui para outro lugar em minha cabeça, para dentro de um livro. Era para onde eu ia sempre que a vida real ficava muito difícil ou muito inflexível."

" Desde pequeno eu sempre pegava várias ideias emprestadas dos livros. Eles me ensinaram quase tudo o que eu sabia sobre o que as pessoas faziam, sobre como me comportar. Eram meus professores e meus conselheiros."

"Nada nunca é igual - respondeu ela - Seja um segundo mais tarde ou cem anos depois. Tudo está sempre se agitando e se revolvendo. E as pessoas mudam tanto quanto os oceanos."

Que leitura boa ?
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Francisco240 28/05/2020

Misteriosamente incrível...
Um livro com um ar pesado, que apesar do personagem principal ser uma criança, não deixa de diminuir a quantidade de estresse psicológico que o texto repassa ao leitor...
Uma leitura tranquila; há alguns choques de realidade e combate de uma memória gasta e confusa que não se lembra que viveu o irreal ou apenas mais uma peça que a vida lhe prega...
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Dani 01/08/2021

Meu livro favorito
Esse com certeza é o melhor livro que eu já li, acho impressionante a habilidade do Neil de fazer a gente se aprofundar na história como se tivéssemos vivendo ela.
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Chihiro 07/04/2021

Devia ter lido o livro do Pelé
Muito ruim, chato, forçado, piegas, bobo. Nem vale o esforço de escrever uma resenha decente.
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Thay'OSF 01/05/2022

Perfeito
O unico pensamento que tive ao terminar esse livro foi: "Porque nunca fizeram uma adaptação cinematográfica dessa obra?" Claro que, como leitora, uma adaptação me deixa meio receosa, mas seria simplesmente perfeita, assim como o livro é.
Amei a história.
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Su 27/10/2020

Mexeu com minhas emoções
Um livro delicado, intrigante, sensível,comovente, O oceano no fim do caminho mexe com aquelas emoções deixadas na infância. Aquelas emoções de nostalgia ao mesmo tempo engraçadas e tocante. Amei a leitura.
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ultravioletaaa 01/09/2021

o meu livro favorito do mundo nunca vou amar alguém como amo lettie hempstock tudo nesse livro me faz chorar sinto todas as emoções do mundo com ele ai ai te amo neil gaiman
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MiCandeloro 01/07/2013

Absolutamente fantástico!!
Oi pessoal, estão gostando da Semana Neil Gaiman? Hoje trago para vocês a resenha do novo livro de Neil: O Oceano no Fim do Caminho, lançado no Brasil pela Editora Intrínseca.

O livro começa com um homem voltando a sua cidade natal para ir a um velório. O simples retorno àquela pacata região fez com que suas lembranças eclodissem e clareassem. Todo o sofrimento vivido em sua infância, suas dúvidas, temores, esperanças estavam novamente ali, dentro de si, mexendo com seus sentimentos. Ele sabia o que tinha que fazer, a única coisa que podia fazer e que tinha algum sentido, que poderia lhe acalmar, lhe devolver a sensação de segurança: ir até o fim do caminho e chegar no Oceano, no Oceano de Lettie.

E sim, desculpem, isso é tudo que posso falar para vocês. Não posso me atrever a contar mais nada, porque contar pequenos fragmentos da história não lhes faria nenhum sentido, e contar a história toda lhes estragaria o prazer de uma boa leitura!! Vocês terão que ficar satisfeitos com a sinopse (que já diz muito) e com meu breve relato acima.

***

Mas sim, tem algo que posso fazer por vocês, dizer o que penso a respeito do livro e o que senti ao lê-lo. Para quem não sabe, esse livro possui diversas peculiaridades que pretendo explorar em outro post, mas já adianto que uma delas se refere ao fato de que ele é autobiográfico. Em O Oceano no Fim do Caminho, Neil nos conta um pouco sobre a sua infância, sob o olhar de um menino de 7 anos que vivia num mundo estranho de adultos que não o compreendia, solitário, sem amigos e cheio de medos.

Neil misturou fatos verídicos a uma fantasia obscura que me fez lembrar de sua outra obra, Coraline. O início da história é muito nostálgico e melancólico, porque retrata o adulto retornando às suas raízes e confrontando as experiências vividas quando criança, experiências essas que o transformaram no adulto que ele é hoje.

Me fez pensar no poder que o passado exerce sobre nós, afinal, nós somos quem somos por tudo que passamos e nunca deixaremos de ser quem fomos (confuso? mas é verdade! Neil nos ensina isso no livro). É incrível como somos capazes de guardar memórias. As guardamos tão bem guardadas que depois nem lembramos onde as escondemos. Mas basta um pequeno sinal, um cheiro, uma música, uma ínfima faísca para que elas se libertem, como um estouro de uma manada, ou como balões cheios de gás querendo alcançar o céu.

Uma vez feito isso, é como se elas nunca tivessem ido embora. Magicamente as memórias adormecidas preenchem novamente o nosso ser e se reintegram ao nosso eu. E juntamente com elas experimentamos uma explosão e profusão de sentimentos tão difíceis de suportar que nos faz questionar até que ponto tudo o que um dia vivemos foi real ou se tudo não passou do fruto da nossa imaginação. E foi exatamente isso que aconteceu com nosso protagonista, que após abrir o velho baú onde guardava suas memórias infantis, nos convidou a explorá-las e a embarcar numa mágica e assustadora aventura.

Recentemente escutei uma frase, ao assistir o seriado Da Vincis Demons, que me marcou: "O tempo é um rio. Mas o que a maioria não compreende é que o rio é circular", ou seja, nós sempre voltamos para onde viemos, e na minha opinião, foi exatamente o que aconteceu com o protagonista da história. A volta para a sua cidade da infância representa a volta ao seu passado, ao âmago do seu ser, para que ele enfim possa completar mais um ciclo da sua vida e seguir adiante.

Muitas vezes podemos não gostar do resultado "final" em que nos encontramos, eis que os adultos constantemente tentam se satisfazer com estímulos externos, seja buscando a realização de algum ato grandioso que lhes dê notoriedade ou mendigando pelo reconhecimento e aceitação dos outros. E definitivamente não é assim que as crianças funcionam. Essa passagem é praticamente a primeira metáfora explorada por Neil no livro e acho que foi a que mais mexeu comigo: o retorno as nossas origens, o confronto com o nosso verdadeiro eu: a nossa essência.

É difícil dar um significado às metáforas apresentadas no enredo, pois cada um vai interpretá-las de acordo com a sua própria bagagem, e Neil sabia muito bem disso. Por isso que ele deixou os significados do livro, ou a moral da história em aberto, para que cada um pudesse entendê-las de uma forma muito particular.

Ao mesmo tempo em que Neil escrevia uma história para si e sobre si, ele também escrevia uma história para a gente e sobre a gente, em que cada um pudesse se identificar e incorporar de maneira única o protagonista. Não foi a toa que ele não deu nome ao personagem principal, afinal, ele é o Neil, mas podia ser qualquer um de nós.

Quanto mais tento dar significado ao livro, mais me perco nas minhas indagações. Ele é tudo! Estou tão absorta pela história até agora e em tudo que vivi paralelamente lendo linha por linha que ainda não voltei ao mundo real, e espero que nem volte. No final a gente percebe que o livro não é para ser lido com a razão, não devemos investigá-lo tentando descobrir o porquê de cada detalhe que Neil pôs ali e por que da história ser do jeito que é, ou o que é real e o que é ficção, como se estivéssemos dissecando uma rã na aula de anatomia. Ele é... simples assim.

Portanto, não se preocupem se por ventura vocês deixarem de entender algo que o Neil quis nos dizer. O livro muitas vezes vai parecer confuso e sem significado, mas de repente tudo fica claro dentro da gente. E se ainda assim vocês não encontrarem o seu Oceano ao ler a história, não se desesperem. Tentem apenas curti-la e agradeçam por esse imenso presente que nos foi dado.

Mas devo alertá-los. Nesta história nos depararemos com muita fantasia: monstros, bruxas, sonhos, coisas sem sentido e terror sobrenatural. Teremos que passar por cada uma dessas etapas metafóricas até chegar ao nosso destino, O Oceano no Fim do Caminho. Porém, sei que nem todos são chegados nesse estilo literário, então para vocês meus caros, não sei se recomendaria essa leitura. Mas, para aqueles que não precisam de muito estímulo para se render a uma incrível jornada, por favor, subam logo a bordo e desfrutem dessa maravilhosa viagem sem fim.

Originalmente postado em http://www.recantodami.com/2013/06/semana-neil-gaiman-resenha-o-oceano-no.html
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Lets 29/03/2022

Muito cativante
Eu simplismente estou apaixonada nessa história, que delicia que é ler esse livro, cada palavra, cada personagem, me cativou tanto, eu não li, eu viajei completamente no enredo, imaginei cada cena. Pra mim, essa história se encaixaria perfeitamente num filme do studio ghibli, seria perfeito. Prometeu nada e entregou tudo, amei amei amei.
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Ana Carolina Salinas 13/03/2021

Sabe quando você termina de ler um livro e fica em choque por um tempo, olhando pro nada, tentando processar o que acabou de acontecer na história? Essa foi exatamente a minha reação quando terminei de ler Oceano no Fim do Caminho, de Neil Gaiman. É um livro surpreendente, que mistura memórias de infância com fantasia, realismo mágico, e que trata um pouco do escapismo do personagem em relação a acontecimentos e traumas de infância. Você começa a ler a história a partir do olhar de uma criança de sete anos, e é impossível não resgatar a nossa criança interior, a forma inocente de enxergar o mundo.
A história começa quando o personagem, adulto, precisa ir a um funeral, e não está pronto para lidar com a situação, então decide dirigir sem rumo. Ele está de volta à cidade em que cresceu, e de forma um pouco automática visita a sua antiga casa, que já nem existe mais, e a fazenda que fica no final da estrada de terra. Era lá que morava sua amiga de infância, Lettie Hempstock, que acreditava que nos fundos de sua casa existia um oceano (na verdade, um lago de patos).
Lettie não está mais lá, ele é recebido pela mãe da garota, e vai até os fundos da casa, senta em um banco e olha para o "oceano", o que traz memórias há muito esquecidas para a superfície.
Esse é um livro surpreendente, que traz uma sensibilidade e uma forma muito particular e criativa de acessar as nossas emoções e acordar a nossa criança interior. Recomendo demais a leitura, principalmente se você gosta de literatura fantástica e realismo mágico!
Tatynha - @cantinho_datati 13/03/2021minha estante
Lembro q qnd terminei ele fiquei me perguntando se o que entendi era o certo, kkkkkk Depois que minha amiga leu, comparamos e fiquei mais encantada pois cada uma viu uma coisa, daí percebi o quanto ele foi genial ?


Ana Carolina Salinas 13/03/2021minha estante
hahahaha siimmm! eu tbm fiquei com essa sensação, o que você entendeu do final?


Tatynha - @cantinho_datati 13/03/2021minha estante
Nossa...não vou lembrar ? faz anos que li, não me desfiz do livro pq queria reler em outro momento ?




Beatrice 13/01/2014

Os Adultos Não Existem
Como Neil Gaiman consegue escrever um romance adulto onde a personagem principal é - 99% do tempo - uma criança, cheia de medos e inseguranças próprias dos 7 anos de idade, e mesmo assim, tocar tão profundamente nosso "velho" coração?

Gaiman nos transporta facilmente entre os universos do real e do fantástico, do adulto e do menino - que apenas agora me dei conta que em momento algum sabemos o nome ou qualquer característica física dele ou de sua família - de maneira doce e divertida, apesar de se tratar de uma história de terror.

Depois que o menino conhece Lettie Hempstock, é simplesmente impossível largar o livro, que nos surpreende, instiga, toca e assusta profundamente. Nos faz refletir sobre amizade e confiança, sobre o conceito de "lar doce lar", do que é estarmos em família e, especialmente, sobre a ingenuidade da nossa compreensão sobre as coisas quando pequenos.

É um livro que, despretensiosamente, nos faz crianças mais uma vez e nos faz recordar momentos há muito tempo suprimidos, escondidos por nós na última gaveta da memória pelo imponente dever de amadurecer. De ser adulto e racional. O dever de crescer.

Mas, nas palavras da sábia menina de 11 anos - que tem 11 anos há muito tempo - Lettie Hempstock:

"...Os adultos também não se parecem com adultos por dentro. Por fora, são grandes e desatenciosos e sempre sabem o que estão fazendo. Por dentro, eles se parecem com o que sempre foram. Com o que eram quando tinham a sua idade. A verdade é que não existem adultos. Nenhum, no mundo inteirinho..." - Neil Gaiman (O Oceano no Fim do Caminho - pág. 130)
Hudson 13/01/2014minha estante
RARA! Grifei essa parte do livro.




Regina.Fernandez 30/05/2020

Tocante
Gosto muito de fantasia mas este livro traça um paralelo com as passagens difíceis da vida do protagonista com os encontros dele com a familia Hempstok me causando sensações que no costumo sentir neste gênero de leitura.
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Vanessa. 13/10/2021

Ficou no meio do caminho...
Esse livro me passa uma sensação de alívio por ter finalmente feito sua leitura.
Me passa também o sentimento de gratidão por ter sido o livro que me tirou do fundo do poço literário (eu não lia um livro todo há uns 4 anos já).

Pois bem, vamos a resenha.

Para mim esse livro ficou no meio do caminho entre uma leitura interessante e cheia de metáforas e uma leitura confusa e pouco entusiasmante.

Neil Gaiman é, sem dúvidas, brilhante em sua escrita e no modo como, mesmo eu um universo confuso como o de "O oceano no fim do caminho", consegue nos fazer mergulhar tão fundo.

Metade de mim gostou muito da forma lúdica como ele trata os traumas de infância do protagonista. Todos os momentos dolorosos vividos pelo menino foram camuflados por memórias fantásticas como forma de defesa.
Observando os fatos e assimilando com coisas da vida real é possível entender que realmente alguns dos acontecimentos podem ser confusos e não entendível para uma criança de 7 anos ao ponto de ele criar amigos e animais de estimação imaginários e até transformar pessoas em monstros disfarçados.
O garoto tem uma infância conturbada, um pai agressivo, uma mãe passiva, uma vida familiar de fachada e encontra refúgio nos livros e nas aventuras que sua cabeça cria, mesmo essas aventuras sendo tão traumáticas quanto a vida real.

Agora vamos falar da metade de mim que se decepcionou um pouco com o andar para o fim.
Compreendi que o personagem voltou ao lugar onde cresceu, 40 anos antes, como forma de refúgio de um momento difícil que está vivendo, mas ficou confusa a forma como ele chegou até ali e em algumas passagens me perguntava se ele estava realmente lá ou se apenas deixava a mente viajar até o lago da fazenda como forma de reviver aquelas memórias inventadas.
Acredito que a intenção do autor seja realmente essa: deixar por conta do leitor as idas e vindas do personagem para esse lugar.
Eu esperava um fim de volta a realidade do adulto que lá no início começou a contar essa história, e o que recebi foi o adulto mergulhado nas criações do menino que ele já não era mais.

No todo a obra de Neil é de uma delicadeza tocante mas não era bem o que eu esperava, por isso avaliei num 3.

Tenho gratidão por essa fábula e pelo resgate que me proporcionou. Foi sem dúvidas a leitura mais diferente que já fiz.
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26/10/2021

Não sei o porquê, mas precisa saber?
Sinceramente eu não sei a razão pela qual me conectei a esse livro. Isso já havia acontecendo em outras obras de realismo fantástico. Aqui encontro o prazer da leitura pela leitura e não propriamente pelo enredo, o que não quer dizer que ele é ruim, apenas achei secundário, diante da maestria de escrita e criatividade do autor. Me lembrou Murakami, mas com menos pontas soltas. Um mix de ?que loucura é essa mermaooooo?? com ?incrível como alguém pode pensar nisso?!!! Os ensinamentos estão nas entrelinhas! Incrível.
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