O Herói de Mil Faces

O Herói de Mil Faces Joseph Campbell




Resenhas - O Herói de Mil Faces


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Julia 27/10/2018

Esqueci de fazer histórico de leitura, então vão essas citações aqui:
...nesse momento crítico, no qual o Uno se transforma em muitos, o destino "se cumpre", mas, ao mesmo tempo, "é produzido". A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem. Mas aquilo que as passageiras criaturas experimentam é uma terrível cacofonia de clamores de batalha e de dor. Os mitos não negam essa agonia (a crucificação). Eles revelam haver, no seu interior, por trás dela e ao seu redor, a paz essencial (a rosa celeste).

"Meus dias de escrever se acabaram", disse São Tomás de Aquino, "pois me foram reveladas coisas que me mostraram ser tudo aquilo que escrevi e ensinei pouco importante para mim, razão porque espero em Deus que, assim como meus escritos chegaram ao fim, possa chegar dentro em breve o fim da minha vida". Pouco depois disso, aos quarenta e nove anos, ele faleceu.
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História Nerd 21/06/2018

Não compre essa versão
Livro ótimo porem a encadernação, nessa versão azul da editora pensamento é pessima!
Antonino 19/08/2018minha estante
Cara. Esse é um exrmplo de edição (o7 diagramação) que estraga um livro.




Katita2013 18/04/2018

O herói somos nós....
Sabe a saga de Guerra mas Estrelas?....muito bem; conhece o conto infantil de Branca de Neve, ou Rapunzel?...muito bem, e o senhor dos Anéis, Viu? Conhece o mito de origem dos índios Nhambiquaras? Ou o Genêsis da bíblia? Ou então o mito de Prometeu grego? O que eles tem em comum? Sim, são mitos, são contos folclóricos. São diferentes entre si, mas todos comungam de uma mesma "gramática", de uma mesmíssima sintaxe.
Todos eles narram a aventura do herói. Cada um, com suas peculiaridades, descrevem o percurso padrão da aventura do herói; começa com uma crise, onde o horizonte familiar da vida foi ultrapassado e ele parte para a aventura, tendo por guia uma ajuda sobrenatural. Dai ele encontra o guardião no limiar da porta que o conduzirá a uma área de forca ampliada, simbolizada na imagem do útero, ventre da baleia, onde o herói será jogado, dando a impressão que morreu, uma forma de auto-aniquilação.
Tendo entrado, ele caminha por uma passagem onírica, no qual deve sobreviver a uma sucessão de provas, e a partir das quais os seus sentidos serão purificados e tornados humildes e as energias e interesses concentrados em coisas transcendentais. Ele atinge uma condição divina, ultrapassando os últimos terrores da ignorância.
Mas o herói deve retornar!!! Ele deve compartilhar com a humanidade o seu troféu transmutador da vida, ele deve trazer os símbolos da sabedoria para a renovação da comunidade, da Nação, do planeta.
Eis a função do mito, segundo Campbell; todo esse vasto material mitológico nos mostram uma constante afirmação de verdades básicas para guiar o homem; a função primaria dos mitos e ritos é fornecer os símbolos que ajudam o espirito humano a avançar. O herói das mitologias somos todos nós, e mais dia menos dia deveremos, todos, empreender a viagem do herói. Necessitaremos de uma viagem dentro de nós mesmos, enfrentando todos os perigos e monstros que encontraremos nessa aventura ( o nosso ego ). O objetivo? Entrar em contato com a fonte universal que existe no Universo, e que existe dentro de cada um de nós, e que, depois, retornar renovados e compartilhar com a humanidade das bênçãos dessa sabedoria. A sabedoria do reconhecimento de que a essência de cada de um de nós e a do mundo é a mesma. Somos um todo unificado, assim como as células fazem parte de um todo orgânico. Fazemos parte do corpo universal e compartilhamos com ele da mesma essência. Esse conhecimento é o mais valioso premio ao final da aventura para cada um de nós que decide empreender tal jornada.
Deco 23/04/2024minha estante
Fascinante a sua resenha. Instigou em mim ler mais do Campbell!




MauricioTiso 26/09/2016

Joseph Campbell nos leva, através da comparação entre os heróis de diversas mitologias, à uma jornada pelo conhecimento de nós mesmos, do metafisico (Além do físico), da nossa essência.
Diversos autores tentam mostrar isso por diferentes prismas como Eckhart Tolle em O Poder do Agora, Daniel Kahneman em Rápido e Devagar, e diversos outros filósofos como Arthur Schopenhauer em Aforismos para a Sabedoria de Vida e autores literários como Johann Wolfgang von Goethe e Dante Alighieri. Mas Campbell ilumina o caminho mostrando de cima que todos os traçados levam a mesma encruzilhada: a Ego vs o Eu, as Projeções do Cérebro vs a Consciência.
Não é fácil assumir nossa dualidade, abrir mão da razão e coexistir com o que se sente sem causa, mas deixo nessa resenha uma frase chave do livro para uma interessante conclusão: "O Pequeno Ego usurpou o posto de juiz do Eu."
A leitura não é exatamente fácil ou fluida, demandando consultas e releituras para que se tenha uma compreensão do todo. Mas é extremamente rica.
Outra recomendação e absorver um pouco mais de conhecimento sobre o dilema de consciente vs inconsciente para não ficar retido somente na questão comparativa dos Heróis. Existe uma vasta literatura de grandes gênios tanto no campo da psicologia quanto no da filosofia sobre esse tema, mas eu ouso recomendar dois livros muito acessíveis e de leitura fluida já citados aqui: Eckhart Tolle em O Poder do Agora e Daniel Kahneman em Rápido e Devagar.
Recomendo à todos que queiram ampliar sua consciência.
Mas vale um aviso: A qualidade do livro da Cultrix/Pensamento é péssima, em duas semanas de leitura toda a cola que prende o livro à sua capa soltou causando uma enorme dificuldade de manter juntas as páginas. Triste ver uma editora dar tão baixa qualidade à uma obra tão relevante.
Ricardo743 23/06/2017minha estante
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Amâncio Siqueira 27/03/2016

Jornada do Herói
Procurei O Herói de Mil Faces depois de ler A Jornada do Escritor, de Christopher Vogler, e encontrei nele muito mais do que esperava. Neste volume ricamente ilustrado, Campbell parte de uma pesquisa minuciosa pelos mais diversos mitos para demonstrar seus pontos em comum mesmo nas aparentes divergências, em busca da importância do mito e sua riqueza simbólica para nossa psiquê.
Através da jornada do herói, passando do chamado à aventura e sua recusa inicial até o enfrentamento do perigo e consequente retorno com o elixir, o autor faz perceber que as grandes histórias nos encantam porque cada um de nós é um herói desafiado a, com sua vida, salvar a humanidade, ou ao menos a si mesmo.
Cid Espínola 23/07/2018minha estante
Resenha irada, Amâncio!

Essa conexão com A Jornada do Escritor foi certeira.
Creio que são obras que dirão muito sobre nós mesmos.





SABRI 31/10/2015

O herói de mil faces é um tratado histórico sobre as possíveis origens mitológicas da figura do herói como arquétipo da vontade de mudança humana. Algumas teorias discutidas podem já estar ultrapassadas, mas são importantes para compreender como se desenvolvem as principais histórias da humanidade, e deixa ainda uma incidente impressão de que todas as mitologias de criação do mundo tem elementos comuns. Talvez o desígnio deste livro seja incentivar nosso questionamento acerca do modo como o homem evolui em diferentes pontos do mundo, com diferenças culturais marcantes, mas possui um imaginário coletivo tão comum capaz de traduzir seu legado cultural com elementos tão legíveis a todas as sociedades do globo.
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Saulo Cruz 15/10/2014

VALE A PENA!
Pô, você já viu essa história. Milhares de vezes. Já se perguntou de onde vem as ideias pras narrativas que nos encantam? Aliás, não só a nós, brasileiros, sul-americanos, leitores. E sim toda a humanidade. Tudo é uma coisa só. E o Joseph Campbell desvenda esses segredos nesse livro. É o mono-mito ou "A Jornada do Herói".

E o que é "A Jornada do Herói?"

É uma história que segue determinadas "chaves" para ser contada:

1 - O herói, uma pessoa comum, é levado a sair de sua cabana ou castelo cotidiano. É atraído/levado ou se dirige voluntariamente.

(exemplo: a necessidade de água no povoado, a resolução de um enigma, um resgate de honra, o reconhecimento de um problema, predestinação, consanguíneo divino, etc)

2 - Limiar da aventura. Alí encontra uma presença sombria que guarda a passagem. O herói pode derrotar/fazer um acordo com essa força e penetrar no reino do desconhecido

(exemplo: rompimento com os costumes de sua sociedade, batalha com o dragão, oferenda, encantamento, as tentações de Satanás sobre Jesus nos quarenta dias no deserto, etc.)

2.1 - onde o herói pode, também, ser morto para adentrar nessa outra dimensão

(exemplo: o julgamento de João Grilo no céu, em O Auto da Compadecida)

3 - Além do limiar: o herói inicia uma jornada por um mundo de forças desconhecidas e, apesar disso, estranhamente íntimas

(exemplo: quando Jonas penetra no ventre da Baleia e encontra outros seres vivendo lá dentro, o aprendiz de feiticeiro que descobre o que há por trás dos rituais perpetuados por séculos cuja sociedade que os executa esqueceu seus sentidos, o estudante de publicidade que reconhece os símbolos linguísticos e fórmulas de vendas para quaisquer produtos, etc)

4 - O mentor ou o auxílio mágico.

(exemplo: Obi Wan Kenobi, numa primeira fase e o mestre Yoda em outra, para Luke Skywalker; O Espírito Santo para José e Maria; O martelo de Odin para Thor; A ajuda divina de Zeus para Hércules; o ungüento que protegerá os argonautas contra o calor do dragão de metal que cospe fogo; o cajado de Moisés, etc)

5 - A chegada ao paraíso/nirvana/conquista da consciência livre/a descoberta do tesouro/recompensa/conquista da noiva prometida/divinização/apoteose

(exemplo: casamento sagrado com a deusa/deus; a iluminação de Buda debaixo da árvore sagrada; ressureição de Jesus; o personagem do jogo de God of War para Playstation 2, Kratos, se torna o novo deus da guerra; )

6 - O retorno. Se as forças abençoaram o herói agora ele retorna sob sua proteção (como um emissário).

(exemplo: Jesus, após desaparecer de seu túmulo, vai encontrar seus discípulos; Buda, após os 7 dias de meditação debaixo da árvore sagrada resolve viajar por toda a Ìndia para divulgar o darma; etc)

6.1- Se as forças se tiverem mantido hostis ao herói - pelo roubo, por parte dele, da benção que foi buscar - é o grande momento hollywoodiano das explosões dos efeitos especiais. O retorno se transforma em uma fuga de transformação da nova realidade, perseguição ao herói.

(exemplo: A destruição dos santuários sagrados em Indiana Jones e o Templo da Perdição; A erupção da Estrela da Morte em Guerra nas Estrelas; a fuga do Olimpo de Prometeus portando o fogo dos deuses; etc )

7 - No limiar do retorno as forças transformadoras devem ficar para trás. O herói reemerge do reino do terror. A benção/verdade/elixir que ele traz consigo restaura o mundo. São reunidos - através do mito - ética e valores morais estipulados para a convivência harmônica da sociedade - Bíblia, Torá, Tripitaka, Vedas ou textos de tradição oral, etc.)

(o estudante do interior que foi para a cidade grande, estudou e trouxe a solução para os problemas de sua comunidade; construção do cristianismo e outras religiões; fundação da sociedade, etc;)


VALE A PENA!!
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Ulysses.Rubin 25/03/2014

Essencial
Quem ler com atenção vai notar que a filosofia de Campbell é avessa a tudo o que é convencional e padronizador. "Follow your bliss", repetia sempre. Essa felicidade que ele nos aconselha a perseguir só é possível quando nos desvencilhamos das fórmulas que nos limitam.

Campbell jamais afirmou que "todas as histórias são iguais". O que ele fez foi identificar os caminhos e códigos pelos quais elas passam. Ele não "inventou" o monomito, mas o identificou. Como dizia, poderia ter estudado as diferenças entre as grandes histórias, mas escolheu as semelhanças.

Quando você compreende o que ele fez, entende que essas semelhanças servem para percebermos que os grandes heróis - nas infinitas acepções de herói - sempre buscaram libertar-se de algo, cada um à sua maneira, em contextos diversos.

Quando ele nos mostra que as religiões, com todas as suas particularidades, são essencialmente idênticas no que as motiva e justifica, aprendemos melhor do que nunca a respeitar cada uma delas, e a perceber como algumas são erroneamente interpretadas e exercidas. Vemos que até mesmo povos que jamais tiveram qualquer tipo de contato intercultural, cultuam divindades e personalidades que representam exatamente as mesmas coisas. Nunca tive tanta certeza de que todos os seres humanos são irmãos.

É isso que o torna tão grande e precioso: através de uma ideia aparentemente limitadora, o mitólogo abre nossas mentes para níveis de consciência até então desconhecidos. Basta permitir-se.

Um trabalho extraordinário que nos ensina a enxergar a conotação das coisas, em detrimento da denotação, perceber que a vida é feita de símbolos, que tudo o que nos rodeia significa alguma coisa que pode nos ajudar a enfrentar os obstáculos. Assim, a própria vida torna-se um mito no qual somos o herói e cujo desfecho dependerá de nossa determinação em desvendar os códigos que se revelam a cada etapa da jornada.

Obra prima.
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Michelle 22/01/2014

A Grande Jornada
Descobri este livro quase que por acaso,escondido em meio há tantos outros,numa feira despretensiosa de livros novos e usados-eu não posso ver uma feira assim,que me perco por horas a fio,sabem como é.Vez ou outra,descubro verdadeiras preciosidades literárias.Melhor dizendo,todas as vezes-qualquer livro,por mais simples que seja, tem o dom de nos revelar algo,contar uma história.
É o caso deste livro "O Herói de Mil Faces"-de Joseph Campbell.
Nele ,o autor discorre sobre diversos mitos da História Universal;Traça uma breve comparação entre as religiões e sua simbologia,e (re)visita o folclore a a herança cultural deixada por cada povo às gerações seguintes.
Além do olhar macrocósmico,Campbell é capaz de olhar também para o ser único,o indivíduo singular.
Sem ser um tratado psicanalítico,porém,o autor desvenda o âmago do ser humano,seus desejos e temores,e por fim,como a história de todos nós pode ser entendida como a Jornada do Herói de Mil Faces- cada face revelada pelos desafios enfrentados pelo herói.
O leitor poderá ,através dos doze passos do herói,tomar o devido distanciamento,e examinar a sua própria vida como um Contador de Sua Própria História,refletindo em que momento da jornada se encontra e nas escolhas possíveis para cada desenlace.
Mas o herói não caminha sozinho,porém.Nesse Caminho há amigos e inimigos,há o Arauto e o Guardião ;O pícaro e as Sombras.
Reconhecer cada companheiro de viagem é importante para definir aliados e adversários.E desenvolver estratégia para solucionar os conflitos de cada fase,até que a história esteja concluída,e somadas à história de outros Contadores,conte para Todo o Sempre a História dos Nossos Dias.
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danield_moura 06/09/2013

"...como sonho grupal, sintomáticos dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana...
(Jung -, sobre os mitos)

"A verdade é uma só; os sábios se referem a ela por muitos nomes."
[Os Vedas]
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Bruno Pinto 24/03/2013

Uma ótima introdução para quem tem interesse no estudo dos mitos e suas consequentes doutrinas religiosas. Com exemplos variados o autor apresenta a curiosa semelhança entre as histórias contadas por povos tão distintos. O foco é sempre a questão do herói: o super-humano "escolhido", ou filho de deus. Daí ele destrincha análises sociológicas, psicológicas e espirituais que explicam, ou ao menos tentam entender, a ligação entre as mitologias.
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Rafael Paz 19/12/2012

Obra-prima !!
Joseph Campbell, talvez a maior autoridade em mitologia universal do século XX, nos leva a uma fascinante odisséia pela história de praticamente todas as civilizações desde a pré-história até a atualidade, revelando suas crenças, ritos, mitos, deuses e heróis. Tudo isso para nos mostrar as impressionantes semelhanças entre os mitos de todas as culturas e povos, inclusive entre civilizações que nunca tiveram contato umas com as outras. (...)

Para continuar lendo, acesse:
http://www.heroisemitos.com.br/2010/12/o-heroi-de-mil-faces.html
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Marcus Lemos 08/06/2012

Abandonei
Costumo brincar que ler é como ser um corredor que, a cada meta de tempo e distância batidas, comemora o novo marco. Para mim, a cada livro lido é um novo marco e um "trofeu". Então, abandonar um livro, principalmente quando se tem muita expectativa a respeito e sabe que seu conteudo é rico, é doloroso.

Mas confesso que não consegui criar uma liga na leitura. Talvez por não ter bagagem suficiente, já que trata de muitos elementos da psicologia e mitologias do qual eu não conhecia. Enfim, faltou uma motivação para continuar a leitura. Ainda, no meu hall de justificativas, minha expectativa era outra, confesso: sendo a grande "fórmula" de escritores e roteiristas, imaginei algo um pouco mais prático e menos acadêmico/teórico. Acabei descobrindo o que queria em outro livro.

Até onde li aprendi bastante, principalmente considerando o fato que sou leigo nos assuntos tratados. Mas a leitura é complicada, enfadonha e extremamente cheia de voltas. O texto é muito travado e, ao final de uma frase já se perdeu o que disse no início dela. Não cabe a mim julgar a técnica de escrita adotada mas, que ela é de difícil leitura, isso é. Mas, consideremos que o autor era um acadêmico e o livro foi publicado originalmente em 1948/9.

Enfim, se está afim de ler, leia sabendo dessas características para não se frustrar, como aconteceu comigo. E tenha a mente perseverante, porque o conteudo pode colocar pontos de interrogação em suas crenças.

Abondonei com a esperança de retornar a leitura, por ora sem data marcada.
Marllon 09/12/2014minha estante
Marcos, qual é o nome desse outro livro? Fiquei interessado. rs


Joao.Gabriel 18/02/2017minha estante
Pelas suas críticas eu recomendo "A Jornada do Escritor".


Camile.Dias 02/05/2017minha estante
Marcos, tudo bem? Qual é o nome é o autor desse outro livro que vc comentou na sua resenha? Estou achando o livro um pouco técnico tbm e alguns pontos de seus comentários batem bastante com o que estou lendo. Também estou achando que possui muitas voltas hehehe mas vou me forçar a ler até o fim. Quem sabe melhora? Aguardo sua resposta.


Camile.Dias 04/05/2017minha estante
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Celia 07/04/2012

O Herói de Mil Faces
As narrativas seguem padrões e os estudiosos se debruçaram sobre esses padrões para prever e analisar narrativas mais facilmente. O Herói de Mil Faces se tornou uma referência na análise desse tipo de narrativa e, após seu lançamento, seguidores desses padrões na criação de narrativas, especialmente no cinema.
A análise de um herói tendo por base a mitologia universal é bastante interessante, eu mesma analisei uma obra utilizando esse método e funcionou muito bem, mas, mesmo sem se estar pensando numa obra específica para análise, o livro é interessante, traçando paralelos entre os mitos e os desejos humanos. Naturalmente, muitas vezes nos deparamos com obras, na literatura com mais frequência, que fogem a esses padrões. São obras com maior originalidade. Outro problema comum é a entrada do anti-herói na cena da narrativa com uma força cada vez maior. Anti-heróis são mais interessantes do que heróis, exatamente por serem imprevisíveis, fugirem a fórmulas feitas. O que não invalida ou diminui as narrativas heroicas. A jornada do herói pode ser parecida em todas as narrativas mas o autor determina o maior ou menor interesse que uma história desperta, sempre, independente do quanto de lugar-comum uma obra apresente.
Uma obra recomendada tanto para quem analisa obras literárias como para quem apenas gosta de ler histórias. Acrescenta conhecimentos sobre a feitura de uma narrativa, torna familiar mitos outros que não os clássicos e nos leva a perceber que a humanidade sempre teve os mesmos sonhos e medos em comum e sempre esteve à espera de um salvador.
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Tiago Ceccon 03/10/2010

Aqui Joseph Campbell, literalmente, "cometeu uma obra-prima". Embora o livro se proponha a ser apenas um estudo de comparação entre os mitos de diversos heróis contados ao longo da História, ao lê-lo é muito difícil não se ter a sensação de que se está diante do maior tratado metafísico humanista de todos os tempos. Não é a toa que O Herói De Mil Faces tenha sido estudado detalhadamente por grandes artistas dos últimos tempos, tipo George Lucas, Jim Morrison, etc etc...
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