No Coração do Mar

No Coração do Mar Charlotte Rogan




Resenhas - No Coração do Mar


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Felipe Seibert 06/07/2013

Faltou alguma coisa
O livro é nota 3. O assunto escolhido tinha tudo para ser um livro mais bem contado, mais forte, mais detalhado, mais surpreendente. O leitor não chega a se envolver com os personagens e a protagonista, que teoricamente nos envolveria com seu diário, é extremamente sem personalidade. Sempre indecisa em tudo. Como disse, o mote do livro é muito bom, o que me levou até o fim.

Tive sempre a esperança de que na próxima página seria surpreendido com alguma revelação de algum personagem ou de algum contexto maior. E isso não acontece. Não tem suspense, não tem surpresa, não tem nada revelador.

A ideia da historia ser contada em cima do diário da tal Grace, é interessante. E a forma como termina (que já sabemos, por ela ser uma sobrevivente) dentro de um tribunal, também deu um charme ao fechamento do livro. A pegada da moralidade, do julgamento das ações dentro do bote e como os personagens se relacionam é o que salva o livro. Mas não esperem fortes emoções dentro do barco salva-vidas.

Enfim, recomendo ele. Mas não entrou nos meus top ten.
Clara 19/07/2013minha estante
Concordo com cada palavra que você escreveu!


Adriana 07/01/2015minha estante
Concordo, descreveu com exatidão meu sentimento em relação ao livro.




Jaíne 07/01/2016

Aprovado!
Eleito um dos melhores livros do ano... Um marketing excelente para um livro. Mas não foi através desse marketing que fui levada a adquirir esse exemplar.
O vi nas prateleiras de uma loja e a capa dele - esse contraste lindo do céu praticamente se unindo ao mar em diversos tons de azul - me chamou a atenção. Li a sinopse contida na contra capa e tive a certeza que precisava lê-lo.
A sinopse? Um návio naufraga, a data é 1914, pouco depois do famoso naufrágio do Titanic e os sobreviventes se veem presos em uma luta pela vida em um bote salva-vidas que está com mais pessoas do que sua capacidade real aguenta. Mas a frase que mais me fez querer ler, foi a seguinte "...e, para que uns vivam, outros terão que morrer."
Sou apaixonada por histórias de sobrevivência, sejam elas relatadas em séries, livros, contos, etc.
A transformação que ocorre na mente de um ser humano quando ele se vê cara a cara com a morte é incrível. Mas nem sempre pode resultar em coisas éticamente corretas.
Mas, voltando ao foco principal que é o livro, preciso começar dizendo que antes do início da leitura eu tinha uma concepção de como provavelmente a história se desenrolaria:
1 - algumas páginas que narrassem a vida no návio antes do naufrágio.
2 - todo o desespero no momento do naufrágio.
3 - e só então a angústia dos sobreviventes perdidos no mar.
Estava drasticamente errada.
A história já começa pelo fim. Narrando a personagem Grace Winter já em terra firme, após o resgate.
E depois desse pequeno prólogo, já se pula direto para os acontecimentos após o naufrágio, já com as pessoas no barco salva-vidas.
Confesso que foi meio decepcionante no ínicio, mas conforme eu virava as páginas, me sentia presa a história e imaginando o que eu faria se estivesse no lugar de um dos passageiros do bote.
A narrativa é em primeira pessoa e consiste em relatos das lembranças de Grace Winter sobre os acontecimentos enquanto se encontrava perdida no meio do oceano. Então, é comum no meio da narrativa, a personagem colocar uma opinião que ela forma naquele momento.
Não me simpatizei pela personagem principal, mas talvez essa fosse a intenção da autora, mostrar o quão vil pode se tornar a mente humana quando exposta a uma situação radical.
O mais legal de toda a história, é o fato dela ser tão próxima da realidade. Quantos casos vemos de pessoas que ficaram dias presas no mar e sobreviveram? E tudo que elas sofreram nesses dias? Em que se transformaram?
A autora envereda por essa trilha, mostrando - por mais indigesto que seja -, onde é capaz de chegar um ser humano quando sua vida está em risco.
Então se você é como eu que curte uma história de sobrevivência, não perca tempo, leia agora. E se você não curte, leia mesmo assim. O livro é muito bom, vale pena.
Bom, até a próxima galera!

E para ler a essa e outras resenhas, acessem:

site: mundodasresenhas.com.br
Flavinha 02/02/2016minha estante
ué... o filme que saiu é sobre um outro livro com o mesmo título, não?


Jaíne 05/02/2016minha estante
Verdade Flavinha, houve um pequeno erro ali na resenha. Obrigada por avisar!




Tati 02/02/2015

faltou algo
A história te envolve, e você fica esperando algo surpreendente, alguma revelação, mas isso não acontece. E o livro termina e você fica "ué".
Flavinha 02/02/2016minha estante
Achei uma cópia mal feita do Titanic. Pensei que no final o noivo de Grace (acho que é esse o nome da protagonista) fosse aparecer vivo no final. Pelo menos não lembro se isso chegou a acontecer...




Marina 26/08/2013

"Mas é preciso admitir que apenas em circunstâncias desafiadoras, de isolamento, nossa verdadeira natureza se revela."
Um navio naufraga. Há botes salva-vidas, e Grace, nossa protagonista, está a bordo de um deles com outras trinta e oito pessoas. Sabemos que ela sobreviveu, como mostra uma cena logo no início do livro. No entanto, ela se prepara para ser julgada, então deduzimos que algo ruim aconteceu neste tempo em que ela esteve no bote. A premissa não é nova - pessoas presas levadas a situações limite - mas acho esse tema fantástico de ser trabalhado. Para quem também se interessa por um gênero similar, recomendo Sob a Redoma (Stephen King) e O Senhor das Moscas (William Golding).

Pra que o advogado possa entender melhor o que aconteceu e preparar a defesa de Grace, ele pede que ela escreva uma espécie de diário, relatando tudo o que aconteceu desde o momento em que o navio naufragou. Logo no começo do relato, percebemos que o clima fica tenso quando os sobreviventes ignoram um pedido de socorro de uma criança na água a fim de garantir a própria segurança do grupo, cujo bote estava no limite de peso (não se preocupem, isso não é um spoiler, acontece bem no início). Rapidamente também, vimos que algumas pessoas são tachadas como "boas" e outras como "más", e um clima de rivalidade pelo poder se instala nesse microcosmo.

Grace é uma personagem que geralmente fica em cima do muro, procurando não se envolver nos conflitos. Essa posição neutra dela acaba por deixar a visão dos acontecimentos um pouco fria e distante. Consequentemente o leitor não consegue se envolver muito, por isso o livro fica parecendo meio raso. A questão do relato ser em forma do diário de Grace é uma faca de dois gumes. Por um lado vemos aí uma ambiguidade em relação à personagem, afinal de contas, seu relato não é imparcial. Então não podemos afirmar com certeza se ela era boa ou má, se foi tendenciosa ou não quando falava das atitudes de terceiros. Será, por exemplo, que esse distanciamento do relato não foi proposital para omitir uma natureza mais negativa (ela passa essa impressão em alguns momentos)? Mas por outro lado, a narrativa perdeu muito do que poderia ser uma estória carregada de emoção. Muitos acontecimentos polêmicos que poderiam gerar muitos debates e questionamentos sobre a ética e a moral passam meio batidos (como o caso da criança, citado acima).

Por fim, vários dias nem sequer aparecem no relato, com a justificativa de que Grace não se lembrava deles, pois já estava com saúde debilitada. Um argumento crível (olhando para a personagem ela poderia inclusive estar mentindo sobre isso), mas também uma saída fácil para a escritora, que não se aprofundou no enredo, e o resultado é uma leitura extremamente rápida (quem já tem o hábito de ler com frequência acaba em 1 ou 2 dias, no máximo) e superficial.
Sabe-se que já vai sair um filme baseado no livro. Aguardo, então, com ansiedade. Acredito que o filme pode suprir a carga de drama que faltou no livro de Charlotte Rogan.

site: http://coolt.blog.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=2627:no-coracao-do-mar-critica&catid=3:literatura&Itemid=4
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day 06/09/2013

bom!!
O livro conta a história de naufrágio...
como os sobreviventes conseguiram passar tanto tempo no mar lutando por sua própria sobrevivência.
Entre eles exitem uma jovem que acabou de se casar,cheia de sonhos e que acabou de perder o marido nesta tragédia...Essa jovem será extremamente importante para toda a trama que irá se desenrolar entre os sobreviventes do navio.
intrigas,mortes e muitas coisas acontecem com esse grupo literalmente dominado por mulheres.
Minha opinião:
o livro no começo quando começa pelo naufrágio é muito interessante e prende totalmente o leitor,não desgrudei os olhos da leitura nesta fase...
Porém quando ele chega na fase do julgamento dos sobreviventes,ficou um pouco maçante.
Mas gostei do livro,apesar de esperar mais dele.
Poderia ser melhor!!


site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/2013/08/na-companhia-das-estrelas.html
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Luh 22/03/2014

Um ambiente rico, mas mal aproveitado
O livro conta a história das pessoas bordo de um barco salva-vidas, desde minutos após o naufrágio do navio em que estavam até, muito depois, o seu resgate. As personalidades diversas e os problemas que essas pessoas enfrentam - tanto de natureza prática como psicológica - seriam uma ótima premissa para um livro - fosse um thriller ou drama ou mesmo uma história sobre auto-conhecimento. Mas não é isso que acontece.

A narradora, Grace, é uma das sobreviventes, e a história é contada exclusivamente sob seu ponto de vista. Até a metade do livro Grace se mantém como observadora, interferindo minimamente no curso dos acontecimentos, mas não achei isso um problema. Ao mesmo tempo, sua descrição dos fatos e suas memórias do navio trazem vários mistérios para a trama. Só que esses mistérios não são resolvidos, têm influência quase nula na trama, não servem para o amadurecimento dos personagens nem trazem reflexões ao leitor. "/

O outro ponto importante do livro são os acontecimentos em si - a interação entre os passageiros é rica, com conflitos, discussões interessantes e mesmo a necessidade de apoiar-se uns nos outros. Mas aí reside minha principal decepção: a falta de emoção. A Grace descreve os sentimentos dela e dos outros personagens, mas não convence, não as transmite ao leitor. Também não há sutilezas na linguagem que indiquem essas emoções - ela permanece sóbria e objetiva, especialmente considerando a situação desesperadora e as decisões drásticas que são tomadas. Sinceramente, eu não consegui criar empatia com os personagens, ao ponto de achá-los interessantes mas não me importar nem um pouco com suas mortes ou sofrimento.

Nas últimas páginas, Grace relata os acontecimentos posteriores ao resgate e aí sim surgem tentativas de introduzir reflexões mais profundas. Na minha opinião, vieram tarde demais, e deveriam ter sido mais amadurecidas e aprofundadas para que pudessem surtir efeito. Não salvam o livro, o que é uma pena. "/
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Pam 22/01/2015

No coração do mar
Uma história com início marcante, intrigante e curioso, podemos dizer que é bastante envolvente até o relato de Grace se tornar um pouco cansativo, isso se dá por se tratar muitas vezes de assuntos pessoais psicológicos, e desfocar dos suspenses propostos, como os motivos do barco afundar e a relação de Blake e Hardie.
Toda a visão que temos do barco salva vidas se limita na visão de Grace Winter, pensamentos esses que não acrescentam detalhes importantes para a compreensão, enquanto isso há 39 pessoas a mais no barco, muitas histórias podiam ser exploradas suspenses descobertos e gerados com toda essa infinidade de possibilidades. Mesmo com esses embates o livro continua sendo uma boa narrativa e superando-se no decorrer da história principalmente quando deixa de tratar dos dias no mar e volta-se para o julgamento, durante toda a narrativa o leitor espera saber como ocorreu o resgate, essa e a principal informação que faz nós leitores continuar a ter boas expectativas a respeito do final deste livro. Com tudo, esse é um bom livro que demostra questões difíceis de escolhas e nos faz questionar nosso próprio eu, ao pensar o que faríamos nessa difícil situação.
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Quecia Fonseca 22/07/2015

Um Livro mais ou menos, que poderia ter sido ótimo
É um livro bom, mas em algumas partes a escrita da autora é meio lenta e até um pouco cansativa. Tem várias partes que são muito
frenéticas e você fica tipo "OMG", mas em outras partes a leitura é meio arrastada, o que me fez demorar a ler. Em um todo, o livro
é bom, a maioria dos personagens são bem formados e você quer até saber mais sobre eles. Gostei da forma como o naufrágio foi retratado
e como a autora reatratou a mudança dos personagens de uma forma tão complexa até o final do livro, que parece até que você estava lá.
Confesso que gostava do Sr. Hardie e não gostei do que aconteceu com ele. O término do livro foi bem interessante, e até que eu gostei,
se bem que eu esperava algo mais incrível.
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mila antares 18/08/2015

Brilhante
Um texto incrível, e uma história inesquecível. Os sobreviventes de um naufrágio ficam à deriva no meio do oceano em um barco salva-vidas superlotado, no ano de 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, após a fuga em um navio de luxo da Inglaterra para os EUA. E esse é apenas o enredo, a narrativa é surpreendente, com uma profundidade psicológica muito rica e instigante que permeia o passado dos passageiros, e o presente em meio ao desespero e a luta pela sobrevivência e o processo criminal que alguns desses sobreviventes estão enfrentando devido a atos cometidos durante as semanas em que esperavam a salvação no mar e é narrado pela Grace, personagem principal.
Essa leitura foi uma agradável e deliciosa surpresa e o livro virou um dos meus favoritos!
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Daniela.Dirksen 06/09/2015

Hum
Não gostei.... Parece um diário de uma louxa
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Luana 28/10/2015

...Durante três semanas, os sobreviventes planejam, esquematizam, disseminam intrigas e confortam uns aos outros enquanto suas mais profundas convicções sobre humanidade e divindade são postas em xeque...

Acho que esse trecho define bem o que esperar das primeiras paginas desta incrível narração. A historia é contada por Grace, uma das poucas sobreviventes que suportou 21 dias a deriva, sem comida e às vezes sem água consumível.

...Em determinado momento no auge do desespero o Sr Nilsson sugeriu que os corpos dos mortos fossem aproveitados como comida...

Grace esta abordo do Empress Alexandra, juntamente com o marido Henry, indo rumo a America com o intuito de fugir da guerra. Porém, ocorre um problema no navio e o mesmo vai a naufrágio vitimando assim centenas de pessoas a bordo. O navido ate possuía barcos salva-vidas suficientes para todos os passageiros mas, devido ao desespero eles não conseguem colocar na superfície da água todos os barcos corretamente, por sorte ou não, Grace consegue uma vaga e assim começa os terríveis 21 dias vagando em águas profundas, com pessoas que nunca viu antes e que tem personalidades e instintos de sobrevivência diferentes.

Dentre os passageiros do barco salva-vidas se destacam o Sr Hardie, Hannah, Mary Ann e Srª Grant, claro que a mais personagens mas esses são os principai.

Devo dizer que gostava do Sr Hardie e não consegue encontrar um motivo que me levasse a achar que o destino final de Hannah e Srª Grant foi injusto, pois as mesmas tornaram o barco salva-vidas um lugar ainda mais instável e perigoso de se estar do que o mesmo já era.

... Não foi o oceano que se mostrou cruel, foram as pessoas. Por que alguém se surpreenderia com isso? Por que os jurados ficam de queixo caído e olhos arregalados? Por que os repórteres nos seguem como cães famintos?CRIANCICE, pensei. Eu jamais voltaria a ser criança...

Vi muitas criticas ruins sobre o livro. E realmente, é uma historia um pouco arrastada, mas não por ter uma narrativa ruim, não, não é isso. É que Grace divaga muito, e vamos lá é um diário de lembranças traumáticas é compreensível a forma que a autora escolheu para contar. Ah! E para que você tenha uma melhor compreensão do texto e assimile assim melhor esta historia dou o seguinte conselho, não leia com pressa, pois no momento em que conseguir captar tudo que ele tem para lhe passar você terá aprendido uma grande lição para a vida toda.

Boa leitura!
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Barão 25/11/2015

Resenha numero 30
Problemas para anexar a resenha aqui, deem uma olhada no link abaixo e confiram no blog

site: http://meninoliterario40.blogspot.com.br/2015/11/77-resenha-de-livro-no-coracao-do-mar.html
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Valério 11/12/2015

Emoções de um naufrágio
Charlotte descreve a angustiante experiência de um grupo de 38 pessoas que se vêem à deriva por semanas em alto mar após um naufrágio.
Nestas condições, aflora em cada o instinto mais básico humano - o da sobrevivência.
E a trama segue repleta de conflitos, disputas por liderança, medidas extremas e a visão dos personagens a respeito de tudo.
O livro seria a história contada pela protagonista para poder apresentar a seus advogados, que a defendem no tribunal da acusação de assassinato (relativo a passageiros do barco salva vidas que morreram durante a luta pela sobrevivência).
Várias escolhas difíceis tiveram que ser feitas durante o período em que aguardavam o resgate e todas trazem consequências para o resto de suas vidas.
História com bastante suspense. Traz à tona questionamentos: O que cada leitor faria naquela situação? Quem é você verdadeiramente? É fácil ser bom quando tudo esta bem. O valor de todos aparece realmente nos momentos críticos.
Leitura tranquila, texto bem escrito.
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