As Luzes de Setembro

As Luzes de Setembro Zafón




Resenhas - As Luzes de Setembro


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Luan 04/10/2017

Mais fraco dos três, a Trilogia da Névoa ainda é uma boa pedida para entrar no mundo complexo e genial de Zafón
Último livro da Trilogia da Névoa, a primeira escrita por Carlos Ruiz Zafón, Luzes de Setembro é um livro que surgiu da necessidade de o autor em completar a história do livro O príncipe da névoa, cobrindo buracos ou incoerência outrora presentes nas obras. As características de Zafón, tão famosas especialmente na série O cemitério dos livros esquecidos, se mostram cada vez mais presentes. Mas a pergunta que fica para o leitor, e que eu mesmo me fiz, é: o terceiro livro necessitava mesmo ser uma "correção" do primeiro livro da trilogia ou não era necessário?

Luzes de setembro, que se passa em 1937, conta a história de uma família que precisa tomar decisões sobre o futuro depois o patriarca morre. Simone Sauvelle e seus dois filhos, Irene e Dorian, se veem envoltos em dívidas e problemas, até que uma nova chance de emprego aparece para a matriarca. Ela aceita o desafio e se muda com os filhos de Paris para Normandia, onde certamente vai viver um dos anos mais inesquecíveis - pro lado bom e ruim – de sua vida, assim como as crianças.

O livro traz os elementos mais marcantes de Zafón, aqueles que se tornaram mundialmente conhecidos principalmente a partir de A sombra do vento: tramas que envolvem problemas familiares misturado a acontecimentos misteriosos e sobrenaturais, além de uma escrita quase poética e pontual. No entanto, ele apresentou alguns problemas na narrativa e no desenvolvimento que o fizeram desequilibrar a balança da qualidade em sua primeira trilogia escrita, no meu ponto de vista. O que também estragou minha experiência é que ao ler uma das sinopses disponíveis sobre a história li um spoiler - sobre uma morte na metade do livro. Isso mesmo, uma parte importante da obra está em uma das sinopses e isso me frustrou muito.

O livro, de poucas páginas - 232 – pode ser dividido em duas partes. A construção e a ação. Ou simplesmente a parte ruim e a boa. Até próximo da página 100, o autor gasta o tempo contando um pouco a história da família Sauvelle e narra a chegada deles até a Normandia, onde o mistério vai se desencadear. No entanto, apesar de a trama em si ser interessante, Zafón foca principalmente num romance jovem entre Irene e Ismael, personagem importante para o desenvolvimento da história. Juntando essas duas situações - a demora para chegar na apresentação do mistério e o foco no romance e em acontecimentos banais – fizeram com que o início não me conectasse à história, como ocorreu nos outros livros, nem a maior parte dos personagens.

Outra situação que incomodou um pouco foi a rapidez com que a porção do mistério do livro se desenvolveu, aconteceu e terminou. Na realidade, esta parte do livro aconteceu em praticamente 130 páginas. Começa e não termina mais. O ritmo fica ótimo - a se falar mais nas próximas linhas – mas tudo aconteceu em um dia apenas. Deu uma sensação de construção que deixou a desejar. Houve alguns furos no desenvolvimento da história, também, mas que não chegaram a comprometer. O que incomodou de fato, também, foi como parte da história era previsível. Não sei se com o intuito do autor, ou não, mas alguns acontecimentos não foram surpresa.

Mas, é óbvio, o livro não é ruim. Estamos falando de Zafón, que mesmo errando, acerta. A qualidade da escrita e dos diálogos são enormes. Houve, perceptivelmente, uma melhora do primeiro para o terceiro livro na qualidade da escrita, nas descrições e, especialmente, nas falas dos personagens. A narrativa do mistério e seu ápice são de grande agilidade que chega a faltar o fôlego ao leitor. Os detalhes na construção da história também chamam a atenção e continuam sendo os pontos altos do autor, que tenta sempre não deixar pontas soltas.

Respondendo à pergunta do primeiro parágrafo, sinceramente não vi tão relevante a necessidade de o autor criar a história para resolver problemas "técnico" que ele próprio observou em O príncipe da névoa, que, além de parecidos, óbvio, achei mais interessante do que esse. São várias as semelhanças, mas não é isso que afeta. Acredito que tenha faltado uma personalidade maior à história e também uma profundidade. Por fim, de qualquer forma, indico o livro para qualquer leitor, e começar Zafón pela trilogia da Névoa é uma boa pedida, pois, além de um ritmo ótimo - e isso os três livros têm, inclusive Luzes de setembro - é uma história mais simples e jovem para adentrar no complexo e genial mundo do autor. Infelizmente, para este livro, uma nota que nunca pensei dar, mas é preciso comparar os outros dois livros dele, e esse não se igualou, para mim.
Dri 05/10/2017minha estante
Adoro o Zafón! :)


Luan 05/10/2017minha estante
Também, um dos meus autores favoritos




AJ 04/10/2017

Além dos brinquedos.
Inicialmente jamais pensaria que a ingênua história de amor entre Irene e Ismael, se transformaria em uma fantasia tão envolvente a qual é impossível não devorar em poucos dias. Uma história que impressiona e instiga a mais pura curiosidade por desvendar o que são as luzes e o que aquela cidade esconde atrás do bosque.
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Mandy 07/09/2017

As Luzes de Setembro - Carlos Ruiz Zafón
Para encerrar a trilogia com chave de ouro, Zafón nos trás mais uma história cheia de mistérios e criaturas sombrias, uma casa com muita história e um passado doloroso, sombria e com criaturas que tiram o sono de qualquer um. Vamos acompanhando os personagens a decifrar o mistério da mansão e seus moradores, e tentando combater uma sombra assustadora que se abate sobre sobre a simpática ilha de Baía Azul.

Assim como os outros dois livros, As luzes de Setembro tem um clima misterioso e muito denso, paisagens lindas e sinistras ao mesmo tempo, personagens bem construídos, alguns extremamente encantadores e outros simplesmente aterrorizantes, um mistério complexo que se desenrola ao longo de toda a história, que é rica em detalhes de descrição de seus ambientes e também com uma trama bem elaborada e resolvida.

"- As luzes de Setembro - disse Ismael enquanto ultrapassavam a ilha a estibordo. - Diz a lenda, se quiser chamá-la assim, que uma noite, no final do verão, durante o baile de máscaras da cidade, todo mundo viu quando uma mulher mascarada pegou um veleiro e partiu pelo mar. Alguns dizem que ia a um encontro secreto com o amante na ilha do farol; outros, que estava fugindo de um crime inconfessável... Na verdade, todas as explicações são boas porque ninguém nunca soube realmente quem era. Seu rosto estava coberto por uma máscara. No entando, uma terrível tempestade desabou de repente enquanto ela cruzava a baía e estraçalhou o barco contra as pedras. A misteriosa mulher sem rosto se afogou, mas nunca encontraram o corpo. Dias mais tarde, a maré devolveu apenas a máscara, desfeita pelas pedras. Desde então o povo diz que nos últimos dias de verão, a anoitecer, aparecem umas luzes nos lados da ilha...
- O espírito da tal mulher..." pág 49

As luzes de Setembro é uma história de mistério, dor, perdas, amor e muitas outras emoções, assim como seus dois predecessores, Zafón cria uma trama de mistério, com personagens bem humanos e histórias de vida tristes mas que são tão palpáveis quanto os próprios personagens, vale a pena se aventurar por mais essa história que arrepia, encanta e emociona.

site: http://www.pequenosvicios.com.br/2017/02/as-luzes-de-setembro-carlos-ruiz-zafon.html
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Adriana 02/08/2017

Eficiente
Como história de adolescente bem legal.
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Núbia Esther 26/07/2017

Comecei a ler a Trilogia da Névoa em 2013 e só agora a completei, mas mesmo tendo lido O Príncipe da Névoa há tanto tempo, foi impossível não perceber a grande semelhança entre a trama dele e do As Luzes de Setembro. Tanto é, que ao começar a leitura deste, tive que pegar meu exemplar de O Príncipe da Névoa para folheá-lo atrás de informações e ter a certeza de que realmente não havia relações entre os personagens dos dois livros. A semelhança é explicada pelo próprio Zafón:

“Escrevi As Luzes de Setembro em Los Angeles, entre 1994 e 1995, com a intenção de solucionar alguns elementos que não havia resolvido do jeito que gostaria em O Príncipe da Névoa. ” (Página 07)

Daí a grande proximidade entre os dois romances. Tanto pela locação (ainda que as cidades sejam diferentes, ambas são no litoral da França) quanto pelos elementos que se repetem: o mar, o farol, as pescas marítimas, a descoberta do amor juvenil, o garoto aventureiro e curioso. No Príncipe da Névoa há um jardim de estátuas fantasmagóricas e um misterioso naufrágio em As Luzes de Setembro há uma mansão repleta de autômatos e entidades assustadoras.

“À luz do dia, a casa de Lazarus Jann parecia um interminável museu de prodígios e maravilhas. Mas ao cair da noite, as centenas de criaturas mecânicas, os rostos das máscaras e os autômatos se transformavam numa fauna fantasmagórica que nunca dormia, sempre atenta e vigilante nas trevas que cobriam a casa, sem parar de sorrir, sem parar de olhar para nenhum lugar. ” (Páginas 58-59)

A trama se passa no verão de 1937, temporalmente a trama apresentada aqui é anterior aos fatos narrados no primeiro livro da trilogia. Há até mesmo uma leve referência ao pai de Max Carver e sua busca por uma casa no litoral.

Simone Sauvelle e seus dois filhos, Irene e Dorian, viviam em Paris até Simone ficar viúva e o acúmulo das dívidas do marido os lançar na penúria. Então, quando surge a oportunidade dela se mudar com os filhos para Baía Azul, uma cidadezinha no litoral da Normandia, para trabalhar como governanta em Cravenmoore, a casa de Lazarus Jann, um inventor e fabricante de brinquedos, mais do que depressa ela agarra a oportunidade. Ali a família se reergue, Simone tem um bom relacionamento com seu patrão, o espírito curioso de Dorian aflora e ele quer saber tudo sobre como os bonecos de Lazarus funcionam, e Irene descobre o amor com Ismael, primo de Hannah, a garota que trabalha como cozinheira em Cravenmoore. É por meio dos encontros e conversas de Irene e Ismael que tomamos conhecimento da lenda conhecida como As Luzes de Setembro que envolve a presença de uma misteriosa mulher na Ilha do Farol.

A vida é boa, mas então Hannah é assassinada e a cidadezinha fica em polvorosa. Ismael tem certeza de que há mais por trás da morte da prima e decide investigar a morte dela com a ajuda de Irene. Os segredos de Cravenmoore, o passado de Lazarus e o mistério das luzes de setembro nos são então revelados. Assim como nos outros dois livros a “névoa” se faz presente. Há o sobrenatural, os perigos representados pelo oculto e a atmosfera sufocante tão característica das obras de Zafón.

A narrativa de As Luzes de Setembro é simples e transcorre em poucas páginas. Não há tanto espaço para apresentar os personagens e Zafón parte direto para a ação, é ruim por um lado pois não nos dá a oportunidade de nos ligarmos emocionalmente aos personagens, mas por outro lado ganhamos uma trama ágil, envolvente e de rápida leitura. Ideal para ler numa sentada só.

Vale lembrar que apesar de comporem uma trilogia, cada livro funciona perfeitamente como romance único. Não há ligação entre as tramas, não há compartilhamento de personagens e não existe uma ordem temporal entre eles. Dá para ler apenas um, dois, ou todos e na ordem que quiser. Se for para escolher só um deles para indicar, fico com O Palácio da Meia-Noite. Dos três é o que tem a trama mais sombria e os personagens mais cativantes.

[Blablabla Aleatório]

site: https://blablablaaleatorio.com/2017/02/15/as-luzes-de-setembro-carlos-ruiz-zafon/
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Erika 08/05/2017

romance sombrio, obscuro e sensível!
"Num mundo de luzes e sombras, todos nós, cada um de nós, deve encontrar o seu próprio caminho".
Sem palavras para descrever esse livro tão incrível. Com uma narrativa envolvente e intrigante, Zafón, nos leva à uma atmosfera cheia de romance, luzes e sombras. E nos impressiona com o clima sombrio, obscuro e ao mesmo tempo sensível.
Simone Sauvelle Vê o declínio em sua família assim que se torna viúva. Com muitas dívidas e dois filhos (Irene e Doriam) ela se vê afogada em problemas financeiros e tem seu padrão de vida diminuído. Ajudada por um amigo, ela se muda com os filhos para a Normandia, e se torna governanta da mansão de um simpático fabricante de brinquedos, Lazarus.
O casarão Cravenmoore parece repleto de magia. Habitada Por vários brinquedos e criações excêntricas de seu proprietário. Tudo parece ter vida própria. o que, à princípio, parece ser divertido aos olhos dos jovens irmãos recém chegados. Mas algo mais curioso parece habitar em Cravenmoore. Uma misteriosa sombra, faminta por vingança e recheada de ódio e amargura, começa a apavorar e ameaçar a família Sauvelle. Lazarus guarda um segredo do passado, o qual pode ser sua fuga ou sua desgraça.
Valeu a pena cada página. A leitura se mantém intrigante e envolvente . E envolve o leitor numa teia de curiosidade e assombro.
Indico com louvor!
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Malu 15/01/2017

Fácil como uma manhã de domingo.
Záfon afirma que escreveu esse livro pensando no que gostaria de ler quando adolescente. Apesar de ser um livro infanto-juvenil, sempre é bom ler Záfon. Suspense, tramas e muito mistério.
Escolhi essa leitura para esse momento pela história se passar na Normandia e parte em Paris e por gostar muito de Záfon. Acabamos de voltar de uma viagem fantástica que fizemos para o interior da França, incluindo a Normandia como também Paris.
Quando li a Sombra do Vendo sonhei e imaginei cada detalhe da bela e intrigante Barcelona. E sonho em conhecer pessoalmente e reconhecer os lugares que visitei.
Nesse livro a viagem foi ao contrário. Revisitei Normandia, Saint Michel ... Paris através da Literatura.
Ler é conhecer pessoas e lugares... histórias... é viver aventuras... é viajar!
E com Záfon e as Luzes de Setembro viajamos num mundo de fantasias e mistérios. Não sou mais uma adolescente. Mas gostei de ler essa obra. Foi divertido, fácil como uma manhã de domingo.
Max 25/03/2017minha estante
Uma historia maravilhosa,facil,criativa e fabulosa,comecei a ler sem grandes expectativas e se tornou pra mim o melhor livro do ano




Universo de utopia 22/12/2016

Particularmente AMOO as histórias de Záfon, e essa obra é uma espécie de romance mecânico, misturado aos projetos de mistérios, com doses oleosas de amores, alguns flashes de luzes, sombras e parafusos de recomeço. O livro conta a história de uma família (Simone, Irene e Dorian) nas ruas de Paris, devastada e literalmente arrasada em dívidas depois da morte do patriarca, onde procuram um novo roteiro para suas vidas: um emprego no litoral da Normandia.

Simone é indicada para ser governanta na mansão de Cravenmoore, cujo dono é um inventor e fabricante de brinquedos Lazarus Jann, um sujeito excêntrico e cheio de segredos.

O casarão, a antiga fábrica desativada de brinquedos, as criações mecânicas, as sombras do passado, a esposa doente do fabricante ... cada um traz mistérios ocultos que garantem ação e momentos eletrizantes de agonia e tensão a esta trama que prende a atenção do leitor, fazendo com que ele não queira parar de ler até que tenha um desfecho. E torcemos para que tudo termine bem!!

Assim como o farol que brilha na névoa e conduz os navegantes a um local seguro, a força do amor, materno, entre gêneros e suas aspirações, deverá guiar seus personagens a enfrentar a criatura do pesadelo e conectá-las a estranhas luzes que brilham no mar!

? O mar tem dessas coisas, devolve tudo depois de um tempo, especialmente as lembranças?


Super indico a leitura desse livro. Dá uma sensação de nostalgia aos tempos dos amores incompreendidos na época da adolescência, além do suspense que paira como névoa sobre o livro!
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Michelle França 11/12/2016

Me fazendo chorar
Que historia linda, faz tempo que um livro não me arranca lagrimas kkkkk esse aqui quebrou o jejum. Amo a carta escrita no início da história e no fim não tem como não chorar.
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Thiago 08/09/2016

Ao mestre Zafon meus parabéns!
Finalmente terminei a trilogia da névoa...aplausos ao mestre Zafon por mais uma fantástica obra. Como sempre cheia dos mistérios e com poucos clichés...genial como sempre nos arrebatada para uma viagem sem escalas ao magnífico e surreal....Obrigado ao mestre pela oportunidade de ler seu terceiro livro.
socorroduarte.d 24/11/2016minha estante
Ja li . Bom




Guilherme.Ballas 30/08/2016

É impossível não notar a amadurecimento dos livros quando você vai lendo do primeiro publicado até o último. Ou se você já conhece os outros livros e vai ler os primeiros.
O que eu mais achei legal nesse livro foi as lembranças de um personagem que aparece no O Jogo do Anjo e as semelhança dos autômato com as bonecos de Marina. Esse universo do Zafón, é realmente incrível e gostaria de saber mais essa ligação que ele tem com a guerra, pois todas as histórias fala um pouco dela, não diretamente, mas ela sempre está no meio.
Para não ficar tão repetido, peço que vocês leiam as outras resenhas dessa trilogia de primeiros livros publicados, pq aqui eu iria falar a mesma coisa que nos outros. Todos são incríveis mesmo com as falhas que ele aperfeiçoou nas obras seguintes.




site: http://naomelivro.blogspot.com.br/
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Brenda 12/07/2016

Resenha: As Luzes de Setembro
No ano de 1936, Simone perde o marido para uma doença desconhecida e herda uma realidade de muitas dívidas, o que ocasionou a perda de sua casa. Por bondade de um velho amigo, ela e os dois filhos Irene e Dorian, foram morar em um pequeno apartamento, tendo de trabalhar duro, quando inesperadamente surge uma oportunidade de emprego longe de Paris e das lembranças ruins. Logo a família Sauvelle partiu para Baía Azul, onde Simone seria governanta de Lazarus Jann um rico inventor de brinquedos que mora com a esposa gravemente doente, em uma mansão rodeada de autômatos.
Ao chegarem em Baía Azul são bem recebidos por Lazarus, que mostra suas criações assustadoras e realistas e os conquista com sua agradável companhia. Tudo vai bem, quando fatos sinistros começam a acontecer...


As Luzes de Setembro foi o primeiro contato que tive com Carlos Ruiz Zafón, o livro tem 231 páginas que podem ser lidas em apenas um dia, pois a leitura é encantadora, cheia de mistérios e aventura, com descrição dignas de um filme de suspense com pitadas de terror.

Realmente um verão inesquecível não só para Irene, mas pra todos que leram esse livro.

Se eu fiquei com vontade de ler outras obras de Carlos Ruiz Zafón? Claroo!!!


site: http://pegadasnabiblioteca.blogspot.com.br/
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Dias 10/05/2016

Um mistério por de trás do farol
Gostei muito desse livro pelo simples fato que a narrativa é bem detalhada e que mesmo sendo para um público mais adolescente qualquer pessoa poderia ler facilmente.

site: https://www.youtube.com/watch?v=eZL9-bklRb8
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Allan Ribeiro 08/03/2016

As Luzes de Setembro
Entramos na história de Simone Sauvelle, mãe de dois filhos, em Paris, 1936, retratando sobre a perda de seu marido Armand. Armand levou consigo seu sorriso cativante, mas deixou todas as suas inúmeras dívidas à família. Até então com uma vida muito boa e agradável, Simone se vê na obrigação de comandar a família financeiramente. As crianças, Irene e Dorian, passam a ajuda-la como podem e se desfazem de muitos bens materiais para sobreviver. A família recebe uma proposta de moradia e trabalho, em uma cidadezinha da costa chamada Baía Azul. A nova moradia seria dada em troca dos serviços de governanta de Simone, no casarão de Cravenmoore, onde morava apenas o Sr. Lazarus Jann e sua esposa adoentada e reclusa a seu quarto a 20 anos. O território do casarão era muito vasto, pois além da própria casa, ainda existia a fábrica de brinquedos que Lazarus era proprietário. Os brinquedos produzidos por Jann eram, em sua maioria mecânicos, chamados de autômatos. Todos os brinquedos, cômodos, portas, enfeites da casa eram muito assustadores, tudo se escutava, tudo se sentia, mas nada se via...
Lazarus Jann, após a recepção dos novos companheiros de casa, deixou claro as regras que se aplicavam a moradia deles ali: Todos os quartos do andar superior eram proibidos, não podendo entrar lá sob nenhum pretexto, e, sobretudo, na ala oeste da residência, onde ficava a sua esposa. Além do casal que morava na casa, havia uma serviçal que ajudava nos serviços domésticos, muito faladeira e espontânea, chamada Hannah.
Depois de algum tempo morando em Cravenmoore, Irene conhece o primo Ismael de Hanna, um pescador que ajuda seu tio nas tarefas marítimas diárias. Logo de imediato, Irene se interessa por Ismael, e o romance chave do livro começa a se desenrolar.

Já assustados com os enigmas e todas as coisas “estranhas” que se passam na casa, Irene e Simone veem suas vidas muito mais abaladas após a morte misteriosa de uma personagem principal da história, e o mais intrigante, após a visita desta personagem à ala oeste da casa... Arrepios constantes e pesadelos acometem os habitantes de Cravenmoore, ninguém sabe o que se passa nos andares superiores, ninguém entende o motivo das proibições de Lazarus, ninguém poderia prever o que estava para acontecer naquela casa...

“As maçanetas das portas eram rostos risonhos que piscavam os olhos ao girar. Um corujão de plumagem magnífica dilatava suas pupilas de vidro e batia as asas lentamente na penumbra”

“Tem mais alguém aqui – murmurou Irene. – Posso sentir...”

Minha percepção quanto ao livro: Esta foi a obra de suspense que me deixou mais apavorado, e com mais medo dentre todas as lidas. Muito diferente de outros livros, este pode-se assemelhar muito a filmes de terror e suspense. O fato de existirem os autômatos espalhados pela casa, alguns com olhos de vidro, réplicas de corpos humanos, alguns que parecem animais vivos, e portas que abrem e fecham sozinhas me deixou um tanto “cabreiro” ao lê-lo. Quando me recomendaram, já fui avisado que este não era um thriller qualquer, era algo beeeeeeeem superior ao tradicional. Em algumas partes do livro achei um tanto enrolado, porém os acontecimentos após a morte do(a) ... fez o livro pegar fogo!!! Não esperava gostar tanto e me surpreender mais ainda. Em alguns momentos precisei me concentrar muito bem para entender os detalhes, principalmente ao final do livro... quanto tudo é revelado, e claro, ficamos com o queixo lá no joelho. Mais uma obra muito recomendada, mas realmente irá gostar os aficionados por leitura investigativa/terror/suspense. Hoje para mim é a melhor obra de suspense lida. Vale a pena se aventurar pela ala oeste de Cravenmoore.

Notas gerais sobre o livro: O livro é bem curtinho, pequeno, mas um tanto complexo para ler, o autor divaga muito em seus pensamentos, e para um ótimo entendimento, precisa-se de paciência e atenção aos detalhes. Achei muito interessante a capa do livro da edição da SUMA de Letras, mostrando uma garota de aproximadamente 16 anos (Irene), logo a frente de um farol litorâneo comum. Percebemos bastante diálogos entre os personagens e uma ótima descrição de todos eles.

site: http://www.clubeletters.blogspot.de/2014/08/resenha-escrita-as-luzes-de-setembro.html
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Rebeca Grauer 24/02/2016

"Cuidado Olhinho O Que Vê"
Ao todo li cinco obras de Zafón e todas me impactaram positivamente. O que mais gosto nele, é a forma de introduzir histórias e personagens de seus romances anteriores de uma forma sutil, mas gostosa de ler. Particularmente, adoro essas conexões. Me sinto íntima dos personagens.

Os Sauvelle foram pegos de surpresa com a morte do patriarca da família: Armand, um homem doce, alegre, amoroso, mas atolado em dívidas. Como infelizmente alguém tinha que pagar, sobrou para a viúva e seus dois filhos trabalharem (e muito) para saldar a dívida. Porém, nem só de credores vivia Paris, um velho amigo da família ofereceu-lhes a possibilidade de mudar-se para uma cidadezinha litorânea. Lá um inventor/fabricante de brinquedos vivia para cuidar de sua esposa, que segundo ele, contraiu uma doença terrível, da qual passava em repouso absoluto, por isso precisava de uma governanta para cuidar de documentos, correspondências e compras.
Assim que chegaram em Baía Azul, foram presenteados com uma vista maravilhosa. Depois de tanto tempo sofrendo na cinzenta Paris, finalmente encontraram-se desfrutando de sol, pessoas tranquilas, passarinhos e uma praia quase paradisíaca.
Larazus Jann é um inventor/fabricante de brinquedos maravilhoso, em todos os sentidos. Muito polido e educado, os Sauvelle afeiçoaram-se com ele de cara. Depois de se instalarem na Casa do Cabo, que por Lazarus foi cedida, foram jantar na casa do sr. Jann, para melhor conhecê-lo. Cravenmoore, a mansão de Jann, ficava dentro de um bosque com árvores altas e sombrias, principalmente à noite. Ao chegarem na mansão, foram recebidos por Christian, um autômato similar a um mordomo, e logo em seguida por fim conheceram Lazarus Jann. A mansão era repleta de suas criações, não havia um espaço em que não houvesse a marca de Lazarus, tudo era bizarro demais e lindo demais. Demais.
Durante o jantar, depois de todas as formalidades o inventor/fabricante de brinquedos explicou a senhora Sauvelle suas obrigações e tarefas. Apesar de não comercializar suas criações, ainda ia ocasionalmente à fábrica de brinquedos (que era um anexo de Cravenmoore), tanto ela quanto os andares superiores eram estritamente proibidos, principalmente a ala oeste da mansão, aonde sua esposa repousava.

"- Não podemos acreditar em tudo o que vemos. A imagem que nossos olhos formam da realidade é apenas uma ilusão de ótica - Comentou - A luz é uma grande mentirosa."

Entretanto nem só de fábricas macabras de brinquedos vivia Baía Azul. Foi aí que Irene, a filha mais velha, conheceu Ismael. Um rapaz quase de sua idade por quem logo se apaixonou - e a recíproca foi verdadeira. Os jovens logo descobriram que queriam passar mais tempo um com o outro, dando vários passeios pelas águas salgadas de Baía Azul. Foi aí que Ismael contou a lenda local para Irene Sauvelle: Ao longe havia uma ilha com um farol. Ele foi desativado após algumas pessoas verem estranhas luzes "passeando" por lá, mas isso só acontecia uma vez ao ano, em setembro, mês que supostamente uma mulher mascarada fugiu para lá. Até hoje ninguém sabe o porque ou quem era a bela dama. Irene não sabia se estava mais encantada com a história ou com Ismael, mas parece que quando tudo dava certo para os Sauvelle, algo (ou alguma força) fazia dar errado.
Hannah era a cozinheira de Cravenmoore, prima de Ismael e amiga de Irene - foi ela quem os apresentou. Ela dormia em Cravenmoore durante a semana e às sextas-feiras ia até a cidade ficar com sua família. Porém um belo dia, Hannah desapareceu. O corpo foi encontrado dias depois.
Com a morte de Hannah, Ismael fechou-se para o mundo e o desejo de vingança pairava sobre ele. Nenhuma explicação era boa o bastante. Hannah foi encontrada de roupas de dormir, pés sujos e teve parada cardíaca. A menina morreu de medo, literalmente. Por quê? O que será que ela viu?
Disposta a ajudar o namorado, Irene reúne toda sua coragem e junto com Ismael (numa noite de lua cheia, repleta de acontecimentos estranhos) entram no coração gelado e sombrio de Cravenmoore.
E você, será que tem coragem de desvendar esse mistério?

"(...) Num mundo de luzes e sombra, todos nós, cada um de nós precisa encontrar seu próprio caminho."


site: http://ocafofoliterario.blogspot.com/2016/02/as-luzes-de-setembro-resenha.html
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