Leitora Viciada 07/03/2014Sou fã de The Walking Dead. Amo a série televisiva (responsável pela explosão do sucesso da franquia), estando em dia com todos os episódios; gosto muito das histórias em quadrinhos (a origem de tudo), mas estou em débito com a leitura, mesmo tendo lido boa parte do conteúdo; li todos os livros já publicados no Brasil e confesso: É dos livros que gosto mais.
Vocês podem ler as resenhas dos livros anteriores: A Ascensão do Governador e O Caminho para Woodbury.
Esta resenha é referente à primeira parte do terceiro livro de The Walking Dead; meu ponto de vista como leitora e fã. No entanto, não me sinto preparada para avaliar o livro (apenas uma minúscula fatia de um universo tão multimídia e vasto); por outro lado não consigo deixar de recomendá-lo e fazer uma simples avaliação.
E caso você conheça pouco ou nada do universo The Walking Dead, não se preocupe: Qualquer um pode acompanhar os livros e compreender perfeitamente a história. Não precisa assistir à série ou ler as HQs.
Primeiramente, acho a série de livros mais fiel às histórias em quadrinhos que à série de televisão. Mesmo assim, não importa que tipo de fã você seja (da TV ou das HQs); se você realmente se envolve fortemente à saga, a leitura passa a ser um tesouro. Um importante complemento que traz fatos inéditos, segredos e novas visões e pontos de vista sobre os eventos. Até mesmo outras formas como tudo ocorreu - por isso quem não conhece The Walking Dead aproveita tanto quanto quem conhece.
É uma ironia: Gosto de encontrar ligações entre todas as plataformas, porém ao mesmo tempo, prefiro degustá-las separadamente, como se cada uma fosse uma versão diferente, afinal são mídias diferentes, formas de se contar a história distintas. Essa é a chave para usufruir o máximo possível dos livros: Pense neles como extras especiais e misture/separe as coisas. Parece complicado, mas não é, na verdade é divertido e recompensador.
The Walking Dead nos leva às mais variadas reflexões sobre a essência, caráter e ética dos seres humanos. Refletimos sobre o lado psicológico, não apenas da ação e de como a luta pela sua sobrevivência (e daqueles que você ama) pode transformar qualquer um - para o bem ou para o mal. Até porque isso pode apenas ser um ponto de vista, visto que as regras e a sociedade se modificaram. O apocalipse zumbi e o surto do vírus é apenas o artifício utilizado pelo Robert Kirkman para explorar ao máximo o ser humano, as diversas facetas que podemos assumir quando em risco total.
O que mais gosto é esse fio fraco entre sanidade e loucura que afeta às personagens. Não as julgo, apenas aproveito suas ações para refletir sobre a complexidade e loucura humana.
Antes de qualquer característica, The Walking Dead é uma série de thriller psicológico bastante violenta, chocante e que, por acaso, possui zumbis.
Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.
site:
http://www.leitoraviciada.com/2014/03/a-queda-do-governador-parte-um-walking.html