A Metamorfose / O Veredicto

A Metamorfose / O Veredicto Franz Kafka




Resenhas - A Metamorfose


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Euclides23 10/05/2024

Ver a situação repentina que se encontrou Gregor numa manhã qualquer, foi uma experiência curiosa de tão bizarra, e às vezes irônica por ser irreal mas ainda pudesse simpatizar, sentir pena, e me ver naquela figura. Creio que com sorte nunca irei me transformar num inseto, mas a possibilidade de me sentir impotente como um me assuste agora.
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meeowmel 10/05/2024

Cruel.
Ele descreve exatamente como pessoas que depois de chegar a certa idade, ou tem alguma deficiência que faz com que este ser tenha que depender de outra se sente. Incapaz.
Também por outro lado descreve o sentimento de algumas pessoas que as vezes se veem obrigadas e cuidar de outras.
Além de claro a forma como demonstra pessoas com dificuldades financeiras entre outras coisas.
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Dalamur 10/05/2024

Diferente
O livro trás profundas reflexões sobre a nossa vida e a forma como somos tratados e como tratamos as pessoas que amamos, numa trilha bem heterogênea.
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Bia Franzoi 10/05/2024

Retrato da sociedade
A leitura é bem rápida, curta e fluida. O que não a torna fácil ou rasa, muito pelo contrário.

Desde o começo, sem querer, me coloquei na perspectiva do personagem principal e acredito que isso me permitiu vivenciar os acontecimentos de uma forma mais forte.

É um retrato cruel da sociedade, na qual somos valorizados apenas enquanto somos úteis e estamos servindo a outras pessoas e instituições.

Quando deixamos de ser o que outras pessoas querem que sejamos, por vontade própria ou por algo que foge ao nosso controle, somos descartados.

Recomendo muito a leitura!
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Bianca 10/05/2024

Resenha curta, porém honesta, exatamente como o livro
Apesar de saber reconhecer que a obra foi muito bem escrita, não consegui me sentir interessada o suficiente a continuar, se não unicamente pelo motivo de que queria terminar o livro. Os motivos que mantinham mais instigante meu interesse, como o porque daquela situação, ou como aquilo foi acontecer, não são abordados pelo autor, e eu compreendo que essa não era a ideia que o livro queria passar, entretanto, a ideia do livro, com suas metáforas e seriedade melancólica, não foram o suficiente para mim. Não me gerando interesse, empatia pela causa, ou mínima satisfação com a conclusão da obra.
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JAssani.Cristini 10/05/2024

Um desconforto conhecido que é quase um acalento
Eu amei esse livro, mas ele è perturbador! Já de começo ele te entrega uma situação estranhíssima sem explicação nenhuma: Gregor acorda um dia e virou um inseto gigante! E é isso.
Tudo que se sucede depois pode ser relacionado com um milhão de coisas que passamos na vida e é quando nos damos conta que as vezes nos também acordamos insetos gigantes.
Essa foi uma leitura rápida, mas bem incômoda e cheia de gatilho pra mim, o que não a faz menos magnífica.
Esse deve ser um dos meus livros favoritos da vida agora.
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mereading222 09/05/2024

Hmmm?então
Eu amei esse livro mais do que eu esperava. Simplesmente comecei lendo ele em um momento crítico da minha vida, onde eu não estava lendo com frequência e isso fazia eu me sentir pior, acho que por isso demorei pra ler.
A história do Gregor é profunda e muito real, essa metamorfose que acontece com ele existe pelo menos um pouco dentro de todos nós. Com o peso da exploração, todos nós (pelo menos quem precisa trabalhar) temos um pouco de Gregor.
Confesso que diversas vezes me perdi e tive dificuldade de enxergar a metáfora para além da fantasia da metamorfose literal que acontece, mas sob os dois olhares é um livro espetacular!!! Foi minha primeira leitura do kafka e pretendo ler muito mais.
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Amadeu.Rebouças 09/05/2024

A Metamorfose além de física é tb das relações.
Basta começar a leitura desse clássico e se deparar com um mundo totalmente diferente, que te sufoca e te faz pensar.

A saga do caixeiro viajante Gregor Samsa começa quando ele acorda metamorfoseado em um inseto monstruoso, e na luta pela sobrevivência ele passa a refletir sobre a sua nova realidade e nas suas relações.

Kafka não explica como essa transformação aconteceu, ninguém questona isso, pela forma como a obra é narrada aceitamos essa nova condição do Gregor e pronto, é um livro intenso, o leitor mal respira, a leitura é rápida e prazerosa, um texto realista apesar de uma transformação que flerta com a fantasia.

A Metamorfose vai além da forma física, gera também a mudança nas relações, traz a tona a exploração e violência sofrida por um indivíduo que não tinha vida além do trabalho, um ser explorado, fazendo o que não gosta somente para suprir outras pessoas, não sendo mais útil para seu chefe e para sua família, Gregor começa a perceber a diferença na forma como eles o tratam, o que nos possibilita várias interpretações ao mergulhar no psicológico desses personagens e ao sintetizar as relações sociais em contexto, isso explica a relevância dessa obra até os dias atuais.

A história começa no ápice com Gregor tentando entender o que aconteceu, tem o seu desenvolvendo linear apresentando sua rotina familiar até um final EMOCIONANTE.

Indicado para quem curte um clássico com uma narrativa realista da vida cotidiana.

Franz Kafka (1883-1924) publicou A Metamorfose em 1915.
Elton.Oliveira 10/05/2024minha estante
RC perfeita meu amigo! Uma análise impecável e um belo texto sobre esse clássico de peso ! Parabéns Amadeu!


Amadeu.Rebouças 10/05/2024minha estante
Obrigado, q livro incrível em.




Annah12 09/05/2024

Franz Kafka
A inquietação moderna de Kafka salta aos olhos, uma insatisfação com a sociedade do jeito que ela é, com seus costumes e amarras, a negação de uma vida comum e confortável em troca de um universo muito mais humano.
E Kafka escolhe expor essa intranquilidade perante o mundo em forma de crítica profunda, carregando nas tintas daquilo que normalmente já se mostra cruel: as relações de individualidade entre nós, a pressão para nos tornarmos seres encaixados em uma máquina, engrenagens obedientes e sem controle sobre o próprio destino, peças do jogo do ?manda quem pode, obedece quem tem juízo?. E, dentre as obras do autor, seu grande sucesso em matéria de inquietação e perturbação é, sem dúvida, é 'A Metamorfose'.

?Quando Gregor Samsa, certa manhã, acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado em um inseto monstruoso?.

Essa única sentença leva o leitor a imaginar todas as implicações de se acordar diferente, depois de consideráveis ?sonhos intranquilos?. E com algumas impossibilidades nas mãos: levar uma vida como a de antes, ter as mesmas oportunidades, o mesmo cotidiano.
Toda mudança é perturbadora, sempre causa espécie, mas a metamorfose de Gregor Samsa aniquila qualquer expectativa de uma vida normal.
Gregor é a mesma pessoa, como se aprisionado naquele ser temido, semelhante ao príncipe transformado em fera nos contos de fadas, mas sem o poder e a ferocidade de ser nobre. O que lhe resta é aceitar as sobras da família, os restos de comida, de atenção, de afeto, de respeito.
Gregor é reduzido à condição de bicho pelos demais, relegado aos cantos da casa, escondido das vistas das pessoas, retirado do convívio e, pela falta de voz e de significância, aos poucos também se animaliza.
Mas a essência do ser humano ainda permanece nele, e por meio de suas emoções, ao final do texto, o personagem revela ao leitor que o homem ainda está ali.

Por fim, parece-me importante salientar uma angústia demasiado humana que irrompe da obra de Kafka: o medo da liberdade. É bem verdade que, conforme a leitura, o medo assume uma dimensão colossal na obra. Mas eis que uma fórmula agita-se numa manhã. Depois de sonhos intranquilos. De noites infindáveis. Ela faz nascer Gregor Samsa. Sob o risco. O medo. A dor. E as perdas que envolviam esse um só corpo, insurge a potência de uma metamorfose.
Ler ou reler um clássico implica não somente em conhecer o contexto desse autor e de sua obra. Mas também deixarmo-nos tocar pela força daquilo que depois de cem anos ainda hoje nos interroga. Desalojando-nos de nossos assentos.

Os estados de sufocação que experimentou Gregor no seu outro corpo, escondendo-se para não assustar a espécie humana, mesmo que frágil e inofensivo se sentisse ?ele mesmo?, são hoje estados cada vez mais cotidianos em nossas vidas. Como se já não respirássemos todos o mesmo ar. Sufocamos quando tudo o que parece nos incluir, nos ?globalizar?, nos unir, acaba por nos apartar, separar, expulsar, impedir. Sufocamos quando não cantamos mais juntos. Quando não dançamos mais juntos. Quando não falamos mais juntos. Quando odiamos uns aos outros e não odiamos juntos o que nos aflige. Quando continuamos sem poder dizer verdadeiramente o que nos sufoca, sufocamos.

A espécie humana se ocupou de enterrar essa verdade.Trazendo para nós algo dessa responsabilidade, implícita em toda restituição para com os corpos. E em toda capacidade conjunta de verdade. Capacidade de verdade que combate a política do extermínio e o seu posterior apagamento.

"Gregor, inseto, esquecido ou esmagado. Com ele está um tanto das patas de todos nós."
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Alice2095 08/05/2024

Excelente
Eu amo demais esse livro. Não conhecia muito bem e peguei na biblioteca da faculdade despretensiosamente
O que dizer de Metamorfose?? É Fantástico, melancólico e reflexivo
Me fez questionar muito o nosso papel dentro da família, agradar e expectativas
Uma historia curta, em um dia vc le, mas a carga emocional e o final vc com certeza leva pra vida.
Muito profundo o sofrimento
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