Brunov 07/03/2017
Papo de Erudito
Olha, eu não sei bem como, mas tinha uma imagem um tanto ruim de Diderot por algo que havia lido sobre ele a respeito do papel das mulheres, mas depois desse compêndio até me dá um estranhamento.
Na verdade Diderot, além de ter um vasto conhecimento enciclopédico e uma metodologia racional protocientífica interessante, porque pode ser inspiradora a qualquer pessoa longe de uma universidade, também é sensível às características do excluídos e criativo em evocar novos conhecimentos em choque com velhos paradigmas - o que lhe valeu a prisão.
Sobre a primeira carta o próprio autor faz uma breve resenha no final dela dizendo que de nada se arrepende embora identifique que a primeira parte ficou melhor que a segunda.
Já a segunda carta é bem mais madura e, como o próprio reconhece, seu título, até pela comparação com a primeira, é um tanto enganador. na verdade ele trata de sistemas simbólicos através das relações com a estrutura e "maturidade" de uma língua e como isso influi no desenvolvimento do pensamento e na sua mais eficiente manifestação seguindo algumas intenções e critérios.