Quando Tudo Volta

Quando Tudo Volta John Corey Whaley




Resenhas - Quando Tudo Volta


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Literatura 30/06/2014

Procurando um caminho
Cullen Witter tem um melhor amigo incrível, um irmão extraordinário, uma família normal em uma cidade normal, vivendo a vida de um adolescente normal, até o dia em um misterioso e raro pássaro é visto na cidade e todos ficam eufóricos com a notícia, é como se os habitantes Lily, Arkansas, recebessem uma nova oportunidade de serem vistos e saírem das suas vidas pacatas.

“Era o que acontecia em Lily. As pessoas sonhavam. As pessoas partiam. E todas elas voltavam.” – Quando tudo volta

Mas a vida de Cullen não muda por causa de um pássaro quase em extinção, a vida de Cullen sofre uma reviravolta quando seu irmão mais novo, Gabriel, desaparece misteriosamente, sem deixar pistas. E enquanto Cullen tenta encontrar o irmão e não enlouquecer no meio do caminho, os habitantes de Lily continuam atrás do exótico pássaro.

“Uma morte por overdose. Um fanático estudioso da bíblia. Um pássaro lendário. Pesadelos com zumbis. Coisas tão diferentes podem habitar a vida de uma única pessoa?” –Quando tudo volta

Como tantas coisas podem estar ligadas a uma pessoa e ela nem sequer saber disso ? John Corey Whaley escreveu um suspense muito bem construído e sabemos disso quando peças desconexas começam a ganhar lugar até revelarem um resultado surpreendente e assustador.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-quando-tudo-volta-procurando-um-caminho/#.U7IOO_ldUn4
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MárciaDesirée 28/06/2014

Cullen Witter é um garoto de 17 anos que mora em uma cidadezinha chamada Lily, no Arkansas, junto com a sua família, seus pais e seu irmão mais novo, Gabriel. Cullen é um garoto normal, que trabalha no mercado da cidade, e como quase todos os adolescentes, apaixonado pela menina bonita e popular Ada Taylor, que namorava o valentão da escola Russell Quitman (conhecido como Paraman); e como a maioria dos moradores de Lily, não tem esperança de um dia sair da cidade e ter um futuro melhor do que os seus pais.O livro se inicia com o momento em que Cullen tem que reconhecer o corpo de seu primo Oslo, que teve uma morte por overdose; assim, tendo que aguentar o drama de sua tia Júlia que não faz nada alem de chorar e falar sem parar após perder seu único filho.

E durante todo esse 'perrengue' na vida da família Witter, eis que ressurge um pássaro lendário, que estava aparentemente extinta há mais ou menos sessenta anos, o pica-pau Lázaro, a maior especie de pica-paus; trazendo assim, uma nova esperança para a pequena cidade esquecida e parada que é a cidade Lily.

Todos esses acontecimentos não abalavam Cullen Witter, que apenas não se importava com o pica-pau, e ignorava o sentimento (ou não sabia lidar com ele) que a morte de alguém próximo traz. Porém, o sumiço repentino e completamente misterioso de seu irmão, Gabriel. Sem nenhuma pista do que tenha acontecido, sem saber se o garoto foi sequestrado, se fugiu da vida pacata, ou se continua com vida, a família Witter vive mais um drama. Um drama que receberia a importância merecida, se não tivesse sido abafado pelo suposto aparecimento do pássaro. Agora, Cullen e seu melhor amigo, Lucas Cader, tem que conviver com a ausência de Gabriel, e procurar respostas que praticamente todos moradores de Lily deveriam estar procurando ao invés de se concentrarem em um pássaro que nunca foi visto de verdade.

Por outro lado, temos também a historia de Benton Sage, um jovem que parte para uma missão religiosa na Etiópia. Com a intenção de levar a palavra de Deus, e principalmente, orgulhar o seu pai de alguma maneira. Após perceber que a realidade é totalmente diferente do que ele imaginava, e que o povo daquele lugar está mais preocupado com os alimentos que Benton oferece para eles, do que a palavra de Deus que lhes é pregado, o rapaz decide voltar para sua cidade e depois de ver a decepção nos olhos de seu pai. Berton resolve ir para faculdade e parar de correr atras de um reconhecimento que parece nunca chegar. Mas qual é a ligação entre um pássaro redescoberto, um religioso frustrado e um adolescente desaparecido? É isso que nós descobrimos em Quando Tudo Volta.

- Acho que não me importo. Estou cansado de ver cartazes desse pássaro no lugar de cartazes do meu irmão. Estou cansado de ler matérias sobre esse pássaro em vez de ver matérias sobre o meu irmão. E estou cansado de escutar a voz de John Barlig no rádio e ver a cara dele na televisão quando ele está falando sobre aquele pássaro em vez de falar sobre o meu irmão.

Se tem um sentimento que esse livro despertou em mim, foi o sentimento de confusão, sério, nunca vi um enredo tão no sense na minha vida. Não estou dizendo que a historia é ruim, longe disso, mas o autor pecou muito nesse ponto, tinha várias historias paralelas misturadas, o que está me causando confusão até agora. E apesar do sumiço de Gabriel ser um dos pontos principais do livro, o personagem só se torna importante na historia nas ultimas 70 paginas. Juro que enquanto eu lia esse livro me vinham inúmeras criticas na mente para colocar nessa resenha; e a cada capitulo que passava, a minha vontade de largar o livro e lê-lo só depois de muito tempo aumentava; tudo isso só por causa dessa confusão toda que o autor fez.

Mas quando tudo foi se encaixando (lá pras ultimas 70 paginas) pareceu que o mundo ficou lindo, tudo começou a fazer sentido e comecei a ler o mais rápido que pude para chegar no final e tudo ser compreendido. Quando Tudo Volta foi a estreia do autor John Corey Whaley no mundo literário, e na minha opinião, foi uma ótima estreia.

Gostei da capa, simples e bonita, descrevendo um dos focos principais do livro; encontrei apenas alguns errinhos de concordância (ou o livro me deixou tão confusa que eu já estava lendo tudo errado? realmente não sei). A leitura realmente valeu a pena, toda confusão e perturbação que me foram causadas estão sendo apreciadas por mim, agora que entendi a ideia que o autor quis passar.

Então, se você não se importa de ficar um pouco mais confuso na vida, se tem determinação em não abandonar o livro até que você o conclua: leia este livro. A conclusão dos problemas fizeram valer cada ruga que está surgindo na minha testa de tanto que eu franzi ela durante a leitura.
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Arca Literária 27/06/2014

Quando Tudo Volta
Por Fabiana Strehlow

***

O protagonista de Quando Tudo Volta é Cullen Witter, um garoto de 17 anos que vive na cidade de Lily, Arkansas. Cullen mora com seus pais e seu irmão mais novo, Gabriel, de 15 anos.

Ao contrário de alguns relacionamentos entre irmãos, onde o mais velho inspira o mais novo, em Quando Tudo Volta, Cullen é fã de Gabriel, e admira o irmão mais novo pela sua postura e determinação, pela sua tranquilidade perante as dificuldades, pela sua inteligência e pelo bom gosto musical e literário. A relação entre Cullen e Gabriel mostra dois irmãos companheiros, unidos e amigos, mas acima de tudo, nos ensina, que o “estar perto” é verdadeiramente muito importante em nossas vidas.

Cullen tem um melhor e inseparável amigo, Lucas Cader. Lucas é adorável, um amigo excepcional, mas que tem uma vida familiar bastante difícil. Em casa, Lucas é um garoto reprimido e assolado por tudo o que a sua família já passou... O relacionamento entre Cullen e Lucas não é perfeito, por isso mesmo, é ainda melhor. A maneira como os dois personagens crescem, amadurecendo gradualmente, de maneira tão convincente e muitas vezes dolorosa – pois crescer é doloroso – nos faz refletir.

A história tem início, com Cullen vivendo uma situação bastante desconfortável: em um necrotério, fazendo o reconhecimento do corpo do seu primo. Cullen levou sua mãe até lá, dirigiu, e ainda, tentava assimilar que realmente seu primo Oslo estava ali morto, por overdose... Nada disso era fácil, mas, esta missão havia ficado para ele.

Paralelo à vida em Lily, em outro lugar, não muito longe dali, mas em outra situação, conhecemos Benton Sage, um jovem temente a Deus, que parte para a Etiópia em uma missão religiosa, enviado por sua igreja. Na África, ele vai conhecer uma realidade bastante difícil e descobrir que a missão não é o que ele havia imaginado, e que a conversão não é feita através da palavra de Deus e sim, na forma de assistencialismo. Esse fato decepciona Benton, que decide voltar para a sua cidade. No entanto, ele não é bem recebido, principalmente por seu pai, que nunca está satisfeito com as realizações do filho, por mais que ele se esforce.

Em Lily ainda, muitas coisas acontecem, como o reaparecimento de Lázaro, um pica-pau que havia sido dado como extinto, o que causa bastante alvoroço na cidade, trazendo turistas e pessoas que juram ter visto o misterioso e belo pássaro.

Em meio a tudo isso, Gabriel Witter desaparece de forma misteriosa. Em uma noite conversava com Witter e na manhã seguinte, não foi mais visto. A família entra em pânico, numa busca desesperada pelo garoto, que não tinha motivos para fugir de casa e nem inimigos que pudessem tê-lo feito mal.

A história de Quando Tudo Volta, gira em torno do desaparecimento de Gabriel, a volta de Lázaro e o fanatismo religioso de Benton Sage.

São três vertentes completamente diferentes, nenhuma relação aparente entre elas, mas, que nos trazem uma grande e simples revelação, deixando-nos maravilhados!

O final dessa trama é imperdível e surpreendente!

Quando Tudo Volta, aborda temas intensos e complexos, como conflitos na adolescência, o primeiro amor, a vida familiar, a amizade, a religiosidade e a fé. A narrativa do autor John Corey Whaley é sensível, criativa e apaixonante, com personagens cativantes e bem construídos.

Quando Tudo Volta foi um livro que me surpreendeu e me conquistou. Recomendo muito!!

site: www.arcaliteraria.com.br
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Pandora 21/06/2014

Porque eu estou acordado em um mundo de pessoas que dormem

Quando você tem um encontro com um livro no estilo de "Quando tudo volta" do John Corey Whaley, antes mesmo da última palavra, já se pergunta "como vou consegui escrever sobre esse livro?" e tem vontade de parar a leitura ali mesmo. Mas, por algum motivo, você continua a leitura até completa-la exatamente no dia do seu aniversário de 28, imediatamente após começa a escrever a resenha e pensa em um titulo de livro.

Titulo de livro número 90: Abraçando a esperança

O inicio dessa resenha parece maluco, mas não é. Se você der uma chance ao John Corey Whaley você vai entender perfeitamente meu sentimento.

"Quando tudo volta" não é um livro de difícil leitura, o John Corey escreve como se estivesse conversando com você, contado a você uma antiga história sobre pessoas que viveram um verão muito estranho em uma cidade de Little no interior do Estados Unidos. Litter não tem nada de mais como cidade, é um lugar tranquilo e monótono do qual uma significativa parte dos pós-adolescentes anseiam fugir, para qual os jovens costumam voltar e os velhos se conformam em se deixar ficar.

Tudo corre como sempre para a cidade até o dia no qual se levanta a hipótese de que um animal extinto reapareceu na cidade. Mas, o que movimenta a trama da vida cotidiana de Cullen Witter, seu melhor amigo Lucas e sua família não é esse animal pretensamente desaparecido e sim seu irmão sumido. E não, o livro não narra as aventuras inverossímeis desse garoto em busca de seu irmão e sim como e porque o Gabriel Witter sumiu e o que aconteceu em com uma família durante esse meio tempo.

Com muita delicadeza o John Corey Whaley nos apresenta uma história na qual o destaque recai sobre a humanidade dos sujeitos, suas formas de lidarem com suas esperanças frustradas, o difícil dialogo com os desafios que teimam em se interpor em sua trajetória e as diferentes possibilidades alternativas de ser feliz. Sem forçar a barra, pressionar ou empurrar a gente Whaley nos faz viajar dentro de nós mesmo enquanto nos apresenta as viagens internas de seus personagens.

"Quando tudo volta" é uma leitura que convida a desacelerar, a pensar. a ponderar.... Os seus personagens são tão humanos em seus limites, virtudes e fraquezas que nos cativam. Foi fácil se senti a amiga de Cullen, Lucas, Mena e até da Ada... Deixá-los após ducentésima vigésima página entregues a continuidade de suas vidas chega a ser impossível, esse é o tipo de livro cujos personagens permanecem comigo muito tempo depois do fim da leitura, talvez até para sempre.
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Pandora 21/06/2014

Quando você tem um encontro com um livro no estilo de "Quando tudo volta" do John Corey Whaley, antes mesmo da última palavra, já se pergunta "como vou consegui escrever sobre esse livro?" e tem vontade de parar a leitura ali mesmo. Mas, por algum motivo, você continua a leitura até completa-la exatamente no dia do seu aniversário de 28 anos, imediatamente após começa a escrever a resenha e pensa em um titulo de livro.

Titulo de livro número 90: Abraçando a esperança

O inicio dessa resenha parece maluco, mas não é. Se você der uma chance ao John Corey Whaley você vai entender perfeitamente meu sentimento.

"Quando tudo volta" não é um livro de difícil leitura, o John Corey escreve como se estivesse conversando com você, contado a você uma antiga história sobre pessoas que viveram um verão muito estranho em uma cidade de Little no interior do Estados Unidos. Litter não tem nada de mais como cidade, é um lugar tranquilo e monótono do qual uma significativa parte dos pós-adolescentes anseiam fugir, para qual os jovens costumam voltar e os velhos se conformam em se deixar ficar.

Tudo corre como sempre para a cidade até o dia no qual se levanta a hipótese de que um animal extinto reapareceu na cidade. Mas, o que movimenta a trama da vida cotidiana de Cullen Witter, seu melhor amigo Lucas e sua família não é esse animal pretensamente desaparecido e sim seu irmão sumido. E não, o livro não narra as aventuras inverossímeis desse garoto em busca de seu irmão e sim como e porque o Gabriel Witter sumiu e o que aconteceu em com uma família durante esse meio tempo.

Com muita delicadeza o John Corey Whaley nos apresenta uma história na qual o destaque recai sobre a humanidade dos sujeitos, suas formas de lidarem com suas esperanças frustradas, o difícil dialogo com os desafios que teimam em se interpor em sua trajetória e as diferentes possibilidades alternativas de ser feliz. Sem forçar a barra, pressionar ou empurrar a gente Whaley nos faz viajar dentro de nós mesmo enquanto nos apresenta as viagens internas de seus personagens.

"Quando tudo volta" é uma leitura que convida a desacelerar, a pensar. a ponderar.... Os seus personagens são tão humanos em seus limites, virtudes e fraquezas que nos cativam. Foi fácil se senti a amiga de Cullen, Lucas, Mena e até da Ada... Deixá-los após ducentésima vigésima página entregues a continuidade de suas vidas chega a ser impossível, esse é o tipo de livro cujos personagens permanecem comigo muito tempo depois do fim da leitura, talvez até para sempre.

Disponível http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2014/06/resenha-do-livro-quando-tudo-volta-de.html
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AndyinhA 15/06/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

O que falar desse livro? Ele TINHA uma pegada muito interessante, mas ao chegar ao final, as coisas não se concretizaram da forma que deveria e a sensação que o autor deixou é que o final foi ‘nas coxas’, ele precisava dar um final?! e aí, ele colocou umas pontas soltas no meio do livro, que na maioria das vezes é muito sem pé nem cabeça e voilà, temos um final.

A ideia geral do livro fala sobre sequestro, como alguém pode sumir do nada? De repente a pessoa está ali e no outro momento ela simplesmente desapareceu e ninguém sabe dela, a tensão da família, dos amigos, todos passam a ser suspeitos. Um momento muito ruim para qualquer família. E a sensação de nunca saber o que de fato aconteceu é o pior sentimento.

Essa parte o autor realmente colocou uma boa dose dramática e foi bem real, a família ficou despedaçada, a gente sente o irmão mais velho se desesperando, os amigos, as buscas, as incertezas. Todos esses sentimentos são bem trabalhos, nada em excesso que justifique a chatice, mas nada tão leviano que você pense; nossa isso não me convence.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/06/poison-books-quando-tudo-volta-john.html
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 13/06/2014

Alguém entendeu qual é a desse livro???
Sabe aquele tipo de história em que várias vidas sem qualquer conexão aparente entre si se cruzam e passam a afetar umas às outras? Quando tudo volta se encaixa nesse grupo e até poderia ter sido uma boa leitura, mas... Insosso e sem consistência, o livro não chega a ser ruim, muito embora esteja longe de ser considerado bom.

Em Lily, Arkansas, o irmão mais novo de Cullen Witter, Gabriel, desaparece sem deixar rastros. Enquanto isso, a cidadezinha desprovida de grandes perspectivas é agitada pelo suposto ressurgimento de um pássaro há muito tido como extinto. Na reta final da adolescência, Cullen tenta encontrar um sentido para tudo em meio ao caos que toma conta de sua família e de si mesmo.

Do alto de seus dezessete anos, Cullen Witter é quem norteia a narrativa na maior parte do tempo. Tem uma paixão platônica (como tantos outros garotos de sua idade) e costuma devanear com zumbis (como nem tantos outros garotos de sua idade, mas pode ser que eu esteja errada neste ponto).

Se a sinopse faz despertar a curiosidade, os primeiros capítulos tratam de ligeiramente desencorajar o leitor.

A ideia geral até traz alguma originalidade, de certa maneira. Mas são nas particularidades ou na falta delas que o autor escorrega. Caberia perfeitamente ali uma real dissecação dos personagens ditos secundários (que acabam sendo fundamentais à trama); um mergulho em seus anseios, motivações, dores e dúvidas. Mas, para a infelicidade daqueles que apreciam detalhes e personagens mais desenvolvidos, só lhes é reservada a superfície desses seres cujas vidas se tocam naquela cidadezinha tão sem graça quanto todo o resto. É, não se pode ter tudo na vida...

De desencorajado, no entanto, o leitor passa a experimentar lampejos de interesse lá pela metade do livro. Pelo menos o suficiente para garantir que a leitura seja levada até o fim. Um dos motivos para isso senão o único é a estrutura não cronológica da trama: passado e presente se alternam vez ou outra.

Ainda assim, durante todo o tempo permanece a sensação da falta de aprofundamento em relação aos personagens que, como consequência, parecem meio jogados a esmo e acabam não convencendo de todo. Mais ou menos como se lacunas importantes ainda aguardassem um preenchimento, mesmo depois de virada a última página.

Quando tudo volta é um livro difícil de definir, dada a ausência de força e personalidade tanto no geral como em aspectos específicos os personagens, como dito acima. Não encontrando o suspense tenso e o fator inesperado prometidos pelos depoimentos do verso, só nos resta surpreender-nos com os prêmios ganhos, destacados na capa estes, sim, verdadeiramente inesperados.

LEIA PORQUE...
... você realmente não tem nenhuma outra opção em mãos (o que é bem difícil, mas enfim). Uma leitura sem-sal, somente e tão somente para passar o tempo.

DA EXPERIÊNCIA...
Quando a não linearidade temporal é o único atrativo de uma narrativa, pode-se considerar se não teria sido mais interessante ter interrompido a leitura a meio caminho do fim.

FEZ PENSAR EM...
Alguém entendeu qual é a desse livro???


site: http://livrolab.blogspot.com
Shadai.Vieira 19/12/2020minha estante
caramba, detonou o livro hahaha


Aline T.K.M. | @aline_tkm 22/12/2020minha estante
Kkkkk não foi minha intenção! Não lembro direito dos detalhes do livro, mas lembro que na época fiquei bem frustrada, acho que esperei demais do livro...




Saleitura 11/06/2014

Quando você tem um encontro com um livro no estilo de "Quando tudo volta" do John Corey Whaley, antes mesmo da última palavra, já se pergunta "como vou consegui escrever sobre esse livro?" e tem vontade de parar a leitura ali mesmo. Mas, por algum motivo, você continua a leitura até completa-la exatamente no dia do seu aniversário de 28, imediatamente após começa a escrever a resenha e pensa em um titulo de livro.

Titulo de livro número 90: Abraçando a esperança

O inicio dessa resenha parece maluco, mas não é. Se você der uma chance ao John Corey Whaley você vai entender perfeitamente meu sentimento.

"Quando tudo volta" não é um livro de difícil leitura, o John Corey escreve como se estivesse conversando com você, contado a você uma antiga história sobre pessoas que viveram um verão muito estranho em uma cidade de Little no interior do Estados Unidos. Litter não tem nada de mais como cidade, é um lugar tranquilo e monótono do qual uma significativa parte dos pós-adolescentes anseiam fugir, para qual os jovens costumam voltar e os velhos se conformam em se deixar ficar.

Tudo corre como sempre para a cidade até o dia no qual se levanta a hipótese de que um animal extinto reapareceu na cidade. Mas, o que movimenta a trama da vida cotidiana de Cullen Witter, seu melhor amigo Lucas e sua família não é esse animal pretensamente desaparecido e sim seu irmão sumido. E não, o livro não narra as aventuras inverossímeis desse garoto em busca de seu irmão e sim como e porque o Gabriel Witter sumiu e o que aconteceu em com uma família durante esse meio tempo.

Com muita delicadeza o John Corey Whaley nos apresenta uma história na qual o destaque recai sobre a humanidade dos sujeitos, suas formas de lidarem com suas esperanças frustradas, o difícil dialogo com os desafios que teimam em se interpor em sua trajetória e as diferentes possibilidades alternativas de ser feliz. Sem forçar a barra, pressionar ou empurrar a gente Whaley nos faz viajar dentro de nós mesmo enquanto nos apresenta as viagens internas de seus personagens.

"Quando tudo volta" é uma leitura que convida a desacelerar, a pensar. a ponderar.... Os seus personagens são tão humanos em seus limites, virtudes e fraquezas que nos cativam. Foi fácil se senti a amiga de Cullen, Lucas, Mena e até da Ada... Deixá-los após ducentésima vigésima página entregues a continuidade de suas vidas chega a ser impossível, esse é o tipo de livro cujos personagens permanecem comigo muito tempo depois do fim da leitura, talvez até para sempre.

Resenhado por Jaci Pandora
http://www.skoob.com.br/usuario/62017-pandora


site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2014/06/resenha-do-livro-quando-tudo-volta-de.html
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Clicnatan 09/06/2014

Quando tudo volta
Um livro envolvente a onde diversos personagens são apresentados separadamente ao longo da história. Em certos pontos do livro você se pergunta:
- Mas qual é a desse personagem, o que ele tem a ver com a história?
Mas amigo leitor não desista de ler o livro por causa disso, no final de tudo todas as histórias se juntam em um desfecho surpreendente.
O protagonista da história Cullen é um adolescente muito forte com uma visão bem formada do ambiente a onde vive no interior dos EUA.
Um livro apaixonante valeu cada página!
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Mari 28/05/2014

Após o fenômeno literário chamado John Green, há uma profusão de novos autores no segmento "jovem adulto" nas prateleiras das livrarias. Tais obras em destaque trazem (sempre) protagonistas adolescentes melancólicos e reflexivos, inseridos em belas histórias.

Eu, particularmente, gosto muito dessa tendência, porque são livros leves que sempre nos fazem pensar em questões comuns a todas as idades. Até porque se tornar adulto está longe de significar ter menos questionamentos. Talvez, com a idade a gente só aprenda a lidar melhor com eles e aceitar que certas respostas nunca teremos...

Mas divagações à parte, em "Quando tudo volta" temos Cullen Witter, que vive numa cidade pacata, onde o surgimento de um pássaro lendário se torna o grande acontecimento local, atraindo turistas de outros lugares e ganhando destaque nos jornais. Enquanto isso, ele tem que lidar com o súbito desaparecimento de seu irmão mais novo, Gabriel.

Cullen fica indignado ao perceber que um pássaro lendário, que ninguém nem sabe se existe mesmo, tem mais destaque e mais importância para as pessoas que o desaparecimento de um jovem de 15 anos. Além disso, a piedade alheia também começa a incomodá-lo:

"Ofereciam refeições gratuitas, hospedagem gratuita em hotéis da Flórida e até serviços de encanamentos gratuitos. E nós deixávamos. Deixávamos porque elas precisavam disso, não nós. Não deixávamos que elas nos ajudassem porque precisávamos, mas porque existe uma coisa nos seres humanos, uma necessidade inominada de se sentir útil. De sentir que temos algo significativo com que contribuir. [...] O mundo não pode ser satisfeito, porém essa necessidade de consertar tudo pode."

Enquanto isso ele ainda tenta lidar com os problemas típicos da idade, como se apaixonar por uma menina "amaldiçoada", a pressão para pensar numa faculdade, frequentemente imaginar situações com zumbis, etc.

E além do ponto de vista de Cullen, há capítulos intercalados sobre um fanático religioso que se torna obsessivo pelo estudo bíblico, que aparentemente não se relaciona com a trama principal, mas vai acarretar num final inusitado.

Mas afinal, o que acontece com o irmão de Cullen? Quem é esse fanático religioso? Qual é a ligação dele com a história?

Essa curiosidade vai fazer com que o leitor devore o livro rapidinho e simpatize cada vez mais com a história e com John Corey, um autor em ascensão.

Recomendo ;)
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Núbia Esther 25/05/2014

Em Lily, uma pacata cidadezinha do Arkansas conhecemos o protagonista narrador dessa história. Cullen Witter tem 17 anos, é adepto do sarcasmo, frequentemente tendo a si mesmo como alvo, não é muito sociável, não tem muitos amigos na escola, sofre com a profusão dos estereótipos que encontram terreno fértil nos corredores escolares, tem uma fixação por zumbis, com os quais vive devaneando até nas horas mais impróprias, trabalha em uma loja de conveniência que vive vazia a maior parte do tempo, nutre uma paixão platônica por uma das beldades da escola e não suporta a estagnação que parece ser o único estado conhecido por sua cidade.

Essencialmente, Cullen é um deprimido. Não que ele seja depressivo, mas no sentido de ter uma visão pessimista da vida e gostar disso. Suas poucas alegrias? Colecionar títulos para os futuros livros que pretende escrever, a amizade anacrônica com Lucas Cader, um dos mais adorados do ensino médio, e o irmão mais novo Gabriel, de que Cullen é um dos maiores admiradores. E isso transparece no texto, afinal é pela visão de Cullen que conhecemos Gabriel, e ela pinta um garoto de quinze anos bastante reflexivo de maduro para a idade, imune às preocupações da adolescência e responsável por injetar otimismo na vida do irmão e da família Witter. Então, quando Gabriel misteriosamente desaparece sem deixar vestígios, a família Witter fica abalada e Cullen se vê às voltas com as agruras de enfrentar um mundo sem Gabriel ao mesmo tempo que luta para não perder as esperanças. O ruim é que nessa mesma época um obcecado observador de pássaros coloca a pequena Lily em alvoroço com a informação de que um pica-pau considerado extinto há 60 anos foi avistado ali e isso tira toda a atenção do desaparecimento de Gabriel…

Agora, o que a história de Cullen tem a ver com a de Benton Sage, o jovem missionário de 19 anos recém-enviado para a Etiópia? É impossível não estranhar esses capítulos entranhados em meio à história dos Witter, que parecem simplesmente não casar com a história, verdadeiros fragmentos alienígenas, que confesso muitas vezes fiquei com vontade de ignorar. Passei boa parte da leitura de Quando Tudo Volta (e o olha que o livro é bem curtinho) sem entender bulhufas do porquê aquela história estava inserida ali e como Whaley faria para juntar as duas, porque eu tinha a certeza de que elas teriam que ser unidas em algum momento. E enquanto acompanhamos as surtadas, os devaneios e as loucuras de Cullen (que alguns não gostaram, mas as quais são bem plausíveis para um irmão tentando superar a loucura de se ver separado de forma trágica de seu irmão), vamos tentando conectar sua história com a de Sage e posteriormente com o amigo deste Cabot, mas sem pistas isso é praticamente impossível e apenas no final Whaley coloca suas cartas na mesa. Foi uma boa jogada? Foi. Ele conseguiu unir as duas timelines de forma bastante coerente e surpreendente. Porém a estratégia também deixou aparente todo o potencial da história, todos os pormenores e situações que poderiam ter sido melhor explorados, explicações que mereciam ter sido mais esmiuçadas e que poderiam ter tornado Quando Tudo Volta um livro melhor. Ainda assim, a leitura foi bastante prazerosa. Fui cativada pelo sarcasmo pessimista de Cullen, fiquei encantada pelo suporte dado por Lucas ao amigo e me emocionei com o drama enfrentado por ele e pelos pais, as loucuras, os momentos de negação, os devaneios com zumbis e as lembranças.

“O Dr. Webb diz que perder um irmão, às vezes, é muito mais difícil para uma pessoa do que perder qualquer outro membro da família. ‘Um irmão representa o passado, o presente e o futuro de uma pessoa’, diz ele. (…) Além de meu irmão ter desaparecido – pensem comigo –, uma parte de meu próprio ser havia desaparecido com ele. As histórias sobre nós dois só podiam, a partir de então, ser contadas por apenas uma perspectiva. As lembranças podiam ser contadas, mas não compartilhadas.
pág. 172”

[Blablabla Aleatório

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/05/14/quando-tudo-volta-john-corey-whaley/
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PorEssasPáginas 19/05/2014

Narrativas no Por Essas Páginas: Quando Tudo Volta
Imagine que seu irmão desapareceu misteriosamente, mas tudo o que se fala na sua cidade gira em torno de Lázaro, um pica-pau que teoricamente voltou da extinção?

Imagine também que um jovem rapaz, que sempre quis provar ao pai sua capacidade de realizar boas coisas, enfim parte para sua primeira missão como missionário da igreja que frequentou desde cedo?

Ok, mas o que esses dois plots têm a ver um com o outro? Em Quando Tudo Volta, essas duas histórias se cruzam de maneira inesperada, mostrando para nós que toda ação, apresenta uma reação.

Quer saber mais? Só dar o play ai embaixo ;D

https://www.youtube.com/watch?v=R1Ae2C4F3Cg

site: http://poressaspaginas.com/narrativas-no-por-essas-paginas-quando-tudo-volta
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Yara Andrade 02/05/2014

Quando recebi Quando Tudo Volta, fiquei muito feliz, pois já era um livro que eu queria ler porque já tinha visto vários vlogueiros gringos elogiarem o livro, assim como a critica. Não sabia muito sobre o livro, mas assim que li sua sinopse, eu sabia que este seria um livro diferente.

O protagonista do livro é Cullen Witte, um garoto de 17 anos que vive em Lily, Arkansas, uma cidade pequena que não acontece nada até que John Barling aparece e começa a falar que havia visto em Lily um pica-pau Lázaro, que está extinto há quase 60 anos. Enquanto isso Benton Sage, um jovem muito religioso acaba de chegar à Etiópia, para onde foi enviado em uma missão por sua igreja. E em meio a tudo isso, Gabriel, irmão de 15 anos de Cullen, desaparece.

É muito complicado falar sobre do que se trata este livro ou sobre a estória, mas no final cheguei à conclusão que é um livro sobre pessoas, pessoas que podem e são muito reais. O livro é em primeira pessoa, e contem uma narrativa paralela incrível e muito boa. A escrita do autor é bem leve, sensível e torna tangíveis os sentimentos e complexidade dos personagens. No começo, o livro é um pouco lento e parece meio sem rumo, mas consegue se manter interessante e eu queria muito saber aonde o autor estava levando está história, até que ele começa a desenvolve-la e a partir dai não consegui mais largar o livro.

No livro todo me senti sempre muito próxima dos personagens, Cullen é um adolescente comum, tímido e que tem sua rotina na cidade, tem seu melhor amigo, o Lucas, que é totalmente o contrário de Cullen. O modo como o autor desenvolve os personagens depois do desaparecimento de Gabriel é incrível, não só o Cullen, mas como seus pais e Lucas, que também era muito amigo de Gabriel. A amizade de Cullen e Lucas, durante todo o livro, é muito bonita e sincera.

O modo como o autor trabalha e explora as relações humanas e os sentimentos dos personagens é algo tão bom que é raro de se ver isso em outros livros YA, os personagens são muito reais e profundos e eu pude me ver neles em certos momentos. Uma coisa que merece um destaque imenso e que, em minha opinião, é a melhor coisa do livro foi a como a história foi contada, essa cadeia de acontecimentos - que podia ter se perdido, mas que não se perde em momento nenhum – que o autor gerou é impressionante, e acompanhar o desenrolar da história e como tudo se conectou no final foi maravilhoso e tudo que eu conseguia pensar nos dias seguintes que terminei este livro era: “ESSE LIVRO É TÃO, TÃO, TÃO BOM!!”.

Outra coisa que merece destaque é a edição! A edição da Novo Conceito está linda, além da capa ser linda(ela é mais bonita pessoalmente do que na tela de um computador) e ter tudo a ver com a história, eles capricharam na diagramação e os começos dos capítulos estão muito bonitos.

Este não é um livro que irá agradar a todos, mas tem o potencial para ser o favorito ou/e o queridinho – como é para mim – de muitas pessoas. Este é um livro que eu pretendo reler várias vezes e já quero muito ler outros livros do John Corey Whaley. Quando Tudo Volta é um livro que tem humor, pesadelos com zumbis, momentos tensos e dramáticos e muito mais, tudo isso muito bem compactado e bem construído. Enfim, este é um livro singular e eu o recomendo a todos sem hesitar.

site: http://palavrasdeumlivro.blogspot.com.br/
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Elis 28/04/2014

Cullen Witter tem algo em comum comigo, ele admira o irmão mais novo. Eu também admiro os meus dois irmãos, cada um por suas qualidades. Cullen gosta de ficar fora dos holofotes, de passar despercebido, mas as coisas estão prestes a mudar quando seu irmão Gabriel Witter desaparecer sem deixar vestígios, seu primo Oslo ter morrido recentemente, também não ajuda em nada, mesmo que tenha sido por overdose. E um pesquisador pensar ter visto um pica-pau Lázaro em Lily, Arkansas. Onde a família Witter reside, só piora ainda mais a situação.

Como o leitor vê na sinopse, a notícia do famosos pica-pau tirará o foco do desaparecimento de seu irmão e isso o deixará revoltado. Lucas amigo desses dois irmãos vai ficar desestabilizado quando receber a notícia, afinal ele se sente parte da família, nos dias atuais é tão comum isso acontecer e a família nunca mais ver o ente querido que ficamos assustados e preocupados em demasia. Lucas é aquele amigo que podemos contar em todos os momentos, um amigo que desejamos pra vida toda.

Nesses momentos culpamos cada um que pareça suspeito e é difícil conviver sem ter notícias, já que ninguém que é tão amado, pode evaporar no ar. Paralelo a história dos Witter, temos a vida de Cabot, um aluno de faculdade que passa por uma barra, após o colega de quarto ter se suicidado. Os capítulos são intercalados e pela primeira vez eu fiquei um pouco perdida com isso, já que eu lia sobre Cabot e não tinha o minímo de interesse nele, eu estava muito preocupada com o sofrimento do Cullen, de sua família, do Lucas e dos amigos que conheciam eles.

As pessoas agem das formas mais estranhas possíveis, quando algo assim acontece, mas como dizia Cullen eles não precisavam disso, mas as pessoas necessitavam fazer algo por eles. Perto do final da obra entendemos onde essas duas histórias se cruzam. Fiquei pensando em como uma decisão de ajudar alguém as vezes atrapalha a vida de outra pessoa, sem que percebamos. Sei que nessa obra tudo foi o acaso do destino, mas ler algo em que vemos como o ser humano pode ser desequilibrado por coisas fora do comum, deixa qualquer um preocupado.

A leitura ficou um pouco densa no início, mas após o desaparecimento de Gabriel queremos saber o que aconteceu e isso faz com que cheguemos ao final rapidamente. Esse livro não entrou para os meus favoritos, mas é com certeza uma boa leitura. Bem tramado para nos fazer pensar, que quando coisas assim acontecem a esperança é a última que morre. E é melhor saber o que houve, do que viver com a dúvida.

Achei interessante o Cullen ter um caderno onde ele escrevia títulos, de história que ele esperava um dia escrever. Afinal um bom título pode fazer a diferença em uma obra, além de para ele ser como um desabafo de tristezas e frustrações.

Confiram no blog:

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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Tribo do Livro 26/04/2014

Resenha por Ver Sobreira


(...) O sentido de um pássaro aparecer, e de um garoto desaparecer, e você saber de tudo isso. O sentido disso não era salvar você, mas alertá-lo. Alertá-lo acerca da confusão, da ilusão e da suposição.(...)

Sempre deve-se procurar livros diferentes e sensíveis para se ler, porém Quando tudo volta é muito mais que isso. E se você gostou de As vantagens de ser invisível, – vejam não é um sick-lit –, com certeza vai gostar deste. Classificado como YA, pois trata-se principalmente da história de um garoto de 17 anos, ele é interessante suficiente para ser lido por pessoas além desta idade e ainda ouso dizer que a narrativa não é para qualquer. Ela trata de existência, de viver a vida de forma simples sem buscar muita explicação para tudo. O sensível e inteligente protagonista Cullen Witter horas é narradorciente de quase tudo por mais incrível que possa parecer, por outras passagens um narrador onisciente toma conta da história e por vezes também, Cullen é expectador da sua própria história e dos outros personagens, e fica à mercê dos acontecimentos.

Cullen Witter, tem 17 anos e vive em Lily, uma pequena cidade do Arkansas. Lá segundo Cullen é um dos lugares mais entediantes do mundo, nada acontece. Até que um burburinho começa na cidade por conta de um possível pica-pau extinto há mais de 60 anos. Neste meio tempo seu irmão mais novo, Gabriel desaparece sem deixar pistas. A partir dai serão semanas de buscas e de tentar entender o que acontece, porém o problema é que a cidade não está muito interessado no desaparecimento do irmão de Cullen e sim no possível aparecimento do pássaro raro. Com ajuda de seu melhor amigo, Lucas Cader, da namorada deste Mena Prescott e de duas meninas que entram de forma inesperada na vida dele, Alma Ember e Ada Taylor, ele terá que superar esta situação, pois percebe que sua vida e sua família estão desmoronando e ele mesmo gostaria de ter fugido, se é que Gabriel fugiu...

A primeira coisa a dizer sobre esta narrativa é que há uma necessidade de se ter atenção ao lê-la. Apesar de sensível é complexa, o protagonista e narrador se misturam constantemente. Cullen é aquele que teria os problemas normais de um adolescente saindo do ensino médio e se preocupando em que universidade estudar. O desaparecimento de seu irmão e a aparente apatia da cidade em que vive com relação a isso, o deixa indignado. Como um pássaro "idiota" pode ser mais importante que uma pessoa.? As coisas irão passar um dia? Que futuro ele terá se Gabriel não aparecer? Essas são as dúvidas de Cullen, muito mais obscuras e ameaçadoras do que escolher uma universidade ou se envolver com uma garota.

Outra sacada interessante da narrativa de Corey Whaley são as inter-relações de situações e personagens. Do nada ele passa a contar uma história que aparentemente não tem nada haver, porém ao final vão se revelar intrinsecadas. É o caso das histórias de Benton Sage e Cabot Searcy, parecem contos deslocados no meio da narrativa, os personagens nem moram na mesma cidade que Cullen. É lógico que isso é um recurso usado por alguns escritores, – nem sempre bem aproveitado–, porém ao contrário de outros este autor se sai bem. Quando tudo volta, é um livro simples de se ler, curto, os elementos são comuns, porém a narrativa foge do lugar comum. Não sei se todos gostariam dessa história, porém com certeza Recomendado, para quem aprecia bons histórias.
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