No Ar Rarefeito

No Ar Rarefeito Jon Krakauer




Resenhas - No Ar Rarefeito


117 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


Luiz Afonso 21/06/2022

"Escalar é como a vida, só que moldada em relevo mais nítido"
Antes de enfrentar o livro, já tinha lido algumas matérias e documentários sobre os acontecimentos de 1996 no cume do Everest, mas analisar esta narrativa proporcionou uma perspectiva única e surpreendente.

Não concordo muito com as críticas feitas ao autor, que apontam sua exposição enviesada acerca do ocorrido, naquilo que deveria ser um relato jornalístico. Acontece que, em razão de estar diretamente envolvido no desastre, seria impossível ao Krakauer oferecer uma visão que não fosse a sua - apesar de que, nesse ponto, o autor se esforçar para incluir relatos diretos de outras pessoas, e as críticas que sofreu.

Ao se aproximar do clímax da história, ficou um pouco mais claro, ao menos para mim, que em parte a escrita serviu como uma forma do Krakauer tentar resolver, consigo mesmo, os eventos traumáticos que presenciou, e qual a parcela de culpa de todos os envolvidos.
Sugiro uma leitura que não assuma que a narrativa seja objetiva e imparcial, mas que o leitor se envolva em uma conversa com o autor como quem escuta uma história pessoal e traumática de um conhecido, em busca de compreender o que aconteceu. É admirar o livro conforme ele se revela.

"Por mais que você analise, critique, julgue ou teça hipóteses, isso não lhe trará a paz que está procurando. Não há respostas. A culpa não foi de ninguém. Estavam todos fazendo o melhor possível naquele momento, nas circunstâncias dadas. Ninguém pretendia prejudicar ninguém. Ninguém queria morrer" (Lisa Fischer-Luckenbach).
comentários(0)comente



Diego.Roberto 21/06/2022

Subi a 8848 metros de altitude
Livro sensacional! Já queria ler desde 2014. Após todos esses anos, me encantei por ele, cada vez que lia eu era abraçado pelo livro. Uma leitura leve e gostosa, daquelas que não quer parar de ler. Jon Krakauer detalha muito bem a tragédia de 1996. É como se você estivesse junto com as excursões pra subir o Everest. E realmente muito triste quando pensa que aquilo que está lendo realmente aconteceu. Acho que isso que deixa o livro melhor.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Kizner 10/11/2022

Livro favorito desse ano!
Essa foi, sem sombra de dúvida, a leitura que mais me prendeu, emocionou e inspirou desse ano. Krakauer escreve de forma sensível e sem rodeios uma
experiência trágica e eletrizante no topo do Everest.

Maravilhoso.
comentários(0)comente



Geovana Albuquerque 16/11/2022

Eletrizante!!!
Escrita de Jon é envolvente e minuciosa. Durante o processo inevitavelmente a gente se envolve em todo drama sendo capaz de sentir o clima gélido da montanha.
Que tragédia!!
comentários(0)comente



Keit Larrama 22/11/2022

Um olhar diferente
Até onde a aventura vale a pena ? Uma das maiores tragédias ligadas ao alpinismo. Jon Krauker faz uma narração de momentos entre a vida e a morte em seu ataque ao cume Everest.
comentários(0)comente



Raina.Carrion 03/02/2023

"A sabedoria vem fácil depois do fato"
Um livro muito detalhado em todos os aspectos. Desde as pequenas informações sobre cada pessoa que apareceu - mesmo que brevemente - até os acessórios e técnicas de escalada.
O modo como as informações foram introduzidas, posteriormente sendo reavaliadas e dadas como erradas fazem juz a nota inicial sobre as discordâncias sobre o que realmente aconteceu e a dificuldade de pensar em tão alta altitude.
Vale ressaltar que a obra não se limitou aos acontecimentos de 10 de maio, expandindo o conhecimento sobre alpinismo e datas.
Por fim, seria fácil julgar a tragédia de fora e encontrar os "culpados", mas impossível obter uma resposta que satisfaça e não termine em "e se...". Entretanto, no fim, destaco o trecho da carta de Lisa Fischer, "Não há respostas. A culpa não foi de ninguém. Estavam todos fazendo o melhor possível naquele momento, nas circunstâncias dadas. Ninguém pretendia prejudicar ninguém. Ninguém queria morrer".
comentários(0)comente



Leandro506 16/04/2023

De perder o fôlego?
Durante a leitura desse relato verídico, consegui imaginar a dor que os alpinistas sentiram a cada dificuldade que foram encontrando no caminho, as duras perdas e as críticas que os sobreviventes sofreram por não terem conseguido ajudar companheiros na escalada ao Everest. É de perder o fôlego.
comentários(0)comente



pietra 23/04/2023

Muito bom?
Muito bom mas eu fiquei com um sentimento de que eu estava me aproveitando da tragédia alheia como fonte do meu entretenimento?
comentários(0)comente



isadora.borsato 10/06/2023

"Este é o mundo real, muchachos, e estamos todos nele."
A tragédia de 1996 no topo do Everest, lembrou a todos do quanto a natureza pode ser implacável, letal e devastadora.
A vontade de escalar as montanhas mais difíceis e altas, talvez esteja atrelada ao ímpeto do ser humano em desafiar os limites da invencibilidade que acredita possuir. Conseguir ir até a beira do abismo e encarar a morte de perto, e ter a satisfação de retornar - até o momento em que não conseguir mais - é o prêmio esperado pelos alpinistas.
Na presente obra, uma lição importante restou aprendida: quando a vida der sinais de que algo pode dar errado, escute.
Infelizmente, os alpinistas daquele expedição não escutaram, nem mesmo seguiram as próprias regras, o que acabou sendo fatídico.
Não se deve ignorar os instintos e a voz interior, isso pode salvar a sua vida.
Contudo, o ego de homens corajosos e capazes, por vezes, pode ocasionar sua própria ruína.
Dentre os mortos, talvez a morte do guia chefe Rob Hall fora a mais dolorosa e difícil de aceitar. Ele durou tanto tempo e chegou tão perto.
Quando se vê todo o ocorrido, de forma ampla, na perspectiva do livro, começa a ter o sentimento de que se Rob tivesse ouvido a si mesmo, teria sobrevivido e, com sorte, teria garantido a vida de outros também.
Realmente, como afirmou o autor: a sabedoria vem fácil depois do fato.
Muitos "e se" não vão trazer os alpinistas de volta e não apagará da mente dos sobreviventes o que a "Febre do cume" pode fazer ao indivíduo.

Mais uma vez, Jon Krakauer não decepcionou. Excelente livro, embora triste.
comentários(0)comente



Leticia1314 21/07/2023

Há muito tempo queria ler o livro. Finalmente li e gostei tanto que assisti ao filme em seguida (é muito corrido, por sinal, tentando encaixar todo o acontecido em apenas 1h30 de duração).

Os detalhes da história eu já tinha assistido há alguns anos no canal Alta Montanha, no Youtube (que, aliás, recomendo demais pra quem gosta de histórias de montanhismo).
comentários(0)comente



Alana 16/08/2023

Q livro bommmmm! E angustiante? vc vai acaba-lo e dar um monte de Google querendo saber mais do q se passou no Everest na primavera de 96.
comentários(0)comente



Pisi14 23/08/2023

Jornalismo e reflexão
Ao banalizar os riscos de subir em grandes montanhas, muitas pessoas acabam se acidentando gravemente em expedições comerciais, em especial no monte Everest.

Esse livro nos conta uma história real de um episódio onde a ganância e o desejo de sucesso fez vítimas fatais em 1996 na montanha mais alta do mundo. O autor faz uma reflexão sobre o alpinismo na era em que ele deixou de ser uma atividade de elite esportiva para ser algo comercialmente explorado

É um livro que virou filme e é uma leitura que nos faz conhecer o mundo e o submundo do alpinismo.
comentários(0)comente



Victor543 23/08/2023

Um olhar clínico sobre a pior tragédia do Everest
Segundo o próprio livro, até 1996, para cada 4 pessoas que atingiam o cume do Everest havia uma fatalidade. Já no ano em questão a proporção de mortos foi de um para sete. De modo geral, olhando de forma fria, foi um ano com mortes abaixo da média (isso o próprio autor dispôs no livro).

Acredito que o que fez a tragédia de 96 ser considerada a pior da história está além da proporção, mas sim nos números exatos, nunca morrerá tanta gente em uma primavera desde que o cume fora conquistado.

De forma cirúrgica, em grande parte isenta, Krakauer trouxe os fatos ao público, inclusive citando os erros que ele mesmo cometera no ar rarefeito. Entrevistando diversos sobreviventes e consultando suas anotações feitas durante a expedição, o autor foi capaz de juntar as inúmeras peças de um quebra-cabeças gigante e traduzi-lo em uma história de tirar o fôlego.

Leitura mais que recomendada.
comentários(0)comente



117 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR