Grande Irmão

Grande Irmão Lionel Shriver




Resenhas - Grande Irmão


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MandsCacto 27/02/2021

Escrita sensacional, surpreendente, me envolveu
Eu devorei essa leitura! Eu comprei há anos pois estava super barato para um livro da Intrínseca (10 reais) e também pela fama do nome da autora. Eu vi o nome dele na estante e lembrei de 1984 que quero reler, então puxei ele dali e fiquei intrigada.

Assisti uma resenha no YouTube elogiando bastante e decidi me empenhar na leitura... E a autora escreve de uma forma que facilita muito esse processo! A construção mental de cada personagem, com sua personalidade peculiar é muito incrível. A Pandora ela tem uma visão objetiva, simplificada, por vezes até irritantemente simples, mas eu me identifiquei de certa forma, até pelo gosto e satisfação do trabalho (deve ser capricorniana, como eu).

Todo o livro é bem doido! E é um assunto que eu nunca vi ser retratado na literatura antes, não é o tipo de livro mais comentado e que as pessoas mais se lembrem... Eu gostei bastante, e se "Precisamos Falar Sobre Kevin" consegue ser ainda melhor na opinião dos leitores, então mal posso esperar para fazer essa leitura, e talvez ler outros livros dela!
MandsCacto 27/02/2021minha estante
A nova visão que a Pandora desenvolve sobre a comida, as suas considerações, a visão que ela sempre teve em relação a fama e o seu jeito de tentar sempre segurar as pontas e mediar todo mundo... Em alguns níveis me identifiquei muito com a maneira dela pensar e isso me surpreendeu. E o final fechou tudo, fiquei chocadíssima. Eu pensei "nossa eu não esperava, que raiva... amei!"




Cris @cristinadaitx 22/02/2021

Sempre que lemos algo de um autor, que nos encanta, procuramos conhecer mais do que ele escreve. É aquele velho ditado "De alguns autores, eu leria até a lista de supermercado ?". Isso, pessoalmente, se aplicava a autora Lionel Shriver, que escreveu o maravilhoso livro "Precisamos falar sobre o Kevin". Porém, esse livro que li durante o final de semana "Grande irmão", é absolutamente diferente do primeiro. Aqui, Pandora, uma mulher cheia de traumas, de baixa autoestima, vivendo com um homem que anula suas conquistas, se vê desafiada a ajudar o irmão. Para isso, ela terá que deixar a família, e viver um ano inteiro com o irmão, Ed, trabalhando diariamente e incessantemente para que ele fique curado da obesidade mórbida. Juntos, nessa batalha diária, os dois se aproximam e conseguem fazer uma retrospectiva de suas vidas, da infância, do relacionamento de seus pais, e curar-se, mutuamente, do relacionamento que tiveram com o excêntrico pai, um decadente ator e roteirista de TV. Mas, no final, a autora nos apresenta uma grande, aliás, uma enorme surpresa, que desconstrói toda a narrativa e nos deixa um pouco perplexos. A partir daí, tudo que lemos, todo o crescimento pessoal dos personagens e suas reflexões são anuladas. Se, por curiosidade, alguém ler esse livro, esteja ciente que nada é o que parece ser.
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Rebeca 05/01/2021

Grande Irmão
Primeiro livro que leio no ano e também o primeiro que leio da autora. Gostei, mas em muitas partes achei que a leitura se arrastou. O final me decepcionou bastante.
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Lelelele 24/10/2020

Precisamos falar sobre Pandora
A abordagem psicológica sempre vai ser uma característica marcante da escritora. Com O Grande Irmão não seria diferente.

A história não é sobre peso e emagrecimento. É sobre ter consciência da existência do nosso pior lado e a complexidade de lidar com a vida a partir disso. É preciso estar aberto para questionar a nossa própria realidade para entender todas as reflexões que a escritora propõe. É nas entrelinhas que a história é contada.

Também explora as relações familiares e românticas de forma crítica, expondo em vários momentos como pequenos atos abusivos do cotidiano podem interferir na forma como vivemos. Mais uma vez, mas entrelinhas, a história tem um fundo triste e regado de violência psicológica.

O final é surpreendente, um dos mais legais que eu li recentemente. Contudo, a mensagem final acaba ficando breve e pouco explorada, o que é uma pena, pois gostaria de ler mais sobre a Pandora das últimas folhas.

É um bom livro, muito marcante. Nos faz questionar as relações e o quanto conhecemos de nós mesmos. Sem dúvidas é uma boa indicação.
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iaritza 23/06/2020

a indústria da dieta é o único negócio lucrativo do mundo com um índice de insucesso de 98% ?eatingdisorderfoundation.org

Não tenho nem palavras pra descrever o quanto eu amo a escrita da Lionel Schriver. A forma como os personagens são construídos, como a narrativa se desenvolve, a mistura entre o real e o ideal...
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Lucas1429 10/06/2020

Simples e objetivo
Lionel Shriver chega nesse livro e não enrola. Desenvolve, cria, faz e desfaz. Ela traz personagens incríveis e bem escritos. E um final doloroso porém satisfatório. Eu adoro Precisamos Falar Sobre o Kevin, e Grande Irmão não decepcionou!
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William.Pereira 03/06/2020

Era o de se esperar...
Segundo livro que li da autora, primeiro foi o seu maior sucesso (precisamos falar sobre o Kevin).

Posso dizer que esse chega bem perto da grandeza de seu grande troféu.
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Nayara.Reis 20/05/2020

Pra pensar
Livro pra refletir sobre alguns temas bem importantes, sobre a gente e sobre o mundo! Surpreendente também o final!

Vale super a pena!
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Marina 04/04/2020

Quando vi que média da nota desse livro não era muito alta, dei uma estranhada, pois já li outros livros dessa autora e eles costumam ser muito bons.
No decorrer do livro, achei que tivesse entendido o motivo de muita gente não ter gostado tanto: a autora, ao falar do problema de obesidade mórbida do irmão da protagonista, não poupa em nos detalhar situações extremamente incômodas, e outros comentários bastante degradantes vindo de outros personagens. Apesar de isso não ser um problema pra mim (pois acho que a Lionel Shriver escreve seus livros de maneira bastante realista, com personagens muito bem construídos, e desenvolve temas bem provocativos e muitas vezes perturbadores), sei que muitas pessoas poderiam ficar incomodadas ou ofendidas com o teor da história.
No entanto, foi só no final mesmo que entendi o desgosto de tantos leitores. Me junto ao coro dos que não ficaram nem um pouco felizes com o final (não irei comentar para não dar spoilers), mas a sensação é de bastante insatisfação! Por causa disso, abaixei bastante a nota que daria para o livro, pois até então, estava curtindo bastante a leitura.
Jon O'Brien 08/04/2020minha estante
É, o final é meio que um jogo sujo, do tipo ame ou odeie. Eu particularmente gostei, mas entendo perfeitamente quem pensa diferente.


Marina 16/04/2020minha estante
é verdade, Jon! também senti isso! infelizmente pra mim o final nao funcionou bem! =( e até chegar lá eu tava gostando bastante! Mas enfim, não foi uma leitura perdida! No geral eu gostei!


Jon O'Brien 16/04/2020minha estante
Que bom que gostou no geral. Talvez se a autora tivesse colocado dicas para o leitor desvendar sozinho ficasse melhor.




Vilmara.Nunes 25/02/2020

?Talvez seja impossível habitarmos nossas próprias realizações, por nos prendermos à busca em si, a seu ímpeto, a sua viciadora carga de anfetamina e a seu potente senso de propósito, de modo que o cumprimento de qualquer missão traz uma sensação de perda, na qual toda essa energia e direção são substituídas por uma calma em cujo halo os esforços logo se inquietam.?
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Karla de Souza 11/05/2019

Esse é o quarto livro que leio da Lionel Shriver. Enquanto os outros devorei em poucos dias, esse me exigiu um mês de leitura. Admiro muito a escrita da autora, mas algo me fez "empacar" nesse livro, tanto que havia tentado começá-lo duas vezes antes de conseguir levar a leitura até o fim. Parte disso era por causa do tema, um tanto quanto incômodo, e parte era pelos personagens, que apesar de serem construídos de forma bastante rica, são pouco simpáticos.
Pandora, a narradora, vai buscar seu irmão no aeroporto para uma visita, e se depara com um cara 100 kg acima do peso, e sem perspectiva alguma de mudar esse quadro. Diante disso, ela se comove e resolve ajudá-lo, colocando em risco seu casamento com Fletcher, um cara excessivamente rígido com alimentação e atividade física.
Em seus livros, Lionel aborda os grandes problemas americanos, e a obesidade não poderia deixar de ser um deles. Com uma escrita bastante intimista, a autora desperta reflexões sobre nossa relação com a comida e sobre a indústria do emagrecimento (o único negócio lucrativo com índice tão alto de insucesso, como diz a citação no início do livro). Edison, o "grande irmão", sempre se achou destinado a uma vida grandiosa, incomum, superior à média, devido ao seu talento como músico. No entanto, a sua arrogância o levou ao caminho oposto, e se deparou com um vazio que tentou preencher com a forma mais acessível de satisfação: a comida. Talvez esse tédio existencial seja um problema moderno, e a comida é a solução que encontramos.
O plot twist do livro não me surpreende tanto. Lionel Shriver desenvolveu um estilo peculiar de contar histórias - em "Precisamos Falar sobre o Kevin", ela revira o passado em cartas se perguntando o que fez de errado; em "O Mundo Pós-Aniversário" ela imagina todos os caminhos que sua vida poderia ter tomado se tivesse tomado uma decisão ou não. Em "Grande Irmão", também conta uma história da perspectiva do "e se...?". E se ela se comprometesse a ajudar esse irmão? As coisas seriam diferentes?
Acredito que Lionel Shriver escreveu esse livro com grande propriedade. Ela mesma deve ter se perguntado as mesmas coisas que Pandora. Soube que escreveu o livro após a morte de um irmão que também lutava contra a obesidade. Não sei se foi uma forma de expiar a culpa, ou de escrever sobre como queria que as coisas tivessem sido, mas sempre termino os livros dela com a sensação de que saí de uma sessão de terapia - e eu era a terapeuta.
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Frankcimarks 08/05/2019

Ilusória sensação de vitória ( Spoilers)
Tentei ler este livro a um tempo atrás. Não rolou.
Depois, muitos meses depois, dei outra chance.
Não imaginava que gostaria tanto da escrita da autora.
Ela nos convence de imediato, talvez por sua experiência com o proprpr irmão na vida real.
O livro é dividido em 3 partes:
1 - chegada do irmão obeso e conflito com o marido da narradora, Pandora.
2- Projeto de emagrecimento/ pseudo projeto ( movido por remorso)
3- Desfecho

Essa é uma história triste.
Na segunda parte, idealizada para nós confortar e nos dar uma sensação de vitória com a empreitada do Eddison, percebemos que a Pandora estava apenas divagando sobre seu remorso por não ter feito o que poderia ter feito para salvar o irmão obeso.

A realidade é mais cruel que contos de fadas.
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Lavinia 01/03/2019

"Grande Irmão", Lionel Shriver
Em "Grande Irmão", a empresária Pandora recebe seu irmão Edison para passar uma temporada em sua casa após quatro anos sem vê-lo. Mas no aeroporto, ela se surpreende não reconhecendo o próprio irmão ao se deparar com um homem mais de cem quilos acima do peso. Assim, a chegada de Edison traz mudanças à rotina de Pandora e conflitos com sua família, e ela se vê na situação de decidir entre ajudar ou não seu irmão a voltar ao antigo peso.

Eu sempre penso em como é muito louco o que a gente faz com a comida. Algo que deveria ser uma fonte de adquirir os nutrientes necessários para nossa sobrevivência, acabamos associando a prazer, controle, vergonha, ansiedade, disciplina e vício, o que faz com que a comida se torne muitas vezes nossa inimiga. Assim, "Grande Irmão" trata dessa obsessão por dietas e aparência como forma de analisar a relação entre dois irmãos e como situações da nossa infância podem moldar nossa vida.

A questão da compulsão é tratada com uma realidade brutal e traz muitos trechos com discurso gordofóbico, então eu não recomendaria o livro para quem sofre com algum transtorno alimentar. Nos últimos anos, com a presença na internet de pessoas que procuram desconstruir essa visão preconceituosa do corpo gordo, minha opinião sobre o assunto mudou muito, então algumas passagens do livro e o retrato por vezes caricato do personagem Edison me incomodaram durante a leitura.

Porém, ainda assim, Lionel Shriver é uma grande escritora, ela tem esse talento que faz com que você não consiga parar de ler (pelo menos, foi assim comigo). Eu fiquei muito envolvida pela história e as discussões são realmente interessantes. Há uma trama no meio do livro que de primeira pode parecer mirabolante demais, mas no final a autora consegue justificá-la de forma genial.

site: @sobrepaginas (instagram)
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Cris 27/12/2018

Forte!
“Como é possível presumir que a maioria das pessoas luta justamente com essa estupenda desconexão entre quem elas são para si e o que são para os outros, é inexplicável que ainda sejamos tão completamente obcecados com a aparência.” Págs. 132-133

Pandora vive uma vida confortável com o marido e os enteados em uma cidadezinha em Iowa. Ela é uma empresária de sucesso, e a maior parte da renda da família vem dela.

Seu irmão mais velho, Edison, é um músico de Nova York que está passando por um momento difícil. Ele está sem emprego, falido e sem lugar para morar.

Tomada por compaixão, Pandora resolve acolher o irmão em sua casa por um tempo, até que as coisas melhorem para ele. Porém, faz muitos anos desde que se viram pessoalmente pela última vez, e Pandora não fazia ideia dos reais problemas pelos quais seu irmão estava passando. E qual não foi a sua surpresa, ao reencontrar Edison, e constatar que ele se tornou obeso, com mais de cem quilos acima de seu peso habitual.

Eu fiquei muito curiosa quando vi a sinopse deste livro, porque obesidade mórbida não é um tipo de doença comumente abordada em livros, mas eu não tinha nem ideia da carga dramática que a história teria.

Primeiro, eu preciso dizer que a escrita da autora é um pouco cansativa em alguns momentos. A família da Pandora é bem problemática, começando por sua relação com o pai, que é um ex-ator de uma antiga série televisiva de sucesso. Eu achei as partes em que a autora usa para falar sobre essa série e os personagens muito chata.

Fora isso, eu achei a narrativa incrível. A autora aborda o tema da obesidade de uma forma muito real. Acredito que todas as pessoas que já precisaram passar por algum tipo de dieta alimentar vão se identificar com muitas cenas que são retratadas no livro.

Eu gostei muito das reflexões da autora sobre o assunto, acredito que ela tenha feito uma pesquisa bem detalhada sobre vários pontos de vista. Ela nos apresenta com detalhes o perfil psicológico da pessoa doente, assim como da família e das pessoas que convivem com ela.

A história passa por uma reviravolta na parte final que me deixou ao mesmo tempo impressionada, revoltada e triste, mas acho que a autora quis chocar mesmo com este livro.

Fiquei bem curiosa pra ler outros livros da autora, porque sei que ela sempre aborda temas polêmicos e difíceis.

“Exercer o controle não é o mesmo que estar no controle. É o contrário. Quando você controla de verdade, só faz aquilo que quer. Não há dois de você.” Pág. 295


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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