Fim

Fim Fernanda Torres




Resenhas - Fim


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Lara 13/07/2015

Fim
Comecei a ler o livro por indicação de um amigo que gosto muito.O livro tem algumas passagens que nos faz refletir sobre nossa vida.O tema central é a morte.Achei o livro mediano nota 7.A leitura é um pouco cansativa, pois possui muitos detalhes.Além da morte dos 5 amigos são contados também os finais das principais mulheres de suas vidas.Li em poucos dias.Costumo ler mais de um livro ao mesmo tempo.É um livro interessante, porém eu esperava mais da historia.Boa leitura a quem se aventurar!
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Jefferson 28/07/2015

Uma das coisas que mais me encanta na escrita é a possibilidade de imaginar que palavras usaríamos para contar aquela história que estamos lendo. Quando comecei a ler "Fim", a impressão que tive era a de que um velhinho rabugento ralhava com o mundo, diretamente para mim. Eu o visualizei. Entendi sua visão de mundo e, então, conheci sua história, o que o transformou no que era em seus minutos finais. Há clichês? Sim, mas acredito que todos em seus devidos lugares. Afinal, o que é mais clichê que a própria morte? Os personagens ficaram palpáveis para mim, pude acreditar naquele Rio de Janeiro, pude senti-lo. O livro é cru. É como sentar no banco da praia de Copacabana e assistir à vida. Os acontecimentos fora de ordem, que se repetem de diferentes pontos de vista, são um charme a mais. Nem todos vão gostar de alguns recursos, é fato, mas não há problema nisso. Fernanda Torres, em minha opinião, começou com pé direito.
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Igor 12/08/2015

Fim - Fernanda Torres
Parece que Fernanda Torres começou com o pé direito em sua nova fase, a de escritora. Em seu primeiro romance, Fim, conhecemos cinco amigos: Álvaro, Silvio, Ribeiro, Neto e Ciro; suas histórias nos são contadas de forma aparentemente sem ligações, mas não passa de leviano engano, todos os capítulos são entrelaçados e amarrados de forma inteligente e competente.

Seus personagens, levam a vida com direito a muitas mulheres, sexo e drogas, quebrando as regras da sociedade burguesa carioca da época, culminando, enfim ao FIM já anunciado no título da obra.

Apesar de não haver me prendido da forma que esperava, me divertir muito lendo a escrita por vezes irônica de Fernanda, que também por horas me fez refletir sobre a breve vida. Enfim, acho que Fernanda tem tudo pra ser um grande nome na literatura brasileira e ainda surpreender muito, assim como ela já faz no papel de atriz.
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Rainha Azul 03/09/2015

fim
Fernanda Torres sempre está valendo.
Mas, confesso que não foi como eu esperava.
pra mim, valeu como experiência por conta da sua narrativa pouco convencional
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Felipe Miranda 06/09/2015

Fim - Fernando Torres por Oh My Dog estol com Bigods
O título sugere que o livro seja sobre a única certeza que temos em nossa existência, que é a derradeira-morte, mas Fernanda Torres em seu primeiro romance fala mais sobre a vida mesmo. Tão dolorosa e bonita. A história é dividida em cinco partes, cada uma destinada a um protagonista em especial. Álvaro, Sílvio, Ribeiro, Neto e Ciro são amigos, estão velhos e cada um tem algo de que se arrependa. Seja por ter feito, por não ter feito, por ter feito demais ou de menos. Todos estão morrendo, mortos há muito tempo. Um morreu de câncer, outro de desgosto, um de saudade, outro sozinho e um pela teimosia. A gente acompanha o que mais importou e marcou na trajetória deles até o instante em que dão adeus. A gente, que lê, observa e julga cada erro e acerto que eles cometem, fica assutado porque não há certo ou errado nessa história. Há somente o que poderia ter dado certo, o que poderia ter sido mais errado e tem as escolhas que cada um fez. E isso configura a vida, o estar aqui. Viver e se relacionar não possuem mesmo manual de instrução.

Em Fim, avós odeiam os netos que detestam os pais que querem distancia de animais de estimação e do barulho. O tempo mostra que é possível ser feliz com pouco, com menos do que era estimado por nossos pais, tão preocupados com o nosso futuro, ou com o futuro deles próprios. Se quando jovens a busca pelo par perfeito guia algumas cabeças, a velhice desconstrói esse pensamento com uma solidão bem-vinda. Dá para encontrar o bem-estar naquilo que nunca se imaginou. Numa carreirinha de pó ou na praia, num mergulho no mar ou nos braços de uma gaucha (talvez duas), numa suruba com os melhores amigos ou dividindo uma cama com que se escolheu estar.

O que aqui é aparentemente ruim e condenável não ganha proporções catastróficas ao ponto de um castigo divino se materializar para resolver a situação. Como a gente espera no dia a dia, não é mesmo? E daí se minha esposa me flagrou comendo outra mulher e saí de cena fingindo que não era eu ali? E daí se minha esposa, a quem jurei amor eterno, enlouqueceu por minha causa? E daí que eu nunca a ajudei e fui o responsável por interná-la em uma clínica psiquiátrica? E daí que acabei com a vida dela e, lá no fundo, matei um pouco de mim também?

Talvez a morte de cada um tenha sido uma espécie de acerto de contas, mas isso é uma interpretação que cada leitor deve fazer por conta própria. O que senti foi que a vida corre tão depressa, tão focada em um ponto lá na frente, que muita das merdas que acontecem com a gente, seja culpa nossa ou do papa, passam. Simplesmente passam. Confesso que me incomodou. Essa falta de segurança, sabe? Mas ao mesmo tempo é um retrato tão fiel de tudo que nos cerca. A gente é egoísta mesmo. Inseguro mesmo. Ansioso mesmo. Não dá para acertar sempre. Consertar sempre. Ser legal sempre. Em Fim, o egoismo dos personagens é palpável. Vai além das páginas, te bate no rosto e pede atenção. De todos os protagonistas, apenas um se mantém fiel até seus últimos dias. É como se Fernanda Torres plantasse uma pequena esperança. Um recado do tipo, "ei, ainda existe alguém". Não que ela demonstre em algum momento que pular a cerca ou negar ajuda a um amigo em estado terminal seja algo errado. Fernanda apenas narra consciências e a falta delas. As tragédias que formam humanos. Humanos de todo tipo.

A narrativa, ágil e feroz, é feita em primeira pessoa pelos cinco principais e em terceira pelos personagens secundários, que são muitos e somam bastante na história. Um deles é Padre Graça, que perdeu o prazer em realizar velórios e sepultar os mortos. Se já não há fé em vida, avalie na morte, num cubículo sem ar condicionado, com todos vestidos de preto, suando e com fome, vomitando no morto picuinhas abafadas de oitenta anos atrás. Álvaro é o primeiro a contar sua versão sobre o que viveu. Ele abre o livro para os outros seguirem externando suas aventuras no Rio de Janeiro das décadas de 60, 70 e 80. Está explicado a libertinagem presente no livro, a época onde tudo se passa ajuda. Mulheres e sexo, muito sexo, rendem as problemáticas. Tudo gira em torno disso. Viagra, fidelidade, filhos, divórcios, sonhos. As esposas também narram e a gente tem uma visão ampla de tudo. Ninguém é santo nesse rio.

No final das contas o livro é um recorte cruel do que pode ser a vida de qualquer um. Apesar de apresentarem semelhanças, a estrada de Ciro, Neto, Álvaro, Ribeiro e Sílvio foram diferentes. A amizade deles proporcionou muita aprendizagem compartilhada, mas é aquela coisa, as escolhas, mesmo que difíceis, mesmo que afastem, são mais que necessárias. São nossas. Só nossas. A gente tem que escolher para onde vai, com quem vai, como dá para chegar lá. Apesar de comerem meio mundo durante a vida, senti que todos foram meio solitários. É um reflexo, não? Outra escolha. Raros são os reais afetos. Que aconchegam a alma.

site: http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2015/08/resenha-fim-fernanda-torres.html
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Luena 06/09/2015

Fim, no momento certo
Na medida, o livro da Fernanda Torres é uma surpresa. Sem grandes reviravoltas, a história - ou as histórias - ganham vida do ponto de vista de vários personagens. Até o fim. A leitura é como a vida: rápida, vivida num só fôlego, com gosto. Se fosse longa, não teria tanta graça.
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Tauan 24/09/2015

Boa literatura. É a melhor maneira de descrever este primeiro livro de Fernanda Torres, que não é nem um romance nem uma coletânea de contos, mas os dois ao mesmo tempo.
Ela brinca com a pontuação, flerta com os adjetivos e superlativos, altera o foco narrativo e nos conta a história de cinco amigos.
O livro fala sobre a vida, começando do avesso. A autora relata a vida de um grupo de amigos, começando capa capítulo pelo final, pela morte de cada um, iniciando com o último a morrer.
No meio da história entram as viúvas, as ex-mulheres, as ex-amantes, os filhos e outros satélites que orbitaram à volta deste grupo de cariocas.
Eles são:
Álvaro, que se tornara amargo com a idade, o último a morrer;
Sílvio, o porra-louca do grupo, o mais chafurdado nas drogas, o primeiro a se divorciar;
Ribeiro, o melancólico do grupo, comedor inveterado, na velhice seu melhor amigo foi o Viagra;
Neto, o suicida;
Ciro, o primeiro a morrer, considerado "o melhor de nós" por seus companheiros.

Ao fim do livro fica aquela agradável sensação que inspira a pergunta gritante: "Quando ele vai escrever o outro?"
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Marcos.Carvalho 27/09/2015

Fim
Fim, como assim? Exatamente aquilo que não queremos, pois o livro é excepcional, divertido, empolgante do começo ao... Bom, deixemos de pronunciar está palavra, ainda que a história contemple finais, antes de tudo, ela merece ser vista como um bom começo que revisita a vida e trás a tona a alegria de ontem, a tristeza de hoje, ou vice versa. Em Fim os personagens parecem vocalizar nossos sentimentos e anseios, alguns tratáveis, outros a espera de um fim.
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Renato420 05/10/2015

Orgástico
Os comentários que li e ouvi sobre “Fim” da Fernanda Torres sempre foram positivos: o livro é bom, o teor é agradável, a leitura flui. É verdade.

Demorei em decidir-me por ele, e quando o fiz, revelou-se uma agradabilíssima surpresa. Os momentos finais da vida dos cinco amigos (Álvaro, Ciro, Neto, Ribeiro e Sílvio), tendo o Rio de Janeiro como cenário, é narrado/descrito de uma forma que arrebata. Não foram poucos os momentos de risos, alguns deles contemplados pelos passageiros dos coletivos, que certamente taxaram-me com alguns adjetivos. Também não foram poucos os momentos em que me transportei para o exato momento em que os/as personagens vivenciavam os seus diversos dramas.

Cinco amigos cujas histórias de vida se complementam. Entrelaçam-se. Festas, porres, mulheres, celebrações, discussões, traições, medos recheiam as páginas do livro. E os dramas femininos dão um recheio todo especial. A ligação entre cada um deles e suas respectivas esposas, namoradas, amantes, quase todas elas ex, é o fator que predomina nas memórias e lembranças do quinteto masculino. Cada alegria e cada dor são revividas e vividas numa outra perspectiva.


“Fim” é o retrato da vida. É a ficção que representa a realidade, sem meios termos, sem mentiras. Sua leitura é saborosa como aquele doce que degustamos tranquilamente, aproveitando intensamente o seu sabor; gostosa como os momentos que passamos ao lado de quem amamos; prazerosa como os momentos em que atingimos o clímax do gozo, sejam eles unos ou múltiplos.
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Fer 13/10/2015

Começou bem
O inicio do livro é sensacional! Depois ela vai perdendo um pouco a graça e a ironia que incrementou a historia inicial, mas o livro não perde seu charme e a história nos marca e leva a reflexão.
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Carina 07/11/2015

Surpreendente
Eu amei, amei, amei. Escolheu um super tema que é a morte, e conta a trajetória das pessoas até chegar ao fim de cada um, tem momentos tristes, mas tem muito senso de humor e uma leitura muito agradável. Vários ângulos do mesmo acontecimento, imprime um realismo palpável. É um livro muito bom.
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Samy Yamamoto 10/01/2016

Romance com humor sem chatice
Cinco amigos cariocas.
Cinco homens que estão à beira da morte e rememoram as passagens marcantes de suas vidas: festas, casamentos, separações, manias, inibições, arrependimentos.
Álvaro vive sozinho, passa o tempo de médico em médico e não suporta a ex-mulher.
Sílvio é um junkie que não larga os excessos de droga e sexo nem na velhice.
Ribeiro é um rato de praia atlético que ganhou sobrevida sexual com o Viagra.
Neto é o careta da turma, marido fiel até os últimos dias. E Ciro, o Don Juan invejado por todos - mas o primeiro a morrer, abatido por um câncer.

São figuras muito diferentes, mas que partilham não apenas o fato de estar no extremo da vida, como também a limitação de horizontes. Sucesso na carreira, realização pessoal e serenidade estão fora de questão - ninguém parece ser capaz de colher, no fim das contas, mais do que um inventário de frustrações.

Ao redor deles pairam mulheres neuróticas, amargas, sedutoras, desencanadas, descartadas, conformadas. Paira também um padre em crise com a própria vocação e um séquito de tipos cariocas frutos da arguta capacidade de observação da autora. Há graça, sexo, sol e praia nas páginas de Fim. Mas elas também são cheias de resignação e cobertas por uma tinta de melancolia.

Humor sem superficialidade, lirismo sem cafonice, complexidade sem afetação, densidade sem chatice: de que mais precisa um romance para dizer a que veio?
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Augusto 18/03/2016

Um bom início
O título acima serva tanto para o livro quanto para a autora, sobre a autora não podemos prever que caminhos irá tomar, que novos frutos nos dará. Já sobre o bom início do livro, não refletiu em seu desenvolvimento.
Cada capítulo do livro (Álvaro, Sílvio, Ribeiro, Neto, Ciro e O próximo) trata da morte de um dos componentes desse grupo e das suas recepções por parte dos familiares, de pessoas próximas e dos outros amigos ainda vivos. Algum interessante é que os capítulos não estão em ordem cronológica, e, além disso, as histórias se entrecruzam, fazendo com que tenhamos mais de uma visão sobre o mesmo acontecimento (esqueci de acrescentar que os capítulos são narrados em 1ª pessoa.
Mas, como havia tratado no início desse texto, apenas o primeiro capítulo conseguiu me prender completamente, achei o mais bem construído, e não me surpreendi quando descobri que o projeto inicial de Fernanda Torres seria a escrita desse capítulo, enquanto conto.
Também notei alguns problemas na narrativa, que tornaram o texto pobre (em alguns momentos), como a recorrência da autora citar os nomes do personagens ao citar o grupo todo. Por exemplo, em determinado momento o personagem fala de determinada experiência com seus amigos e ele diz: "Ribeiro, Neto e o Ciro...". Não vi necessidade disso.
Gostei do livro, mas não pode ser comparado a "ciranda de pedra" ou "perto do coração selvagem". Mas, essa comparação é injusta e desnecessária, confesso.
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Camila Faria 21/03/2016

Cinco amigos cariocas rememoram as passagens marcantes de suas vidas: festas, casamentos, separações, manias, inibições e arrependimentos. Tão diferentes entre si, os amigos compartilham algo comum no fim da vida: uma bela lista de frustrações. Os personagens são maravilhosamente reais, inspirados em tipos cariocas que todo mundo conhece (você vai ter a impressão de que já esbarrou com um deles, garanto). Recomendo!

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-6/
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